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Mostrando postagens de maio, 2011

Bullying ou Abuso Emocional - Confissões de Mefibosete

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Lembro de t er ouvido a voz do meu coração, doía muito. Foi ele que me levantou da cama e pôs-me no chuveiro. A água não estava quente, mas morna. Há mese que eu não sabia o que era tomar um banho quente. O calor da água me fazia mal, e ultimamente tudo que eu sentia “me fazia mal”. Meu estômago vira va constantemente, eu dormia cerca de 2 horas por noite e tinha vários cochilos durante o dia. O meu desejo de comer grandes porções de alimento ou até mesmo algo pequeno esvaiu-se. Nas manhãs, acordava tentando prever um melhor dia para mim. Eu estava a meses freqüentando o consultório médico, mas meu médico não conseguia descobrir o que estava de errado comigo. Nem eu conseguia definir a causa da minha doença. Pensei: “Não p ode ser ela a causa dos meus problemas, pois ao lado dela tudo é maravilhoso. Até as amigas dela que me desprezam, tem me respeitado quando fico ao seu lado” Certo!? O chuveiro nun ca aliviou a dor muscular do meu coração. Provavelmente porque eu nu...

Ressonâncias do “Homo Religiosus”

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Mircea Eliade , em seu livro — “O Sagrado e o Profano ”, afirma que o “homo sapiens” é antes de tudo “homo religiosus” . Para ele, a religião existe até mesmo para aqueles que dizem não ter religião. Alguns antropólogos torcem o nariz para tal afirmação, uma vez que vêem, em sua concepção, uma sociedade ocidental caminhando para uma total dessacralização. Segundo Silas Guerreiro, mestre em Antropologia e chefe do Departamento de Teologia e Ciências da Religião da PUC/SP, Eliade vai mais fundo na sua argumentação: ele diz que, “ na modernidade, o sagrado aparece camuflado em movimentos que se dizem laicos ou até anti-religiosos, como algumas organizações ambientalistas ”. Segundo Silas, há autores que vêem na instituição do mercado, um forte componente religioso. O mercado assume o valor de entidade absoluta, invisível, que tudo regula. Os investidores têm fé nessa força, senão ninguém arriscaria seus recursos em algo que o futuro trará benefícios. Os shopping centers...

Alguns rabiscos sobre “vontade e representação”

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Por Marcio Alves A principal teoria “Schopenhaueriana” é de que a essência do mundo, como dos seres em geral, até das coisas inanimadas é irracional, e este irracional ele denomina de vontade. Tanto é assim que se observarmos o papel do intelecto na natureza e nos animais, chegaremos a conclusão de que é quase nulo, mas isto não ocorre com a vontade, pelo contrário, o que realmente impera na natureza como um todo é justamente a vontade. O que seria então esta vontade? Em Schopenhauer a vontade é a vontade de querer viver bem, e não somente viver, mas viver ao máximo, com toda intensidade, prazer e qualidade possível. Se a vontade é a vontade de viver, logo seu maior inimigo é a morte. Sendo assim, uma das maneiras de vencer a morte, segundo Schopenhauer, é através da reprodução da espécie, ou seja, morre sempre o individuo, mas nunca a sua espécie. É por isso que para Schopenhauer o que existe mesmo na realidade é a espécie que é a “coisa-em-si”, sendo que cada individuo s...