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Mostrando postagens de abril, 2011

A vila dos medos infundados e seus monstros imaginários.

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No interessante filme chamado “A Vila” temos um retrato psicológico muito bem traçado de um grupo de pessoas que procurou fugir dos seus medos e traumas refugiando-se num local isolado onde imaginavam que as maldades do mundo nunca  voltariam a alcançá-los. Para convencerem as novas gerações de que a vila que construíram era o único local seguro para viverem e que, portanto, não deveriam jamais sair dali, criaram monstros fictícios que eram chamados de “Aqueles de Quem Não Falamos”. Estes seres grotescos rondavam o vilarejo e só os deixavam em paz mediante o seu medo e sua submissão a determinadas leis criadas por eles. Somente quando o noivo da filha de um dos chefes foi gravemente ferido por um habitante que era deficiente mental e precisou de remédios foi que o pai contou à filha toda a farsa ao fazê-la tatear (pois era deficiente visual) uma das fantasias de monstro que era utilizada pelos líderes para incutir medo nos jovens locais. Ao final, a conclusão dos moradore...

A carne na semana santa

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Os Russos começaram a cultivar os girassóis americanos por motivos religiosos. Durante a quaresma e o advento, o uso do óleo para cozinhar era proibido pela igreja ortodoxa. Convenientemente, ou por razões que eu também, desconhecedor que sou das sutilezas da teologia, não tenho a pretensão de penetrar, o óleo da semente de girassol era considerado isento de tal proibição. Talvez por ser uma planta do “novo mundo”, o girassol não era mencionado, explicitamente, na Bíblia. A crença, através da hipocrisia, dando uma mãozinha na economia. Na América do Sul, a capivara (uma espécie de porco-da-índia gigante) era considerada um peixe honorário para os propósitos da dietária católica para a sexta feira santa presumivelmente porque este animal vive na água e não adentrou na arca de Noé. Segundo a escritora de gastronomia Dóris Reynolds, gourmets franceses católicos descobriram uma brecha que lhes permitiam comer carne às sext...

Os “Evangélicos” e seu Marketing da Salvação

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Por Levi B. Santos O ativista religioso é um eterno apaixonado. Ou não? Bem, o que sei na verdade, é que essa atração do discípulo pela busca incessante do diferente, na ânsia de vê-lo se fundir com seus princípios dogmáticos, é tudo menos amor. Pode ser, quem sabe, uma neurose compulsiva. A pessoa dominada pela compulsão usa seus critérios e valores sagrados, como aquele membro de um partido político (o PT?) que deseja se eternizar no poder, e, quando não consegue o seu intento, passa a rechaçar até mesmo parentes próximos e amigos que se debandaram para outra facção política. E isso, funciona no meio religioso desde os tempos remotos. O líder de uma seita religiosa, em suma, é movido por esse propósito: o de ver as “almas aflitas” repetirem o padrão que acontece em sua casa. “ Todo fundamentalista é, a ferro e fogo, um “altruísta”. Está tão convencido de que só ele enxerga a verdade que trata de forçar os demais a aceitar o seu ponto de vista... p...

O Wellington que existe em cada um

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Nosso país ainda se encontra consternado com o massacre ocorrido em 07/04/2011 na escola de Realengo, Rio de Janeiro, onde o assassino Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, atirou em vários estudantes dentro de uma sala de aula, tendo sido a maioria das vítimas meninas adolescentes. Como geralmente acontece nestas ocasiões, surgem pessoas defendendo a adoção da pena de morte. Já outros indagam como um ser humano pode ser capaz de cometer uma atrocidade dessas, de modo que eu cheguei a encontrar comentários na internet de que o assassino fosse o próprio diabo em forma de gente, na certa desejando que ele já estivesse a arder no fogo do inferno. Entretanto, o que muito me chamou a atenção neste caso, além das questões religiosas, foi a preocupação de Wellington em relação aos indefesos animais, muito incoerente em relação aos atos por ele praticado nesta quinta-feira. Na carta por ele assinada, o maníaco escreveu que a sua casa deveria ser destinada para abrigar os bichos de ru...

A guerra contra as religiões

Nesse artigo, Olavo de Carvalho, um desses polemistas que gosto de ler, critica os  inimigos da religião e suas teses contra a mesma, expondo com racionalidade  e maestria de grande pensador e filósofo que é, o outro lado da questão. É claro que todo esquerdista, evolucionista anti-religioso,  gostaria de ver a cabeça do Olavo numa bandeja. Mas ele ainda não foi degolado... Olavo de Carvalho Diário do Comércio , 23 de janeiro de 2006 Embora desde a Revolução Francesa o grosso da violência militante tenha se originado sempre nas ideologias materialistas e escolhido como vítima preferencial a população religiosa; embora a perseguição aos católicos, ortodoxos, protestantes e judeus tenha matado mais gente só no período de 1917 a 1990 do que todas as guerras religiosas somadas mataram ao longo da história universal; embora nas duas últimas décadas o morticínio de cristãos tenha voltado a ser rotina nos países comunistas e islâmicos, chegando a faze...

DETERMINE e CAMINHE...

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Por quantas vezes na vida nos encontramos abatidos, porque um determinado plano simplesmente não deu certo?! e por que os obstáculos insistem em tornar os nossos caminhos TÃO tortuosos?! É na fria manhã, que observamos nos olhares de todas as pessoas que estão a caminho do trabalho o quanto estão fartas e cansadas daquela mesmice... Algumas já não se sentem mais motivadas a trabalharem em seus trabalhos, pois SEUS trabalhos, infelizmente, não as satisfazem profissionalmente....e o cansaço se estende, o desânimo bate...a vontade de desistir de tudo parece invadir o vazio do ego de cada um... Muitos não encontram sentido na vida, e muito menos um sentido para se viver...pois tudo parece conspirar, tudo não anda legal...e o sol até parece não nascer para alguns, enquanto para outros ele brilha constantemente, com uma luz radiante... É quando sinto na minha melancolia a melancolia dos outros, que percebo que, a vida parece que deu preferências demais para uns e preferênc...