COMUNICAÇÃO POLÍTICA: CONFIANÇA OU IMPREVISIBILIDADE? ALICE E O GATO!




Por César Maia


1. Pesquisas de todos os tipos, e de vários institutos, mostram sempre que a curva de Confiança é declinante em geral ou setorialmente. Isso afeta a presidente Dilma, como as pesquisas mostram. Mas afeta também a generalidade dos governadores, dos prefeitos e dos políticos; e até das instituições.
         
2. Em comunicação política, usar a palavra certa, do ponto de vista do conteúdo e da compreensão das pessoas, é fundamental, e decisivo. Numa pesquisa, as pessoas consultadas respondem em função do que entenderam. O entrevistador deve ser impessoal, sem comentários, sem caras e bocas. Uma pergunta que permite mais de uma interpretação, no mínimo, exigiria outra para se acertar o foco.
         
3. Por exemplo: Você Confia na Presidente Dilma? Até aqui não há nenhuma razão para que as pessoas não tenham confiança na pessoa física de Dilma. Pode-se entender que não confiam no governo dela. Uma campanha eleitoral presidencial ou de governadores, quando esquenta, afunila para a pessoa, para a imagem dos candidatos. A clássica frase: Você compraria um carro usado dessa pessoa?
         
4. Toda a cobertura de imagem de Dilma a mostra como durona, como correta, como honesta. A conclusão é que as pessoas confiam na Dona Dilma. Comprariam um carro usado dela. Se num debate ou na imprensa ou nos programas eleitorais, um candidato perguntar ao eleitor de forma provocativa –se ele confia na Dilma- é possível que o (a) eleitor (a) responda para si mesmo (a) que confia e diga para sua/seu esposa (a) ao lado: É difícil ela trabalhar no meio dessa corja.
         
5. A qualificação na comunicação deve ser a correta. Por isso, preliminares de pesquisa –qualitativa- buscando situar adequadamente os termos, devem ser feitas sempre que existam dúvidas. Testes em reuniões informais, sem alertar as pessoas, têm sido feitos de forma a ajustar o foco do sentimento das pessoas. A mesma pergunta se Confia ou Não Confia tem respostas semelhantes para os três candidatos. As pesquisas dizem que os eleitores querem mudança, querem mudar. Mudar em si não qualifica ninguém. Para onde?
         
6. (Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas). Alice pergunta ao Gato: Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato. Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice. Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.
         
7. A palavra-chave, neste momento, é IMPREVISIBILIDADE. Não há previsibilidade com Dilma. Também não há –ainda-  previsibilidade com Aécio e Eduardo Campos. Atacar o governo de Dilma aumenta a imprevisibilidade para todos, além dela. Ela faz a mesma coisa: a volta ao passado... Para todos é necessário que se aponte para o horizonte, simultaneamente.
         
8. Sendo assim, as pessoas vão entender, vão ter previsibilidade sobre o futuro e a confiança virá na pessoa física e na pessoa jurídica, simultaneamente. E a comunicação fica clara, no conteúdo além da forma.


OBS: Artigo extraído da edição de hoje do Ex-blog do César Maia, um informativo do advogado, cientista político e ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro Dr. César Epitácio Maia, conforme consta em http://emkt.frontcrm.com.br/display.php?M=4458259&C=f55055c006c82ea2f27dbd46f2190801&S=8924&L=514&N=3422

Comentários

Mudar "para onde"? Eis a questão! Se pensarmos na qualidade sobre previsibilidade, Eduardo Campo seria o que menos a tem perante a maior parte do eleitorado brasileiro.

Por que o eleitor iria votar em Aécio ou em Eduardo?

O que esses candidatos de oposição representam para as pessoas?!

Algo que pode gerar alguma imprevisibilidade seria a desarrumação da nossa economia, o que ainda não chega a ser suficiente para causar um grande descontentamento a ponto das pessoas desejarem a volta do PSDB tido como o partido do cara que acabou com a inflação alta (Fernando Henrique Cardoso).

