Meu Amor Perdido - Uma Doação de Bebê - Confissões de Joquebede Mãe de Moisés



Não era a primeira vez que meu coração estava partido e certamente não será a última. Passei as últimas semanas com tanta raiva de mim mesma. Fiz um esforço tremendo para esconder de Anrão o verdadeiro fato de está assim... Nunca irei dizer-lhe que o amo de todo meu coração, pois ele me magoou profundamente. 

Estou chateada comigo mesma por amá-lo tanto quando a clareza mostra que ele não sente o mesmo por mim.

Após essas duas semanas eu me enganei ao pensar que eu estava ansiosa para sair com pessoas novas. Solteira, olhei adiante esperando sentir borboletas no meu interior ao ver novos garotos, mas me frustrei. Quase um mês se foi que nós terminamos, e eu estava indo muito bem, foi então que aconteceu. Ou melhor, não aconteceu. Minha menstruação não veio. Droga!

Eu não sei o que me esperava. Eu não queria que Anrão voltasse pra meus braços. Quero dizer, na verdade eu queria! Mas não porque eu estava grávida. E sim por sentir sua falta, queria sua presença voluntária, nós dois, sozinhos... Eu, entregando-me aos seus braços, seus olhares, carinhos e afagos. 

Queria me despir das dúvidas, das incertezas, das inquietações permitindo que ele se perdesse nas curvas do meu corpo. Queria passar este instante, aproveitar, parar o tempo. Antes de dar à verdadeira notícia.

Mas então a realidade caiu dentro de mim. Eu nem estava preparada. Faltava pouco para explodir de raiva. Alias, foi tarde, mas percebi que o homem que eu estava apaixonada era um completo idiota, egoísta. E nisso a minha preparação, cadê... Quando me dei conta já estava amarrada a ele por muito mais tempo do que eu imaginava.

Fiquei pensando, se ele soubesse o quanto eu o amava, saberia que eu não iria engravidar de propósito. Às vezes, o controle da natalidade realmente não funciona.

Se ele soubesse a quantidade de cistos que os meus ovários tinha, se ele soubesse que para eu engravidar seria uma façanha. Se ele soubesse que eu nunca tive intenção de arruinar sua vida... Ele pensaria duas vezes antes de desistir de mim.

Eu não acho que sua vida foi arruinada, afinal eu não estava pedindo-lhe um filho, eu queria apenas seu amor, sua atenção e carinho.

No entanto, lá estava eu. Prestes a se tornar mãe pela segunda vez e agora solteira. Sinceramente, não desejava que isso acontecesse. Não é por causa de mim ou por causa de minha filha. Eu só não quero que ela pense que ser mãe e solteira é mil maravilhas.

Duas vezes. Fui fazer ultra-som. Útero é ampliado, poderia não ser nada ou poderia ser ruim. Finalmente no foco da tela surgi a imagem do que "poderia ​​ser ruim". Agora terei que decidir sobre o futuro do bebê, da minha filha, e para finalizar do meu.

Isto é onde a verdadeira história de um amor perdido começava... Eu senti isso no meu coração que eu estaria fazendo a decisão errada doando o meu bebê. No entanto, foi à única lógica. Como uma mãe pode escolher uma criança sobre a outra em nome de ser uma boa mãe?

Eu lamento a minha escolha porque sem dinheiro seria impossível eu criar, eu estava sozinha, e outra, o governante da minha cidade pediu para matar todos os bebês machos. Mas eu, sem dúvida, senti o amor do meu bebê, quando aqueles grandes olhos castanhos olharam pra mim.

Sinceramente não importa agora. Era o único jeito de protege-lo, eu já fiz. Doei meu bebê. Deixei a mercê dos perigos deste rio, as correntezas da vida o levou...

Eu queria meu bebê de volta, mas eu não posso desfazer as coisas. Concluo que perdi o amor puro por minha culpa. Eu apenas não perdi. Eu o matei. A pior parte é que às vezes choro, só porque tenho vontade de abraçá-lo. Mas agora não poderei mais...

Att. Joquebede (Mãe de Moisés) - Uma História de Ficção nos moldes da atualidade.

Referências: O texto Ex. 2.1-10 não nos revela o nome da mãe de Moisés, ficamos sabendo que seu nome é Joquebede através de outras passagens bíblicas, uma do próprio livro de Êxodo e outra de Números (Ex. 6.20 e Nm 26.29).

Comentários

Hubner Braz disse…
Escrevi este texto baseado também na confissão de uma mãe que dizia assim:

Por favor, ajude meu filho a ter uma família decente e amorosa, pois não tenho como ficar com ele já que tenho um com 12 anos órfão de pai, e com problemas de saúde. Sou evangélica de boa índole e terminantemente contra o aborto, jamais matarei esta criança, nem impedirei de forma alguma que ela venha ao mundo, mais não quero vê-la sofrendo junto comigo e meu filho já existente, por clemência me ajudem, meu parto está previsto para junho de 2008. Encontrem alguém que o ame, uma familia boa de costumes e morais e ficarei grata.

Fonte: http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=304

No mesmo site tem a resposta...
Hubner Braz disse…
RESPOSTA DO OBSERVATÓRIO: (Fonte a cima)

Sugerimos que inicialmente você procure ajuda psicológica e social no Hospital onde fará o pré natal, que aliás é fundamental, independente da sua decisão.

A partir daí se realmente não conseguir superar suas dificuldades, procure o Conselho Tutelar, o Juizado da Infância e da Juventude da sua Comarca.

Não é crime doar seu filho, desde que use os caminhos legais para isso. Não procure estranhos, não aceite "ajudas" desconhecidas. Isso sim pode ser complicado.

Esperamos que consiga superar este momento da melhor forma possível.

Continuamos à disposição.

Leila Negrellos
Advogada, colaboradora
Hubner Braz disse…
Alguns confraternes conhecem a história porque já leram no meu blog.

Vou mimi... Afinal amanhã é feriado e este TCC está me matandoo.

Dudu,

Eu li sua última postagem e os comentários quentes que tiveram os confraternes... Que bom foi aquele debate, pena que não participei.

Sorry.
Hubner Braz disse…
Inclusive estou bolando um texto em alguns dos comentários postados lá... e vai ser sobre a parada do orgulho gay.

Bom Dia a todos e ótimo início de FDS.
Eduardo Medeiros disse…
hubinho, você apareceu!!!!

olha, eu acho que é melhor dar os filhos para adoção do que matá-los ainda no ventre.

valeu
Hubner Braz disse…
Dudu apareci, pelo visto o Bill demorou muito de postar o seu texto.

Por isso tive que usar o "Post sem Freio"... Hehehe

Ela não queria matá-lo no ventre, porque se fosse chamaria de aborto.

Na verdade ela doou porque não tinha condições de cria-lo.

Até...
Rubner Brás,

Quem não tem condições de criar, é obrigado não fazer.
Esta é uma das atitudes que demonstram nossa incompetência para a evolução homogeneizada. Os governantes, ao invés de inibir, estimulam e financiam a reprodução de párias inchando seu curral eleitoral. O elemento indigente que recebe cesta básica já assinou o atestado de incompetência para reproduzir outros.
A supelotação dos presídios, a violencia, a fome, o analfabetismo e os acampamentos de lona preta do MST são reflexos deste colápso.
Não é criando leis favorecendo a adoção por casais homossexuais de crianças abandonadas que resolveremos o problema. Este efeito não soluciona a causa, estimula.

Ah1...Sou contra a extinção dos sacos plásticos oferecidos nos caixas de super mercados.He, he, he...
Edu, meu caro,

Melhor seria distribuir infertilizantes misturados à farinha na cesta básica como fez o americano no nordeste na década de 30. Castre-os e não terão filhos "morrentes" para abandonar.
Antacipando. Crueldade é aceitar.
Levi B. Santos disse…
Hubner


E essa mãe, após fazer a doação do seu bebê, procurou uma equipe do SUS que cuida da "saúde da mulher", que a conscientizou de que devia usar algum método de contracepção para não jogar mais filhos no mundo, sem planejamento familiar.

Dentre os vários meios contraceptivos, ela ficou de escolher, entre a camisinha e a pílula. (rsrs)
Acho muito complicado avaliarmos a atitude de uma mulher que doa o seu filho para a adoção. Não concorda? Pois muitas fazem isto pensando no bem da criança, sem saberem o que fazer, enquanto outras estão motivadas pela recusa de assumir a maternidade (se bem que os homens são muito mais irresponsáveis a respeito da paternidade).

