Patético. Profundo-Patético


Isaias Medeiros

Muitos crescem a infância atrás das cercas invisíveis que os separam do mundo exterior.

Outros perdem a juventude confinados pelas muralhas do vício (ou) da religião.

A maioria desgasta sua maturidade nos empregos cujos salários só garantem a ração diária e um teto de senzala para se abrigarem.

Uns tantos morrem suas velhices presos pelas cadeias do desprezo e da solidão.

Num dia, a criança inveja a suposta liberdade do adulto; num outro, a antiga criança ressente-se de sua verdadeira liberdade perdida.

Num momento, o indivíduo não compreende nada do mundo onde acabou de chegar e ninguém o pode entender; num outro, ele conhece muito do mundo que está prestes a deixar, mas já não há quem deseje ouví-lo.

Numa hora, o jovem zomba do adulto pela sua falta de ambição; numa outra, o adulto ri do jovem pelos seus sonhos que jamais se realizarão.

Os maus estão sempre no poder, e por trás de toda ação que pareça boa, há pelo menos outra que vise causar um mal ainda maior.

A religião é alienante e não fornece nenhuma certeza, mas a sua simples ausência também não costuma oferecer maior alívio.

A criança não é boa, apenas não possui os meios de usar toda a maldade que lhe é intrínseca. O adulto também não é bom, mas já aprendeu que ser mau pode lhe trazer muitos incômodos.

A felicidade é a nossa mais forte moeda de troca: vivemos trocando-a por um punhado de segurança ou por um pouco menos de peso na consciência.

Ter histórias incríveis para contar aos netos é bom, mas o estilo de vida de quem vive estas aventuras nem sempre lhes permite sobreviver para conhecer seus descendentes.

Escrever é louvável, filosofar também, mas, no fim isto não enche a barriga, não tapa o vazio existencial e não cobre o rombo na conta bancária de quase ninguém!

Patético. Profundo-Patético.

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Apesar de eu haver pensando em postar um texto antigo, resolvi não fazê-lo. Preferi publicar mais esta sincera reflexão que diz respeito a todos nós que nos chamamos de “seres humanos”, com todas as nossas contradições, nossos anseios e o mar de dúvidas que caracteriza a nossa existência. Estou sem internet em casa, portanto, as respostas aos comentários poderão demorar um pouco. Espero que não vejam este modesto ensaio como um pouco caso da minha parte a alguém, e sim como simplesmente uma demonstração “patética” da minha visão da vida. Abraços.
 
Imagem: acervo pessoal (fonte não encontrada)

Comentários

guiomar barba disse…
Olá Isa, que bom ter você de volta, e ainda mais com uma postagem que confronta até o mais profundo das nossas entranhas.

Viktor Frankl, que sobreviveu quando criança ao campo de concentração de Auschwitz, e depois já adulto foi professor de psiquiatria da Universidade de Viena, diz o seguinte: "O empenho por encontrar um significado para a vida é a motivação básica do homem".

"O livro de Eclesiastes descreve muitas oscilações de humor e de sentimentos, mas enfatiza principalmente a futilidade da vida humana, presa ao tempo e ao espaço, ignorando ou negando a realidade de Deus. Se a realidade está restrita ao tempo - o breve espaço de tempo da vida humana, com sua injustiça e sofrimento, e se a vida começa com o nascimento e termina com morte e dissolução, como a vida dos animais, então tudo realmente é inútil e "nada faz sentido!"
Se a realidade está restrita ao espaço, e o esforço do homem debaixo do sol é inútil e sem nenhuma perspectiva acima ou além sol, então novamente "nada faz sentido" e "tudo é inútil, é correr atrás do vento!"

Somente Deus pode dar significado à vida, porque só Ele pode suprir o que está faltando. Deus adiciona eternidade ao tempo, e transcedência ao espaço. É por isso que o "temor do Senhor é o princípio da sabedoria", pois a sabedoia começa com a humildade reconhecimento da realidade de Deus. John Stott.

Seria eu uma hipócrita patética, se o traslado do texto do Stott, não fosse real na minha vida.

