Somos todos cristãos

Em 27 de dezembro de 2006, o jornalista Reinaldo Azevedo escreveu um texto para a revista Veja com esse título. Quero destacar algum pontos deste texto por achar que pode nos servir de reflexões para todos nós.


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"Cristo é e seguirá sendo a principal referência do que reconhecemos no Ocidente como a 'nossa cultura'. Católicos, protestantes, judeus, islâmicos, budistas, espíritas, agnósticos, ateus - não importa. Comungamos de um patrimônio que entendemos como ideal de civilização e de justiça".


[ sobre o cristianismo] "combatido, submetido ao obscurantismo politicamente correto e tornado como inimigo das minorias multiculturalistas - tão mais barulhentas quanto mais minoritárias -, o cristianismo, não obstante, guarda as chaves do humanismo moderno e da democracia e constitui o que o homem tem produzido de melhor em pluralismo, tolerância e, creiam!, avanços científicos."


"O sociólogo americano Rodney Stark sustenta que uma das raízes da expansão cristã é a caridade - elevada por Paulo à condição de primeira virtude. E a outra são as mulheres. Por volta do ano 200, havia em Roma 131 homens para cada 100 mulheres e 140 para cada 100 na Itália, Ásia Menor e África. O infanticídio de menias - porque meninas - e de meninos com deficiências era "moralmente aceitável e praticado em todas as classes". Cristo e o cristianismo santificaram o corpo, fizeram-no bendito, porque morada da alma, cuja mortalidade já havia sido declarada pelos gregos. Cristo inventou o ser humano intransitivo, que não depende de nenhuma condição ou qualidade para integrar a irmandade universal. As mulheres, por razões até muito práticas, gostaram."


"No casamento cristão valorizava-se a unidade  da família pela proibição do divórcio, do incesto, da infidelidade conjugal, da poligamia e do aborto, a principal causa, então, da morte de mulheres em idade fértil. A pauta do feminismo radical se volta hoje contra as interdições cristãs que ajudaram a formar a família, a propagar a fé e a proteger as mulheres da morte e da sujeição."


"Embora a cultura helênica, grega, matriz espiritual do Império Romano, tenha sido fundamental na extensão do cristianismo, o mundo estava diante de uma nova moral. Quando Constantino assina o Édito de Milão, a religião dos doze apóstolos já somava 6 milhões de pessoas."


"Stark demonstra ser equivocada a tese de que aquela era uma religião apenas de humildes. O 'Cristianismo proletário' serve ao proselitismo, mas não à verdade. A nova doutrina logo ganhou adeptos entre as classes educadas. Provam-no os primeiros textos escritos por cristãos, com claro domínio da especulação filosófica. Mas não só. Se o cristianismo era uma religião era uma religião talhada para os escravos, Stark prova que o novo credo trazia uma resposta à grande questão filosófica posta até então: a vitória sobre a morte.


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A partir daí ele destaca o grande acontecimento da nova religião: a conversão de Paulo. Foi em Antioquia, na Síria, que uma comunidade, pela primeira vez, designou-se "cristã", justamente os convertidos de origem pagã. E é dali que o cristianismo se espalhou pelo mundo helênico, então romanizado. O cristianismo deixava de ser uma religião de um povo só (judeus), para se tornar universal.


O resultado da teologia paulina se manifestava na realidade da vida prática. Paulo pregava a ressurreição dos mortos e a parusia(segunda vinda de Cristo). Mas o que fazer até lá?


Em 2 Tessalonicenses ele aconselha: "não comemos de graça o pão, mas com nosso trabalho e fadiga(...)se alguém não quer trabalhar, não coma". E num outro conhecido texto ele diz: "Se eu falar a língua dos homens e dos anjos e não tiver caridade, sou como o metal que soa(...).


