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Mostrando postagens de 2016

O que eu penso sobre o sexo anal

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Olá, amigos.  Resolvi fazer a última postagem do ano neste blogue escrevendo sobre sexo... E por que não tratar de um assunto tão quente já que transar com quem a gente ama seria uma ótima opção para esses dias de férias e intenso calor? Entretanto, confesso sem nenhuma vergonha fazer parte de uma minoria masculina no Brasil que não aprecia e até recusa o sexo anal, muito embora haja também uma minoria de mulheres, a meu ver bem pequena, que goste disso (se bem que a grande maioria delas aceite fazer para agradar o parceiro). Aliás, se algo assim ocorresse comigo, isto é, se a minha mulher desejasse ardentemente que eu penetrasse em seu ânus, negaria realizar o desejo dela. Justo por eu optar por uma forma não violenta de sexo, prefiro me abster de algo que extrapolaria a esfera do meu desejo de modo que, até se fosse um gay, decidiria ter um romance homo por meios não penetrativos de satisfação sendo que, em qualquer hipótese, inclusive nas relações heterossexuais, não me...

"A educação avança"

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Por Solange Jurema Envolvida com a crise político-jurídica que o país vive diariamente, a mídia não deu muito espaço para uma grande decisão da Câmara dos Deputados, a aprovação da reforma do ensino médio, depois de quase dois meses de intenso e acalorado debate, às vezes sem muito sentido. Digo isso porque havia um consenso no país de que o nosso sistema educacional, especialmente o do ensino médio, estava falido e precisava de uma urgente reforma para estimular os nossos jovens ao estudo e a aproveitar de maneira mais efetiva e prática os ensinamentos recebidos nos bancos escolares. O governo Temer teve a coragem de acelerar esse processo de discussão e torná-la produtiva com o encaminhamento de uma medida provisória reformulando o já arcaico sistema educacional do ensino médio, como escrevi, já condenado por todas as forças políticas e correntes pedagógicas nacionais. Só havia um consenso: como estava, o sistema era inviável e condenaria nossos jovens à má educação e fo...

45 DIAS DE PÂNICO TOTAL

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Levar esperança ao suicida

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Lendo neste sábado o artigo Como prevenir o suicídio , de Daniel Martins de Barros , publicado em 30/08 no Estadao , gostei muito de uma parte quando o autor escreve sobre " oferecer esperança " à pessoa que pretende tirar a própria vida. "Às vezes basta alguém dizer que vai melhorar para que o instinto de sobrevivência retome o controle" Fala também o texto que, além dos transtornos mentais, uma das causas do suicídio seria "a sensação de estar sem saída", e isto se observa com maior frequência em momentos de crise econômica. Ou seja, quando alguém fica desempregado, ou vai à falência nos negócios, ou sente sua reputação ameaçada, é alvo de cobrança de dívidas, ação de despejo, contantes humilhações, tal pessoa começa a sofrer por antecipação, podendo bloquear o pensamento racional pelo domínio das emoções descontroladas. Ao refletir sobre essa mensagem publicada meses atrás no jornal, recordei-me de algo muito bem antigo que é uma passagem do...

Mensagem do Janot sobre o dia do MP

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Mensagem interna do Procurador-Geral da República, há pouco, a todos os colegas do Ministério Público: "Prezados Colegas, Neste dia 14 de dezembro, em que comemoramos o Dia Nacional do Ministério Público, venho à rede para reafirmar o orgulho e a honra de integrar esta Instituição. Ser Ministério Público é o que nos move, o que nos motiva, o que não nos deixa esmorecer. Esse tem sido o meu norte, reforçado a cada novo Procurador da República que, ao tomar posse, me faz reviver e renovar os ideais e sonhos que experimento desde o meu primeiro dia de atuação funcional. Na Procuradoria-Geral da República, esses sentimentos surgem com maior vigor. No entanto, os mares nem sempre são calmos. A hora é grave e decisiva para o nosso futuro. Às milhares de ações que fazem parte de nosso cotidiano veio se somar a maior e mais complexa investigação criminal de que se tem conhecimento, que avança e desagrada parte da estrutura de poder. Esse processo, necessário para a consolidaç...

