Ignorancia é o diabo: um pequeno ensaio




Bem amigos, após este vídeo introdutório, levanto aqui a questão da ignorância. Pensei numa tese, que gostaria de desenvolver com vocês. É sobre a ignorância, e sua exaltação como algo de valor.

Todos aqui são pensadores, e até os mais fundamentalistas sabem que não é algo fácil pensar. Não no sentido de fluência das ideias, mas de descobrimento e consequente decepção ou deslumbramento com a verdade. A maioria das pessoas não quer pensar. Prefere viver em seu mundo, cheios de certezas, sem questionar demais, com medo de ter que lidar com a verdade. É a mulher traída que desconfia, mas não pergunta, para não ter que lidar com isto.

Então as pessoas se revestem de certezas, por mais estúpidas que elas sejam. Cria-se um tabu, no qual elas acham que o conhecimento não pode entrar. (Vocês sabem do quê estou falando, é a fé. Eu realmente tenho algo contra isto, bato sempre nessa tecla). Pois bem. A ignorância é uma bênção (“ignorance is a bless”, não sei de onde ouvi isto), e exaltados são os que a praticam. Viram pastores, padres, teólogos. Passam anos fazendo faculdade (!!!) sobre algo que, definem eles mesmos, o conhecimento não pode entrar. Escrevem livros e mais livros sobre o vazio.

É um paradoxo. Primeiro estabelecem que é impossível alcançar este vazio, depois passam anos estudando a personalidade deste vazio, sem sequer provar que este vazio seja uma personalidade. Se estivéssemos na época clássica, milhares de anos atrás, ou até centenas, seria aceitável. Haviam poucas ferramentas disponíveis, e os filósofos discutiam horas a fio sobre o movimento dos planetas, apenas com exercícios mentais. Mas a coisa mudou desde então. A filosofia tornou-se experimental. Não bastava mais apenas deduzir que a terra era o centro do universo, era preciso observar o movimento dos planetas, das estrelas, de tudo ao redor, e provar isto.

Mas a ignorância nunca evolui. Ela é a mesma ontem, hoje, e para sempre. Pergunte a um fundamentalista como Noé colocou todos os bichos na arca, e ele parecerá um filósofo grego discutindo sobre como funciona a terra plana. E ele provavelmente será formado em algo, pode até ser um cientista. Capaz de usar seu lobos frontais para raciocinar, mas profundamente dominado pelos suas emoções, que o viciam na tentativa de lhe cegar para a realidade, pois esta pode ser muito cruel para quem não a aceita.

Alguém disse que muitos cientistas famosos eram deístas, ou teístas. Einstein era deísta, Darwin era agnóstico, e ele não via imcompatibilidades entre o quê acreditava e o quê estudava. Muitos outros cientistas eram ateus, outros agnósticos, outro teístas, politeístas, monoteístas, vegetarianos, nazistas, racistas. O quê isto prova? O conhecimento humano caminhou APESAR das crenças das pessoas. Einstein era deísta, mas apesar de suas brilhantes teorias na área da física, ele nunca publicou nada que pudesse apoiar sua crença, cientificamente falando. E ninguém até hoje o fez. Motivo? Ora, a partir do momento que se descobre algo, isto deixa de ser fé, religião, ignorância, para se tornar conhecimento, ciência.

Daí que tenho uma resposta para a imcompatibilidade da religião e ciência, visto que uma desaparece frente a outra.

Tentando voltar ao tema de minha tese, a ignorância é infinitamente mais simples e fácil. Todos podem tê-la, sem estudar, sem pensar. A maioria dos líderes religiosos são ignorantes, que se seduziram pelo poder de ostentar uma suposta sabedoria. Sabedoria real é difícil de se conquistar, leva anos de estudos e experiências. Mas numa religião, por exemplo a evangélica, vemos gente completamente idiota (sim, idiota) que é levantada para suas “funções” na igreja, e logo se vêem como o xamâ da tribo, os importantes, inteligentes, sábios, prontos a darem a resposta para os problemas das pessoas. De repente, um cara que nunca transou na vida se acha sábio o bastante para aconselhar casais, ou um menino com espinhas na cara quer orientar como um homem deve seguir com sua carreira, ou sobre os pecados da filha de alguém.

Por isto eles exaltam um livro como sendo o melhor livro de todos. A maioria deles, nunca sequer leu uma revistinha da mônica, e por lerem aquelas palavras complicadas, acham que este livro é sagrado, inspirado por Deus. Eles não sabem que qualquer um pode escrever um livro e dizer que ele é inspirado, que suas palavras são corretas e divinas. Não sabem que catarse coletiva são facilmente induzíveis. Não sabem que as leis que julgam serem divinas foram inspiradas em leis de outros povos, e que a maioria das histórias daquele livro também o são. Não sabem sequer a origem do livro que lêem.

E é assim que a ignorância vence, e corroi a sociedade por dentro. A mentira, a injustiça, a dor, o sofrimento são propagados principalmente pela ignorância humana, que permite que a ganância se estabeleça com muita facilidade. O povo se deixa dominar por qualquer um que se auto-proclame “enviado de Deus”, torna-se facilmente manipulável.

Mas é mais fácil assim. Pensar demais leva-nos a enfrentar nossos demônios interiores, a encarar a realidade como ela é. A olharmos para o abismo e não vermos futuro, sabermos que não há após, há apenas aqui. Muitos dizem que é melhor assim, permanecer na ignorância. Mas eu digo que não é, pois somos seres em constante conflito de emoções e razões, e nosso lado racional sempre nos diz que algo está de errado com toda aquelas fábulas. É melhor para mim, olhar e ver que não há nada a temer, que a morte é o fim, e por isso finda toda dor, todo sofrimento, pois não há mais, do quê viver esta única vida com medo, e inflingindo a outros este mesmo medo.

Não posso perder a única vida que tenho. Desculpem-me os ignorantes, mas eu preciso saber.

--
Pequeno ensaio desregulado e desmedido. Não foi premeditado, pelo menos este crime foi passional.

Comentários

Valéria Gomes disse…
Ainda bem que tens essa mania maravilhosa de pensar e não optou pelo mais fácil, como a maioria. Contudo tenho perguntas:
-O inteligente e pensador não pode ser positivista? Não pode criar um ponto de referência ou acreditar no amanhã? Ele precisa, necessariamente, ser negativista e passar adiante a idéia de desproteção e abandono?
Gostei muito deste tema!!! Voltarei com mais calma.

Beijocas!!!
Unknown disse…
Valéria, nem negativista nem positivista, apenas realista. Ao meu ver, a realidade, por não ser o quê queríamos, pode ser negativa para muitos. Mas penso que o Universo é muito maior do quê nossas vãs fábulas, vai muito além de céu e inferno, deuses e demônios, é muito mais belo que isso tudo, e como disse Carl Sagan, não foi feito para nós.
Eduardo Medeiros disse…
Bill, primeiramente quero dizer que de forma geral, seu ensaio está irretocável. Você é duro e inflexível com a "ignorância pastoral" mas já se penitenciou do teu "crime passional" rss

Mas é claro, há pontos aqui e ali que eu preciso mostrar o "outro lado". Como vocês sabem, sou formado em teologia e por incrível que pareça, foi lá que eu me tornei um liberal e comecei mais enfaticamente questionar os pressupostos do fundamentalismo idiota (para ficar nas suas palavras).

