Mil palavras...podem explicar


“De fácil leitura, para um fácil entendimento”
Por Edson Moura

Uma das coisas que mais me atraem nesta Confraria, além de estar na companhia de alguns intelectuais, é o fato de, por vezes, me ver lendo um artigo que me era totalmente estranho, de forma tranquila e sem complicações causadas pela escrita rebuscada. Foi assim que acabei me apaixonando pela Filosofia (lendo os textos do Gresder), foi assim também que a Psicanálise se tornou alvo de meus estudos (lendo e relendo os textos do mestre Levi), também entendi muito do mundo transcendental proposto pelas religiões, debatendo com Eduardo Medeiros e refutando seus comentários irrefutáveis à medida que ele refutava os meus irrefutáveis comentários. Aprendi e me apaixonei pela tecnologia do “LHC” (acelerador de partículas) apresentada a mim pelo Altamirando Macedo, resumindo, foi a fácil leitura e os salutares debates que me fizeram compreender, mesmo que de forma superficial, sobre os mais variados temas. Mas nem todos os textos são assim.

É frequente professores universitários ou pesquisadores escreverem textos difíceis, fechados, herméticos. Aliás, é curioso esse último adjetivo, que poderia remeter a Hermes ou Mercúrio, (Deus greco-romano da comunicação), mas acaba se referindo ao misterioso, ao oculto, ao fechado (Deus egípcio Thot), chamado em grego de Hermes Trismegisto, uma variação do mesmo Hermes. Na verdade, essa estratégia nasce do medo. Muitos receiam se expor ou revelar suas ideias (bem diferente dos Confraternos que não se preocupam em errar tentando acertar). Na academia, o prestígio conta bastante, mais que o dinheiro ou o poder. E é tão grande o medo de que os outros os desprezem (de que percam valor aos olhos dos mestres) que vários pesquisadores, inclusive bons, mas, sobretudo os principiantes, acabam preferindo não serem entendidos. Têm medo de que suas ideias pareçam simplistas, simplificadas, banais, ou seja, de fácil entendimento.

O primeiro sinal disso é escrever trabalhos mais longos que o necessário, é como escrever um texto que poderia ser facilmente explicado com mil palavras, mas acaba sendo enchido ao ponto de se tornar enfadonho, cansativo e complicado. Temem esquecer-se de algo, onde dissertações, provas e teses acabam maiores do que deveriam ser. E isso debilita a qualidade. Um bom texto deve ser completo, desprovido de redundâncias e repetições. Como escritor leigo, tanto eu quanto o Marcio, desde o começo do “Outro evangelho” lutamos contra isso, por exemplo, fixando um limite máximo de mil palavras por artigo, para levar os leitores a enfatizar o principal, aprendendo a distingui-lo do secundário, permitindo que os espaços que porventura fiquem vazios, sejam preenchidos pela capacidade de raciocínio de cada um. Também incentivamos um ao outro para que não fiquemos presos apenas a um autor, a um filósofo, a uma só religião. Quando se compara, precisa-se dizer algo sobre a diferença, e a diferença é uma oportunidade para desabrochar a originalidade de cada escritor ou leitor.

Além do comprimento, há palavras difíceis e construções sintáticas complicadas. Alguns, podendo escolher entre uma expressão de uso corrente e outra rara, preferem a segunda, pois fica mais bonito. Mas de que adianta ser bonito se ninguém vai entender? Isto é preciosismo inútil, porque sabemos que muitas pessoas que estão começando a se interessar por leitura ainda não dominam plenamente o vernáculo, nem a gramática. Uma sintaxe arrevesada leva, às vezes, à dificuldade de entender o que foi escrito, não porque seja complexo, mas porque é mal escrito. Isso ajuda o autor inseguro, porque ninguém sabe o que ele quis dizer. No fundo, a raiz do texto hermético é o medo de afirmar algo, claro e em bom som.