Beijão.
Levi B. Santos disse…
Profundamente patético: lutamos para exibir mais forças, mais segurança sem perceber que no fundo no fundo há uma competição, onde cada um quer mostrar que é diferente dos demais.

Esforçamo-nos para criar a persona que acreditamos que trará a aprovação e o reconhecimento que desesperadamente precisamos. Mas como você bem frisou, Isaias,: nada disso “tapa o nosso vazio existencial”

A religião é alienante e não fornece nenhuma certeza, mas a sua simples ausência também não costuma oferecer maior alívio (Concordo)

Infelizmente, caro amigo, foi essa alienação que nos animou por um certo tempo, que nos fez ver a religião como um “partido político do bem contra o mal”, quando na realidade o sentimento religioso não é nada disso, é simplesmente a aceitação de nossa incompletude, como seres humanos que somos mediados pelo sentido da falta e do vazio.

Não existe forma ou modelo para se expressar esse nobre sentimento, cujas particularidades e nuances são únicas para cada indivíduo. Esse “nobre sentimento” nasce em nós tão cedo, quando tivemos nossas primeiras perdas afetivas. E quem não lembra que as teve, procure escavacar nos seus porões obscuros, que com certeza encontrará.

Parabéns pelo texto que nos estimulou a mergulhar em nós mesmos.
Unknown disse…
se tudo é vaidade, e ao final, todos morremos, que gozemos a vida que nos resta então, ao invés de remoer e filosofar sobre a vida das fadas...
Anônimo disse…
Muito bom o texto.
Talvez devamos deixar de pensar no que fazer mais tarde e começar a viver o agora, aproveitando a liberdade que lhe resta nas melhores coisas da vida..
Anônimo disse…
ISA, ISA, ISA..

Você sempre me surpreende com tuas escritas miguxo...

E que beleza, me identifiquei com esta parte: "A maioria desgasta sua maturidade nos empregos cujos salários só garantem a ração diária e um teto de senzala para se abrigarem".

Seres tão inteligente como nós, vivemos muitas vezes fazendo papel de patéticos, não apenas para a sociedade, mas para nós mesmos...vivemos num paradoxo total, nunca sabemos nos identificar verdadeiramente com algo..

Como você mesmo citou, se nos entregamos à religião, ficamos alienados, mas sem a mesma..a vida também não faz o mesmo sentido..

É o paradoxo do isto ou aquilo, porque se ficamos com o isto não obtemos o aquilo...é sempre uma escolha, é sempre uma questão de tentar se adaptar com algo, mas nunca obter..e quando obtemos, logo perdemos..

Beijuuuuuuuuuu Lovess...põe net neste pc aí faça o favor, tá difícil conviver com tua ausência!! Rss..
Anônimo disse…
A filosofia de vida do Bill tem tudo a ver...magnífica também!!
Isaías Medeiros, você resumiu a inutilidade humana numa só frase. "A maioria desgasta sua maturidade nos empregos cujos salátios só garantem a ração diária e um teto de senzala para se abrigarem".
E na velhice detém uma experiência, por ninguém invejada.
"O homem só é o mais perfeito dos animais porque nenhum outro reclamou esta pretensão".
Abraços.
Anônimo disse…
Olá, Gui.

Eu me lembrei de Salomão quando escrevi este ensaio, por motivos óbvios. Só que cheguei à conclusão de que ele não é exatamente um bom exemplo pra ser colocado neste contexto, pois o cara além de ser rei, tinha 300 esposas, coisas que a imensa maioria das pessoas gostaria de ter.

Eu falo mais do "eu, tu ele, nós, vós, eles", do ser humano comum, do assalariado, do pensador alternativo, do cara que vive a vida sem o glamour da realeza, digamos assim.

Abraço.
guiomar barba disse…
Isa, eu creio que o que ele viveu não anula o que ele fala, até mesmo porque sendo um sujeito que teve tudo que desejou seu coração, ele sempre foi a pópria frustação em pessoa.

Fico então com Stott: "Somente Deus pode dar significado à vida, porque só Ele pode suprir o que está faltando. Deus adiciona eternidade ao tempo, e transcedência ao espaço. É por isso que o "temor do Senhor é o princípio da sabedoria", pois a sabedoia começa com a humildade reconhecimento da realidade de Deus.