Mas muitos fundamentalistas da minha classe se tornaram mais fundamentalistas ainda e reclamavam na diretoria se algum professor saia da linha.

Então, a fé cega é burra. Você mostra as provas, mostra os detalhes históricos, literários, teológicos mas o fundamentalista só sabe ver o mundo através do que ele acha que é correto. É burro? é, apesar de eu nunca ter chamado um burro de burro na cara por educação...rsss
Eduardo Medeiros disse…
Gosto do Segan. Já li "O mundo assombrado pelos demônios". Mas façamos algumas ponderações.

Ele diz que não somos importantes no universo. ora, mas se o universo é universo porque nós o nomeamos assim, como seríamos tão insignificantes assim?

A consciência é a coisa mais importante do universo pois sem consciência não haveria universo ou ele não seria percebido como tal. Isso vale para os ETs que porventura existam por aí.

Então, não concordo com a ânsia que se tem de diminuir a importância de nós, seres conscientes, no todo do universo.

E a questão do propósito. Dizer que o universo não tem nenhum propósito é um sofisma científico, pois não cabe à ciência buscar propósito no universo. Então, um cientista não deve dizer que o universo não tem propósito ou que tem propósito; deixem isso para os filósofos e para os espiritualistas.

E quando olhamos para o mundo podemos ver "propósitos" em todo a parte. (podemos?). Bem, eu acho que podemos, ainda que não possamos dizer que o propósito do universo era criar o homem e que todos os "propósitos" foram fabricados pela "ordem do caos" ou pelo total acaso. Mas que há "propósito", há. Ou se a palavra propósito for inadequada, me ajudem com uma outra palavra.

Qual o "propósito" da lei da gravidade? Manter os planetas equidistantes em suas próprias órbitas em volta do sol e não deixar que nós, seres insignificantes voemos pelo espaço.

Qual o "propósito" da mão? pegar coisas, digitar este comentário, dar um tapa, fazer um afago...

Qual o "propósito" do coração? bombear sangue através do corpo para nutrir as células com nutrientes.

E por aí vai e a lista é infinita.

Novamente: ainda que todos esses sistemas não foram formados por algum propósito, eles ao se formarem, possuem propósito.

Logo, toda a caminhada do universo, do primeiro átomo até a ameba, e daí a toda a diversidade de animais e plantas da terra, todas as condições levaram necessariamente ao ser consciente que somos nós.

Se as coisas acontecessem diferente, quem garante qual seria o resultado? A condição para se formar um ser consciente são conhecidas e elas já estavam presente naquele átomo primordial que explodiu.
guiomar barba disse…
Oi Eduzinho como é bom ler você, senhor equilibrado. Só não gostei de que me chamasse de burra, já que me acham fundamentalista. rsrs

abraço.
guiomar barba disse…
Oi Gabriel,

"É melhor para mim, olhar e ver que não há nada a temer, que a morte é o fim, e por isso finda toda dor, todo sofrimento, pois não há mais, do quê viver esta única vida com medo, e inflingindo a outros este mesmo medo."

Sua maneira de pensar a vida não seria uma fuga? Você acha a vida tão ruim, que não cogita sequer, na possibilidade de que ela seja eterna?

Tudo que você disse antes, para mim é a mais pura verdade. Penso portanto, que assim como a ciência deve progredir, e o cientista ser humilde o suficiente para confessar quando se equivoca nas suas conclusões, aquele(a) que professa fé, não pode crer que é a voz da verdade absoluta, nem que sabe algo, porque, como já disseram: nosso saber é uma gotinha e o nosso ignorar um oceano, mas se esmerar na busca e conhecimento de Deus. Tanto que nos aconselha o profeta Oséias: Conheçamos e "prossigamos" em conhecer ao Senhor.

Não conclua, ainda temos tempo para surpresas...
Beijão.
guiomar barba disse…
Gabriel,

Deixa-me explicar uma coisa aqui: Eu comentei que tudo que você disse antes, para mim é a mais pura verdade, me referia, no entanto, as pessoas que não querem descobrir, aprender, crescer...

Quanto ao vídeo é a palavra de uma pessoa. Ele fala daquilo que ele crer, como primo de primata...rsrs (brincadeira).

Eu não sei de onde veio essa idéia que o diabo é o manda chuva do inferno...

O universo foi feito também para nós, e se um dia poderem provar, saberemos que não somos os únicos seres pensantes neste universo...

Abraço.
Atena disse…
Dei com os costados por aqui por causa do Isa Medeiros. Este é o tipo de blog que gosto de ler.
Depoimento pessoal: eu até já chorei, pedindo (a não sei quem) para ser burra e/ou ignorante, pois esses são os mais felizes.Refletir cansa, estressa e dá infarto, mas já me convenci que não tenho mais remédio: não conseguirei desaprender o que já sei ou des-pensar o que penso.
Parabéns pelo blog.
Atena
Eduardo Medeiros disse…
Gui,

por favor, não estava pensando em você quando caracterizei o fundamentalista...rss Eu na verdade, não tenho nada contra o fundamentalismo cristão, desde que ele não se ache a última cereja do bolo, o único caminho possível de se ser cristão, a única teologia capaz de ser "verdadeira"; mesmo porque nenhuma teologia é a "verdadeira" visto que se baseia em crenças transcendentais. Cada um possui a sua verdade religiosa.

ATENA:

que honra termos uma deusa entre nós...Atena!! volte sempre e venha pensar e ser infeliz..heee
Eduardo Medeiros disse…
Bill preciso comentar alguns pontos do seu texto:

" Passam anos fazendo faculdade (!!!) sobre algo que, definem eles mesmos, o conhecimento não pode entrar. Escrevem livros e mais livros sobre o vazio.

É um paradoxo. Primeiro estabelecem que é impossível alcançar este vazio, depois passam anos estudando a personalidade deste vazio, sem sequer provar que este vazio seja uma personalidade."

Bill não paradoxo. Você lembra que os cristãos creem na REVELAÇÃO? A Bíblia é um livro revelado, logo, eles partem do que a revelação diz sobre Deus. O que é impossível na crença cristã e saber de Deus além do que está revelado. Lembra do versículo: "As coisas encobertas são para Deus..."?

E não adianta você me dizer que quem crê na revelação bíblica é idiota ou burro. Você não crê que Deus existe e eu não vou te chamar de burro..heeeee sacou né? C-R-E-N-Ç-A. Crença não se discute para além da própria crença, pois o fiel só vai até os cercados que ele construiu para aquilo que crê. Como nunca ninguém vai provar que Deus não existe, dizer que "Deus não existe" também é um crença...

outro:

"Einstein era deísta, Darwin era agnóstico...O quê isto prova? O conhecimento humano caminhou APESAR das crenças das pessoas. Einstein era deísta, mas apesar de suas brilhantes teorias na área da física, ele nunca publicou nada que pudesse apoiar sua crença, cientificamente falando. E ninguém até hoje o fez. Motivo? Ora, a partir do momento que se descobre algo, isto deixa de ser fé, religião, ignorância, para se tornar conhecimento, ciência."