Mas o cristianismo não é só espera. Atualmente, os protestantes históricos e os católicos tendem a considerar que o acontecimento escatológico, finalista, de certo modo, já aconteceu. A luta final do Bem contra o Mal perdeu seu acento místico e seu caráter temporal para ser uma espera simbólica. Esse Cristo laicizado está prenunciado no próprio Paulo. Como demonstra Stark, o cristianismo se consolida nas cidades grego-romanas como religião da solidariedade.

Comentários

Eduardo Medeiros disse…
Todos nós temos mestrado e doutorado em "crítica ao cristianismo"(principalmente ao que hoje se chama de cristianismo que na verdade não é cristianismo), mas poucos de nós tem a capacidade ou a coragem de analisar a essência do cristianismo primitivo. Quem o fizer, descobrirá uma nova visão de mundo e de vida que trouxe esperança e solidariedade para milhões de pessoas.

pena que o poder fudeu tudo.
Unknown disse…
Somos todos filhos do cristianismo, pois a cultura ocidental é sua filha. Mas dizer que "somos todos cristãos", no sentido estrito da frase, é uma falácia. Eu não sou seguidor desta religião, não acredito em seus mitos (ou acredito da mesma forma como tendo a acreditar no mito de outras religiões, isto me torna budista/muçulmano/hindu ?).

Sobre analisar o cristianismo primitivo, estou procurando um livro que fui recomendado, que fala sobre os evangelhos perdidos, e tenta dar uma luz nas várias versões que haviam (e no por que a de Paulo sufocou as outras).

O que eu estava pensando estes dias é que o Cristianismo se faz de coitadinho até hoje. Foram algo de 300 anos de perseguição (pois era um movimento revolucionário, para os pobres, os excluídos, uma religião que pregava que os pobres herdariam a terra, e isso atrai muita gente e certamente atrai o ódio das autoridades). Entretanto, com a adoção do cristianismo como religião oficial, a coisa muda de figura, e o cristianismo aplica 10 vezes mais perseguições do que sofreu, e isso durante quase 1500 anos, até que luzes começaram a aparecer.

E hoje eu vejo como é ridículo quando um cristão fica falando que são as grandes vítimas!
Eduardo Medeiros disse…
bill, creio que foi exatamente esse sentido de herdeiros culturais que o autor quis enfatizar.

o cristianismo foi perseguidor? foi, durante boa parte da idade medieval. mas não se esqueça dos milhares e milhares de cristãos que foram mortos pelo comunismo ateu durante a guerra fria e por incrível que pareça, ainda muitos hoje são perseguidos em países islãmicos. ou você não sabia disso?

e veja só: num país cristão como o brasil ou os eua existem mesquitas e os mulçumanos têm total liberdade mas em muitos países mulçumanos, cristãos são impedidos de construir igrejas e até mesmo de se declararem como tal. alguns morrem sim, pela sua fé.

aliás, melhorando o que eu disse, não foi o cristianismo que se tornou perseguidor na idade média, foi aqueles que dele se apropriaram para surfar nas ondas do poder e da riqueza e não admitiam vozes em contrário.

os tais jamais foram cristãos. na essência do cristianismo estão a sacralidade da vida, do corpo, do homem e do trabalho e a diretriz suprema: a utopia do amor universal e da construção de uma sociedade baseada na solidariedade.

bill, tenho muitos livros sobre o cristianismo primitivo. é certo que o movimento cristão nunca foi homogêneo, muitas ideias teológicas foram tecidas desde o início. em meu entender, prevaleceu o ramo cristão que mais estava identificado com a vida real, prática, e não com a coisa etérea do espírito e da matéria como essencialmente má como era o caso dos cristãos gnósticos que não acreditavam que jesus tinha tido um corpo humano real.

todos os movimentos sociais que hoje lutam por ética e solidariedade, também são herdeiros da essência cristã que se estabeleceu no império romano.
Levi B. Santos disse…
EDUARDO

O teu texto me levou a uma reflexão e duas perguntas:

Será que a mensagem de Cristo na época foi entendida como Ele desejava realmente que fosse?