Apesar dos meus questionamentos, das minhas dores, eu também desfruto da beleza da vida intensamente e concordo com você:

"Escrever é louvável, filosofar também, mas, no fim isto não enche a barriga, não tapa o vazio existencial e não cobre o rombo na conta bancária de quase ninguém!"

Um beijo querido.
Anônimo disse…
Levi

A religião nos forneceu um sentido temporário para vida, sentido este que é suficiente para muitas pessoas (ou que elas se esforçam para acreditar que sejam). Abraço.
Anônimo disse…
Suinara

Olá, obrigado pelo comentário. Viver o aqui e o agora, mas sem perder a profundidade. É mais ou menos isso. Abraço.
Anônimo disse…
Bill

Sim, menos fadas e mais... deixa pra lá...
Anônimo disse…
Paulinha

Oi, flor. Na verdade é isto mesmo, a gente trabalha para comer e ter onde morar, ou seja: somos escravos. A diferença é que nem sempre apanhamos dos nossos patrões.

Net em casa tá dificíl por enquanto, te acostuma rsrsr
Anônimo disse…
Altamirando

O primeiro passo para sairmos da mediocridade é percebermos que somos medíocres. Se somos patéticos, parabéns para nós, já descobrimos isto. Agora só falta tentarmos dar algum sentido as nossas vidas. Abraço.
Anônimo disse…
Gui

Eu sou mais fã de Edgar Allan Poe: "para sermos felizes até certo ponto é preciso que tenhamos sofrido até o mesmo ponto". Falar de boca (e cama) cheia é moleza. Bjs.
Eduardo Medeiros disse…
bom te ver de novo escrevendo por aqui.

é patético? é, mas qual a alternativa? qual seria o remédio para a mediocridade dos pseudos livres? inclusives dos pseudos livres pensadores?

seria deus?
ou seria o diabo?
ou seria a poesia?
ou o futebol...
ou deixar de pensar e filosofar?
deixar de acreditar em fadas resolve o quê?
acreditar em fadas acrescenta o quê?

desculpe, isa, só consigo questionar e não encontrei uma resposta ainda.

p.s - você está de brincadeira, né? qual homem em sua sanidade gostaria de ter 300 esposas???? kkkk

talvez rir de tudo isso seja o melhor remédio.
Guiomar Barba disse…
Isa, não necessita ter boca (e cama) cheia pra falar, é preciso focarmos mais as coiosas boas que a vida nos trás, desfrutarmos daquilo que podemos, e sermos úteis ao próximo com amor, isto nos trás felcidade também, independente das nossas dores.

Beijo.
Olá, amigo!

Bem sábio o seu texto! Inspirado e inspirador! Fez-me lembrar um pouco do sábio livro de Cohélet da Bíblia hebraica, também conhecido como Eclesiastes.

A vida do homem debaixo do sol é um delírio. Parece patética muitas das vezes, mas é uma prodigiosa energia que se espalha na terra. Um sopro capaz de mudar a face do planeta. Um fogo que incendeia.

O que seria da vida sem poesia, sem música e sem os momentos alegres?

Passamos nossa infância, juventude, maturidade e velhice correndo atrás do vento, cultivando mágoas, ambições burras e egoístas, escondendo-nos atrás de religiosidades ou de moralismos, querendo provar ao outro a existência ou não de Deus como s fôssemos capazes de convencer alguém do que a razão não explica, e assim perdendo tempo com coisas de menor importância.

O mais angustiante é que ninguém consegue viver plenamente a sua própria vida. Uns demoram a vida inteira para declarar o seu amor ao outro e, quando o faz, é diante de um túmulo, de um corpo já sem vida.

"Eis o que eu vi[ou concluí]: boa e bela coisa é comer e beber e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção". (Ec 5.18; ARA)

Que possamos aproveitar nossos dias com alegria, buscando satisfação com aquilo que a vida hoje nos dá.

Uma tarde cheia de paz para todos!