No caso concreto que expôs nos comentários, a mulher era evangélica e aí questiono onde é que estava a Igreja para ajudá-la a criar este filho? Será que as instituições religiosas só têm grana para construir templos e pagar a gasolina dos carros de seus pastores?!

Na postagem anterior, debatemos sobre a homossexualidade e, como bem sabemos, a grande maioria dos evangélicos no Brasil parece ser contra a adoção de criança por casais homossexuais.

Que hipócritas! Por que cada grupo de 50 ou 100 crentes não se mobiliza para pagar uma família de cristãos afim de cuidar de um criança abandonada?! Pois, se todos os evangélicos fizessem isto, talvez não haveria mais nenhum menor no orfanato ou vivendo nas ruas. E aí sim teriam condições de dizer que são contra os casais gays adotarem crianças.

Assim, acredito que é o espírito comunitário de um povo que pode realmente transformar esta realidade. E digo isto porque, em outras culturas, se uma criança fica órfã, os demais membros da tribo ou da comunidade passam a cuidar do pequenino. Mas nós, os ocidentais, somos individualistas demais para tomarmos iniciavas deste tipo. Aí jogamos tudo nas costas do governo e dos assistentes sociais, como se bastasse pagarmos os nossos impostos (e dízimo no caso da maioria dos evangélicos).
Anônimo disse…
Dos males o menor: se não SOUBERAM (ambos os pais) se prevenir, então que ao menos não privem a criança de ser melhor criada.

O texto é interessante, mas peca por colocar somente na mulher a responsabilidade pelo planejamento familiar.

Não sei o por quê de alguém logo mais acima ter feito um comentário peçonhento citando a adoção por homossexuais, pois o texto sequer aventa esta possibilidade.

Agora, a sugestão do Rodrigo é muito boa: os evangélicos para terem de fato moral para protestar contra adoção por homossexuais deveriam eles mesmos, antes, dar o exemplo cuidando dos seus. Que eu saiba, igrejas como a Assembléia de Deus não possuem assistência social nem para os seus próprios membros, quanto mais para os outros.
Unknown disse…
acho que falta educação nesse país. muitas mulheres, com medo de abandonar uma criança, preferem abortar próximo ao nascimento.

sou a favor de duas coisas: que haja cada vez mais programas educativos e assistenciais a grávidas, para que, desde cedo, elas saibam que, caso não queiram manter o bebê, podem encaminhá-lo para adoção (e desde já o Estado procuraria pais que o quisessem, o que não é difícil achar). assim, essas mães poderiam ter ajuda inclusive dos futuros pais (embora isso seja perigoso, pois muitas mães poderiam aproveitar-se da situação), ou ao menos não tentariam aborto em clínicas clandestinas, ou deixar o recém-nascido em lixeiras.

em segundo, sou a favor da descriminilização do aborto até uma certa idade, enquanto o feto não desenvolveu ainda sistema nervoso, de modo que as grávidas possam ir a uma clínica e receber todo o acompanhamento necessário (inclusive com psicólogos, assistentes sociais, médicos, que tentariam persuadi-la de não abortar, mas, caso ela queira, dariam-lhe toda condição e assistência para fazê-lo).

além disso, é necessário desburocatizar e agilizar os processos de adoção, além de se realizar campanhas educativas para que mais gente se interesse em adotar crianças com maior idade e de etnias diferentes (todo mundo quer adotar aquele bebezinho branquinho, fofo, de alguns dias de idade, mas poucos querem o menino negro com 10 anos).

ah, e casais homossexuais tem tanto direito quanto os heterossexuais de adotarem crianças. não vejo motivos para o Estado barrar isto.
O comentário do "alguém logo acima" é do euzinho aqui.
Falei de crianças abandonadas no nascimento e adotadas por casais homossexuais por serem os que mais procuram crianças para adotar e os que mais sofrem rejeições.
Falei no sentido da resolução do fato, não do ato. Estou tentando dizer que não é adotando filhos de animais irresponsáveis que resolveremos o problema das crianças abandonadas. É tentar resolver a causa com um voto, e não com um pão.
Se algum candidato a adoção se ofendeu pode atacar pois estou com minha AK 47 azeitada. He, he, he...
Unknown disse…
Altamirando, sua sugestão foi tão tosca que merece um troféu estupidez. Castrar os pobres para não terem filhos, é isto? Então por que você mesmo não se castra?

O Estado não tem o direito de dizer quem deve e quem não deve ter filhos. Pode, no máximo, criar políticas de incentivo à adoção e para que as pessoas tenham menos filhos como forma de planejamento familiar, mas nunca o de "castrá-las". Pobres não são animais para serem tratados assim.
Rodrigo,

"Que hipócritas! Por que cada grupo de 50 ou 100 crentes não se mobiliza para pagar uma família de cristãos afim de cuidar de um criança abandonada?! Pois, se todos os evangélicos fizessem isto, talvez não haveria mais nenhum menor no orfanato ou vivendo nas ruas. E aí sim teriam condições de dizer que são contra os casais gays adotarem crianças."

Será que resolveriam o problema?
Porquê não eliminar o mal na causa?
Porquê não distribuir educação e anti concepcional para os grupos que praticam o abandono de incapazes?
Será que os evangélicos darão conta de adotar as crianças abandonadas por eles próprios?
O órfão não entra na história, é outro tipo de abandono.
Gabriel Nagib,

Não é só pobre que aborta e nem abandona.Eu não aludi a 90% da população brasileira.
Eu não me castro porque tive dois filhos, os criei sem receber cestas básica, pronaf.cheque cidadão, auxílio gás ou qualquer esmola do governo. Dei-os escola do fundamental à universidade em estabelecimentos privados e caros. Não precisa ser igual....

O estado tem por obrigação de orientar sua população, de dar subsídios para que evolua.
O estado é como uma empresa e seu lucro é o IDH de seus sócios. Política certa não é fazer bolsão de pobreza para doar alimentos e facilitar doação deste produto. Além do mais, eliminar pobreza não é castrar ninguém.
Nossa evolução se dará através da educação. Enquanto estivermos preocupados em saber quem merece doação ou adoção seremos párias.

Me desculpe não fazer parte do grão colhido, estou preocupado com o combustível da colheitadeira.
Eduardo Medeiros disse…
eita que o nazi-fascista mirandinha está com tudo!!!!

hubinho, eu não disse que mulher em questão queria abortar, disse genericamente que seria melhor dar o filho para adoção do que abortá-lo, mesmo por que, fetos de seres humanos não é avião com problema de alçar voo que pode ser "abortado".

castrar pobres é uma atitude autoritária realmente, mas creio que seria um mal menor. melhor mesmo seria o governo ter um programa sério de educação sexual para os menos favorecidos não terem tantos filhos.

ao invés de premiar a gravidez(bolsa-família), deveriam dar uma "bolsa-prevenção" para toda família sem condições que já tivessem mais de dois ou três filhos para não terem mais filhos.

e já que a adoção por homossexuais veio a tona...

fico a pensar. não seria de se imaginar que um homossexual não tivesse o desejo de ser pai/mãe do mesmo modo que não tem desejo pelo sexo oposto?

mas a questão é que muitos casais gays querem adotar (e eu, concordo, dependendo é claro, do estilo de vida do casal); logo, podemos dizer que o desejo de procriação se impõe até mesmo em quem não tem desejo sexual(que a priori para a natureza seria para propagar a espécie)pelo sexo oposto.
Anônimo disse…
Edu, seu lindo, e tu já conhecesses algum heterossexual na vida que tenha se interessado pelo sexo oposto só para ter filhos? Nas tuas lembranças libidinosas mais antigas tu te vês te masturbando pensando em transar com aquela menininha gostosa ou LITERALMENTE a acompanhando na maternidade? Tenho que rir...

O homossexual gosta do que gosta e pronto, mas nada o impede de querer ter filhos e/ou de desejar proporcionar uma vida melhor para uma criança pouco afortunada.

Eu não sou candidato à adoção, mas se fosse, creio que criaria um ser humano menos paranóico e complexado para o mundo do que a imensa maioria dos pais "estritamente heterossexuais".