Também faz parte do medo ao superego acadêmico chamar algo de "interessante". Se me contestarem que não é bom, responderei que não elogiei - isto é, não me comprometi, apenas disse que era... Interessante. Portanto amigos da Confraria, se um dia vocês escreverem algo, e um comentarista disser que achou interessante, desconfie, pois ele apenas está se precavendo para na hora que o Eduardo chegar refutando tudo, ele possa tirar a “bunda da seringa”.
Uma ilustração para a questão acima: 

“O Técnico de futebol infantil, Senhor Noreda, percebeu que um dos alunos da 5ª série nunca ficava na frente quando era o momento de fazer a escolha dos times para o jogo, e se espantou ao ver isso se repetir o ano inteiro. Logo entendeu: Se ficasse ali na frente e ninguém o escolhesse, a vergonha seria enorme, pois uma criança (e até mesmo alguns adultos) ainda não sabe lidar o sentimento de rejeição. Ficando longe, diminuíam muito a chance de jogar, mas melhoravam brutalmente as desculpas, "não me escolheram porque não me viram".

Uma manobra imbecil, mas que surte efeito. Para quem não se arrisca, é ótimo, pois poupa a autoimagem. O problema, voltando à opção pelo texto indecifrável, é que este aumenta fortemente a chance de não ser lido. E quem aqui quer escrever um texto que, logo no primeiro parágrafo, o leitor desista de continuar?

Por experiência, sei que um livro que não me envolve nas primeiras páginas ou um filme, nos primeiros minutos, dificilmente melhora depois. Pode ser que eu assim perca alguma obra de mediana qualidade, mas certamente ganho tempo (como na ilustração, posso estar cometendo um ato imbecil) para ler coisas excelentes. Por isso, não admiro quem, por medo, escolhe escrever difícil, na amarga ilusão de que o complicado é complexo, quando é, apenas e artificiosamente, complicado.

Então amigos, continuem assim, trazendo para esta Confraria de Pensadores Fora da Gaiola, sempre textos de fácil entendimento, para que possamos dividir nosso conhecimento para então multiplicar nossos leitores, subtraindo a preguiça causada pelo primeiro parágrafo chato e somando a tudo isso a vontade de ler mais um.

Por exemplo, as findas linhas deste opúsculo, de nada mais servem senão para “des-lacunar” as fissuras deixadas por um escritor pernóstico em seu subliminar compêndio. Pra não contradizer-me em minhas próprias palavras deixo a vós um artigo severamente calculado para que em seu interior houvesse apenas, somente, nada mais, que as mil palavras de que falei acima.

Comentários

Edson Moura disse…
E todo mundo estava esperando uma bomba né? Divirtam-se nos nos comentários e tentem encontrar as subliminaridades no texto. à moda Gresderiana.
Edson Moura disse…
Pois é minha gente, já que ninguém se manifestou ainda, aqui vou eu encher linguiça:

Como puderam observar no texto, e tenho certeza que muitos aqui vão concordar comigo, escrever difícil é fácil, mas escrever fácil é muito difícil. Fazer textos rebuscados, prolixos, com palavras eruditas é fácil (viu só). Mas o mais difícil mesmo e escrever de modo claro, colocar as palavras de forma que as pessoas te entendam, como se você estivesse falando com elas pessoalmente.

Mas também não precisa escrever faaacil demais, e acabar deixando o texto pobre, afinal de contas, não estamos escrevendo para criancinhas né? Uma dica é:

Depois que o texto estiver pronto, leia-o em voz alta, obedecendo sempre as vírgulas e entonando a voz onde for necessário, afinal, a leitura não deve ser robótica e merece uma performance (minhas filhas adoram me ouvir lendo meus textos, falam que leio com o coração, que lindinho)

Outra coisa muito importante, é não se tornar um escravo da correção automática do Word. Acho isso nocivo demais, deveria ser banido, mas é só uma opinião. Porque existe aquela correção que apenas marca a palavra que está incorreta para que possamos reescreve-la (tipo essa agora que eu não coloquei o assento circunflexo no "e"). E tem também aquela outra que corrige automaticamente enquanto escrevemos, e quando damos o espaço a palavra aparece lá, bonitinha, perfeitinha...fácil demais né não?

Bom, por enquanto é só.
Edson Moura disse…
Ah! Esqueci de uma coisa:

Gente! Por favor, salvemos a língua Portuguesa, pois ela é linda. Uma vez, um cliente aqui no restaurante, que só falava inglês, me perguntou (em inglês)o porque de eu não falar o idioma dele, então eu respondi em português impecável (e ele não entendeu nada) "Não tenho obrigação nenhuma de falar sua língua, é você quem está no meu país, então esforce-se para aprender meu idioma ou morra de fome". (risos)

Mas então, se alguém souber de algumas palavras que geralmente escrevemos de forma errada, favor colocar aqui, pois assim, visualizando a palavra correta, armazenaremos para sempre em nossa mente do jeito certo. Segue algumas clássicas:

CAMPANHA EM FAVOR DO NOSSO PORTUGUÊS!