Os discípulos estavam preparados para levar avante a mensagem de salvação que respeitava as culturas e os povos de diferentes deuses, uma vez que segundo os evangelistas, Cristo pregava a derrubada dos muros de intolerância entre as nações?

Pouco antes de Sua morte, disse para um Pedro indeciso: “Quando tu te converteres.... “

Os evangelhos dão a entender que Cristo conhecia profundamente a psique de seus discípulos, mas em contrapartida os mesmos estavam muito aquém de Seus ensinamentos psicanalíticos e filosóficos.

Quando Jesus falava em Reino, eles entendiam não de uma maneira psicológica e sim de uma maneira escatológica: chegaria afinal um dia de juízo, e com ele a “liberdade para os bons e a destruição para os maus”. Essa assertiva entre aspas, passou a reger o cristianismo primitivo como objetivo primordial, chegando até Bush nos EUA, que disse antes da guerra contra Saddan Hussein: “Somos do bem, e quem não estiver conosco está do lado mal” — uma réplica do mesmo arquétipo cristão dos primeiros momentos.

O que eu quero dizer, é que, por trás dos sonhos messiânicos havia um cortejo de esperança e ódio dentro das massas sofredoras, provocadas pela inexorabilidade da situação sócio-econômica e política reinante na época.

O conteúdo da primitiva mensagem cristã não era um programa econômico, nem de reformas sociais, mas a promessa bendita de um futuro não-distante no qual os pobres seriam ricos, os famintos satisfeitos. Os oprimidos, com certeza pensavam que teriam nesse reino a autoridade.

Não resta dúvida de que existia o amor fraterno entre os primeiros cristãos, por outro lado, não se pode negar a existência do ódio que eles nutriam contra os dominadores. É aquela velha história do PT das massas sofridas: quando chegaram ao poder usaram dos mesmos meios indignos que tanto combatiam(rsrss)

Veja no que deu o Cristianismo quando subiu ao poder com o “petista” Constantino.

Compreendo que a hostilidade aos dominadores era um reflexo inconsciente da hostilidade ao “Pai Divino”. Ali estava um homem dizendo-se deus contra o próprio Deus (Javé).
Eduardo Medeiros disse…
levi, seu comentário está excelente, está tão bom que eu vou ficar sem respostas convincentes para algumas questões. mas vamos lá no que estiver ao meu alcance:

"Será que a mensagem de Cristo na época foi entendida como Ele desejava realmente que fosse?"

parece-me que não. penso até se alguns dos discípulos vieram a realmente compreender a mensagem original de jesus. por várias vezes está registrado que jesus teve que dar uma "chamada" em algum deles para corrigir o rumo. os dois casos mais patentes são os dois(agora não consigo lembrar quem) que queriam pedir fogo do céu para consumir uns seus desafetos e o caso dos "discípulos" que faziam as obras de jesus mas não o seguiam. ele disse que quem não era contra ele era por ele.

em vários pontos dos evangelhos jesus demonstra que a sua compreensão messiânica é universalista, ao contrário da visão messiânica mais popular que era exclusivista e estava centrado no povo judeu.

ora, jesus deu um golpe de morte na pretensão exclusivista dos judeus ao dizer que de meras pedras deus poderia suscitar filhos à abraão...essa declaração é totalmente subversiva diante do entendimento tradicional da torá de israel como povo queridinho de deus.

"Os discípulos estavam preparados para levar avante a mensagem de salvação que respeitava as culturas e os povos de diferentes deuses, uma vez que segundo os evangelistas, Cristo pregava a derrubada dos muros de intolerância entre as nações?"

aqui já é outro caso. depois que os primeiros discípulos de jesus foram expulsos da palestina pela perseguição, a mensagem do nazareno se tornou mais abrangente, vide a passagem da visão de pedro em que uma voz do céu lhe diz para ele comer vários animais impuros pela lei alimentar judaica, um típico simbolismo de que a mensagem da salvação não era só para judeus...
Eduardo Medeiros disse…
continuando...