Isso demonstra Bill, que um cientista pode ter espiritualidade. Agora, é evidente, óbvio que nenhum cientista vai querer provar que o "seu Deus" existe de forma científica, já que qualquer Deus está para além do método científico. A fé não precisa e nem deve precisar de provas.
Eduardo Medeiros disse…
Bill, você falou que a emoção da fé impede de se ver a realidade. Mas Bill, o que é real? Qual o problema com as emoções? somos seres emocionais também e não só racionais. Cada um constrói a sua realidade, logo, não há uma realidade padrão, uma percepção do real inequívoca o qual todos devam perceber.

A wilkipedia diz sobre realidade:

" Realidade (do latim realitas isto é, "coisa") significa em uso comum "tudo o que existe". Em seu sentido mais livre, o termo inclui tudo o que é, seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela ciência, filosofia ou qualquer outro sistema de análise...O real é tido como aquilo que existe, fora da mente. Ou dentro dela também. A ilusão, a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível extra-mentis, existe ontologicamente.."

Bill, Deus existe ontologicamente e não tem nada que eu ou você ou Carl Segan possamos fazer a respeito.
Unknown disse…
Ed, a consciência é tão importante, que existe a menos de 0,001% da história do universo, e vai acabar em poquíssimo tempo, com a breve extinção de nossa espécie. Pode ser que surja novamente, mas não é essencial nem ao menos condição para a existência do universo.

E não acredito que você vai levar a discussão para o terreno do quê é "Real". A gente pode estar vivendo numa matrix agora mesmo, ou o mundo pode ser apenas uma projeção de nossas mentes, mas a quê isto leva? Tão somente que tudo é imaginação, nada é real, nem Deus, nem nós mesmos.

Sim, Deus existe como realidade dentro da mente das pessoas. A esta realidade chamamos de ilusão, que é o que eu já disse antes.

Realmente a fé não precisa de provas, pois a ignorância existe por sí só. Quando surge um questionamento, já não é mais fé. E historicamente só evoluímos pelo conhecimento, desde a fábula do Éden, até os nossos dias, a ignorância não é uma virtude.
Anônimo disse…
"Mamãe" morreu e a Ciência é a madrasta má que insiste em irritantemente nos lembrar deste fato o tempo todo.

Acho que um pouco do que eu penso sobre o assunto já é conhecido de vocês, através dos meus ensaios mais surrealistas acerca do objetivo da criação do planeta terra e do ser humano.

Assisitir este vídeo só reforçou em mim a idéia de que "não era para nós estarmos aqui lendo e escrevendo essas coisas neste momento". Deveríamos permanecer no Éden da irracionalidade onde fui criados e onde deveríamos (?) ter permanecido. Mas, agora é tarde, então nos arranjemos como pudermos!

Penso mesmo que o nosso planeta é uma tese acadêmica, que já houve "terras" e "humanos" em outros lugares, há alguns "dias" da nossa era.

Todo caso, a Ciência não possui ainda toda "moral" suficiente para hostilizar aqueles que dão nomes diferentes que ela para as mesmas coisas.

Agora, que possa haver um "caos inteligente" na criação, e que isto historicamente não nos agrada, parece-me sensanto afirmar que sim.

É como diz aquele velho e detestável jargão: "você não nasceu por acaso. Entre milhões de espermatozóides, vocês foi o VENCEDOR". Vêem? Precisamos dar um sentido egocêntrico a um processo aleatório, confuso, à corrida de milhões de células reprodutivas INCONSCIENTES tendo como final uma ou, mais raramente, algumas delas penetrando na "nave-mãe" do óvulo. Não nos conformamos com a nossa aleatoriedade, com a nossa insignificância, de modo algum.

Instigante, sem dúvida.
Anônimo disse…
E seja bem-vinda, Atena! Fica à vontade pra participar dos debates, ok? Beijo!
Levi B. Santos disse…
Senhores Confraternos

Será que o nosso mundo de saberes, um dia, funcionará como um laboratório onde os fenômenos são depurados e isolados e finalmente controlados ao bel prazer do experimentador? ─ pergunto para mim mesmo.

O ser humano é muito imprevisível; e nós pensadores, ao beber da água do conhecimento, teremos em conseqüência, a sede como uma constante em nossas vidas. Sede de apreender as coisas vagas que nos cercam de uma maneira menos arbitrária do que o faziam os nossos antepassados.
E como caminhantes em uma corda bamba, vamos nos equilibrando entre a razão e a fé.


ISA

Já dizia Kafka: “Vivemos apenas em um dos mundos ─ o nosso”.
Anônimo disse…
Sim, claro, e alguns vivem em mundos mais exóticos que outros. rsrs
Eduardo Medeiros disse…
Os sem-fe vivem pois, no mundo chamado Negarfé. Lá todos são racionais até quando são sentimentais. Ninguém possui ilusão e o deus do povo se chama Átomus.

Os com-fé, vivem pois, no mundo chamado Afirmafé. Lá todos são também racionais, mas deixam a imaginação fluir para outras paragens e dimensões e se sentem um com o todo. Ou seja, são racionais mas adoram uma ilusão. O deus do povo se chama Imaginus.

....rss
Eduardo Medeiros disse…
Bill, a consciência é sim, repito, a coisa mais importante do universo.

Sem ela, os 99,999999 por cento do universo não "existiria". Nem mesmo seria "universo". Sem ninguém para perceber, como algo pode existir?

A fé em Deus(melhor dizendo, na Causa Primordial inteligente) é tão ilusão quando o é a crença que infinitos pedaços de instrumentos musicais aleatoriamente se juntaram para construir uma orquestra tocando Mozart. Já seria complicado explicar de onde vieram os pedacinhos...

É como também um quebra-cabeças. Todos aqueles pedacinhos do todo misturados. Mas somente formará a figura se os pedacinhos forem colocados no encaixe perfeito. Um quebra-cabeça que já anteriormente não formasse uma figura significativa, o que ele poderia formar se juntando aleatoriamente?

Tá certo, esses exemplos são simplórios pois admitem a priori que houve uma "intenção" de formar tudo. Mas se de fato, tudo se formou como se formou, lá no início já havia a potencialidade inerente para fazê-lo e fazê-lo da forma que foi feito.

No big bang(se de fato a teoria é a correta) já havia a consciência em potencial.

Eu sei, Bill, que para aceitar isso é preciso um pouquinho de abertura para o mistério além da matéria. Mas não é difícil, já que a própria matéria em si já é um mistério. Como ela pode ser duas coisas ao mesmo tempo? E=Mc2
Anônimo disse…
Ô Bill, Gardenal pra ti, cara!!! (se quiser eu tenho aqui de sobra).

Bicho, a consciência pode ter passado a existir há "um segundo" atrás em relação à história do Universo (ao menos para nós), mas é justamente ela quem faz com que ele exista pra nós! Como ela não seria de fundamental importância?!

Minhas divagações pessoais sobre o assunto mostram que eu também não creio que a mulher seja o suprasumo da criação em termos de Universo, mas acho que nós somos "a bola da vez" no que se refere à existência de novos seres autoconscientes.
Eduardo Medeiros disse…
Isa, o Bill é um cara inteligente e sabe disso mas ele acha que esse negócio de consciência é um papo muito "religioso".
Esdras Gregório disse…
É interessante que como um vídeo que diz não existir propósito é religiosamente divulgado com fundo musical majestoso, com imagens sugestivas, com o desejo de libertação, com propósito de unificação, com incentivos de estimular coragem, e com tudo o que caracteriza os modos de uma crença que quer dar ao mundo uma melhor visão da única verdade que salva e liberta da ignorância e do erro.