Aliás, se essa não fosse uma medida extremamente autoritária eu defenderia um "teste para compatibilidade com a paternidade/maternidade" aos candidatos a pais.
Eu disse castrar no sentido de coibir, de evitar. E não é só pobres de bens, os de espírito também.

O caso é que estão discutindo como se o rejeitado, abandonado ou excluído morrente fosse o problema maior. NÃO È.
A adoção resolve o problema do adotado. Não resolve o problema na fonte que os abandona.
Sou a favor de quem quer que seja praticar o ato de adoção se o adotado resolve seu problema.
Solidão, desejo de maternidade, cidadania, boa ação etc.
Edu, meu caro.

"eita que o nazi-fascista mirandinha está com tudo!!!!"

É melhor nazi-fascista que xiita, não acha?
A cada dia eu percebo uma nova síndome na confraria, já percebi asperger, savant, peter pan e outros. Porisso o campo é bom para o debate. Ser do contra é uma arte diferente.
Levi B. Santos disse…
Miranda

O "Peru de Natal"(ops, da Sadia), faz alegria de todo "jantar inteligente" (rsrs)

O psicanalista e ensaísta da Folha de São Paulo (Luiz Felipe Pondé)em uma recente entrevista, disse que o "Jantar inteligente" "é aquele em que os comensais entre uma e outra taça de vinho, se cumprimentam mutuamente por sua consciência social". (rsrs)
Caro Levi.

Ainda bem que não sou entendido na íntegra.
O peru de natal está presente na ceia como no quintal onde canta, só quando canta, mas sempre sobra.
Pois é, este é o jantar inteligente. Os comensais se cumprimentam por sua consciência social se esquecendo das desavenças e sobra para o peru que inocentemente foi morto na véspera. Todos brigam, discutem, se perdoam e se abraçam e o peru paga o pato.
Hubner Braz disse…
Senhores,

Agora fiquei surpreendido com tantos comentários, eu não esperava tantos assim porque este texto não leva a um debate com tamanha proporção como a última e bela postagem do Tio Dudu.

Vou ler todos e tentar responder timtim por timtim.
Hubner Braz disse…
Altamirantinho,

Você e seus polêmicos comentários... Com os seus comentários vez me lembrar as mães que tiveram 17 filhos ou mais... Antigamente elas tinham bastantes para ajudar no plantio.

Ajudar na renda... É interessante isso porque eles queriam procriar, e não paravam de procriar...

Com isso eles se livravam do governo, não pagavam impostos trabalhistas porque os trabalhadores eram da própria família formando assim uma verdadeira capitania hereditária.
Hubner Braz disse…
Ahhh... eu sou a favor da extinção das sacolas. Hehehe
Hubner Braz disse…
Levi,

Neste caso, eu sou a favor de aconselhar ela a castrar-se. Ou também, poderia aplicar a lei do Japão "Dois filhos por casais"

Concorda???
Hubner Braz disse…
Rodrigo,

Boa ideia você nós trouxe.

Já que temos na igreja: Escolas Domínicas, Escolas de Discipulados, Escolas Infantis, também deveríamos ter Escolas De Pré-natais.

Essas escolas ficariam responsáveis de instruir a mãe e ajudar no que der e vier. Com isso melhoraria a imagem manchada de algumas igrejas.

E tomara que façam sem interesses próprios.

Concernente ao egoismo. Realmente o mundo capitalista trouxe isso a tona. Eles querem olhar apenas o lado deles enquanto os outros que se F...am. Isso é triste.
Hubner Braz disse…
Isa,

O planejamento é de todos, mais ela sujeita ao acaso da vida e ao abandono. Foi forçada a doar sua própria criança por necessidades pessoas que a vida ofereceu.

E isso pode acontecer com qualquer ser existencial. É só olharmos ao nosso redor que veremos mães solteiras cuidando sozinhas dos seus filhos.

Mais é claro que a responsabilidade é de todos. Só que o Pai da história abandonou a família. POsso contar até um exemplo pessoal.

Minha Vó foi abandonada pelo meu Vô com cerca de 12 crianças, todos filhos dela. E sabe o que ela fez?

Ela criou eles até 12 anos e quando chegou a essa idade ela encaminhou eles para trabalhar em casas de família por tempo integral, ou poderia dizer, anual.

Esta foi a alternativa que ela encontrou em meio ao desespero de fome no sertão.

Diz ela que a minha Bisavó chegou a fazer sopa de Urubu por causa da seca.

Imagine só isso...
Hubner Braz disse…
Agora sobre os HOMOSSEXUAIS adotarem crianças, é uma situação um tanto pensante.

Temos que analisar a mente de cada um dos que iram receber está doação.

Porque Pai é aquele que cria e ensina e não aquele que pariu a criança.

Então no ponto de vista pedagogo, temos que tomar cuidado nos ensinamentos que passamos a criança nos seus primeiros anos de vida. Respeitando claro a liberdade de escolha.

Mas não devemos esquecer de um fato que sempre quando que eles olham alguma coisa diferente da sociedade comum ficam marcados pelo resto da vida na sua psique...

Imagine eles vendo aqueles atos... cenas extrapolantes... eles ficariam pensando "como acontece isso? é legal? e outras coisas mais que só passam na mente de uma criança que tem a mente fértil.

Duvido que alguém aqui não tenham lembranças da época de crianças que não ficou marcada.

Vou terminar por aqui... amanhã continuarei.
Anônimo disse…
Que "atos", cara pálida? Por acaso tu vias o teu pai transando com a tua mãe quando eras pequeno? Tenho uma tia que é lésbica desde que eu me conheço por gente, mas não tenho uma só lembrança de ter visto algum "ato traumatizante" que ela tenha feito na minha frente ou de qualquer outra pessoa (adulta ou criança) da família.

As crianças são, neste aspecto, pessoas muito melhores do que nós. Elas jamais olham para o diferente com nojo ou desprezo como nós fazemos - e as ensinamos a fazer. Aprendam com elas, marmanjos...
Eduardo Medeiros disse…
isa, é claro que no exemplo que você deu ninguém estaria pensando em filhos, mas é óbvio que ter filhos, é uma parte importante da sexualidade, e todo casal que se casa, pelo menos um grande parte, pensa em ter filhos.

a minha questão foi por que um casal de gays, cuja sexualidade estaria voltada exclusivamente para o prazer(físico, psicológico, existencial, sei mais o quê)iriam ter vontade de "procriar".

creio que minha questão foi pertinente.

você diz que

"O homossexual gosta do que gosta e pronto, mas nada o impede de querer ter filhos e/ou de desejar proporcionar uma vida melhor para uma criança pouco afortunada. "

aí é que tá. como um gay gay mesmo, não um falso gay como você(kkkkkkk vê entende hein) que tem alergia a seios e bocetas, poderia querer ter filhos?

eu disse exatamente que o desejo de ter filhos existe até em quem não gosta do sexo oposto(já que é essa é a forma natural de se gerar filhos), por favor, não entra de novo na questão de que o natural não é natural ou não ou vice-versa...

ou seja, o desejo de procriar, de criar filhos transcende até a homossexualidade que em tese, não estaria direcionado para esse fim.

só prá lembrar, no texto que o bill indicou, estudos sugerem que a homossexualidade no reino animal seria para produzir mais fertilidade nas fêmeas do grupo; ou seja, o desejo da natureza é aumentar a fertilidade e logo, a reprodução.

mas também li um outro texto onde estudos sugerem que a homossexualidade em alguns grupos de animais seria para limitar a super-população.

sabemos que a natureza em seu estado natural(olha ela aí de novo...)é equilibrada. a cadeia alimentar equilibra as populações. por ação do bicho homem, esse equilíbrio se quebrou em várias partes dessa cadeia e a natureza, sempre sábia(mas cega, é claro...)produziria indivíduos homossexuais para limitar a população de alguma espécie.

temas bem interessantes para futuros debates
Eduardo Medeiros disse…
mirandinha, nosso peru de natal, eu estava brincando, não te acho nazi-fascista ou xiita; ou você se considera membro de alguma das alternativas? já que você disse que é melhor ser xiita devo pensar que eu acertei na minha afirmação???

para mim, entre nazi-fascistas e xiitas, eu faria um xis em "nenhuma das alternativas".
Anônimo disse…
Filhão, hehe, escuta só. Já faz, salvo engano, mais de uma década que é possível gerar humanos sem contato sexual macho/fêmea. Logo, poderíamos evoluir no sentido de pararmos de associar sexo (hétero ou homossexual) à procriação, o que tu achas?