"Os evangelhos dão a entender que Cristo conhecia profundamente a psique de seus discípulos, mas em contrapartida os mesmos estavam muito aquém de Seus ensinamentos psicanalíticos e filosóficos."

também concordo com você. A cabeça de jesus estava a anos-luz das dos discípulos, mas o que é interessante é que ao que tudo indica, o grau de cultura dele não era assim tão mais elevado mas ele tinha uma percepção nova e original do que significava o messianismo que os discípulos não entenderam, isso também podemos ver pela recusa dos discípulos em aceitar que jesus morresse já que a ideia dominante era a de que o messias era um guerreiro vencedor e não um "servo sofredor".

Jesus pode ter ensinado muita psicanálise mas é evidente que quando ele ensinava psicanálise,(hoje assim entendido por quem vê nele um psicanalítico) na verdade, ele ensinava teologia prática judaica.

continuando...

"Quando Jesus falava em Reino, eles entendiam não de uma maneira psicológica e sim de uma maneira escatológica: chegaria afinal um dia de juízo, e com ele a “liberdade para os bons e a destruição para os maus”. Essa assertiva entre aspas, passou a reger o cristianismo primitivo como objetivo primordial, chegando até Bush nos
EUA.."

nesse ponto, levi, nós temos visões divergentes no seguinte sentido:

os especialistas em novo testamento divergem quanto ao significado do termo "reino" em jesus.a interpretação psicanalítica atual é apenas mais uma das opções.

acredito que no próprio novo testamento diferentes interpretações sobre o reino messiânico caminhem lado a lada, daí, a dificuldade de se ter uma segurança de qual era o sentido original de "reino" em jesus.

eu destaco duas opções que creio sejam mais significativas: exatamente a do reino messiânico escatológico que jesus traria através do seu sacrifício, daí a pergunta enigmática: "deus meu porque me desamparaste"?

parece que essa compreensão está mais próxima do original do pensamento de jesus, visto ter sobrevivido no evangelho tal pergunta problemática para os futuros cristãos que tiveram que se virar para dar uma interpretação razoável a esta frase...

e a outra era a do reino não escatológico mas um reino espiritual a se formar dentro e no meio dos homens através da transformação pessoal, esta mais próxima da interpretação psicanalítica. ela está ilustrada no grande dito de jesus, "o reino de deus está dentro de vós". ora, se o reino já está "dentro", ele já é realidade, já nasceu e foi inaugurado e a missão agora é fazê-lo crescer para cada coração que o acolhesse.
Eduardo Medeiros disse…
continuando...

"O conteúdo da primitiva mensagem cristã não era um programa econômico, nem de reformas sociais, mas a promessa bendita de um futuro não-distante no qual os pobres seriam ricos, os famintos satisfeitos. Os oprimidos, com certeza pensavam que teriam nesse reino a autoridade."


pois é, levi, isso é verdade, mas como eu disse, havia outras compreensões da mensagem de jesus.aliás, essa ideia do cristianismo social voltou com força total no século 19 com o liberalismo teológico.


"Não resta dúvida de que existia o amor fraterno entre os primeiros cristãos, por outro lado, não se pode negar a existência do ódio que eles nutriam contra os dominadores. É aquela velha história do PT das massas sofridas: quando chegaram ao poder usaram dos mesmos meios indignos que tanto combatiam(rsrss)"

o ódio contra os dominadores também era relativo. veja paulo, ele pregava obediência ao poder imperial e chegou a dizer que não havia autoridade que não fosse posta por deus, ou seja, estava totalmente alinhado à ordem social que roma conquistou.