“STF legisla sobre aborto e abre polêmica”

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Por Terezinha Nunes * (publicado no Diario de Pernambuco de 3/12) Pesquisas que têm sido feitas de forma reiterada ao longo do tempo demonstram que a prática do aborto é condenada pela maioria da população brasileira. Por isso mesmo, os movimentos favoráveis ao aborto têm esbarrado na resistência do Congresso Nacional a aprovar leis nesse sentido. Sabem os congressistas que, de imediato, perderiam o apoio de evangélicos, católicos e de outras denominações religiosas que são favoráveis à preservação da vida desde a concepção até a morte. Causou, portanto, perplexidade que uma turma do STF, ao julgar habeas corpus impetrado por médicos e enfermeiros funcionários de uma clínica clandestina de aborto no Rio de Janeiro, decidisse em uma sessão que a prática do aborto até o terceiro mês não é crime. Em outras palavras: quem fizer aborto nesse período está isento de responsabilidade criminal sobre os seus atos. Não está claro se com essa decisão a prática do aborto está autori...

Escola Proativa em período Integral

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Por Renato José Pereira * ( Tio Renato Fiu Fiu ) Grandes nações reergueram-se do pós-guerra através da garantia de políticas públicas eficazes num projeto sério de educação de qualidade para o povo. No Brasil, vivemos uma guerra civil contra o tráfico de drogas, a corrupção, o crime organizado e outras mazelas nas quais sempre o peso da injustiça cai sobre o cidadão das classes menos favorecidas. Em Mangaratiba, além de todos os problemas dantes citados, enfrentamos ainda as questões ambientais, econômicas e o desemprego. Como educador, creio numa sociedade que se ergue pelo conhecimento pois o saber gera liberdade. O desenvolvimento de cidadãos livres se dá  numa escola de qualidade. Crianças e Jovens também são cidadãos com plenos direitos de ter leis que garantam o seu desenvolvimento. Fui aluno do antigo projeto do saudoso Darcy Ribeiro, os CIEPS, chamados também de "Brizolões". Orgulho-me de minha trajetória nas escolas públicas da minha cidade. Por experiência,...

"Abaixo todo extremismo!"

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  Por Luiz Carlos Hauly A invasão do plenário da Câmara dos Deputados, em 16 de novembro, e sua ocupação durante três horas por um grupo que pedia que pedia a “intervenção militar” não é um mero incidente a mais no tumultuado processo político brasileiro. É um episódio que merece reflexão. E uma decidida tomada de posição contra o extremismo, seja de que lado for. Do outro lado do espectro político, colégios estaduais – mais de um milhar deles – e universidades foram ou estavam naquele momento ocupados por saudosistas do lulopetismo. Depois de se omitir ou apoiar cegamente o processo de destruição levado a cabo pelos governo de Lula e Dilma Rousseff, os invasores de escolas e universidades, orientados por seus tutores petistas e afins, atuam para impedir a penosa reconstrução do país, que dá os primeiros e decisivos passos sob o comando de Michel Temer. É compreensível que a opinião pública esteja exasperada com a situação em que nos encontramos e exija uma rápida solução par...

