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Mostrando postagens de janeiro, 2016

O político que tentou virar honesto

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Na brasileiríssima cidade de Corruptópolis, houve um vereador que resolveu se tornar um político honesto, Após uma grave crise existencial, eis que, durante uma madrugada de insônia, pegou a sua maleta cheia de dólares, tirou o carro da garagem e dirigiu direto à mansão do prefeito. Chegando lá, foi logo abordado pelo vigia da casa, o qual, embora devesse cumprir o seu plantão como policial militar, estava fazendo um servicinho extra ali: Segurança : Pois não, vereador? O que deseja? Vereador : Quero falar com o prefeito já! Segurança : Senhor, tenho ordens para não deixar ninguém entrar nesse horário. Vereador : Meu assunto é urgente, rapaz! Diga ao prefeito que é algo do interesse dele. Segurança : Só um momento, vereador. Após telefonar da portaria até à residência, o vigia obteve autorização para deixar o vereador passar uns cinco minutos depois. De pijama, o prefeito pôs-se de pé para receber o seu edil: Prefeito : Em que posso ajudá-lo, vereador?...

Desespero

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Alguma palavra definiria melhor o cotidiano da maioria dos brasileiros do que o vocábulo desespero? Duvido! Quando assisto nos telejornais as frequentes matérias sobre o caos na saúde pública, as más condições dos meios de transporte, a violência nas preferias das grandes cidades, a precariedade dos serviços de saneamento básico e o abandono das escolas pela idolatrada e gentil "pátria educadora" (só aqui no meu município de apenas 40 mil habitantes existem centenas de mães aguardando vaga na creche para o filho), percebo o quanto é desesperadora a vida do pobre. Trata-se de um sofrimento que pouca gente das classes média e rica percebe na mesma dimensão. Uma realidade da qual só conseguimos dar conta quando passamos a vivenciá-la também em seus variados detalhes e condicionamentos. Alguém tem ideia do que vem a ser o chamado ciclo de pobreza ? Se pensarmos nas condições em que as pessoas muito pobres vivem, veremos o quanto é difícil para elas terem alguma ...

Um ateu no confessionário

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Um ateu foi a uma igreja situada ao lado de um colégio religioso e lá procurou pelo padre que estava no confessionário aguardando ansiosamente dar a hora do almoço. Ateu : Bom dia, padre. Padre : Bom dia, filho. Em que posso ajudá-lo? Conte-me os seus pecados. Ateu : Primeiramente, padre, quero que saiba que não acredito em pecado. Aliás, nem em Deus eu acredito. Sou ateu! Padre : Então por que veio a esta congregação? Ateu : Porque preciso de alguém que me ouça e suponho que aqui seja um canal 0800. Ou seja, de graça. Padre : No posto de saúde da outra esquina há psicólogos e lá também é 0800. Basta levar o seu cartão do SUS... Ateu : Não é bem assim. Por enquanto, ambas as duas psicólogas lá não têm disponibilidade de vagas e uma delas já atendeu minha mãe. Sabemos como é a saúde pública no nosso Brasil com esses políticos maravilhosos mamando no poder. Atendimento terapêutico só mesmo na emergência do CAPS para casos graves de pacientes psiquiátr...

Perder a fé...

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Pode haver vantagens e desvantagens quando alguém "perde a fé". Sejamos racionais! Se, por um lado, o ex-crente se sente aliviado por se livrar das recompensas e punições da religião, tornando-se mais conectado à realidade, eis que tal pessoa já não encontra o mesmo amparo psicológico das vezes quando costumava dobrar os joelhos em oração acreditando numa intervenção divina para os seus problemas. Diante de um desafio da vida, o descrente apenas conta consigo mesmo, isto é, com sua capacidade e habilidade para a superação dos obstáculos. Assim sendo, já não existe mais para ele rituais que consigam dar jeito na coisa, quer sejam rezas, oferendas, leituras de cartas, banhos de erva, azeite ungido, a fogueira de Israel feita pelos pastores da IURD, os três pulinhos na festa do ano novo, jejum, etc. Trata-se de matar o leão ou ser comido pela fera, sabendo que, em qualquer dia desses, vamos acabar de algum jeito devorados pelos vermes dentro de um túmulo. Ce...