“Eu também não atirei a pedra”
Uma mulher é trazida pelos cabelos Arrastada pelas ruas de terra Os homens ignoravam seus apelos É assim que tratavam a quem erra A jogaram aos pés dele...de joelhos Só então ela se viu livre das feras Uma dúvida surgiu na mente dele Onde estava o homem também flagrado? Que julgamento estranho era aquele? Que num delito a dois...só há um culpado Ele desconfia que aquilo fosse um joguete Que tudo aquilo estava sendo forjado Tramaram contra o Galileu A mulher era apenas um instrumento Mas aquilo que sucedeu A todos espantou no momento E apenas com um ato seu Acabou com o fingimento Escreveu algo na areia Mas só estava ganhando tempo Precisava escapar da teia E evitar um apedrejamento Levantou-se com uma cara feia E desferiu o seu argumento “Aquele que não tem “pecado” Que atire a primeira pedra Mas cuidado que este ao seu lado Tem segredos que não revela Por fora ele está caiado Mas por dentro é uma favela” Todos foram saindo Revoltos e decepcionado...