A vila dos medos infundados e seus monstros imaginários.
No interessante filme chamado “A Vila” temos um retrato psicológico muito bem traçado de um grupo de pessoas que procurou fugir dos seus medos e traumas refugiando-se num local isolado onde imaginavam que as maldades do mundo nunca voltariam a alcançá-los. Para convencerem as novas gerações de que a vila que construíram era o único local seguro para viverem e que, portanto, não deveriam jamais sair dali, criaram monstros fictícios que eram chamados de “Aqueles de Quem Não Falamos”. Estes seres grotescos rondavam o vilarejo e só os deixavam em paz mediante o seu medo e sua submissão a determinadas leis criadas por eles. Somente quando o noivo da filha de um dos chefes foi gravemente ferido por um habitante que era deficiente mental e precisou de remédios foi que o pai contou à filha toda a farsa ao fazê-la tatear (pois era deficiente visual) uma das fantasias de monstro que era utilizada pelos líderes para incutir medo nos jovens locais. Ao final, a conclusão dos moradore...