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Mostrando postagens de agosto, 2010

BICHO MULHER

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A mulher quer ser amada do jeito que é, mas não quer ser vista como é realmente. Tem uma incrível necessidade de se esconder, ocultar intenções, dissimular interesses, precisa maquiar-se, disfarçar imperfeições, vive da exterioridade. Deseja sinceridade, mas não há suportaria [1]. Quando cortejada, sobre o discurso de que para um algo mais precisa confiança e sentimento, se esquiva. Sendo na verdade nada disso, em casos rápidos e momentâneos, no jogo da sedução quanto mais estranho o pretendente melhor, menos ele vê, e mais ela preserva o seu orgulho, mantém a sua pompa e domina a situação [2]. Quando dissecada interiormente em suas fraquezas, se sente desconfotaver e desnudada. Quando bela livre e jovem, deseja ter o orgulho de mulher difícil, intocável. Mas se contradiz, pois o contingente que dispensa não passa dos reprovados da seleção que faz aceitando os mais interessantes [3], no fundo se equipara a condição do homem a qual censura, enquanto não encontra o parceiro “certo” v...

Demônios em minha cama

Passei por uma experiência curiosa esses dias, que me demonstrou como a nossa mente nos prega peças (na relação cérebro-mente-consciência). Estava na casa de minha namorada, e após me deitar, quase dormindo (provavelmente findando o estágio 1 do sono NREM -http://pt.wikipedia.org/wiki/Sono-), senti como que pequenos pés estivessem em minha cama. Logo minha mente associou ao chiuaua que tenho em casa. Entretanto, logo racioncionei que isto era impossível, pois não estava em casa. Percebi, mesmo naquele estágio de sonolência, que minha mente estava a me pregar uma peça. Logo cuidei de tentar ativar meu sistema motor, já devidamente desligado desativado, colocado em modo automático, pelo meu cérebro (isto ocorre para que, ao sonharmos com movimentos, não o façamos realmente, pois isto poderia ser fatal), e houve um minuto de luta mental, em quê eu desejava me virar, mas não conseguia. Por fim, consegui despertar-me, e virar-me para convencer-me de quê nada havia ali. Mais tarde, n...

Religião científica-cultural

Se existem assuntos na sociedade humana que não se anulam, porém, também não se completam, estes são a religião, cultura e a ciência. À partir do último século, estes assuntos tem nos fascinado de tal forma que, algumas pessoas até dedicam uma vida inteira a eles. São fontes de concordância, discordância, "re-agrupamento" de ideias, dispersão de ideias, amores, guerras, alegrias, tristezas. A religião sempre nos fascinou, mas o que mais tem fascinado a alguns é o estudo de tal área do desenvolvimento humano, porém, dissociado de seu mundo. Ou seja, muitos estudiosos, mesmo fascinados pelo seu estudo, o fazem do lado de fora. Este é o ponto mais fascinante, porque assim, a visão pode ser bela, como pode ser inaceitável e horrível. Na maioria das vezes, o problema está quando nos apaixonamos por alguma delas e resolvemos seguir sua linha de raciocínio, mas, na maioria das vezes, buscando conhecer seus conceitos do lado de dentro, a magia...

O sentido da vida

"Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." Clarice Lispector Todas as ciências estão presas e limitadas a um rigoroso ateísmo metodológico: deuses e demônios não servem para explicar coisa nenhuma. Tudo na ciência é conduzido como se Deus não existisse. Como então poderia um cientista acreditar naqueles que invocam os deuses e ainda por cima, cometem a besteira de orar? Mas a religião pede  a palavra e o mínimo que podemos fazer é ouvi-la, ainda que com aquele olhar de superioridade condescendente. Temos que abandonar (também me incluo aqui) nossas certezas racionais para ver como o mundo é construído na visão do outro. Talvez  uma parte de nós mesmos venha à tona, ainda que sem invocar os nomes sagrados, pois lá no íntimo, no silêncio recôndito dos nossos vazios, emergem perguntas  que querem explicações para...

Jonh, o cristão (precisamos da religião?) parte final

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Finalmente! Jonh se libertara dos processos neuróticos do fanatismo ilusório cristão! Agora já adulto, com sua mente muito mais aberta, depois de tanto olhar para a vida e refletir, tendo literalmente quebrado sua cabeça, morreram em seu coração, como que apagaram de sua mente os muitos conceitos evangélicos. Agora não mais precisava dos narcóticos delirantes evangélicos que muito mais anestesiavam os seus problemas na vida, do que propriamente os solucionavam. Tivera fibra e coragem para de peito aberto encarar as vicissitudes da vida com suas tragédias e contingências, ao mesmo tempo em que abraçava a beleza e feiúra da vida. Não tinha mais seu pé de apoio na religião, nem jogava para as costas largas de deus seu infortúnio como também não mais nutria expectativas deixando nas mãos de Deus o que ele mesmo tinha que ter coragem para enfrentar e realizar. Deixou de dar dízimos e ofertas nas igrejas para enriquecer pastores inescrupulosos, que ajudava muito mais a levantar...

Deus: Masculino-Feminino... Sem Sexo!

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Quanto mais estudo a religião em conexão com a psicologia, mais percebo o quanto os arquétipos fazem parte na construção da existência humana. A tradição judaica no Gênesis tinha antes de Eva uma figura feminina por nome “Lilyth”. Essa foi a primeira “mulher” criada perfeita, mas se rebelou contra a autoridade masculina. Na cabala, Lilith é tida com a primeira mulher, antecede Eva no antigo testamento, também responsabilizada pela des-ordem no universo masculino (Sempre elas não é?). Ela abandonou o jardim do Èden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio: “Os gatos selvagens conviverão aí com as hienas, os sátiros chamarão os seus companheiros. Ali descansará Lilith, (criaturas noturnas NVI), e achará um pouso para si. (Is 34.14). (A Versão que trás Lilyth é a Biblia de Jerusalém). Essa registrada no livro do profeta Isaias, segundo a interpretação Rabinica. Algumas tradições dizem que Lilyth se rebela ao perceber que é...