A gastança com a Coa pode estar sendo uma vergonha, mas, na cabeça do eleitor, todos os políticos são corruptos e safados. Nisto nem Aécio Neves e nem Eduardo Campos inspiram algo novo como era a imagem de Lula em 2002 com o slogan "eu quero um país decente". Ou como o "caçador de marajás" na campanha de 1989.

Assim, se todos são imprevisíveis (penso que Dilma nem tanto), por que o eleitor mudaria?

Como posso constatar, a tendência ainda é que tenhamos mais quatro anos de PT...
Levi B. Santos disse…
Enquanto o voto for obrigatório, tudo continuará como d'antes no Quartel d"Abrantes, Rodrigo. (rsrs)
Concordo com o Rodrigo. Mudar para quê? Ou "mudar o quê? O PT generalizou ou popularizou a esbórnia. Até o funcionário de quinto escalão tem acesso ao peculato. Até o porteiro de órgão governamental tem sua cota de propina. Mudar o gerente? Qual a instituição criminosa que lhe apoiará? Os militares estão fora do poder há mais de vinte anos. A direita está sem acesso ao botim há doze. Vai trocar Ali Babá por quem? Não voto em petista por uma questão de princípios. Não coopero com instituições fraudulentas e seus líderes são cidadãos de segunda categoria.Não vou votar em branco. Posso até anular.O Brasil é como uma carcaça de gazela sendo devorada por hienas mas com milhares de aves de rapina querendo abocanhar um naco.
Levi B. Santos disse…
A sua última frase está irretocável, Miranda. E resume tudo...
Sou contra o voto obrigatório porque o compreendo como algo violador da liberdade (o cidadão deve ter o direito de se abster das decisões se assim entender). No entanto, acho que se o voto de todos os eleitores passar a ser facultativo, a mudança não será tão determinante para remover os que hoje estão no poder nas três esferas estatais, tando no Executivo quanto no Legislativo.

Ora, será que, no voto opcional, não há quem se venda para os candidatos?

No entanto, creio que mudanças significativas poderão surgir se o cidadão partidário lutar para que suas respectivas agremiações tornem-se de fato entidades democráticas. Se houver uma participação maior das bases, mais diálogo e fidelidade partidária dos eleitos. E aí falo em fidelidade não só quanto à mudança de legenda mas também quanto à atuação do parlamentar em relação aos interesses do partido. OU seja, o senador, deputado ou vereador que votar contra a orientação partidária correria o risco de ser expulso de sua instituição e, consequentemente, perder o mandato.

Uma democracia forte se faz com partidos fortes!
Embora a satisfação do povo com o governo federal já não seja a mesma de quatro anos atrás, quando Lula conseguiu eleger Dilma, eis que o eleitor ainda não tem uma alternativa que o leve a mudar. Descontente com a escola, com os transportes e com a saúde, a população está, mas ela não vê em ninguém uma representação de mudança positiva e significativa. Nem na esquerda e menos ainda na direita! Falta ainda um direcionamento para onde a Alice irá nesse país das maravilhas pois dizer que é a favor da saúde ou da educação tornam-se afirmações genéricas de modo que se um candidato conseguir ser mais objetivo quanto às suas propostas e o povo se identificar confiantemente com o sujeito, ele pode mesmo vir a mudar. Mas assim como está, nem Aécio, nem Serra, nem FHC, nem Eduardo Campos, nem Marina, nem Joaquim Barbosa, nem os caras xiitas do PSTU ou do PCO, nem o Edir Macedo e nem os militares conseguem conquistar o coração das massas. E, sendo assim, o eleitor vai continuando mesmo com o PT porque ainda assim Dilma e Lula fizeram umas coisas boas e, com a reeleição deles, evita-se os impactos da transição de governo. Tá difícil para as oposições!
São todos vermes da mesma carniça. A desonestidade, a falta de inteligência e a preguiça estão contidas no nosso DNA e os governantes são frutos de nossa essência. Quer melhorar? Volte no tempo.....
Um bom candidadto seria Tiririca. Sabe assinar o nome por extenso com aajuda de almofada e nunca foi pé-de-cocho (parasita) de partido nem terrorista.
Boa noite, Altamirando.