ANSIEDADE se escreve com S; e não ANCIEDADE

DESDE se escreve JUNTO; e não DES DE

MENAS não existe; é menos seja feminino ou masculino

SEJE/ESTEJE também não; o certo é SEJA OU ESTEJA

COM CERTEZA e DE REPENTE se escreve SEPARADO;

MAIS é antônimo de MENOS;

MAS é sinônimo de PORÉM;

A GENTE é separado, AGENTE, só secreto;

COMIGO se escreve JUNTO.

EM CIMA se escreve separado. já EMBAIXO, se escreve junto mesmo

MIM não conjuga verbo, e quando uma coisa não tem relação com outra, elas não têm NADA A VER, e não NADA HAVER como escreve o Marcio. (risos)
Levi B. Santos disse…
Bom texto para uma boa reflexão


Somos fantasiosos e tendentes a enfeitar ou decorar. O bolo de aniversário é revestido com glacês de várias cores e sabores, mas a essência dele está no miolo (coitado, encoberto). A palavra REBUSCAR, no Aulete: “ornar em demasia” já diz tudo.

Somos atraídos pela estética. Esse desejo de rebuscar, talvez tenha raiz mais profunda: a comunicação dos antigos antes da arte de escrever era através de desenhos. (rsrs). É, as vezes nos pegamos desenhando demais, onde um simples rabisco daria conta.

Mas bom mesmo é ler nas entrelinhas, nos espaços vazios entre as palavras. Captar o que o outro escreve e reverberar de um modo que nem o autor espera, é, por demais INTERESSANTE (rsrs).

Por outro lado, é bom lembrar que uma narrativa tem timbre, ritmo e som. A música pode até desagradar a alguns, mas não a todos. Gosto não se discute (rsrs)
Meu amigo Edson Moura.

Na realidade foi uma bomba que deu Chabú. Eu imaginava, de início, que o Edson Moura se transmutaria para O Provoca dor, mas não.
Eu não escrevo fácil e nem difícil. Não escrevo para analfabetos que sabem ler, nem para intelectuais de um livro só. Procuro ter acessa às informações que estão à minha frente uasando a experiência adiquirida no passado. Só tenho o nível médio. Sou apaixonado por engenharia e este amor é hereditério.
Amigo Edson Moura,

Eu poderia publicar assuntos mais interessante do que religiosidades que só fazem reproduzir crenças. Minhas curiosidades científicas se iniciou em 1964 quando li sobre o "Caso Roswel", Experimento Filadélfia e não parei mais quando descobri que estes fatos deram origem à fissão nuclear e originou o Projeto Montauk, resultando disto, o B2-Stealt e o Projeto Haarp. A Singularidade Humana é a parte destes projetos que a medicina está aproveitando, e eu também.
Este comentário foi removido pelo autor.
Meu amigo Edson Moura,

Digo isto porquê já publiquei assuntos neste âmbito e não foram bem recebidos. Sou ignorado, por alguns, por ser ateu mas nenhum perguntou por quê ou se inteirou da evolução. Por fim, vou dar uma contribuiçao para seu portugês:
Enfezado = COBERTO DE FEZES
Coitado = He, he, he...
Edson Moura disse…
Altamirando, você está perfeitíssimo quando diz que existem analfabetos que sabem ler. Li numa revista a cerca (e não acerca) de um ano, que 65% dos brasileiros que sabem ler, não conseguem entender o que estão lendo. A burrice vai além, a maioria dos entrevistados mal sabem "ler" a fatura do cartão de crédito, ou a conta telefônica. É triste, mas é a realidade do ensino no Brasil.

Investir em escolas, como vêm fazendo os nossos governantes, nada tem a ver (e não haver, como diz o Marcio) com investimento em Educação. Certa feita perguntaram ao Einstein, o que era Educação para ele. Ele então respondeu: "Educação é aquilo que sobra quando esquecemos tudo que aprendemos na escola".

Bom, mas mudando de assunto,como foi sua cirurgia de lipoaspiração, litografetepsia, lesteriolingologia, ou sei lá o que?