Eu não troco um papa por outro, eu não troco uma religião por outra, eu não troco uma gaiola por outra gaiola e uma tirania da verdade por outra tirania da verdade.

Se não há propósito eu crio os meus próprios, se não existe propósito, que deixe que cada um acredite no propósito que quiser, ou existe o propósito de a gente ter que acreditar que não existe o Propósito, ou a única missão nesta terra é descobrir que este mundo não tem Missão nem uma.

Então ta! Eu tenho que acreditar agora num não-propósito do universo? O que é isso, mais uma religião da presunção humana. I

sso me faz lembrar Butimman que dizia que por estarmos numa Era cientifica aonde os diversos estudos explicam a vida sem a necessidade de recorrer ao sobrenatural não significa que este entendimento seja o coreto, mas apenas o atual, esta é verdade de hoje, não foi de ontem, e não será necessariamente a de amanha.
Guiomar Barba disse…
Olá Eduzinho,

Fique tranquilo, sei que vc não pensou em mim, foi melhor porque ai você expressou sem preocupações kkkkkkk mas eu não tenho nenhum problema em ser burrinha por acreditar no que me é experiência e fé, além do mais eu amo você.

Beijo.
Guiomar Barba disse…
Meus queridos confra,

Estou indo a BH para um congresso e talvez estico até M.Grosso, daí não sei quanto tempo fico por alla, todavia quiero que sepan que los voy a estrañar mucho.

Abrazos a todos.
Unknown disse…
Ed, o passado todo ocorreu antes de minha mente existir e estar ciente do mundo ao redor. Aborígenes existem, sem que minha mente sequer note suas presenças. Estrelas morrem todos os dias, sem que eu sequer as tenha visto.

Sem nós, praticamente tudo ocorreu. A consciência é um fenômeno incrível, maravilhoso, indescritível, mas natural. Só a conhecemos como produto da mente, afirmar a possibilidade dela existir sem cérebro é ir para o campo das hipóteses, e ninguém até hoje escreveu uma linha sequer que consiga supor alguma teoria plausível sobre como isto seria possível (a mente sem cérebro).

Por isto, Deus não é óbvio. Uma inteligência governando tudo não é óbvio. Um plano mestre, não é óbvio.

Quando você fala de consciência, está falando da auto-percepção e percepção do mundo ao redor, mas isto nós só conhecemos e experimentamos de uma forma bem singular. E ela é intimamente ligada ao cérebro. Eu realmente pensava na consciência como algo profundamente religioso, e que provava o sobrenatural. Mas após ler alguns estudos, e ponderar sobre ela, mudei de opinião. Se somos seres conscientes, e como nunca me desprendo deste corpo, e com os avanços dos conhecimentos sobre o funcionamento do cérebro, posso concluir que minha consciência é natural, um fenômeno certamente espetacular, mas possível.

Mozart só faz sentido para nós. Só é tão bonito por quê nós apreciamos a ordem, as tonalidades, aquelas escalas. Nós naturalmente vemos ordem em tudo, faz parte de nossa evolução, encontrar padrões é algo instintivo. Por isso é tão "óbvia" a criação. Mas não passa de ilusão nossa.

Sobre a citação do Gresder à Bultman, este usa uma falácia bem comum. A de quê a ciência (o conhecimento) está em constante mudança, portanto não devemos acreditar nela, ou ter confiança. Oras bolas, conhecimento se aprimora, e com isso muitos paradigmas mudam mesmo. Mas certos conhecimentos não vão mudar assim, completamente.

Recomendo esta leitura sobre esta questão: http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/

E chega de escrever que estou começando a praticar tênis, e preciso economizar minha mão, meus pulsos e minha coluna. Minha nova religião é bem ciumenta.
Marcio Alves disse…
As pessoas são pelo próprio meio em que vivem, adestradas e encabrestadas em decorar seguindo ensinamentos e preceitos do que propriamente estimuladas a desenvolverem refletindo os seus próprios pensamentos.


Uma vez dentro, envolto e seguindo tais supostas verdades tidas como absolutas, ela fica “impedida” por assim dizer, de questionar duvidando, seja por comodidade e preguiça intelectual, ou até mesmo por medo e represálias da conseqüência de ir na contramão do sistema do meio em que vive.


Sem contar ainda com o conflito interno que impera no ser humano, explicitado magistralmente no conto mitológico do Eden.


Mas uma vez que se “morde a maça” oferecida pela “serpente”, tendo se os olhos abertos, e ainda se é expulso do jardim, o individuo amaldiçoado pelos deuses, se vê em um caminho sem volta, ora desejando nostalgicamente o estando infante das lembranças fantasiosas, ora sendo impulsionado pela razão de ir cada vez mais longe no caminhar do conhecimento.
Eduardo Medeiros disse…
Você só sabe o que aconteceu no passado porque tem uma consciência que é capaz de ver em retrospectiva. SAbemos que há aborígenes pois uma mente consciente já os observaram. Sem consciência, sem big bang e sem aborígenes.

Não estou dizendo que o passado não existiu mas só se torna manifesto, por assim dizer, quando uma mente consciente pode observá-lo.

Não estou dizendo que a consciência é um fenômeno sobrenatural eu disse que ela é a coisa mais importante que existe no universo. Naturalmente a mais importante.

A consciência atua em cooperação com o cérebro mais o cérebro não pode ser o autor da consciência, pois o cérebro físico precisaria ser consciente para criar a consciência já que é a consciência que faz o cerebro "se manifestar"...Logo, é absurdo dizer que é a consciência que cria o cérebro e não o contrário?
Unknown disse…
Ed, você está apelando para filosofia de boteco. Esse seu parágrafo sobre a consciência não diz nada com nada. Você leu o link http://www.ruckert.pro.br/blog/?p=3883 ? (linkei no meu blog numa discussão sobre esse assunto).

E ainda. A existência da consciência, seja qual for sua natureza, só sabemos que se manifesta quando há um cérebro em funcionamento. Se há uma consciência divina, maior, da qual fazemos parte, isso é apenas hipótese, tal como a da Matrix. Considerá-la como certa é ignorância, no sentido de ignorar as evidências, e querer acreditar profundamente numa ilusão.

Não há nada, fora assertivas filosóficas, que prove haver necessidade dessa consciência, ou mesmo possibilidade dela. Viver em função de uma inteligência superior, que dita valores e estabelece destinos, é uma estupidez, visto que esta inteligência/consciência não se manifesta claramente e revela finalmente sua vontade.

Se Deus existe, qual é a sua manifestação verdadeira? Por quê ele brinca conosco? Por quê ele realmente não se importa com os nossos problemas, enquanto formula leis morais subjetivas e não as atualiza, deixando ao encargo de incopetentes que as trasmitam para as gerações futuras (mesmo sabendo que elas se corrompem com o tempo)?

Veja, é muito bonitinho acreditar em um plano, em um destino, e uma inteligência superior. Mas é puro "whishful thinking", queremos que isto seja verdade, apesar das provas em contrário. Nenhuma teologia cristã consegue apresentar um Deus que seja realmente justo e faça sentido, sem apelar para a racionalização (pois todas tentam dar algum sentido aos vários livros/cartas/textos da bíblia, que não os tem).