Eu te entendo, nossas mentalidades foram forjadas na moral e nos valores judaico-cristãos, que "propuseram" (estou usando um eufemismo) ao mundo toda aquela tese do "crescei e multiplica-vos", "deixará o varão a sua casa e se juntará a uma varoa e serão uma só carne" e outras poetices mais. Porém, já é hora de largarmos essas criancices e tentarmos pensar por nós mesmos, não, confraternos fora da gaiola? Reticências.
Unknown disse…
Ed, o gay tem atração (não necessariamente apenas sexual) por alguém do mesmo sexo. só isso. Ele continua humano, com desejos de ser pai/mãe da mesma forma, com ódio, amor, angustias, sonhos, pesadelos, esperanças, qualidades, defeitos, preconceitos, como todos nós.

assim como um casal estéril, uma mulher solteira, um homen solteiro, um casal com muitos filhos, e tantos outros desejam ter filhos, por que gays não o quereriam?
guiomar barba disse…
Edu, Gabi, Altamirando e a quem interessar possa, já respondi a pergunta "maliciosa" do Edu na postagem anterior.

Gente com tanta propaganda de preservativo será que este povo que vive de cama em cama, não aprendeu a levar camisinha na bolsa?
Eduardo Medeiros disse…
isa, acho que tua resposta foi apenas para tampar a sua não resposta. reticências

crescer e multiplicar não tem nada haver com mentalidade judaica-cristã, tem haver com a mentalidade da natureza que não é judaica nem cristã. reticências de novo.

bill, você falou o óbvio, meu filho. eu só ponderei que talvez fosse mais lógico alguém que não tem atração pelo sexo oposto(forma que a natureza criou para crescer e multiplicar)também não tivesse a vontade ou o instinto de procriar mas não é o que acontece.

só isso. é apenas uma ponderação para deixar vocês chateados....kkkkkkkkkkk
Eduardo Medeiros disse…
gui, qual foi a pergunta maliciosa que eu nem lembro mais? e você está certíssima, camisinha foi feita para ser usada; mas para isso, principalmente os jovens desmiolados que proliferam hoje na sociedade, precisam tomar consciência disso.
Anônimo disse…
Negativo, Sargento, a tua visão da natureza é que está contaminada pela mentalidade judaico-cristã. Taí, gostei, é só usar este argumento pra tudo agora \o/ Mas, falando sério, é isso aí mesmo que eu acabei de dizer Ponto final
Anônimo disse…
Gozado mesmo, como a cultura judaico-cristã é tão forte que faz com as pessoas confundam o que é natural do ser humnao com o que ela julga ser o natural do ser humano. É como se inconscientemente o nosso cérebro acessasse uma "wikipedia hebraica" cada vez que precisa pensar sobre certos temas...
Eduardo Medeiros disse…
isa, meu primo querido, dizer que a natureza é sexualizada não é argumento, é fato. veja como ela lhe deu um pênis...isso, volto a dizer, não é hebraico nem cristão, é natural, queira você ou não.

outra coisa, primo, eu não tenho nenhum problema com a cultura judaico-cristã, ela tem bem mais conteúdos de valores existenciais do que essa cultura pós-moderna consumista e de sucesso a qualquer preço que coisificou e mercantilizou a vida e o ser humano.
O Gabriel falou em descriminalizar o aborto e aí eu tenho uma enorme preocupação sobre esta questão.

Sou contra o aborto porque mesmo o embrião é uma manifestação de vida. Basta haver a concepção para que a vida esteja lá formada e a interrupção deste processo significa o mesmo que matar alguém.

Por outro lado, entendo que nem sempre a criminalização de condutas será a solução. Mulheres engravidam e decidem abortar. Então, as ricas fazem o procedimento fora do país, tipo na Inglaterra. As que são de classe média vão pra uma clínica de aborto onde o feto é retirado por um sistema de sucção. Já as pobres acabam procurando uma "comadre" em lugares onde não há a devida higiene e acompanhamento médico-hospitalar. Aí, se algo dá errado, a conta explode em cima do SUS.

Neste sentido, posso dizer que concordo com o Altamirando quando ele fala em se combater as causas do problema, muito embora eu entenda que devemos tratar das consequências também. E o aborto jamais será solução.

O que fazer então? Criminaliza o aborto? Aumentaremos as hipóteses de aborto legal (atualmente a legislação só permite se a mulher for vítima de um estupro ou se for para salvar a vida dela numa gravidez perigosa)?

A meu ver, soluções deste tipo não bastam e aí, se houver melhor acolhimento dentro da sociedade pelas crianças cujas mães não querem assumir a maternidade, teremos menso casos de aborto. Logo, eis aí o papel das igrejas (ou das pessoas) que, como já disse, precisa ser instigado. E como me parece difícil que cristãos se mobilizem para tirar crianças do abandono, talvez poderíamos defender a ideia de que ONGs comecem a captar recursos pra que casais que tenham filhos adotivos recebam ajuda. E os governos, por sua vez, poderiam fazer o mesmo oferecendo um aumento extra aos seus funcionários (acho que alguns estados já têm isto).

Mesmo assim, precisamos pensar na conscientização das mulheres e dos homens, principalmente do público mais adolescente. Também seria fundamental o SUS oferecer através de um programa especial e fora do atendimento comum serviços como laqueaduras de trompas e cirurgias de vasectomia para pessoas que não desejarem ter filhos, independentemente de serem pais ou não.

Outra ideia seria o governo colocar camisinhas gratuitas no mercado e não apenas em postos de saúde ou locais de planejamento familiar. Assim, toda farmácia deveria ser obrigada a distribuir gratuitamente até uma caixa de três preservativos por pessoa da marca que o governo fornecer. E seria um tipo de camisinha simples e que faria parte de um programa oficial.

Além do mais, hotéis, motéis e outros ambientes de encontro passariam a ser obrigados a fornecer preservativos por imposição legal. Só que, neste caso, o governo também participaria fornecendo as camisinhas populares, sendo que aqui, no Rio de Janeiro, o Carlos Minc já teve uma lei aprovada, mas que até hoje não é cumprida pelos estabelecimentos hoteleiros (claro que não é o governo quem fornece as camisinhas e sim o proprietário quem paga a conta ou repassa para o preço dos seus serviços).

Ainda sobre o que o Hubner me respondeu, acho que as igrejas devem mesmo ter as tais "escolas de pré-natais", mas é preciso dialogar com o público considerando a hipótese de que muitos dos ouvintes amanhã se "desviem" dos preceitos religiosos. Então, neste caso, como o Gresder costuma dizer, seria melhor que o sujeito "peque com moderação". Ou seja, o líder religioso conversaria sobre camisinha, todos os métodos anticoncepcionais, ensinaria meninos e meninas adolescentes até mesmo a colocarem o preservativo numa banana já que pessoas com menos de 14 já fazem sexo e falariam de sexo sem tabu.
Em tempo!

Preciso ser sincero em admitir que quem disse que os evangélicos deveriam primeiro adotar as crianças abandonadas ao invés de criticarem a adoção por homossexuais foi o José Barbosa Junior, escritor do polêmico site na internet chamado Crer e Pensar:

http://www.crerepensar.com.br/

Não faz muito tempo, ele escreveu o polêmico artigo entitulado "O Bom Casal Gay (Inspirado na parábola do bom samaritano e no texto “O Bom Travesti”, de Rubem Alves)".
Unknown disse…
"Sou contra o aborto porque mesmo o embrião é uma manifestação de vida. Basta haver a concepção para que a vida esteja lá formada e a interrupção deste processo significa o mesmo que matar alguém."
olha, existe uma enorme diferença entre um embrião em seus primeiros momentos, e um ser humano formado, completo. vida, qualquer forma biológica o é, mas nem todas tem os direitos concedidos aos humanos. e mesmo um embrião não é garantia de um ser humano futuro, pois muitos não vingam naturalmente.
tanto é assim, que no caso de estupro ou de risco para a mulher, o aborto é permitido, pois antes vem o direito da mulher, que já é um ser humano formado, e entre uma vida existente e uma probabilidade, a primeira tem todo o direito de decidir se quer viver ou não.