Abraços meu amigo

Mais algumas contribuições aproveitando o gancho do Altamirando:

Abismado= Pessoa que caiu no abismo
barganhar= Ganhar um boteco de herança
Superstição= Um negão com super força
Encurralado= Nem precisa dizer né?
Levi B. Santos disse…
Os dicionários, Edson, estão aí para complicar, assim como as "aulas magnas". (rsrs)

Olha o Aulete:

LITOTRIPSIA - é o mesmo que LITOTRÍCIA.

Como tempo não é ouro, o dicionário empurra você para perder um tempinho procurando a palavra LITOTRÍCIA, e, enfim saber que é uma intervenção cirúrgica em que pedras do aparelho urinários são pulverizadas, ou sejam, transformadas em pedras menores.

Agora me diga: Por que não definir tudo de uma única vez?
Atualmente eu estou dando prejuizo para a UNIMED. Nos dois ultimos anos já fiz duas angioplastias, uma cintilografia cardíaca, coloquei um stent, fiz uma cintilografia renal dinamica, duas litotripsia e vou fazer, ainda este mês, outro exame específico para bombardeioo de pedras. Eu não vou para o céu, porisso tenho medo de morrer.
Levi B. Santos disse…
A Unimed não tem prejuízo, meu caro Miranda.

Essa bateria caríssima de exames que você fez foi pago por aqueles que quase não usaram seus planos de saúde.

Eu mesmo, pago uma tacada mensal, e há mais de dois anos estou dando lucro ao plano de saúde. (rsrs)
Eduardo Medeiros disse…
Meu amigo Edson, muito, muito, interessante seu texto...

Eu sempre fui um aluno regular em matemática(tanto que a única vez que repeti de ano - é, no meu tempo agente repetia mesmo - foi por causa dela; no caso, deixe de ser regular na sexta-série...rssss). Mas sempre fui muito bom aluno em redação mas nunca gostei de de algumas partes da gramática como aquele em que se tem que descobrir se a frase é "subordinativa absoluta sintética" ou coisa parecida...

Mas como herdei de minha mãe o gosto pelos livros eu até que escrevia a gramática direitinho, pois lendo, você aprende gramática por osmose.

Agora, o grande barato mesmo é quando um autor consegue falar de coisas complexas de forma acessível. Eu cursei até o terceiro período de história (mas tranquei o curso) e é um porre ler história escrita por historiadores.

Mas há também aqueles casos em que o autor escreve para seus pares. É o historiador que escreve para acadêmicos de história, o filósofo que escreve para filósofos, etc. Geralmente estes não têm a capacidade de escrever para um público mais abrangente.
Eduardo Medeiros disse…
OLha, o gorilão tem toda a pinta de intelectual!!!

Salve, salve, MIrandinha, bom vê-lo bem. (isso é uma cacofonia?? e aliás, já passou pelo procedimento cirúrgico??)

Mirandinha, não desista, você é o nosso homem na Nasa, continue postando textos científicos, pois gosto muito de lê-los.
Hubner Braz disse…
Olá amigos confraternes, voltei!!! E sei que não sou tão indesejado que o nosso Deus chamado Jesus Cristo como está escrito “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (João 1:11).

Mas mesmo assim, vim colocar uma pitada de sal na confraria, sem torná-la insipida. Gostei do teor textual escrito pelo nosso menino prodígio Edson Moura.

Bem sabemos que não é o escrever bonito que irá embebedar o leitor. Jesus mesmo veio e falou em forma parábolas, mas nunca citou y = ax² + bx + c. Para complicar a cabeça de alguns leigos na fé.

Mesmo assim existe tantas pessoas que se iludem com palavras difíceis e não entende bulufas de nada. Pessoas que filosofa em si e pensam que são donos da ortografia e no fim só conhecem apenas um grão de areia no mar.

Por isso que a fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus, palavra simples, pois nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

E por último vou citar um cara que admiro muito, por nome, Augusto Cury, acho que é assim que escreve..., gosto de ler os livros dele, porque ele explica temas tão complexos de uma forma que todos entendam. Talvez surpreendeu alguns, pensando que eu só leio bíblia, mais não é bem assim.... kkk

Vou nessa pessoal, prometo que virei mais vezes..., mas tenho que ir agora por causa que tenho aula na faculdade amanhã de manhã. Abraços!