Alguém quer acreditar nesse Deus? Ótimo, que o faça, é o direito de cada um. Mas isto não torna a hipótese séria, ou aceitável. Dizer que acredita-se por "fé" não exclui automaticamente a ciência da questão. Se há interação homem-divindade, temos a possibilidade de atestar tais manifestações, e até hoje, tudo que temos encontrado, demonstra que nenhuma delas passa de ilusões e confusões mentais, ou eventos puramente naturais.
Eduardo Medeiros disse…
Bill, meu amigo, se você não entendeu o culpado foi eu que não soube explicar.

Bill, eu disse que concordava com quase tudo no seu texto, lembra? Agora veja:

" Viver em função de uma inteligência superior, que dita valores e estabelece destinos, é uma estupidez, visto que esta inteligência/consciência não se manifesta claramente e revela finalmente sua vontade."

O problema às vezes é que você e o Evaldo partem do pressuposto que eu acredito no deus judaico-cristão e que a ideia desse deus é viável, racional, etc. Quando eu disse isso?

Eu respeito a crença judaico-cristã por princípio de respeitar todas as fés. Ponto. Mas não posso defendê-la nos termos que os teológos fazem.

Então, quando eu falar de Deus, eu estou falando de uma Causa primeira e eterna para a existência. Ponto. Nada de que essa Causa dita regras, impõe normas, determina os destinos, etc. Logo, essa Causa não é um princípio religioso nem objeto de fé, é uma tese racional válida, pois nossa razão não concebe um causa sem ser causada. Logo, deve existir uma causa incausada. Tô complicando, Bill? Bem, essa causa pode ser o próprio átomo primordial. Ele esteve eternamente sozinho no meio do nada até que explodiu. Mas não dá prá dizer que a matéria seja eterna. Talvez então a matéria em forma de uma energia que sempre existiu?

A pergunta pela causa primeira é racional, mas a sua resposta pode estar além do nosso pensamento de conceber uma causa eterna. Logo, não é absurdo nomear essa causa de "Deus". A partir daqui, cada religião vai esquematizar as suas crenças.

Bill, dá uma passada lá na minha sala e descubra porque você pode ser um "deficiente genético" rsss

abraços
Eduardo Medeiros disse…
Bill, já salvei o texto que você me indicou, amanhã irei lê-lo, ok?
Unknown disse…
Ed, a idéia de causa e efeito dá-se pela lei de conservação de energia. Ela funciona para nosso universo, mas pela teoria do big bang, da singularidade que se expande, e cria-se o tempo após ela, não há necessidade de haver conservação de energia. Ou seja, não havia "antes" do big bang, pois o próprio tempo teve "início" neste evento.

Desta forma, não há necessidade de causa para o início do universo, visto que esta lei também passou a existir após o evento primordial.

Há também a possibilidade de tudo ser eterno, e o universo passar por um ciclo de expansão e compressão, de modo que voltará para a singularidade, na qual não há tempo nem espaço, nem leis, nem nada.

Seu erro está em se fixar nessa questão da causa/efeito. Se há uma singularidade primordial, que deu efeito ao universo, sendo a causa de tudo, e sendo esta incausada, ela não é, necessariamente, consciente ou inteligente.

Você pode chamar de Deus a esta causa primeira, como queira, mas este é um nome inadequado para isto, visto que "Deus" refer-se a uma entidade consciente de sí e do universo, com poderes de criar algo a partir do nada, e com a qual poderíamos nos relacionar. Não dá para chamar a singularidade de "Deus".

E se a causa primeira gerou o universo, então esta causa já não existe mais, pois ela se transformou.
Anônimo disse…
Caramba,

Onde eu estava? Em Marte?

Edu, se você não defende Javé, então porque diabos quer classificar seu pseudo-livro como algo que eu conheço superficialmente?

NO JAVÉ = NO VT = NO NT = NO BIBLE, rsrs.

Quanto ao universo e coisas afins, estive consultando àquele que nasceu a 10 mil anos atrás e fui informado que na verdade o universo não é o universo, mas o multi-verso, centrado naquilo que está para além de nossa consciência, vivendo uma metamorfose evolutiva constante.

Isso mesmo, nós podemos até acreditar que somos os únicos seres conscientes e que as coisas são coisas porque as nomeamos como coisas, porém, do mesmo lugar que surgimos, surgiram outros seres que continuam no processo evolutivo de percepção das coisas, digo isto, porque assim é e será, porém, nós, evoluímos nossa consciência demais, até o ponto de torná-la uma consciência "pesada". Daí nasceu a religião.
Você não vê animais matando humanos em oferenda aos deuses deles, mas, o inverso é real e evidente.

Quer saber, já disse isto antes, que seria melhor para o planeta a gente nunca ter existido. Nós só existimos de e para nós mesmos.
O universo foi, é e continuará sendo universo sem nós.

O universo não precisa da minha consciência para existir, a ciência e leis da física não precisam de mim para existirem, mas, OS DEUSES, estes sim, sumiriam como nuvens espalhadas pelos ventos, juntamente conosco.

Abraços,

Evaldo Wolkers.
Hubner Braz disse…
Meu Deus, quanta heresia genética do além. Hehehe

Penso ao avesso de você Bill, sei que quanto mais penso mais a minha fé aumenta!!! Sei que o único ser que exerce a atividade de pensar somos nós. E o potêncial de ideias e interpletações é o que diferencia dos demais seres sencientes.

Sabemos que inúmeras são os que vivem infindávelmente fungindo do conhecimento e tem uma constante apatia em sua vida. Mas o culpato não é a Fé, e sim somos nós! Pensar incomoda, pensar dói. É mais fácil entregar-se ao marasmo. É mais tranguilo ser indiferenteàs reflexões do que passar a exercer a condição humana de realizar pensamentos bem articulados. Assim que alguns pensam e agem, mas não é assim que tem que ser.

Sabe o que penso do pensar, bem, pensar simplistica e resumidamente é entender a natureza do ser humano e divino, pensar é viver melhor, é se desenvolver. Pensar é, enfim, conhecer-se como gente e como ser sensível e compassivo. pensar é entender a própria inteligência, pois ela mesmo tem a capacidade de transformar as coisas que passam pela mente em ideias concretas e objetivas, significa também, traduzir o turbilhão de impulsos nervosos que ocorrem nos neuronios.

Então o pensar em "coisas" faz com que a fé aumente a cada dia.

bjs Bill, rsrsrsrs
Hubner Braz disse…
Evaldo,

Em breve receberais um contato dos nossos visinhos da galaxia distante.

Espere só, talvez eles estão ai do seu lado agora.... hehehe.

Os deuses podem precisar de nós pra existir, mas o Deus não precisa de ninguém.

thanks
Hubner Braz disse…
Ah, e outra coisa.... O universo está dentro de nós, então ele depende de nós para existir.

Acho que com isso quebro a teoria do meu amiginhu Evaldo.

Hehehehe... Mas é sério...
Hubner Braz disse…
Descupe senhores pelas horas que escrevo, infelizmente é a única hora que posso lançar as minhas idéias fora da gaiola.
Hubner Braz disse…
Amanhã é o Gresder que postara, mais voltarei aqui neste post para discorrer melhor sobre o assunto. assimm se Deus permitir.

