O ATAQUE CRUEL, ASSASSINO, TERRORISTA DO HAMAS tinha um alvo bem específico: Os tradados de Abraão.


O que são(ou o que eram..) esses tratados?

Em 2020, na Casa Branca, uma aproximação histórica estava em gestação. os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein assinaram um acordo de paz histórico que foi um avanço significativo e abriu uma nova era de paz no Oriente Médio. Era a normalização das retomadas das relações desses países com Israel. Logo depois o Marrocos, o Sudão se juntaram à Jordânia e ao Egito que já mantinham relações com Israel desde 1979 e 1994, respectivamente.
Israel e Arábia Saudita também conversavam para estabelecer relações entre os dois países.

Era tudo que o Irã não queria.

Irã é intransigente. A teocracia islâmica fundamentalista que governa o país desde 1979 não reconhece o Estado de Israel e declaradamente quer sua extinção. O Irã financia os grupos terroristas como Hamas e Hezbolah.

O ato terrorista pratico pelo Hamas teria as consequências que o Irã previa: Um contra-ataque devastador de Israel à Faixa de Gaza. Imagens de crianças, homens e mulheres palestinos morrendo, sendo privado de água, alimento e combustível. Um drama humanitário sem precedentes.

Diante das atrocidades resultantes das ações de Israel, os tratados de Abraão estão congelados, talvez, findados. Vence o terror. Vence os fundamentalistas. Perde Israel, perde os palestinos, perde a paz.

Abraão, em seu túmulo, chora com a insensatez de seus filhos.

Comentários

Creio que haja um esforço dos países árabes para a manutenção da paz, mas deve ser lembrado que o Irão, embora se trate de um país muçulmano, não é árabe e sim persa. Infelizmente, os aiatolás parecem querer criar um bloco de Estados teocráticos no Médio Oriente. Em parte, os USA ajudaram a criar isso após terem invadido o Iraque em 2003, possibilitando que a maioria xiita aumentasse a influência política e surgisse o Estado Islâmico. Para piorar as coisas, Irã e Síria são aliados da Rússia e tudo que não pode ocorrer nesse momento seria uma escalada na guerra. Creio que Israel e a Síria estejam conscientes desse perigo.