"Eu me deitei e DORMI; ACORDEI, porque o Senhor me sustentou."(Sl. 3:5)
Edu meu caro,

Matacão = Pedra solta, muito grande e, nem sempre, arredondada.
Citei isto para dizer que meu rim esquedo é um grande produtor de matacos e de quando em vez eu os detono antes que eles fazem isto com o rim. É só uma prevenção.
No mais, está tudo azul com bolinhas da mesma cor. Amanhã é o dia das mães. Espero que alguém fale da cosinha francesa.
Edson Moura disse…
Hubner seu safado! Que saudade de você moleque! Mas acabei de falar lá "em cima" que to cansado de falar de religião, e lá ven você com: Jesus disse isso!...Jesus disse aquilo!...bla..bla...bla. Vai tomar banho Hubner! (risos).

Só pra não perder o hábito de corrigir você:

"Bulufas de nada?" - Era só dizer bulufas e pronto.
"vim colocar uma pitada de sal na confraria, sem torná-la insipida... - Como assim Hubner? Ela só permaneceria insípida se você não colocasse o sal.


Mas no final você mandou bem ao falar do Augusto Cury, esse cara escreve livros muito legais, já devo ter uns 23 livros dele, e de fato ele escreve de forma bem fácil para que qualquer leigo entenda. Deve ser por isso que os livros dele são considerados de "auto-ajuda", enquanto ele diz que não, que são livros de psicolgia aplicada.

Se bem que eu deva discordar dele. Pois na minha opinião, a partir do momento que você toma um livro em sua mãos, e este o fará esquecer problemas, espairecer, viajar no mundo das estórias nele contadas, e lhe transformará em uma pessoa um pouquinho mais feliz do que era antes de lê-lo, o livro será de auto-ajuda sim. Sendo assim, todo livro é de auto ajuda.

Hubinho, apareça mais vezes, mas quando vier...deixe jesus descansar um pouco, (risos)
Edson Moura disse…
Eduardo, interessante seu comentário, mas vou respondê-lo hoje à tarde no meu intervalo.

Levi, o mesmo pra você.

Altamirando, você tá só o caco em meu véio? Começa a beber mais vinho que a pedrinhas vão saindo.

Bom, vou indo gente, ainda tenho que trabalhar.

Abraços
Meu amigo Edson Moura, os cacos estão só no rim, o resto está ficando "quase bom". He, he, he...

Por falar em vinho, tomei uma Clerk Milon 2005 da casa Rothschild acompanhando um carré. "Divino".
Este comentário foi removido pelo autor.
Edson Moura disse…
Cozinha Francesa Altamirando? Sabia que eu estou trabalhando agora num restaurante Francês? Você disse que comeu um carrê com um bom vinho. Pois ainda ontem a noite eu sugeri um Espanhol (Garnacha) com umas costeletas da cordeiro com risoto de hortelã, olha, o cliente quase teve um orgasmo quando provou o vinho.
Edson Moura disse…
Estão vendo, é disto que estou falando. Já aprendi o que é Litotripsia, e o Levi ainda deu uma canja ensinando que é o mesmo que Litotrícia. é sempre bom às vezes usarmos algumas palavras difíceis e depois colocarmos o seu significado, quando não, o leitor vai pesquisar no bom e velho Google.
Meu amigo Edson Moura,

Você está pensando que é gosação, né? Mas não é. O dia 10 de maio é, também, o "Dia do Cozinheiro".

Isto está virando "FLOOD", mas eu gosto muito dos vinhos Australianos, principalmente os Shiraz. Ainda tenho uma botija do Monton Cadet das que comprei para o Natal que vou apreciar com uma paca. Te convido.
Edson Moura disse…
Altamirando, que São Benedito proteja nossos cozinheiros. E para não dizerem que este comentário não tem nada "haver" com o texto, segue mais algumas engraçadas, desta vez em "ingrêis": Saboreiem...

Clock- Bater: Ele deu um Clock

na cabeça do amigo.

Label- Parte de fora da boca: Ela

passou batom no Label.

Talk- Pó branco que as mães passam

nos bebês: O melhor Talk é

o Johnson.

Never- Flocos de gelo que caem no inverno:

É bom fazer bonecos de Never.

Begin- Buraquinho que todos tem na

barriga: Meu Begin é pequeno.