See you later!!!
Anônimo disse…
Hubner,

Desculpe, mas, nosso organismo pode ser considerado um universo microscópio, constituído de diversas partículas, mas, dizer que os planetas e galáxias estão dentro de nós, aí é foda. Tem certeza que o universo depende de nós para existir? Pense direito no que você falou, isto é sim uma heresia contra o SEU DEUS, que na teoria, CRIOU TODAS as coisas, E POR ÚLTIMO, criou a MULA do homem. Sendo assim, na concepção da criação, o UNIVERSO não depende de VOCÊ.

Outra coisa, que TEORIA eu levantei? Que mania que os crentes tem de dizer que tudo que se diz é uma teoria, ai, ai. Não estou criando nenhuma teoria, só estou ejaculando palavras e pensamentos.

Abraços,

Evaldo Wolkers.
Eduardo Medeiros disse…
Bill, o papo tá ficando interessante...rsss

olha:

"Ou seja, não havia "antes" do big bang, pois o próprio tempo teve "início" neste evento."

Meu amigo, você simplesmente não pode dizer categoricamente que antes do big bang não havia "antes" do big bang...

João Steiner, físico da USP respondeu a essa pergunta, "O que havia antes do big bang" de forma honesta dizendo que não sabemos. Eu concordo com ele. É mais honesto dizer "não sabemos" do que dizer que não havia "antes" do Big bang. A não ser que você esteja construindo uma nova teoria.

Pelo o que eu entendo, a lei da conservação da energia só pode ser aplicada a partir do momento que surge a energia e um sistema fechado(se aí considerarmos o universo como um sistema). E antes da energia? Não se pode dizer que não havia "antes", isso é filosofia de boteco heeeeeee a não ser que antes da energia existisse a energia e antes da energia existisse a energia...ad infinitum...

Existe uma outra boa opção. É dizer que antes do big bang não havia NADA e tudo portanto, veio do nada.

No princípio era o nada
e o nada estava com o nada
e o nada era deus

Tô falando besteira, meu amigo? por favor me corrija pois eu tenho ciência de que você sabe muito de cosmologia, bem mais do que eu, por isso aprendo com você, mas sou um aluno meio metido a besta que gosta de botar o professor na parede.
Eduardo Medeiros disse…
Evaldo, o que o hubinho diz tem um certo sentido, vai. Os principais elementos do nosso organismo é o hidrogênio e o hélio e eles foram forjados nas entranhas das estrelas. OU seja, somos sim estrelas...se o ISA é purpurina porque nós não podemos ser estrelas?????

kkkkkkkkkkkk

cadê você primo??
Unknown disse…
Ed, coicidentemente estava lendo algo agora sobre o conceito de Nada. Nada é a ausência de tudo: tempo, espaço, matéria, campo, radiação, leis. Sugiro a leitura: http://www.ruckert.pro.br/blog/?p=4009

Sobre o big bang, a teoria diz que até o tempo surgiu com o evento. Por isso não há "antes", no conceito de tempo corrido. A nível eventual, ou de constituição, não sabemos. As evidências apontam para essa singularidade, da qual o universo surgiu. Ela é nosso "marco zero".
Eduardo Medeiros disse…
Júlio César Wolkers, você é foda!!! kkkkkk


"Edu, se você não defende Javé, então porque diabos quer classificar seu pseudo-livro como algo que eu conheço superficialmente?

NO JAVÉ = NO VT = NO NT = NO BIBLE, rsrs."

haaaaaa essa tua fórmula matemática começa com uma negação mas para ela ser significativa você tem que definitivamente provar que a negação inicial é verdadeira. Você tá quase conseguindo...

o pseudo-livro de javé não é o livro de javé e sim o livro do povo de javé que criou javé como arquétipo desse ser "necessário" para os povos antigos, pré-científicos, que necessitavam explicar o mundo através dos mitos cosmogônicos.

E não confunda mito com fábula, conto de fada, lenda ou saga.

ou seja, não confunda alhos com bugalhos

e eu sei que você conhece bem o pseudo-livro de javé, mas o seu problema (xiii peguei a mania do anjo maldito bill em dizer isso "seu problema"...kkk) é que você confunde alhos com bugalhos em sua leitura não multi-focal e não hipertextual (puta mierda tô inventando prá caiario hee) do dito cujo pseudo-livro.
Anônimo disse…
Edu,

Mesmo que sejamos "estrelinhas" de "jesuis", isto não implica o universo depender das "estrelinhas cadentes" para existir.

Abraços,

Evaldo Wolkers.
Hubner Braz disse…
Srs, de uma coisa eu sei. Todo ponto final tem um começo.
Eduardo Medeiros disse…
Bill,

"Sobre o big bang, a teoria diz que até o tempo surgiu com o evento. Por isso não há "antes", no conceito de tempo corrido. A nível eventual, ou de constituição, não sabemos."

ah, agora estamos nos entendendo. como somos consciências temporais(eu acho...), não podemos "observar" o que havia antes do tempo.

Logo, não é nenhum absurdo (ainda que seja não científico ou só aparentemente religioso) eu dizer que pode ter existido uma consciência que "observava" o que não sabemos e nem podemos saber, antes do tempo.

Uma consciência a-temporal. Falo isso baseado na tese de que as coisas são "criadas" somente a partir da presença de uma consciência para observar e fazer manifesto o que antes não era observável. Então, o que existia antes do tempo, existia na observação dessa suposta consciência sendo ela a causadora do colapso que criou o universo físico.

E só podemos falar de uma consciência universal a partir da nossa própria consciência, logo, as duas devem estar ligadas de alguma forma.
Gosto da terminologia do físico Amit Goswani de "universo autoconsciente". Mas isso é outro papo...

Tudo bem, lá vem eu de novo com filosofia de botequim...kkkkkkkkkkkkkk
Hubner Braz disse…
Evaldo, já pensou na possibilidade de o universo ser um organismo dentro de um super humano?

Tudo pode acontecer, teoria das cordas tente a isso.
Eduardo Medeiros disse…
Evaldo, "estrelinhas de jesuis"??? O próprio jesuis era feito de poeira de estrelas como nossis...e você está certo, o universo não precisa das estrelinhas falantes para existir, mas ele só passa a "acontecer" ou a se fazer manifesto, quando as consciências das estrelinhas começam a observá-lo. É tipo assim uma tese idealista tipo Platão, nundo das ideias, essas coisas, você sabe.

e muito bem hubinho, você disse tutdo. Todo ponto final teve um parágrafo inicial...o que seria talvez, a teoria literária da origem do universo heeeeee
Eduardo Medeiros disse…
Hub, putz qui la mierda, essa eu não conhecia:

"..universo ser um organismo dentro de um super humano.." Quem seria o super humano? Galactus? kkkkkkkkkkk ah, não, o galactus não é humano...
Anônimo disse…
Hub,

Confesso que este pensamento já passou por minha cuca, sério.
Ao verificar que nós somos constituídos de tantos organismos pequenos, porque não sermos organismos parte de um "ser" maior?

Muitas vezes quando criança pensei nas trovoadas não como raios dos deuses, mas, como dores estomacais de um grande monstro e as chuvas eram água que ele bebia.

Eu só não queria mesmo é ser cagado e lançado no inferno dos estercos.

Mas abandonei esta idéia ao virar crente porque a explicação deles era melhor (melhor? Putz).

Louvado seja o grande monstro.