Eu diria que falta hoje em nossa política um candidato representativo e que tenha visão de estadista.

Você falou para voltar no tempo e hoje mesmo eu estava a ler sobre José Bonifácio de Andrada e Silva, o patrono da nossa Independência. Um homem culto que, em sua época, já defendia ideias ousadas para o império recém criado na América do Sul. Ele propunha coisas como o fim do tráfico negreiro, a abolição gradual dos escravos, educação para todos e reforma agrária. Ele trouxe para cá conceitos de justiça social, o que só se tornaria paradigma nos debates nacionais a partir do século XX.

Infelizmente, nem D. Pedro e menos ainda as autoridades brasileiras souberam compreendê-lo. Bonifácio acabou se recolhendo num auto-exílio na ilha de Paquetá, baía de Guanabara, assando seus últimos dias desiludido com a política do país que ele ajudara a criar.
Ainda que não haja entre os candidatos a presidente um estadista, a sensação que se tem hoje é que falta entre os partidos um cérebro capaz de conduzir a política rumo a um futuro próspero e promissor. As lideranças que estão aí são predominantemente medíocres, produzidas em laboratórios de marketing eleitoral. Algo que nem a direita ou a esquerda têm para oferecer. Ainda assim, não deixo de ter esperanças de que algum dia tenhamos verdadeiramente um projeto de nação posto em prátia. Talvez a necessidade nos leve para isso.
E olhem como andam as pesquisas sobre a corrida presidencial no país, segundo o Datafolha de 03 a 05/06, o que foi publicado na Folha de São Paulo de ontem:

Dilma 34%
Aécio 19%
Eduardo Campos 7%
Pastor Everaldo 4%

Para Dilma, um segundo turno com Aécio parece mais fácil do que com Eduardo Campos já que os votos deste não seriam todos transferidos ara o tucano.