Too Much- Fruto vermelho de fazer salada ou

molho: Tem molho de Too

Much? Say You- Mama das mulheres: Os

Say Yous daquela mulher

são grandes.

Quick- Instrumento musical usado em

Samba: Gosto de tocar Quick.

Hair- Marcha do carro:

Ele engatou a Hair.

Somewhere- Nome usado no interior: O

Somewhere é irmão do Manuer.

Ice- Expressão de desejo:

Ice ela me desse bola. . .

Beach- Homem afeminado:

Ele é meio Beach.

Dick- Começo de música brega:

Dick vale ter tudo na vida. . .

Dark- Palavra usada em provérbio:

É melhor Dark receber!

Monday- Mandar: Ontem Monday

lavar o carro.

Part- Lugar para onde mandamos as pessoas:

Vai para o raio que o Part!

Soccer- Agressão física: Dei

um Soccer nele!

Shoot- Outro tipo de agressão física:

Dei um Soccer, mas recebi

um Shoot. . .

Mister Can`T- Sanduíche de queijo e presunto:

Gosto de Mister Can`T.

May Go- Pessoa dócil, afável:

Ele é muito May Go.

Hello- Esbarrar: Ele Hello

o braço na parede.

Packer- Prefixo que indica bastante: Eu

gosto dela Packer-amba!

Education- Parte do rosto: Este

cravo saiu Education.

The Smithes- Mandar embora: O patrão

The Smithes quem não

trabalha.

Show- Verbo que indica auto-afirmação:

Eu Show eu!

Good- Bolinha de vidro: Ele gosta de

jogar bolinha de Good.

Sad- Quando se precisa de água: No deserto

as pessoas sentem Sad.

Stock Car- Guardar materiais em estoque:

Preciso Stock Car óleo.

Apple Pie- Algo que ser do pai: Este

presente Apple Pie dela.

Body- Animal que vive no pasto: A

cabra é a fêmea do Body.

Mickey May- Queimadura: Mickey

May todo.

You- Curiosidade: You seu

irmão, como vai.

Bottom- Colocar: Eles Bottom

tudo no lugar errado.
Eduardo Medeiros disse…
Ok, Mirandinha, confraria é cultura: Matacão. Como uma palavra formada por justaposição de duas outras "mata" e "cão" pode vir a significar "pedra solta"?????? mistérios da língua...rssssss
Eduardo Medeiros disse…
eu também adoro vinho sangue de boi...
Sangue de boi, Edu!.. Sangue de boi não é vinho, é sangria. E "Cretina da serra" é vinagre.
Eduardo Medeiros disse…
kkkkkkkkkkkkk..tô zuando, Mirandinha, sangue de boi é mesmo um vinagre; mas não conheço vinho bom e nem dinheiro para comprar um. Quando compro, no máximo, compro algum chileno(pelo menos é importado!!!!) de no máximo 30 reais. Prefiro mesmo água com gás e Itaipava sem álcool.
Eduardo Medeiros disse…
Maneiro, Edson, manda mais...kkk
Eduardo Medeiros disse…
MIrandinha, põe outro texto aí mais substancial pois esse do Noreda já caducou e é muito fraquinho para os padrões desta confraria...heeeeeeeeeee
Edu meu caro,

Vinho bom não quer dizer, vinho caro. Existem alguns vinhos bons, inclusive nacionais, que custam na faixa de 30 a 50 mangos. Os queijos são, até, mais caros.
Edu, o anterior a postar fui eu. Se eu o fizer novamente a confraria vai se tornar uma instituição do "eu sozinho". Tem mais gente, tem mais gente...
Eduardo Medeiros disse…
Mirandinha, manda então aí o nome de um bom vinho nacional até 50 pratas, pois eu sou totalmente analfa na matéria. Você foi o último a postar?? então vou empurrar um negócio aí em vocês...
Edson Moura disse…
Já me entrometendo na conversa dos alcoólatras aí, quero sugerir alguns vinhos para meu capitão Edu. Mas não são nacionais.

Carmem Merlot, ou Carmenere, da vinícola Carmem (importadora Mistral)
Amancaya Cabernet Sauvignon/Malbec ( é um vinho porreta de bom), Elaborado por uma associação de dois dos maiores nomes do mundo do vinho, Domaines Barons de Rothschild (Lafite) e Catena Zapata, Amancaya é um magnífico corte de Cabernet Sauvignon e Malbec, em um estilo elegante, bem francês, e acreditem meninos, o preço não passa de 70 reais, dado a qualidade do vinho, isso é uma bagatela.