Evaldo Wolkers.
Hubner Braz disse…
A sorte de vocês e que estou digitando pelo celular... Senão eu iria dar um sermão das galáxias para um tal de Julio César.
Hubner Braz disse…
Ainda bem que concordou Valdinho, pensando bem, estamos na região do celebro deste grande ser... Onde essa parte que abramos e o lado das emoções.

Sabe se que o cérebro e divido em partes, por isso a Terra e a parte das emoções, alegrias e tristezas.
Hubner Braz disse…
Mas essa parte quem entende melhor e o nosso pai da psicanálise. Não e Levi....
Hubner Braz disse…
Será que o grande homem chama-se Teutas? Como esta em Atos 4.
Anônimo disse…
Bill, não há tanto para se discutir sobre a ignorância ser bênção ou uma maldição quanto tu pensas que haja.

Estás ignorando uma informação valiosíssima para construir a tua argumentação, a saber: que a absoluta maioria das pessoas é LITERALMENTE incapaz de pensar por si mesmas.

Existe algo como uma "lei da seleção natural mental" também, meu caro, onde sobrevivem, destacam-se e levam seus "gens" adiante somente os mais evoluídos e/ou melhor adaptados em cada época, local e de cada espécie.

Por que um jovem como tu conseguiu se libertar das amarras da religiosidade vazia, enquanto tantos milhões de outros permanecem presos a ela? Preciso responder que é porque tu tens uma capacidade mental, analítica maior, algo que te diferencia na multidão (pelo menos nesta)?

Então, meu nobre pensador e amigo, não tente parir seres humanos pensantes à fórceps; não tente colocar chimpanzés em "máquinas do tempo" para forçar a sua evolução rápida acelerando a máquina em alguns milhões de anos.

Abçs.
Anônimo disse…
Em outras palavras: ainda não é chegada a hora do Super-homem!
Atena disse…
Gente:
que divertido está este papo.Vejo coerência em cada um dos debatedores mesmo que cada um puxe a brasa pra sua própria sardinha.
Tenho uma visão diferente de vocês sobre os assuntos tratados, mas cada um diz algo que também afina com o que sei hoje.E friso o hoje porque a verdade imutável eterna não existe. Foi um refrigério passar por aqui e constatar tantas boas cabeças pensantes.
Voltarei...
Atena
Unknown disse…
Isa, discordo plenamente de você. Praticamente todo ser-humano é capaz de pensar por sí mesmo, visto ser dotado do mesmo cérebro e capacidades mentais. Fora os que possuem alguma debilidade, que são minoria.

A questão é de uma prisão intelectual, que começa na infância, e segue por um sistema educacional em muitos países falho (tal qual é o das americas, todas). Segue-se uma pressão social pela elevação da fé como virtude, pois com esta doma-se as população facilmente (pois pela fé, impôe-se autoridade, dogmas, verdades absolutas, pois questionar é crime).

Há de se parir à força que o seja humanos pensantes.

Atena, saia do muro. Estarei aguardando suas opiniões!

Ed, o que advogo sobre a consciência é o pouco que sei sobre a mesma: Ela é uma propriedade da mente, que é uma ocorrência do cérebro (resultado do funcionamento do mesmo, junto com os sentidos, evocação aleatória de memórias etc). É a propriedade deste funcionamento, de estar ciente dele mesmo e do mundo ao redor. Este é um processo biológico, físico, natural, e intimamente ligado ao modo como o cérebro funciona. Existem experimentos nesta área muito interessantes..

Por quê digo isto? Ora, quando ouço falar de "consciência cósmica", fico a pensar que tipo de consciência seria esta. Quais são os sentidos que esta consciência toma conhecimento? Qual será seu cérebro? Qual seria sua relação com o cosmos que permite a interação com o mesmo? Por isso não faz sentido dizer "consciência cósmica".

Se há algo parecido com Deus, seria pura sorte nossa. Não há como ligar naturalmente o conceito de consciência como uma propriedade divina. Esta seria algo completamente diferente, do qual nem faz sentido tentar falar nada. Ou seja, há a mesma chance de haver a terra média, ou o olimpos, ou a terra do nunca. São todos contos de fadas, e extrapolações de nossas capacidades e problemas.
Anônimo disse…
Louco! E eu por acaso não me recordo quando, ainda criança, da estupefação que me assolava quando eu percebia que as outras crianças não podiam compreender determinadas coisas que eu compreendia e conversar sobre os assuntos que eu já conversava?!

E não é o que acontece hoje conosco? Tenta conversar sobre os assuntos abordados neste blog com 90% dos pentecas pra ti ver se eles são capazes de compreender o que nós dizemos e desenvolver um raciocínio próprio! Não são! Pura limitação mental!

Somos "dotados do mesmo cérebro e capacidades mentais"?? Desde quando? Einsten tinha o mesmo cérebro e as mesmas capacidades mentais da multidão? Nossos cérebros são diferentes de acordo com a idade, com o sexo, com os estímulos a que foram submetidos, como unificar esse órgão?
Unknown disse…
Em níveis de capacidade, creio que somos todos capazes de pensar por nós mesmos, de termos idéias próprias e seguir nossas vidas racionalmente. Mas realmente, isto depende muito de como fomos educados e que estímulos recebemos, pois nossa inteligência evolui de acordo com os exercícios que fazemos.

Há também a questão das aptidões naturais. Mas não estou falando de ser muito bom em matemática, ou física, ou biologia. É apenas a de não se deixar escravizar por mitos, de se guiar por dogmas e "verdades" impostas por interesseiros.

Logicamente que há os gênios. Mas não é preciso ser um gênio para entender algumas coisas básicas. Veja que em países desenvolvidos, a maioria da população tem essa capacidade. Isso se dá pelo sistema educacional, e pela história destes povos (principalmente na Europa, que passou por muitos problemas relacionados à escravidão intelectual).

Talvez muita gente seja propensa a se deixar levar por fantasias, ilusões. Tal como há que é propenso a ficar viciado em cigarro, ou álcool. Mas se ela viver em um ambiente no qual estes elementos não estão presentes, certamente que para se tornar uma viciada, será muito mais difícil. É o quê ocorre com a religião. Em um mundo que respira religião, no qual as virtudes estão ligadas à crença em divindades, e a aceitação social muitas vezes depende (e é até condição) da mesma, é óbvio que os propensos à ela tornar-se-ão viciados.

Mas o melhor remédio é a educação, não há outra saída.
Anônimo disse…
Bill,

Concordo com o ISA no quesito "igualdade cerebral", porém ISA, os fatores apresentados por ti não são em si, os responsáveis pela diferenciação cerebral, pois, nosso cérebro somente age dentro daquilo que aprende. Sendo assim, realmente, um cérebro evolui de acordo com as informações que são processadas.

Ou seja, imagina você no passado, sem Carl Sagan, sem Platão, sem Cão e Jafé. Você seria um dos poucos "dotados" mentalmente, dentro de uma Maranata ou Assembléia repetindo aquilo que via.

Sim, viva la revolucíon, viva a leitura, viva os escritores, pesquisadores, filósofos, ateus, espíritas, cristãos, hindus, gays, lésbicas e simpatizantes, viva a vida.

Graças a Zeus, quanto mais lemos, pensamos, imaginamos, cogitamos, mais nosso cérebro se distancia da tolice.