vemos também uma tradição assim nos evangelhos no famoso dito de jesus "dai a césar o que é de césar e a deus o que é de deus", e só prá complicar, temos uma tradição que põe jesus afrontando os romanos na passagem do endominiado gadareno. o nome do demônio que possuía o rapaz? "legião", que sabemos, era uma guarnição de soldados romanos. qual o fim levou a legião? foram afogados dentro dos corpos de uma animal imundo - porcos.

esta passagem é altamente significativa e simbólica. por outro lado, numa narrativa do seu julgamento, jesus diz que "o meu reino não é deste mundo" contrariando todas as percepções escatológicas messiânicas.

alguém achou que fazer exegese e hermenêutica do novo testamento era coisa para criança? não é...
Eduardo Medeiros disse…
terminando...

"Veja no que deu o Cristianismo quando subiu ao poder com o “petista” Constantino.'

aqui sem dúvida, não há controvérsias. constantino usou a nova religião que cresceu muito rápido em todo o império como meio de coesão do frágil tecido imperial e foi por muito tempo, bem sucedido. tanto que teodósio, após ele, decretou que a única religião permitida no império era o cristianismo.

por que constantino e teodósio foram tão "bonzinhos" assim com os cristãos?

ora, havia algo na essência do anúncio cristão que poderia ajudá-lo a governar como as redes de solidariedade, a temperança e o amor cultivados por eles, o ideário de igualdade entre todos os homens, etc.

a verdade é que não há mensagem "pura" que não possa ser contanimada quando chega ao poder. com o cristanismo sendo alçado à unica religião do império, teodósio acabou dando um poder sem igual ao clero, poder este que muitas vezes seria uma pedra de sapato dos próprios soberanos.

"Compreendo que a hostilidade aos dominadores era um reflexo inconsciente da hostilidade ao “Pai Divino”. Ali estava um homem dizendo-se deus contra o próprio Deus (Javé). "

aqui você faz a interpretação psicanalítica a qual eu não refuto, pelo contrário, aprendo contigo, pois ela tem muito a nos dizer.

levi, seria muito bom se o professor jlima viesse dar seu parecer, pois eu não passo de um aluno curioso.
Levi B. Santos disse…
Eduardo

Li a vagar a sua lúcida explanação.

Mas, você tirou a palavra da minha boca: "Como seria interessante a presença do J.Lima aqui entre nós.

Você, habilmente, conseguiu descobrir que estou sempre levando a mensagem de Cristo para o lado da psicologia profunda. É uma verdade (rsrs).

É que as parábolas atribuídas a Cristo são verdadeiras peças arquetípicas da psique muito estudadas e debatidas ainda hoje pelas diversas correntes da Psicanálise.

Sobre a parábola do Filho pródigo (por exemplo), os estudiosos da psique encontraram tantos simbolos dos nossos afetos profundos e ambivalentes, a ponto de já existirem inúmeros trabalhos sem que nunca esgote o assunto.

Para se entender o inconsciente, os estudiosos recorrem sempre as figuras de linguagem (metáforas, parábolas, etc), e isto, foi o que Cristo mais realizou, e de uma forma irretocável.

Muitos escritores tem aproveitado esse fato, para explorar a mensagem de Cristo em suas narrativas de "auto-ajuda".
Não é à toa que livros tipo - "Jesus o maior psícólogo que já existiu" (de Mark Baker) são de longe os mais vendidos.

A maioria das publicações e palestras do médico Augusto Cury pelo mundo, versam, quase que exclusivamente sobre as falas de Cristo sobre o ângulo psicológico.

Expressões metafóricas usadas por Cristo, como "sal", "luz", "trevas" "nascer da água e do espírito", "nascer de novo, "vida eterna", "condenação eterna","trave no olho", "arrancar o olho" entre outros, foram mais no sentido de suscitar as pessoas a olharem para dentro de si, no sentido de estimular uma reflexão sobre os instintos e afetos ambivalentes da alma humana.

