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Mostrando postagens de janeiro, 2020

"Nosso povo não realizará seu destino se não se organizar"

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O saudoso Leonel de Moura Brizola  (1922 — 2004) , durante o chamado "Encontro de Lisboa" (junho/1979), fez um discurso histórico do partido que imaginava, fruto de suas observações e idéias recolhidas ao longo de anos de exílio. Vale a pena relembrar tudo o que esse sábio homem disse. COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS, Neste momento não poderia deixar de registrar com grande emoção, que pela primeira vez, depois de tantos anos, um conjunto tão numeroso de companheiros, vivendo já um outro ambiente de esperança, com outra perspectiva, consegue estar junto para debater e organizar. Especialmente para nós – companheiros e companheiras que vêm do Brasil – é realmente um acontecimento de grande significação esse nosso Encontro. Eu estou convencido que nós, sem nenhuma pretensão, modestamente, mas com imensa fé, estamos escrevendo aqui um episódio bem significativo da nossa História. Acho mesmo que estamos fazendo um pouco da História brasileira. No dia de hoje, creiam companhe...

A importância do ser humano conhecer melhor a si próprio

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  "Conhece-te a ti mesmo" (Ditado de Delfos) Estou hoje disposto a partilhar umas breves reflexões sobre o complicado ser humano sem, obviamente, pretender concluir um assunto infinitamente inesgotável que, pela sua extensão, não caberia em todas as bibliotecas do mundo. Somos seres dotados de desejos e sonhos. Temos necessidades das mais diversas que falam desde o nosso inconsciente e nem sempre as percebemos. Sem contar que agimos de maneira ambígua, muitas das vezes sem coerência alguma e com inúmeras contradições. Só que, infelizmente, acabamos sendo causadores de imensos conflitos e fazemos como aquela cobrinha dos  games  eletrônicos cuja cauda vai só aumentando a medida em que ela come até morder a si mesma. Penso que  a solução para alcançarmos um almejado estado de paz reside no esforço de se trazer à tona tudo o quanto existe de oculto dentro de nós , admitindo aquilo que de fato somos e buscando compreender o outro com o mesmo ...

Quando Darwin visitou o Rio...

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O cientista britânico Charles Darwin chegou às terras cariocas em 1832, quando, durante três meses, percorreu as nossas matas, observou nossas montanhas e se deparou com a riqueza das espécies da fauna e flora, havendo registrado a seguinte anotação: Deleite [sublinhou o autor] é uma palavra fraca para expressar os sentimentos de um naturalista que, pela primeira vez, esteve perambulando sozinho numa floresta brasileira. Em meio à profusão de objetos notáveis, a exuberância geral da vegetação ganha longe. A elegância das gramas, a novidade das plantas parasitas, a beleza das flores, o verde lustroso da folhagem, tudo leva a isso Contudo, os contatos da expedição do naturalista com a Mata Atlântica teriam sido mais intensos onde hoje seriam os municípios de Niterói e Maricá, sendo que o Jardim Botânico parece não tê-lo encantado: Deixando, no dia 8 de abril de 1832, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, o naturalista e seu gr...