No mais, se ninguém quiser postar, eu quero. rss. Tenho um artigo sobre a descoberta dos neurônios-espelho para compartilhar.
Eduardo Medeiros disse…
Edson, obrigado pelas dicas. 70 reais? bem, estoura um pouco meu limite de 50 mas se valer a pena!! são melhores que o sangue de boi????

Mas onde eu encontro esses meninos? vende em supermercado ou megamercados? Ou tem loja especializada?

quer postar de novo?? ah, vai se fuder, Noreda, só por que esse teu texto chifrim não deu Ibope?? você está querendo monopolizar as postagens!!!!!!!!! kkkkkkkkkkk

Já zoei, agora pode postar se quiser... :)
Eduardo Medeiros disse…
A confraria Logos e Mythos que é a filha rebelde desta aqui, está bombando com uma postagem sobre o poder do clero.

Noreda e Mirandinha, podem aparecer que ateu lá tem 30% de desconto para comentar...
Edson Moura disse…
Vou lá agora mesmo! Sigam-me os bons!!!!
Levi B. Santos disse…
EDU

Fazendo uma retrospectiva dos textos aqui postados, constatei que você é quem está há mais tempo sem dar o seu recado.

Cuidado para não passar batido! (rsrs)
Meu amigo Edson Moura,

Eu tenho um grande amigo chamado Bruno Moura que também gosta de vinhos e nós detonamos juntos uma garrafa de Carmem (merlot) e o Amancaia também já provei, não me lembro a uva. Só recordando.

Edu meu caro,

Não tem em SM e o Edson mostou onde; Importadora de vinhos "Mistral".
Vou te indicar dois vinhos que disputaram campeonatos na Áustria e são nacionais da "Salton", Salton Desejo 2006 que é um merlot para se tomar de joelhos e um Salton Talento 2007 que é um corte com 60% Cabernet Sauvingnon, 30% Merlot e 10% Tanat para você tomar na igreja orando. Os dois custam R$ 106,00 mangos. Compre pela Meu Vinho. www.meuvinho.com.br.
Edu meucaro,
Só um lembrete:

Não se compra vinhos bons em SM eles não são bem acondicionados. Assim como não se importa sangrias.
Noreda Somu disse…
Altamirando meu velho, se é pra pagar 106 pratas num vinho nacional, vai me perdoar, mas eu prefiro comprar um austríaco aqui mesmo, que mesmo com as exorbitantes taxas de importação, ainda são mais baratos, é o exemplo do:

Alois Kracher, da região de burggeland,uva Sweigelt. É um dos melhores vinhos tintos austríacos e também o Sonnenmuld, acho que da região do Wachal, da uva blaufränkisch. Acredito que todos importados pela Da Vinci ou Mistral, ou Decanter.

Enfim, mas já que você tá sem verba, o que não é verdade, a verdade é que você ainda acredita ser caro um vinho com o preço acima de 50,00, no Clube do Sommelier do Pão de Açúcar, as vezes (eu disse às vezes) tem alguns vinhos bem honestos, sobretudo os Sul Africanos e os da Nova Zelândia.

Caramba, isso aqui tá mais parecendo uma Confraria do vinho.

Edu, o Levi está certo, posta aí meu mano.
Meu amigo Edson Moura,

106 pratas em dois dos melhores vinhos nacionais. Quem disse que 50 é caro foi o Edu, eu já estou na faixa do "1/4 de sal" e você sabe que vinho se aprende a tomar. Todos começam com Sangue de boi.
Que algum seguidor de "Baco" poste algo.
Noreda Somu disse…
Se é para o bem de todos e felicidade geral da Confraria, digam que eu posto!

Ps. Eu eu sei que foi o Edu quem disse que 50 pilas é caro. De fato, vinho só se conhece e se aprende a tomar por litragem.

Por incrível que pareça Miranda, eu escrevo sempre de dentro de uma das adegas aqui do bistro em que trabalho. Qualquer dia mando uma foto.
Conheço clones que são idênticos na aparência física como a Dolly, no entanto clone com personalidade e gôsto iguais, este é o primeiro. A ciência precisa pesquisar isto.