No mais, concordo com seus comentários e sugestões. Antes de pensar em abortar, toda mulher (ou meninas) devem conhecer e ter toda a assistência necessária, pois, mesmo que um dia não seja crime, aborto é algo HORRIVEL para a mulher, não é algo com arrancar uma unha, é um processo que pode desencadear problemas fisicos e psicológicos diversos (Mestre Levi, ajude-nos! rsrs), e não deve ser mercantilizado, banalizado. Mas, ao se criminalizar e tratar a questão preto-no-branco como muitos fazem, não se resolve nada.

Só acho dificil (senão, impossível), que as igrejas em geral tratem o sexo de forma sã. para a grande maioria, isso continuará sendo tabu, camisinha vai ser instrumento do diabo e só casado faz sexo.
Edson Moura disse…
Hubner ainda não lí seu texto, fui direto para os comentários, a adorei.

Altamirando, agora já está um pouco tarde para mim, mas saiba que conc ordo plenamente com tudo que você escreveu.

Amanhã eu venho destilar o meu veneno também.

Só para constar: Tenho quatro filhos, todos criados, nunca pedi um pão pra ninguém, e também já sou castrado.

Volto amanhã!
Hubner Brás,

Nós não temos artesões suficientes para confeccionar cestas de vime para acomodar todas as crianças abandonadas no nascimento. Logo, a solução ainda é o saco plástico. Protege mais e não é humor negro.

Além do mais, a fêmea que diferencia uma cesta de vime de um saco plástico, não joga seu filho no lixo.
Edson Moura disse…
Esqueci:

Sou à favor da adoção de crianças para casais homossexuais.

Sou à favor da castração dos comprovadamente pobres, tanto que já fui castrado

Sou à favor do aborto, quando este não ponha em risco a vida da mãe
Edu, meu caro.

Estou procurando uma para me afiliar, você tem uma sugestão?

À parte: Você gostou do peru de natal, hein!?
Eu também sei ser cruel, he, he, he...
Em tempo 2!

Atualmente estou inclinado a defender a ideia de que o orgasmno é um direito de todos, o que, a meu ver, inclui a sexualidade do adolescente.

Não só os presos devem ter direito a visita íntima, como os nossos filhos também podem transar, caso eles queiram. E isto não depende do que os pais pensam sobre valores morais ou religiosos.

Sendo assim, mais do que nunca é preciso dar aos adolescentes, em idade cada vez mais cedo, um conhecimento básico para que eles possam ter suas primeiras relações sexuais com segurança e evitando uma gravidez não planejada.

Eu entendo que o sexo só deveria ser feito num contexto onde haja relacionamento amoroso e com compromisso entre as duas pessoas, o que seria um casamento num sentido amplo. Contudo, não posso impor este modo de ver ao mundo aos meus filhos, caso tenha algum descendente amanhã.

O ideal seria que os jovens trabalhassem, casassem e transassem cada vez mais cedo, tipo a partir dos 16/17 anos para os rapazes e uns 15 para as moças. Isto lhes proporcionaria responsabilidades e ao mesmo tempo mais prazer em viver, protegendo-os melhor das drogas, além de aumentar as contribuições para o sistema previdenciário e aproximar a taxa de fecundidade para o padrão de reposição populacional que é de 2,1 filhos por mulher (segundo o IBGE, a taxa média de fecundidade no Brasil em 2009 foi de 1,94 e nossa população está começando a envelhecer).

A taxa de fecundidade no Brasil, em 2001, era de 2,33. Chegou a 2,06 em 2005 e agora está abaixo da taxa de reposição!
Anônimo disse…
Edu, eu te entendo, mas é que eu tenho nojo dos "conteúdos de valores existenciais" da cultura judaico-cristã. Eles são como pés bonitos, mas com chulé.
"Sou à favor da castração dos comprovadamente pobres, tanto que já fui castrado"


Edson,

Sou radicalmente contra a castração de seres humanos, embora não veja outra alternativa mais prática para diminuir a população de cães e de gatos nas cidades.

Um homem fazer uma cirurgia de castração a ponto de retirar seus testículos, é algo insano. Significa privar-se de um prazer da vida que é o sexo. E, como um crente em Deus, entendo que tanto a castração como a recusa em ter um relacionamento sexual, significa um ato de ingratidão para com o Eterno.

Na Antiguidade, havia o nogento culto à Cibele onde era praticada a castração. Isto porque, na mitologia, o jovem deus Átis, amante da deusa-mãe Cibele, castrou-se debaixo de um pinheiro, sendo que, muitos dos devotos desta divindade pagã deveriam entender que se aproximariam dela através deste ato absurdo.

O cristianismo de certa forma perpetuou isto no inconsciente através do celibato do clero católico. Padres passaram a viver num regime que poderíamos chamar de auto-castração. E houve momentos na história eclesiástica que até o contato do clero com suas esposas chegou a ser proibido.

Desta forma, o catolicismo ainda é um propagador de que a abstinência sexual seja sinônimo de pureza, um degrau mais elevado no relacionamento com Deus em relação aos que vivem dentro do matrimônio. Porém, eu compreendo isto como pecado contra a criação, um cuspe na cara de Deus.

Certamente que há uma diferença enorme entre alguém ser castrado ou se submeter a cirurgias contraceptivas como a vasectomia (homens) e laqueadura de trompas (mulheres). Pois, em tais casos, não existe uma privação do prazer e o homem se mantém viril e a mulher continua tendo ovários, com possibilidades de reverter a ligadura de trompas se desejar ser mãe no futuro.

Outro método contraceptivo eficiente é o DIU, o qual não requer intervenção cirúrgica e pode ser retirado pelo ginecologista conforme o planejamento familiar do casal.
Edson Moura, ... Valeu!

Rico se castra fazendo vasectomia, pobre gonadectomia fechando com sal. Qual foi o seu procedimento?

Não sou a favor do aborto. É desnecessário. Faz parte do mesmo processo que inibe o abandono.
"Castrando". Por vasectomia, gonadectomia, orquiectomia, ooforectomia ou mesmo emasculação.

Edson Moura, estou contigo e não abro!..
Isaías,

Permita-me uma correção.

A nossa cultura não é judaico-cristã, mas sim heleno-judaica.

Não existem tantos valores judaicos assim no cristianismo como se pensa. E, na verdade, o cristianismo é bem diferente do judaísmo. Pois suas origens estão na cultura grega obscurecida e que tentou proteger-se contra a judaização dos costumes e que, neste processo, perdeu a racionalidade dos antigos filósofos atenienses.

A grosso modo até poderíamos dizer que o cristianismo teria sido um "judaísmo grego" como diz um historiador amigo meu. Mas o direcionamento da cultura cristã é dado pelo dominador universalismo helenista que tentou submeter os judeus por séculos e atingiu o seu ponto alto durante os massacres de Antíoco Epifânio.

Ressalto que o judeu Yeshua ben Yosef foi bem diferente do Jesus dos evangelhos gregos que integram as nossas bíblias cristãs. Principalmente em relação ao quarto evangelho que é bem mais grego que os demais com diálogos que me parecem bem fictícios.

Abraços.
Anônimo disse…
Ok, agradeço as informações, Rodrigo, mas o meu sentimento em relação a este conjunto de valores é o mesmo. Abraço.
Unknown disse…
Rodrigo, interessante sua colocação. não tinha parado para ver como o termo "judaico-cristão" é impreciso, visto que temos muito mais como valores os gregos do que os judeus. mas acho que isso é assunto para outro tópico.
Hubner Braz disse…
Olha a hora que chego em casa... poxaaa...
Deixarei pra comentar amanha.
guiomar barba disse…
Edu, consciência ou responsa?

Você me colocou no fogo e esqueceu? Vá a postagem anterior que já me queimaram nas fogueiras homofóbicas kkkkkkkkk

Te amo cara, assim mesmo rsrs
Noreda Somu disse…
Ei malandros! Acho que alguns de vocês não entenderam o que eu queria dizer. Quando usei o termo "castrado", estava "pejorativando" o mesmo, pois na verdade eu sou "vasectomietado" o que não me impede de praticar o bom e velho sexo.

Nunca disse que sou à favor de que castrem, de forma literal, um pobre, pois o pobre já não tem muitos prazeres nesta vida e ainda ser privado do coito, é mancada.