Carpe Diem!
Anônimo disse…
Edu

O remédio é a morte, mas este ninguém quer rsrs. Brincadeira, nem a morte resolve nossa existência. "Nada se cria, nada se perde, tudo se..."
Anônimo disse…
Rodrigo

Olá, e obrigado pelo comentário.

Nossa existência nos parece patética; será que a dos outro animais também é? Eles não sabem que são uns idiotas que só agem por instinto, diferente de nós que nem nossos instintos podemos seguir na maioria das vezes. Esquisito, não? Eu achei. Abraço.
Hubner Braz disse…
ISA belo texto.

O que poderia dizer... talvés nada. O post que descreveste está completo no modo existêncial. "Patético-Profundo-Patético".

E esta patética vida está fragmentada, dividida. Somos engenheiros, cientistas, operários etc. Somos bons técnicos, mas pessoas intimamente divididas.

Está fragmentação pessoal causa divisão e dor. Dentro de nós. agem vários individuos, separadamente. Resultado? Nossa existência se torna contraditória, destrutiva.

Só nos resta um único caminho. "A unidade que liberta e salva"

BJss fraternais
Olá, Isaías!

Acho que os animais vivem intensamente a vida, muito mais do que nós.

Talvez a existência deles nos pareça patética. Porém, os bichos são seres bem integrados à vida, livres de preocupações e que não perdem tempo pensando no amanhã.

Neste sentido, a literatura rabínica tem uma importante contribuição capaz de enriquecerem nossas reflexões, como se vê neste célebre ensino do Rabi Simeão ben Eleazar:

"Já vistes um animal selvagem ou uma ave praticar um ofício? Entretanto, eles são providos sem nenhum esforço da aprte deles, apesar de terem sido criados para sevir-me. Mas eu fui criado para servir ao mesu Criador. Quanto mais não deveria eu ser provido sem qualquer esforço meu?" (mKid 4.14)

Igualmente, assim disse Jesus no Sermão da Montanha:

"Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?" (Mateus 6.26-27; NVI)
Isaías Medeiros,já faz algum tempo que descobri esta mediocridade. O difícil é nortear uma vida inserida numa sociedade patética no sentido trágico. Nosso emocional está mais para o patetismo.Pode até ser, o pateta patético.


Eduardo Medeiros, qual sua definição para "pseudo livres"? Me dê um exemplo.

Que Manitu os levem em paz. Abraços.
Eduardo Medeiros disse…
ok, mas agora chega de tanta mediocridade.

a vida é trágica? é.
a vida é mágica e bela? e como é.
trágica mágica mágica trágica
qual mágica faria a tragédia virar mágica?
não há mágica. não?
há.
faça do trágico uma ponte para o mágico
vida sem magia é vida trágica
vida trágica e patética é consequência
da mágia da vida trágica e patética
que também é mágica...
onde está o trágico ali nascerá o mágico.
Eduardo Medeiros disse…
e se percebemos que a vida é patética e trágica, isso só quer dizer que carregamos no nosso inconsciente um modelo e um desejo de uma vida meta-histórica(?) edílica onde o leão habitava com o cordeiro.
Eduardo Medeiros disse…
altamirando, um pseudo-livre-pensador é o que eu sou. estou preso às condicionantes que me levam a pensar que sou livre...só poderia ser livre se eu pudesse formatar meu hd cerebral e pusesse nele um sistema operacional vindo do planeta ômega-central...
Anônimo disse…
Hub

Comentários patéticos, como sempre kkk. Brincadeira, só pra entrar no ritmo...
Anônimo disse…
Edu

Ato falho: onde eu escrevi " 300 esposas" leia-se "300 escravas sexuais"...
Anônimo disse…
Edu

Me perdi já no terceiro verso, mas tudo bem! kkk
guiomar barba disse…
Edu,
No meio de tanta tragédia, você chega lembrando que a pior tragédia, é não saber descobrir a magia desta vida que também é bela.