Foco de luz em quem arrasou o Rio

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Por Lurdinha Henriques A cada um sua tarefa: a uns, mais sacrifício; aos criminosos, as punições. Há algumas providências prioritárias para defensores do pacote das "maldades", em vez do chamado terrorismo da falência, aliás previsível há, pelo menos, 2 anos. Aí incluídos setores da mídia, do empresariado, economistas etc. Por exemplo: poderiam fazer a defesa intransigente da transparência de todas as ações públicas que se relacionem a benefícios, isenções fiscais, gastos em viagens, compras supérfluas, licitações públicas combinadas, dispensa de licitação, projetos de grandes obras... Em todos os Poderes, é claro. Listão enorme. Transparência, aliás, já obrigatória e não cumprida. Este é o primeiro passo para recuperação de credibilidade, hoje ausente. Sem isso, torna-se quase impossível acreditar em informações e justificativas. Seria importante, também, a partir dos dados reais obrigatórios, solicitar que cada Poder, de forma transparente, fizesse seus pr...

Algumas soluções para superar o "pacote das maldades"

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Por Luiz Paulo * Aluguel social, restaurante popular, alíquota de 30% - as maldades a serem superadas. Até o dia 31 de dezembro, o único tema que se vai discutir na Alerj é a crise do Estado e o "pacote das maldades", que se revela a cada dia como um conjunto de medidas sem alma, colcha de retalhos, não precedida de um amplo estudo da organização do Estado nem das suas despesas nem tão pouco das suas receitas. Observemos o decreto do governador extinguindo o aluguel social, como se atrás desse aluguel social não estivessem pessoas desabrigadas da calamidade de janeiro de 2011 na Região Serrana e das obras do PAC de Alemão, Manguinhos, Rocinha, entre tantas outras. Mas nos projetos de lei que encaminhou à Alerj, o governo solicita que se desvincule 50% do Fundo Estadual de Combate à Pobreza para que aplique onde quiser e bem desejar. Esqueceu o governo que o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social existe com 10% dos recursos do Fundo Estadual de Combate à ...

Encontro da galera em Realengo no domingo (13/11)

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Acredito que, se não fosse por causa desse blogue, surgido ainda em fins de 2009, talvez nunca tivéssemos formado um grupo de amigos da C.P.F.G. que passasse a se encontrar presencialmente no mundo real. Se, durante um tempo, esse blogue quase morreu devido à atração do vicioso Facebook , em que pelo menos uma parte dos fundadores e antigos colaboradores da página foi mantendo contato pelas redes sociais, eis que, em 2016, a C.P.F.G. ressuscitou. Após a criação no tal sítio de relacionamentos de um grupo de debates , depois uma página , finalmente entramos num canal de  WhatsApp  por iniciativa de um confrade de Sampa, o Edson Moura.  É certo que, no decorrer desses anos, novos amigos e participantes foram surgindo enquanto outros se afastaram. Houve quem preferiu não aderir às conversas via celular no WhatsApp de modo que tal grupo acabou se diferenciando em muito da turma original aqui do blogue. Até mesmo porque nós também mudamos com o avançar dos ...

Depoimento sobre o meu livro "45 Dias de Pânico Total!"

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Queria falar a respeito do livro do Marcio que estou lendo “45 dias de pânico total” . Primeiramente, quando li o título fiquei com um sentimento ambíguo. “Pánico”, não tem a ver comigo. Hum. “45 dias” não deve ser um livro técnico sobre síndrome do pânico como já estudei na faculdade. Deve ser vivência, deve ser humano, pensei. Isto tem a ver comigo. Comprei e estou lendo. Bom, não me enganei, é humano, e muito, não fala só de pânico e o Márcio relata sua experiência de sofrimento, seus sentimentos, suas sensações, seus pensamentos estando muito mal. Dificil não se identificar. Consegue descrever aquilo que quase todos sentimos sem, muitas vezes, sabermos nem o que é. Enfim, depois eu volto a comentar quando tiver adiantado mais no livro. Muito bom Márcio, muito corajoso. Escrito por: Christophe Blondin