Daí, a maioria dos psicanalistas concordarem nesse ponto: sem a mensagem cristã dificilmente teria vingado a Psicanálise.
Eduardo Medeiros disse…
levi, estou aos poucos com a sua ajuda, descobrindo esse prisma psicológico da mensagem de jesus. é que habituei-me a ler a vida e a mensagem de jesus através da história e da teologia da religião hebraica e confesso que nunca tinha entrado pelos meandros da psicologia nessa área.

mas eu chego lá. rss
Anônimo disse…
Nossa mãe do céu!!

Mas EDU, eu jurava pra mim que este texto discutido ainda era o texto do Evaldo...estou só que observo e-mails chegando na minha caixa de entrada, mas nem me toquei que era um texto novo....

E ainda foi postado no dia 2, seguraaaa aí..que vou comentar amanhã!!!

Nisso que dá não avisar a gente né!! rsss...

E só mais uma coisa, será preciso de uma oração fervorosa para me adentrar nesta CPFG?! hahahaaaa...

Faça qualquer coisa aí EDU, eu acredito na tua inteligência de engenharia da computação gráfica especializada em blogs...rssss..
Eduardo Medeiros disse…
paulinha, eu não tenho acesso a nada para mexer no blog da confraria, juro! e não sei como fazer. não sei o que o isa fez antes de abandonar o barco. ele disse que eu, levi e marcinho teríamos acesso para mexer no blog mas no meu caso isso não aconteceu. e você levi, consegue mexer no design e nas autorizações do blog?

creio que teremos que refundar a confraria.
Anônimo disse…
Edu,

Desde que o cristianismo se tornou a principal religião romana, percebe-se uma grande perseguição das autoridades para com os cristãos...e como o cristianismo foi perseguidor, ele continua sendo perseguidor no meu ponto de vista...mas particularmente, hoje o cristianismo já não traz aquele vigor..da época primitiva, e sua decadência está vindooo lentamente...

Beijittos!
Hubner Braz disse…
Pessoal peço descupas do meu sumiço, estou com um projeto forte aqui... editando o livro... e também estou fazendo uma reforma em casa. Sabe como é Dudu as reformas. E outra coisa... estava arejando minha mente insana para um projeto de blog novela...

Bem... Sobre o texto... É verdade que Paulo trouxe uma reforma profunda na religiao. Mesmo assim, essa reforma trouxe esclarecimento das visões paulinas para muitos.

Mas ficarei com a religião pregada por Jesus.

Abraços fraternais
HBC HDTV disse…
HBC HDTV:
Convidamos você caro leitor, que goste de ler e apreciar um bom conteúdo, onde se encontram tudo sobre: Celebridades, Televisão, Futebol, Coisas Bizarras, Novelas, vídeos de música, pegadinhas e desenhos antigos e atuais, séries e muito mais.
Contamos com a sua audiência ! Pois um Blog como o HBC HD merece grandes Leitores como você. Nos visite e seja nossa seguidor você não vai se arrepender !
Ao nos seguir, retribuiremos da mesma forma, seguindo o seu blog, que é de muito bom gosto.
Ass: HBC HD. www.hbchdtv.blogspot.com
Anônimo disse…
HBC HDTV,

se vc observar as regras do BLOG, não aceitamos SPAM!
Se não fosse oc ristianismo, talvez o mundo hoje fosse judeu. E foi isto que eu e um historiador ateu estamos debatendo hoje no blogue do Café História, dentre outros assuntos.

http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/os-evangelhos-sao-livros?x=1&id=1980410%3ATopic%3A278778&page=37#comments

Antes de Jesus, a escola de Hillel já enviava missionários para proselitar gentios, o que é atestado pelo pesquisador Geza Vermes.

Poir outro lado, havia entre os gregos ideais humanitários e de austeridade que, no meu entender, fundiram-se com o cristianismo.