Você me parece solto apesar das amarras... kkkkkkkk
Eduardo Medeiros, então você esta induzido a pensar que é livre, e para fortalecer a idéia quer trocar seu chip com um ET vindo de Ômega...Pois, pois!..
Depois dizem que Juliano Moreira sonhava... He

Abraços
Eduardo Medeiros disse…
isa, a gui entendeu direitinho...rss

300 escravas sexuais? bem, aí já dá até para pensar...kkkkkkkk
Eduardo Medeiros disse…
altamirando, como você pode constatar, eu sou condicionado (alguns são totalmente livres e fazem o que querem e pensam o que ninguém nunca pensou mas eu ainda não cheguei nesse estado) e sonho igualzinho o juliano moreira...kkkkkkkk

eu seja, eu sou pinel. mas sou pinel beleza como aquele cantor baiano de cavanhaque horrível e cantava "enquanto vocês se esforçam pra ser..."

viu isa, o que teu texto melancólico e niilista me fez? endoidei de vez
Eduardo Medeiros,


Isto é congênito ou é transmissível?
Levi B. Santos disse…
É bom não esquecer que a principal razão por que os seres humanos se tornaram escravos no passado, foi o medo: não queriam morrer, por maiores que fossem os sofrimentos que a vida lhes infligisse.
Eduardo Medeiros disse…
ao melancólico-que-só-vê-a-pateticidade-da-vida, basta a morte. mas muitos poucos acham viável tal atitude. logo, viver é preciso...

altamirando, depende: você já foi vacinado?
Eduardo Mediros, já fui vacinado contra aftosa, carbúnculo sintomático e morte súbita. Serve?
Quero saber qual a via de transmissão, se email, blog ou fax. Qual vai ser o mais contaminado eu ou você ? He, he, he...
Abraços.
Guiomar Barba disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
falando em patetisse... gui, a religião dessas pessoas não tem nada a ver com a a ciência que fizeram. suas teorias e descobertas não remetem aos evangelhos. por acaso seu um cientista for budista isso valida sua religião? não né, então não misture alhos com bugalhos.
Eduardo Medeiros disse…
bill, também não é bem assim...

veja, os neoateus partem do evolucionismo para "provar" que não existe nenhum sinal de um design inteligente na natureza; collins, diretor do projeto genoma, declarou sua fé no projeto divino ao escavar as complexidades do genoma humano. muitos desses cientistas citados pela gui declararam que suas mais importantes ideias vieram através da intuição ou insight, por exemplo, einstein.

altamirando, serve, toda vacina é bem vinda...
Unknown disse…
Ed, e mesmo assim, os livros sagrados cristãos nao tem nada a ver com a ciência feita por estes cientistas. Nao foi da biblia que Einstein teve suas idéias, certamente.
Eduardo Medeiros disse…
levi, seria a vez do jl postar. conforme já conversamos lá no blog dele, você gostaria de escolher um dos seus textos para postar aqui? vá em frente, mestre bronzeado, ao seu gosto e critério.
Levi B. Santos disse…
EDU

Escolhe um texto dos mais polêmicos e incisivos que o J. Lima escreveu ultimamente.

Aliás seria bom que ele mesmo o fizesse, e pudesse arranjar um pouco de tempo para responder aos comentários que seu texto irá provocar.
Eduardo Medeiros disse…
levi, então tá. vou lá no blog e pedir para ele escolher e que estará intimado para participar dos debates.
Levi B. Santos disse…
Senhores confrades

Se alguém da lista que me antecede não aparecer, postarei amanhã. Certo?

Abraços
Guiomar Barba disse…
Gabriel, só agora voltei aqui. O que eu disse ao Altamirando, com a lista de cientistas, foi que existem homens cristãos cultos , não tem nada haver com descobertas científicas e religião. Você pegou o bonde andando. rsrs

Beijo.
Anônimo disse…
Guiomar, Bill, Edu,

Homens são cultos, homens são incultos, homens são religiosamente religiosos, homens são religiosamente ateus, homens são homens, homens são homens...E os deuses, onde estão além dos homens?
Não estão, eles não são homens, nem serão humanos, muito menos, super-heróis, são o que são, meros e restritos deuses.

Acho que "Um deus nunca será mais sábio que um homem".

O homem está sempre acima de qualquer divindade.

Evaldo Wolkers.