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Mostrando postagens de abril, 2016

Não podemos perder o bom senso!

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Nesta última semana de abril, muito se comentou nas redes sociais acerca do protesto de uma atriz que teria urinado e defecado em local público sobre a foto do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) por ter ele defendido a memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra durante a tumultuada votação do impeachment . Até quem repudia as posições do parlamentar não aprovou a maneira anti-higiênica como a jovem escolheu para se manifestar politicamente. Já não é de hoje que pessoas em nossa sociedade têm faltado com o bom senso. Durante passeatas a favor do "orgulho gay", homossexualistas já praticaram inúmeras vezes atos obscenos em vias públicas. Há quase quatro anos atrás, quando o papa visitou o Brasil, integrantes da chamada "Marcha das Vadias", além de se apresentarem seminus, desrespeitaram a crença das pessoas quando resolveram quebrar símbolos religiosos diante de todos em Copacabana (clique AQUI para ler a matéria de 04/08/2013).  ...

Não se pode negar a heterofobia!

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Desde que surgiu esse neologismo no final do século XX, muitos ativistas LGBT passaram a defender a inexistência da heterofobia. Quem primeiramente teria feito uso do termo foi a conservadora norte-americana Judith Ann Reisman ao publicar o livro Kinsey, Sex and Fraud no começo da década de 90, numa parceria com Edward Eichel, Gordon Muir e John Hugh Court, a fim de descrever a atitude de negatividade em relação à heterossexualidade. Oito anos após, em 1998, foi editada a obra Heterophobia: Sexual Harassment and the Future of Feminism , de autoria de Daphne Patai (por coincidência uma brilhante PhD em literatura brasileira), em que é abordada a atitude de anti-masculinidade e de anti-heterossexualidade do movimento feminista contemporâneo. E, curiosamente, em 2003, o ativista LGBT Peter Gary Tatchell criticou como heterofóbico determinadas pautas do próprio segmento do qual faz parte. Segundo ele, seriam posições discriminatórias em relação aos casais heterossexuais (...

Bolsonaro e o elogio ao carrasco

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Causou muito barulho o fato do deputado Jair Bolsonaro na votação pelo impeachment da presidente Dilma ter evocado a memória do coronel   Carlos Alberto Brilhante Ustra , conhecido torturador do regime militar. Bolsonaro já deveria ter sido cassado(para alguns até "caçado") desde o dia em que declarou da tribuna da Câmara que a deputada Maria do Rosário não "merecia" ser estuprada por ele. Isso é de uma grosseria e de um machismo escroto para dizer o mínimo. Dito da tribuna da Câmara, a ofensa se expande exponencialmente. Merecia ser cassado. Bolsonaro poderia ser um bom representante da direita, defensor do liberalismo econômico, mas teima em viver com a cabeça nos tempos da Guerra Fria. Ele se vê como um caçador de comunistas, mesmo o Muro de Berlim tendo caído em 1989, e se orgulha de defender torturadores e que o regime militar deveria "ter matado mais". O coronel Ustra foi o primeiro militar reconhecido pelo MPF como torturador nos g...

Não dá para sermos incoerentes!

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O Brasil inteiro aguarda a votação de amanhã na Câmara dos Deputados sobre o processo de impeachment da presidente Dilma. Para o PT, partido que governa o país, trata-se de um "golpe". Sinceramente, não consigo engolir esse discurso incoerente da situação. Pois, tendo o Partido dos Trabalhadores apoiado o impeachment de Fernando Collor, de certo modo pode-se considerar que, em 1992, houve o rompimento de um mandato e isto não foi considerado na época como golpismo. O fato é que o impeachment é procedimento constitucionalmente previsto , podendo ser aplicado na hipótese de crime de responsabilidade fiscal a exemplo das "pedaladas", sendo o seu julgamento de caráter político e não jurídico. Em outras palavras, além da caracterização da conduta ilícita, devem os parlamentares avaliarem a extensão do ato praticado contextualizando-o conforme a realidade do país e o interesse da sociedade. Outrossim, apesar de um presidente ser eleito pela maioria do...

E se o impeachment for barrado?

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Quem ler de imediato o título dessa postagem e defende o impeachment da presidente Dilma certamente vai logo me dizer: "Vira essa boca pra lá, Rodrigo!" Porém, o que pretendo abordar é justamente a inutilidade para a sociedade a continuidade desse governo ainda que o PMDB de Temer possa ser pior. No artigo IMPEACHMENT: SE FICAR O BICHO PEGA, SE CORRER O BICHO COME! “WINTER ON FIRE... FIGHT FOR FREEDOM.  publicado anteontem em seu informativo diário, o cientista político e ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia comparou um eventual êxito do governo na Câmara dos Deputados às infelizes batalhas de Pirro contra os romanos no século III a.C. Pois conta a História que, quando o general macedônio invadiu a Apúlia (279 a.C.), região da Itália meridional, os dois exércitos defrontaram-se na Batalha de Ásculo onde ele obteve uma vitória muito a custo. Os romanos perderam 6.000 homens e Pirro 3.500, o que representou um duro golpe no seu efetivo militar visto q...

A necessidade de normatizar as uniões poliafetivas

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Li por esses dias numa nota do jornal O GLOBO que o primeiro casamento poliafetivo do Rio de Janeiro, com duas mulheres e um homem, foi assinado na última sexta (01/04), às 11 horas, no 15º Ofício de Notas da Comarca. De acordo com a reportagem, o marido é funcionário público, tem 33 anos, e mora em Madureira numa casa de um quarto com as duas esposas, ambas com 21 anos. Uma delas é dona de casa e a outra estudante de técnica em enfermagem (clique em AQUI para ler a matéria na íntegra). Lamentavelmente, esse não foi o primeiro caso de união poliafetiva ocorrido no país. No ano de 2012, um outro "trisal" do interior paulista havia registrada a sua união estável na cidade de Tupã, cerca de 500 quilômetros da capital estadual, decidindo oficializar a família.  Entretanto, com todas as minhas discordâncias morais sobre esses tipos de relacionamento fora dos padrões familiares tradicionais, respeito a liberdade individual de cada um e considero necessária a prote...