Agora, um controle de natalidade bem elaborado, este eu sou sim, muito à favor. E mais, apenas os homens deveriam ser "capados", "castrados" ou vasectomizados, pois os custos são infinitamente inferiores ao mesmo procedimento realizado em mulheres. (Não se vasectomiza mulheres tá gente?)
Noreda Somu,

Pois é, não se vasectomiza mulheres. Ainda! He, he
Não se assombre se alguém lhe disser: Sou órfão, minha mãe morreu com câncer de próstata.
Eduardo Medeiros disse…
bill e rodrigo,

taí realmente um tema interessante esse da cultura judaico-cristão.

mas veja: o deus dos hebreus é o mesmo dos cristãos. jesus, judeu, era filho do deus hebreu que também é o deus cristão. toda as escrituras judaicas(torá, tanah)fazem parte da "bíblia cristã"(novo testamento). temas da religião judaica abundam nos escritos de paulo, nos evangelhos e no livro aos hebreus. o cristianismo se vê como o cumprimento da religião judaica. o cristianismo vê nas escrituras judaicas milhares de citações e profecias que seriam indicativos de jesus...etc etc

apesar do que o rodrigo disse em relação ao cristianismo posterior, creio que o termo "cultura judaico-cristão" faz sim sentido.

ou será que o cristianismo sempre sofreu uma aguda crise de identidade? (já andei pensando sobre isso tempos atrás mas ainda não parei para escrever nada sobre).

é, este meu comentário pode desviar por completo o assunto do tema proposto pelo hubinho...

rodrigo, que tal você então escrever um texto com esse tema para a sua próxima postagem?
Rodrigo,
Gostei das suas colocações.
As pessoas tem todo o direito de imitar quadrúpedes, até no ato sexual. A opção é deles e o direito.

O cuidado com os pais é pouco observado em nossa sociedade não por tornarmos egoístas, mas reflexo do abandono ou da criação animal. Isto acontece com os que foram paridos e não, nascidos. Os que foram tratados e não, criados. E os que foram tangidos e não, coduzidos por seus pais. Odeiam os pais por alguma circunstância.
Para aqueles que a família é tradição do bem, cuidar dos pais é tão importante quanto foi para eles cuidas dos filhos. Eu, com orgulho, pertenço a esta casta. Tenho mãe viva e não está em asilo. No funeral do meu pai, aos 92 anos, os netos foram vestidos a caráter. De terno e gravata para simbolizar o orgulho que o avô nutria por eles.
Guiomar, minha santa.

Dizer o que pensa é uma virtude. Mas a sua maior virtude é oferecer a outra face.
Hubner Braz disse…
Isaias (1)

Seu coments “As crianças são, neste aspecto, pessoas muito melhores do que nós. Elas jamais olham para o diferente com nojo ou desprezo como nós fazemos - e as ensinamos a fazer”.

Concordo com você que as crianças olham diferente da nossa visão de ótica, mas o problema é quando essa criança cresce, ela pensa e diz: “Poxa, se eu tivesse juízo, não faria o que fiz, ou não fazia”.

Ou seja, atos de crianças que não tem nenhum efeito no momento praticado podem trazer grandes transtornos quando está criança ficar adulta e lembrar do passado.
Hubner Braz disse…
Rodrigo (1)

Imagine se essa frase virar um clichê na vida dos gospelistas “Peque com moderação”. Seria tal de gente pedindo perdão na “Santa Ceia” que não sobrariam tempo para a cerimônia ser celebrada. Hehehe

Eu sou a favor do líder religioso pregar sobre preservação para não contrair um DST e outras coisas polemizadas como bebidas alcoólicas, e relações antes, durante e depois de um (...).

A sua afirmação de pessoas com menos de 14 anos já fazem sexo não é tão assustador, porque virou realidade na sociedade atual. E acho que se falar de sexo quanto mais cedo aos jovens, eles concerteza iram se conscientizar dos prós e contras que isso trará.
Hubner Braz disse…
Bill (1)

Você trouxe o lume sobre o aborto. Eu já sou da opinião TOTALMENTE contra ao aborto. Não acho que o aborto será o melhor meio para se livrar do “bem-mal desejado”. Fora os traumas que irá trazer aquelas que cometerem o tal.


Foi ótimo o conciso que trouxe sobre a diferença do embrião ao feto formado. Mas como envolve vidas, é difícil de dizer se será melhor este procedimento.
Hubner Braz disse…
Edson Moura (1)

Que bom ler o seu comentário por aqui. Mesmo sabendo que não leu o texto fico feliz de estar neste meio.

Sobre a castração, eu sou a favor que a pessoa escolha se quer ser ou não castrado “vasectomo”. Vcs me entendem.
Hubner Braz disse…
Rodrigo (2)

Sua fala: “Não só os presos devem ter direito a visita íntima, como os nossos filhos também podem transar, caso eles queiram”.

É bem polêmica, não é qualquer um que venha concordar com a defesa de que os adolescentes podem fazer sexo sem pudor. No caso mulheres a partir dos 15 e homens a partir dos 16.

Mesmo você colocando essas idades, acho que as coisas acontecem bem mais cedo do que nós pensamos.

Como líder de jovens aqui no meu bairro e profº da EBD, ouço muitas histórias e tento dar vários conselhos.

Certo dia, uma jovem com apenas 13 anos veio em minha direção e disse que teve uma experiência incrível com o seu vizinho de 14 anos. Ela me disse que, deste que teve sua primeira menstruação aos 9 anos ela sentia uma vontade forte de experimentar o que os pais dela experimentaram. Ou seja, Sexo. E ela fez, mais só estava me contando porque precisava desabafar, estava com a consciência pesada e tinha medo dos pais.

Se o pastor soubesse iria excluir-la, e lógico que não contei a ele, em vez disso dei o conselho pra ela e disse que guardarei o segredo a sete chaves.

Mas o que me intriga nesta história é a felicidade dela em descobrir algo lhe trouxe muito prazer.

Então, a conclusão é que as coisas começam mais cedo do que nós ingenuamente pensamos.
Hubner Braz disse…
Edson (2)

Concordo com você sobre a castração e sobre o controle de natalidade. As estimativas dizem que seremos 9 bilhões em 2015. Imagine só, da onde tiraremos tanta água para saciar a sede de todos.
Hubner Braz disse…
Dudu (2)

Está crise de identidade é relevante e ao mesmo tempo autêntica.

Na relevância é porque os judeus defendem um único Deus.

E autêntica, porque Moises escreveu a bíblia com algumas pinceladas das literaturas Egípcias, o mesmo aconteceu com Paulo, misturando um pouco da cultura de filosofia Grega.

É pra pensar.
Hubner Braz disse…
Mirandinha,

Sua colocação é muito cruel. Cesta de vime ou saco plástico... Só em pensar dar revertério no interior.

O melhor seria algo que seja num mínimo dígno da prole.
Hubner Braz disse…
Guiomar (1)

Que bom você por aqui...

Ótima semana pra ti.

Abrçs
Hubner Braz disse…
Uffa!!! Comentei a tempo... e olha que nem cheguei em casa...

Ainda estou no trabalho. Vida So Léi.
ISAIAS, GABRIEL e EDUARDO,

Certamente que o tema sobre sermos uma cultura heleno-judaica e não judaico-cristã daria pra ser tratado num próximo post e, por enquanto, vou me abster de respondê-los para não sairmos do assunto aqui tratado. Mas também não deverá ser meu próximo texto na Confraria pois pretendo escrever outra coisa que talvez seja mais polêmica do que a proposta de vocês. Aguardem!

Abraços.
ALTAMIRANDO e ISAÍAS,

Antes de mais nada, quero compartilhar que eu compreendo o sexo como expressão de uma vida saudável e daí reconhecer que os adolescentes devem ter direito ao orgasmo. E o Hubner colocou bem quando disse que a iniciação sexual já está ocorrendo antes dos 15/16 anos.

Na cultura judaica, existe a cerimônia de comemoração do B'nai Mitzvá em que o jovem judeu se insere dentro de sua comunidade. Para as moças, a maturidade é atingida aos 12 e para os rapazes aos 13, idades que coincidem com o começo da puberdade. É quando o menino passa a ser Bar Mitzvá e a garota Bat Mitzvá, o que, respectivamente, significa filho e filha do mandamento. Então o jovem faz pela primeira vez a sua leitura da Torá na sinagoga, podendo integrar o miniam nos cultos (o quórum mínimo de dez homens adultos).