As eleições de 2016, o PSDB e o futuro do país

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Por Marcus Pestana O PSDB foi o grande vitorioso nas eleições de 2016 . Reafirmamos nossa centralidade na vida política nacional, consolidamos o papel de principal fiador do governo Temer e nos habilitamos a liderar um projeto presidencial em 2018. Nossa votação cresceu 25% em relação a 2012, enquanto a do PT despencou 61%. Disputamos 19 segundos turnos, ganhamos 14. O PT disputou somente dois, perdeu os dois. Governaremos um quarto dos eleitores brasileiros em 803 cidades. Elegemos 5.355 vereadores e 539 vice-prefeitos. Temos a figura emblemática do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sete governadores, 12 senadores, 50 deputados federais e cem deputados estaduais. Mais uma vez o PSDB é chamado a ser protagonista na construção do futuro do país. Mas é preciso ter os pés no chão, não precipitar, não passar, como falamos em Minas, “o carro na frente dos bois”. Sabedoria, unidade, sensibilidade, mobilização e comunicação eficiente serão as chaves para o sucesso do PSDB. A...

Os municípios costeiros e a necessidade de adaptação às mudanças climáticas

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No dia 29/10, escrevi no blogue  Propostas para uma Mangaratiba melhor  o artigo  Precisamos de uma política pública de adaptação às mudanças climáticas , no qual comentei sobre a inundação de partes do Município onde moro. Citei o caso da região da Praia do Saco, a qual, no passado, já possuiu dunas enormes abrigando um lindo manguezal, mas que acabou sendo indevidamente ocupada por causa da gananciosa especulação imobiliária sendo que, na atualidade, a comunidade local sofre com frequentes enchentes por causa da maré e/ou chuvas fortes. Em meu texto, esclareci que, independente do cidadão lesado poder pleitear na Justiça o seu direito a indenização individual pela reparação material e/ou moral em face do Município, há que se pensar coletivamente nas políticas públicas para a solução do problema, incluindo aí as  medidas de adaptação às mudanças climáticas . Certamente que a gravidade dos impactos dependerá de quanto o mar vier a subir nas r...

Reavaliação urgente

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Por Claudio Lamachia * Após quase 32 anos do fim da ditadura militar e 127 anos da proclamação da República, ainda é longa a lista de privilégios desmedidos que beneficiam políticos e autoridades públicas em detrimento dos interesses da sociedade. Um deles é o "foro especial por prerrogativa de função" - nome longo e pomposo que a sabedoria popular resumiu, de forma muito apropriada, como "foro privilegiado". Não está de acordo com as aspirações da Constituição Democrática de 1988 a existência de um instrumento que, na prática, confere vantagens exclusivas a uma casta de agentes públicos. Entre as consequências negativas do "foro privilegiado", estão a sobrecarga dos tribunais obrigados a julgar os privilegiados e a aplicação de tratamento distinto para casos idênticos. Outro efeito péssimo é a impunidade, uma vez que as estruturas dos tribunais ficam congestionadas e não dão conta de julgar as ações contra as autoridades privilegiadas, dando mar...

What a Wonderful World

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     Quando novo era um idealista. Via o mundo por lentes cor-de-rosas. Acreditava na superioridade moral do ser humano; duvidava que pessoas "boas" fossem capazes de fazer coisas ruins. Seu mundo era maravilhoso e a trilha sonora era o clássico de Louis Armstrong "What a Wonderful World". Ouvia  "I see trees of green....red roses too...I see them bloom... e pensava "o mundo é mesmo maravilhoso e as pessoas são éticas e boas e sempre falam a verdade...".  Era como aquele que amava os Beatles e os Rolling Stones mas teve que acordar do sonho na Guerra do Vietnã.  Apresentaram-lhe o Vietnã!  A hipocrisia moral. A ruindade nata da espécie humana. O mundo não era um " what a wonderful world" . O mundo era feio. Pessoas "boas" eram capazes de coisas moralmente condenáveis, impublicáveis, hipócritas e dissimuladas.  Era como aquele que quando criança sonhou ser  Super-homem, Robim Hood ou até um rei dos contos de fada e ser íd...