Já a pontuação do Pastor Everaldo do PSC causa-me certa surpresa.
Eduardo Medeiros disse…
É, estamos em plena crise política há muito tempo. De fato, nos faltam estadistas, homens públicos que despertem a admiração e a confiança da população. Passamos por uma crise de confiança. Parece que não importa quem ganhe, pois tudo continuara´ como sempre, pois o sistema já está viciado. Uma reforma política poderia dar um pouco de ar fresco ao ambiente, mas ouço falar de tal reforma há séculos e ela nunca sai. Como políticos vão mexer nos próprios interesses?
O que eu estou achando bom é o PT perdendo para ele mesmo. A pior inimiga da dilma é a anta da Dilma. E Lula não vem. Se vier e ganhar vai naufragar na própria lama. Vai engolir o vômito.
Difícil acreditar que os políticos que estão no poder serão capazes de "cortar na própria carne", mas existe um ditado que fala em "dar os anéis para não perder os dedos". Só que isto apenas ocorreria com uma faca no pescoço deles. Ou seja, só debaixo de muita pressão popular ou da percepção de que a crise possa se agravar. É fato que, nos tempos de José Bonifácio e D. Pedro, a nata da aristocracia paulista e a família real tiveram essa elevada compreensão, de modo que a proclamação da independência evitou a fragmentação do país. Hoje, porém, se não houver uma reforma pra valer, a desconfiança nas instituições democráticas tende a ficar cada vez menor e o Brasil pode desenvolver um preocupante quadro de anomia, sendo certo que a população já tem incendiado ônibus e quebrado o patrmônio público e privado. Segundo Robert King Merton, anomia significa uma incapacidade de atingir os fins culturais. Para ele, ocorre quando o insucesso em atingir metas culturais, devido à insuficiência dos meios institucionalizados, gera conduta desviante. Ora, perceber desde já que o Brasil caminha para isso é buscar a auto-preservação da nossa nação.
Olá, Altamirando. Do jeito que anda a economia brasileira, é previsível que, em 2015, Dilma precise dar o remédio amargo. Dessa vez será ela a candidata e acho difícil o PT perder. Para 2018, Lula seria uma carta na manga para a hipótese de haver uma impopularidade no segundo mandato da presidenta que a incapacite de fazer um sucessor. Em tal hipótese, eu já visualizaria uma fictícia dissidência no PT sendo pouco provável que a maioria do eleitor vincularia Lula aos erros cometidos no governo Dilma. Enfim, se as oposições querem buscar algo, precisa não só ir construindo nomes para 2018 como também apostar nas eleições parlamentares. E as oposições precisam também amadurecer politicamente, sendo a Rede da Marina Silva uma possibilidade. Uma fruta ainda verde no pé...
Rodrigo, Dilma não cometeu erros. Lula deu sequência nos programas já existentes. O que deu certo reclamou a autoria e tornou moeda eleitoreira. O que deu errado culpou os antecessores. Quanto à corrupção que assolou seu governo, agiu como surdo, cego e mudo. Enterrou a cabeça na areia e pensou que sua sucessora seria sua guardiã. Tudo de mal que ocorreu no governo Dilma foi fruto do que Lula plantou. Estes 33% de intensão de votos são os votos da necessidade. O paternalismo, a esmola e os encabrestados. O PT só perde o poder quando o Brasíl descobrir que do fundo do poço só se enxerga a luz se levantar a cabeça. Estou desenvolvendo a capacidade de enxergar no escuro, pois olho para cima e vejo tudo vermelho.Gostaria de ser daltônico.
Se Lula vier vai ser como o pistoleiro que foi ao velório matar o morto se desiludindo quando descobriu que o morto havia fugido.
O voto tende a ser mesmo a expressão da necessidade. Ainda mais num país onde a credibilidade nos políticos acabou faz tempos. Foi assim com FHC (para que o ministro de Itamar mantivesse o Plano Real e a estabilidade monetária). E também foi assim com a reeleição de Lula e a vitória Dilma. Não somente por causa das políticas assistenciais, mas, principalmente, pela manutenção do emprego. Um quadro recessivo da economia, porém, pode começar a complicar as coisas para o PT sendo ainda uma incógnita se, nos próximos anos, o Brasil perderá fôlego ou tornará a crescer. Não contemos tanto com 2015, mas sim com os anos seguintes e o indicativo das eleições municipais de 2016 nas principais capitais. Este ano dificilmente Dilma perde.
Dos males o menor. A Dilma ganha, destila seu remédio amargo obrigada pelo desempenho econômico, não sustenta sua popularidade e vai para o chiqueiro junto com o PT. Lula continuará no ostracismo encoberto pela falsa capa de cego, surdo e mudo mas conivente com a corrupção que assolou o País.
Mas da onde você tirou, Altamirando, que Lula estaria hoje no ostracismo? Não raramente ouço pessoas dizendo que era ele quem deveria vir candidato. Além do mais, o seu afastamento das candidaturas é estratégico sendo certo que não há nomes fortes na política nacional capaz de concorrer à presidência com êxito. Desde FHC, são todos produzidos pelo sistema vigente. Só nas crises, quando há grande descontentamento, é que se abre oportunidade para o novo. E aí o afastamento de Lula e a falta de consciência do povo permitiria que ele se torne uma alternativa à própria presidenta do PT. Espere pra ver porque se Dilma for mal no segundo mandato, Lula pode reaparecer como o salvador da pátria fazendo oposição à S. Exa.
Da edição de ontem do Ex-blog do César Maia:


CURIOSIDADES SOBRE A PESQUISA DATAFOLHA DE JUNHO-2014!