Surpreendentemente, o rapaz ganhava também certa autonomia dentro da comunidade, tornando-se responsável pelas suas ações. Poderia ter bens e até mesmo casar-se segundo as leis judaicas. E, na Idade Média, meninas bem jovens já se casavam em algumas comunidades. Aliás, segundo os rabinos do Talmud, era recomendável que um menino se casasse assim que chegasse à maturidade.

Ora, pensando bem, como o sexo é coisa muito boa, por que os adolescentes não podem transar desde cedo? Se o obstáculo é a falta do casamento, isto é o de menos.

Assim, no meu ponto de vista, entendo que deveríamos repensar a sexualidade dos adolescentes e trabalharmos a ideia de casamentos infantis na nossa sociedade. Pois seria uma proteção contra vícios, prostituição e uso de drogas, fazendo com que o jovem torne-se mais responsável pelos seus atos desde novo.

O que vocês acham?
HUBNER,

Dê uma olhada na resposta que dei ao Altamirando acima a respeito da sexualdiade dos adolescentes.

Sobre o "pecar com moderação", gostaria antes de esclarecer que sou contra o pecado. Só que como a realidade social é bem diferente,deve-se dar uma educação sexual pras crianças e adolescentes onde eles sejam preparados para a prevenção de AIDS, DSTs e a gravidez não planejada.

Uma coisa é a moral religiosa, outra é a ética, outra é a legislação e outra é o comportamento da sociedade.
Anônimo disse…
Rodrigo, sexo pra mim não é tabu e, sendo consensual, também não tem idade, mas casamento é para adultos, se possível depois dos 30.

A criança começa desde muito cedo a "treinar" o sexo, se masturbando, explorando o próprio corpo - e às vezes o do(a) coleguinha, até o momento em que o ato propriamente dito se materializa, mais cedo ou mais tarde.

Sexo é só mais uma das coisas (que podem ser) boas na vida, não é necessário revesti-lo de algum sentido transcendental.
"sexo pra mim não é tabu e, sendo consensual, também não tem idade, mas casamento é para adultos, se possível depois dos 30"


Isaías,

Fazer sexo sem ter compromisso pode se tornar prejudicial. Isto porque o ato sexual mexe com a afetividade e as emoções do indivíduo. Logo, se as pessoas transam e logo em seguida dizem "adeus", elas estão sendo emocionalmente violentadas. E, sendo assim, o sexo deve ser mesmo praticado por um homem e uma mulher que queiram viver sempre juntos, o que significa casamento em sentido amplo (não é preciso passar por uma celebração ou assinar papéis para que um casamento ocorra de fato).


"A criança começa desde muito cedo a "treinar" o sexo, se masturbando, explorando o próprio corpo - e às vezes o do(a) coleguinha, até o momento em que o ato propriamente dito se materializa, mais cedo ou mais tarde"

Mas geralmente a criança não fica com tanta fixação em se tocar quanto os adolescentes que ainda não tiveram relações sexuais. Daí um dos motivos para as pessoas casarem cedo e, deste modo, evitarem o vício da masturbação. Pois, quando você chega na puberdade, o seu organismo sente a necessidade de transar e daí a importância de satisfazer este desejo estando comprometido com outra pessoa.


"Sexo é só mais uma das coisas (que podem ser) boas na vida, não é necessário revesti-lo de algum sentido transcendental."

Mas o sexo por si só já é um fenômeno místico e transcedental. É o meio pelo qual se cria vidas e proporciona prazer. Ora, havendo um sentido transcendental, as pessoas evitariam a banalização do sexo, bem como do repugnante "ficar" praticado pelos jovens desde a minha época de adolescente.
Anônimo disse…
Respeito, mas não concordo com o teu ponto de vista. Acho que o sexo deixaria de ser visto como fonte de problemas justamente se fosse totalmente despido desta aura mística à qual tu te referes.
Anônimo disse…
Em relação a masturbação, vou publicar sobre isso em breve, provavelmente no meu blog e mostrar os benefícios desta prática conhecida entre os adolescentes na internet como "fap fap".
ISAÍAS,

Acho um terrível malefício para as emoções os adolescentes trocarem o relacionamento sexual pela masturbação só porque a legislação nos países ocidentais não permite o casamento infantil. Pois, se o corpo da pessoa já pede o contado sexual, considero uma violência ficar adiando. Ainda mais por razões culturais ou religiosas onde ainda predomina entre as igrejas a observância do casamento formal como uma maldita herança do Concílio de Trento dos católicos que, na época da contra-reforma, tomaram esta medida para evitar que os padres pudessem burlar o celibato e alegar um matrimônio anterior para atuarem como sacerdotes casados.

Veja que, no protestantismo, para que houvesse uma adequação às leis civis, não se costuma celebrar casamentos em que os nubentes não estejam também se casando no cartório. E, com isto, tendo em vista também a ideia de que o jovem precisa primeiro ter um sustento e que o casamento possa atrapalhar os estudos, as pessoas têm se casado mais tarde com seus vinte e tantos anos, quase trinta, senão até depois dos trinta.

Bem, eu acho tudo isto muito errado, mas que, no ddecorrer deste século, poderá mudar quando a economia mundial tomar um rumo mais cooperativo e menos competitivo (um tema que ainda poderei um dia escrever).

Deste modo, como sou contra à prática da masturbação, das formas de sexo ilícito e da ausência de compromisso entre as pessoas que se envolvem sexualmente, vejo no casamento infantil uma excelente proteção. Mas é claro que pra isto as nossas crianças terão que ser preparadas desde cedo pra vida dentro do casamento, coisa que a concepção ocidental ainda é resistente. Principalmente por causa dos males praticados pela idealização da sexualdiade de Jesus, de Maria, de Paulo e dos santos católicos onde celibato é associado com pureza e visto como um grau a mais de santidade. Logo, muitos pais (principalmente as mães religiosas) não se realizam em ver seus filhos casados e exercendo a virilidade ou feminilidade.
Unknown disse…
puta que pariu, casamento infantil é melhor que masturbação. q merda.
"Acho que o sexo deixaria de ser visto como fonte de problemas justamente se fosse totalmente despido desta aura mística à qual tu te referes"


ISAÍAS (2),

Aí que tá! Eu não vejo o sexo como fonte de problemas, ainda que reconheça a existência de pecados sexuais, conforme consta lá em Levítico 18.

Minha visão holística da vida não compartimenta a realidade, de modo que não costumo fazer distinções rígidas entre o natural e o sobrenatural, o sagrado e o secular, ou o público e o particular, pelo que tento ver a realidade como uma unidade. Na minha visão, muito influenciada pelas Escrituras hebraicas, você é matéria e você é espírito! Pois não dá para conceber uma natureza desmistificada, desprovida da poesia, da magia e do encanto.

Sendo assim, a comida, a bebida e o prazer sexual devem estar integrados harmonicamente com o cosmos relacionando-se com o Criador do Universo, o qual quero que esteja no centro da minha vida.

Sobre o sexo, tenho profunda admiração pelo Shir HaShirim - o Cântico dos Cânticos. Vejo o casamento entre o homem e mulher como metáfora da união do céu com a terra, em que o erotismo do casal torna-se uma poderosa ferramenta, capaz de movimentar uma das mais poderosas fontes de energia que o ser humano pode manejar.

A visão do Cântico dos Cânticos vem nos mostrar o sentido koshe e apropriado da sexualidade onde um sente falta do outro de forma visceral.

Então, quando a Sulamita estpa com Salomão, a atmosfera de erotismo é gerada por ambos estarem presentes. Ou seja, é o outro quem desperta sensações em nós e nós estamos presentes para despertar sensações no outro, formando o fluxo de receber e influenciar, o que torna o momento da relação sexual algo de perfeito equilíbrio: influenciamos e nos deixamos influenciar.

Ora, não é esta a forma de ser que permite que o Universo funcione em harmonia?

É por isto que sou contra a masturbação e qualquer forma de auto-satisfação!
GABRIEL,

A impressão que você passa é que tem dificuldades para lidar com pessoas que têm valores e ideias diferentes da sua.

Se fizesse uma viagem pelo Oriente, começando do Marrocos, onde passou a novela "O Clone", indo de país em país até o Japão, você iria se deparar com cada coisa "louca", mas que iria evidentciar também a maluquice dos racionalistas valores ocidentais de uma era científica onde as pessoas estão cada vez mais infelizes.
Eduardo Medeiros disse…
rodrigo,

realmente você engole camelos e se engasga com mosquitos quando o assunto é sexo.

cara, não dá para neste nossa sociedade atual um menino de 15 anos e uma menina de 14 se casarem, isso me parece bem óbvio. a cultura oriental não se aplica por aqui nesse quesito. é cultural.

e também não estão prontos para transarem devido exatamente à falta de maturidade que nossa cultura lhes impõe, por isso tantas meninas engravidam na adolescência e os meninos só pensam mesmo em sacanagem e não são capazes de um mínimo de respeito pelas meninas da sua idade.

nessa idade, eles só deveriam transar se tiverem recebido uma boa orientação dos pais, coisa rara hoje em dia já que os próprios pais vivem desorientados...

um menino de 15 anos ainda está estudando, só vai entrar numa faculdade aos 17 e se formar lá pelos 21, 22 e depois vai procurar emprego, se estabelecer, guardar um pouco de dinheiro e então pensar em casamento, isso talvez lá pelos 30...

casamentos entre mais jovens na faixa dos 21, 22 acontecem mas duvido que papai e mamãe não ajudem o casal a se manter pois nessa idade ninguém tem um bom emprego ou uma formação acadêmica ou técnica madura.

casamento antes dos 20 simplesmente não rola...(como dizem os garotos...rsss).

masturbação não traz problema algum, bem pelo contrário; o que traz problema é tua mãe dizer que isso é pecado, que deus vai te castigar se você bater umazinha como a minha fez comigo.

e só por causa disso, eu me masturbava bastante quando pré adolescente e nos anos seguintes por conta desse obscurantismo da minha mãe, ou seja, por que era proibido.

o grande mal que me fez foi eu achar que toda vez que eu me masturbava(pois como transar era pecado, eu achava que a masturbação seria um pecado menor...) deus estava me olhando e se decepcionando comigo.

rodrigo, por favor...
Anônimo disse…
Assino embaixo do comentário do Edu.
Prezados EDUARDO e ISAÍAS,

Tentem compreender o meu pensamento!

Eu concordo sobre a imaturidade e o despreparo dos adolescentes da nossa sociedade atual para se relacionarem sexualmente e viverem conjugalmente. Mas não abro mão de dizer que esta prolongação da infância, que tem ido até os vinte e tantos anos, acaba sendo muito ruim sob vários aspectos.

Se eu que sou adulto posso transar e gozar com minha mulher, por que um adolescente também não pode ter o direito ao orgasmo? Relacionar-se com outra pessoa do sexo oposto não lhe faria bem em termos de aprendizado e humanização, já que ele vai ter que compreender, respeitar a vontade da menina, dialogar, conviver e ser um amante presente?

E este aprendizado não ajudaria a combater o comportamentos violento e intolerante de muitos jovens?

Será que o maníaco da escola de Realengo não teria tomado um outro rumo na vida se tivesse levado uma adolescência sadia (relacionando-se conjugalmente com uma garota), bem como levado a sério seu tratamento psicológico?

Posso falar por mim mesmo que eu teria sido um adolescente bem feliz se, aos 15 anos, tivesse me casado e passado a fazer sexo. Lembro que, uma das primeiras vez em que comecei a desejar isto, foi mais ou menos quando o pessoal da minha igreja fez um intercâmbio com o grupo de adolescentes da Congregacional. Aí tinha uma garota linda que era quase da minha faixa etária (devia ter uns 14) e eu fiquei apaixonado por ela. Porém, tudo ficou só na idealização de minha mente porque eu sabia das impossibilidades econômicas, familiares, jurídicas e da moral religiosa para que eu pudesse naquela idade casar e transar com uma menina. Pois, neste caso, só mesmo transgredindo as regras, engravidando a moça e depois provocando as famílias para que fizessem o casamento e o jovem casal tivesse que viver na casa de um dos pais ou avós.

Ora, mas se as famílias fossem flexíveis e sensíveis às necessidades sexuais dos adolescentes, elas entenderiam a importância de incentivar o relacionamento conjugal entre eles e os pais até arrumariam casamento pros filhos como foi até o começo do século XX e ainda é no Oriente. Inclusive, acho que o 'datting', que surgiu na década de 10, trouxe mais malefícios do que benefícios pro mundo ocidental, aumentando em muito a fornicação e oferecendo oportunidades para as pessoas transarem sem compromisso.

Assim, digo que uma mudança de valores só vai trazer benefícios e logicamente que a nossa sociedade precisaria se preparar, motivo pelo qual entendo ser relevante debatermos num tópico novo sobre a sexualidade dos adolescentes, tentando nos colocar no lugar deles. Até porque já fomos adolescentes e também crianças um dia.

Apenas para concluir, sou a favor de que casamentos possam ser arranjados pelas famílias, mas sempre com o consentimento dos filhos. E sobre os adolescentes poderem amanhã viver conjugalmente, eu acredito que já é póssível desde que mudemos a artificial economia monetária de hoje (outro tema para debatermos aqui). Inclusive, dê uma olhada neste vídeo com o qual concordo pelo menos 90%, apesar de ter algumas divergências ou dúvidas em alguns pontos:

http://www.youtube.com/watch?v=H-_f_kbHvn4&feature=youtu.be

Ora, se o emprego da mão-de-obra humana está se tornando cada vez mais obsoleto e o futuro é todos pesquisarem permanentemente, então por que não sustentarmos todos, inclusive os adolescentes, com os recursos excedentes afim de que eles estudem e vivam com maior harmonia?
Eduardo Medeiros disse…
rodrigo, uma coisa é a ideologização que você faz do tema, outro coisa é a realidade presente que não permite que suas ideias sejam factíveis.

como anseio para uma nova formatação de sociedade, tudo bem, sua tese pode ser válida, mas ela é inviável em nossa sociedade hoje.

eu não sou contra adolescentes transarem, mas para isso, não creio que casá-los seja uma boa solução hoje. em um mundo como você idealiza talvez sim, mas até que esse seu mundo se torne real(o que se acontecer levará décadas e décadas), temos que resolver os problemas na formatação que hoje temos.
"como anseio para uma nova formatação de sociedade, tudo bem, sua tese pode ser válida, mas ela é inviável em nossa sociedade hoje"


Tudo bem que seja inviável para a sociedade de hoje, mas você concordaria que seus filhos fossem formatados conforme tem acontecido na atualidade?

Eu não quero! E aí tenho a opção de viver numa comunidade dentro da sociedade onde existem objetivos com os quais eu me identifico e que siga princípios baseados na Bíblia. E aí posso preparar meus filhos para casarem cedo (e virgens) e outros irmãos da mesma comunidade fazerem o mesmo com os seus filhos, de modo que as gerações seguintes buscariam se casar semrpe dentro da mesma comunidade ou com pessoas de comunidades semelhantes.

Ora, assim também vivem muitos judeus, muçulmanos, indianos e diversos pelo mundo. E o casamento geralmente ocorre somente entre eles.

Abraços e um ótimo final de semana!
guiomar barba disse…
Mirandinha, eu quero viver o amor, se não é assim, tudo é apenas falácia.


Hubner, eu sempre tô aqui amigo, mas não tinha visto mais você rsrs

Beijão pros dois.
Quem será o próximo comandante da nave?
Hubner Braz disse…
Por enquanto que não tem textos novos estamos no Tópico permanente de discussões.

See you later.
Elídia :) disse…
Gente vcs são uma fonte de Çabedoria nas minhas tardes modorrentas de estágio moroso da psicologia-que-não-engata...kkk
"Nós não temos artesões suficientes para confeccionar cestas de vime para acomodar todas as crianças abandonadas no nascimento." #morri
Eu diria que camisinha e pílula são métodos totalente seguros e recomendáveis, tabelinha nem minha mãe usa mais...:-((((
Anônimo disse…
Olha, aqui, não tenho nada contra os homossexuais, mas adotar crianças...
Nem pensar... Eles, sejam homens ou mulheres, tendem a induzir os as crianças como se fosse a coisa mais normal do mundo. Não é ; sabem disso.
deveriam ficar quietos nos seus cantos e fim de papo.