1. Na Lista 2 com Lula: 37% dos que marcaram Lula não marcaram Dilma na Lista 1. / 13% dos que marcaram Aécio na Lista 1 não marcaram Aécio na lista 2 com Lula/ 29% dos que marcaram Campos na Lista 1 não o marcaram na Lista 2 com Lula.

2. Evangélicos Pentecostais (21,5% do total): Dilma 29%, Aécio 15%, Pastor Everaldo 11%, Campos 6%, Magno Malta (evangélico) 4%.

3. Não votariam em quem X apoiasse. FHC 57%, Marina 42%, Lula e Joaquim Barbosa 36%.

4. Na intenção de voto lista 1 Dilma tem 34%. Na intenção de voto lista 2 Lula tem 44%. De onde vieram estes 10 pontos de aumento? De Aécio e Campos: 2 pontos. Dos demais candidatos 3 pontos. Dos que na lista 1 não escolheram nenhum nome: 5 pontos.

5. Dilma x Aécio+Campos: Norte 44% x 23% / Nordeste 48% x 21% / Centro-Oeste 34% x 26% / Sul 31% x 27% / Sudeste 26% x 29%.

6. Na pesquisa Datafolha 33,6% moram em cidades com menos de 50 mil habitantes e 29,2% em cidades com mais de 500 mil habitantes. A intenção de voto em Dilma é decrescente das menores às maiores: 40%, 35%, 30% e 29%.

7. São 74% os que querem um governo diferente. Entre os que marcaram Dilma, 48% querem um governo diferente.

8. O ótimo+bom de Dilma cresce com mais idade: 16 a 24 anos: 23%. 25 a 34 anos: 31%, 40 a 59 anos: 37% e mais de 60 anos 39%.

9. Ex-presidentes. Lula ótimo+bom 71% e ruim+péssimo 9% / FHC ótimo+bom 30% e ruim+péssimo 24%.

10. 51% apoiam os protestos que tem ocorrido nas cidades e 40% não apoiam.

11. São 52% dos que marcaram Dilma e acham que a Inflação vai aumentar.

12. 42% acham que a SUA PRÓPRIA situação econômica vai melhorar. Para 16% vai piorar. // 26% acham que situação econômica do PAÍS vai melhorar e 36% que vai piorar.

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LULA SE INSINUA COMO CANDIDATO A PRESIDENTE!

1. (Folha de SP, 09) Lula pede mudanças na economia e cobra titular do Tesouro. Em seminário promovido pelo jornal "El País" em Porto Alegre na sexta-feira (6), o ex-presidente Lula cobrou mudanças nos rumos da política econômica e citou nominalmente o secretário do Tesouro, Arno Augustin, que estava na plateia. Lula criticou o aperto na concessão de crédito e disse que, se depender de Augustin, "a gente não faz nada".

2. (Ex-Blog) 70% dos eleitores querem mudança. E Lula diz que quer também. Hummmm. Cada vez que Lula diz que quer alguma mudança, fica mais claro que o projeto de ser candidato a presidente no lugar da Dilma está em cima da mesa, aguardando as próximas pesquisas.

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Fonte: http://emkt.frontcrm.com.br/display.php?M=4458259&C=f55055c006c82ea2f27dbd46f2190801&S=8950&L=514&N=3425
Unknown disse…
Lula quer mudar o que? Dilma deu prosseguimento ao seu desgoverno. Será que l quer fazer um governo diferente do que fez durante oito anos? Vai copiar quem? Ele não tem conhecimento nem crédito para isto.O que pode ocorrer é a bolha que o seu governo criou, mascarando a economia, explodir m suas mãos.
Unknown disse…
Ousadia ele tem, mas é covarde para assumir os erros.