Abraços,

Evaldo Wolkers.
Anônimo disse…
Putz Bill,

Rápido no gatilho heim, rsrs.

Evaldo Wolkers.
Unknown disse…
Evaldo, ha quem nasce com melhor capacidade de articular pensamentos e formar ideias, tal como ha quem nasça com chuteiras. Estes sao nossos deuses seculares, os verdadeiros responsaveis pela evoluçao humana.
Unknown disse…
*evolução social, frise-se.
Anônimo disse…
Putz, estou doidão, quando disse "imagina você dentro de uma Maranata ou AD" eu já havia deixado de falar com o ISA e estava falando com o Bill, rsrs.

Evaldo Wolkers.
Anônimo disse…
Bill,

Discordo sobre "nascer programado", quando disse, "existem aqueles que nascem com chuteira".
Ninguém nasce com chuteira, a capacidade de ser um craque é desenvolvida.

Posso citar Pelé e Ronaldinho Gaúcho por exemplo, que, na verdade são craques porque treinaram muito, mas muito mesmo, desde criança, ou seja, se não colocassem uma bola no pé deles, até os 30 anos, e nesta idade entrassem para um time profissional, aos 33 no máximo estariam sendo crucificados em praça pública.

Vai dormir, amanhã você tem que ajudar na mudança, rsrs.

Abraços,

Evaldo Wolkers.
Unknown disse…
Evaldo, de certo que ninguém nasce pronto. Mas a aptidão está ali, presente. Alguém que tenha feito os mesmos treinos de Pelé, não jogaria como ele. Há diferenças genéticas, não somos todos iguais. E elas se manifestam também no cérebro, e na capacidade de aprendizado e articulação de idéias.
Anônimo disse…
Bill,

Se tais "pré-disposições" genéticas não forem "trabalhadas" (assim como não é a mente dos crentes), nunca se descobrirá o "gênio", rsrs.

Agora, a tua afirmação da pré-disposição e aptidão presente em alguns humanos vai contra teu comentário anterior da "igualdade cerebral".

(caralho, estou doente, ia escrever "igualdade" e saiu "igreja", assim, meu cérebro deduziu assim que eu escrevi "i" que eu queria escrever "igreja", acho que eu tenho aptidão à loucura, rsrs)

Abraços,

Evaldo Wolkers.
Anônimo disse…
Sei lá. Eu não lembro de ter tido grandes estímulos mentais na infância, muito pelo contrário: ficava sozinho o tempo todo, eu e os meus botões. Ou, talvez tenha sido justamente esse o grande estímulo. Pode ser.

Mas, pensar depende de uma inteligência específica que não pode ser comparada à inteligência matemática ou musical, por exemplo. Um grande pensador pode ser um zero à esquerda em biologia, por exemplo, simplesmente porque detesta a matéria, mas o professor de biologia pode ser incapaz - e normalmente é mesmo - de entender sociologia ou filosofia.

Não sei se me fiz claro, mas o que eu quero dizer em síntese é que essa "inteligência analítica" (a que nos faz pensar por nós mesmos, e não simplesmente assimilar conhecimentos pre-éxistentes, ok?) é bem mais rara do que tu imaginas. É "mais fácil" achar outro Einstein do que outro Nietzsche, digamos assim...

Abraço.
Atena disse…
Gabriel:
Não estava em cima do muro, mas simplesmente "conhecendo o terreno". hehe
Coloco a seguir o que sei hoje, através de leituras, reflexões e experiências que já tive. Não é a minha verdade absoluta, mas é a que hoje está me servindo.
- A Fonte (não gosto de usar a palavra Deus Foi muito deturpada) é uma unidade e ao mesmo tempo um coletivo, pois somos parte dela. Veja-se Experimento EPR da Física Quântica.

- A Fonte tem duas polaridades: positivo e negativo. E não, não “governa” o Universo. Não expede decretos, leis ou normas. Não está hierarquicamente acima de nós (nós também somos Ela).

- Não quer ser adorada e nem obedecida. Algo tão grandioso que sequer conseguimos imaginar precisaria disso?

- Não tá nem aí pra nós, homenzinhos pensantes. Seu propósito é simplesmente se expressar e criar. Consequentemente, como também somos Ela, este também é o nosso propósito.

- A consciência está em tudo. Isto já foi provado pela ciência. Veja-se Experimento de Escolha Retardada de Wheeler. Portanto não precisamos do cérebro pra ter consciência.

- O cérebro coleta e armazena informação para a mente, que é intangível.

- Realidade é uma questão de percepção (consciência) e também ponto de vista. Em “viagens” fora do corpo as pessoas têm experiências reais que podem inclusive ter futuras manifestações em seu corpo físico (tangíveis).

- O sobrenatural não existe, o que é chamado assim é simplesmente o que ainda desconhecemos.

- Tempo, como nós o conhecemos, existe aqui nesta realidade de terceira dimensão, em outras realidades ele não existe ou tem conotação diferente.

- Finalizando, somos todos ignorantes (no sentido etimológico), o Universo , a cosmologia ainda são hieróglifos incompreensíveis pra nós, mas felizmente alguns (aqui há vários) se dão ao trabalho de pensar Fora da Gaiola, ou como digo num post, fora da Matrix.

Abcs a todos
Atena
Unknown disse…
Atena, isto me parece panteísmo com mal uso de física. Não entendi a ligação da "Fonte" com EPR, que pelo que conheço, é um paradoxo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo_EPR

"um experimento mental que demonstra que o resultado de uma medição realizada em uma parte do sistema quântico pode ter um efeito instantâneo no resultado de uma medição realizada em outra parte, independentemente da distância que separa as duas partes"

Você disse:
"A Fonte tem duas polaridades: positivo e negativo". Legal, bacana, e você tirou isso de onde, tem como provar? Isso é a velha dicotomia bem/mal, e falando em física quântica (que é apenas "física"), esse negócio de positivo/negativo está ultrapassado.

Novamente, mais disparates:
"A consciência está em tudo. Isto já foi provado pela ciência. Veja-se Experimento de Escolha Retardada de Wheeler. Portanto não precisamos do cérebro pra ter consciência."

Primeiro, o quê o experimento têm a ver com a relação cérebro-consciência? segundo, onde estão os artigos científicos que provem isso? Você não está falando de Goswami né?
Anônimo disse…
Bill,

Entre Amit Goswami e Udita Goswami, prefiro a segunda

http://www.ragpre.com/celebrity/category/bollywood/udita-goswami/

huahuahau

Evaldo Wolkers.
Atena disse…
Eu não preciso e não vou justificar o que disse, até porque frisei que o exposto é a minha verdade ATUAL, amanhã poderá mudar.
Contudo vou esclarecer sobre EPR porque Wikipédia não é obra científica.
A partir de 1981 foram realizados experimentos que comprovaram que existe comunicação entre tudo e o todo.
“Todo elétron gira ao redor de seu eixo. Quando está participando de um processo de medição ele assume um eixo definido de rotação. Esse movimento rotatório é chamado de spin.
Para realizar o experimento é usado um método em que dois elétrons atingem um spin zero, ou seja, um tem movimento rotatório exatamente no sentido oposto ao do outro.
.Através de um processo que não afeta seus spins, o elétron 1 é afastado do elétron 2. A distância pode ser grande, até milhares de quilômetros. Após isso o experimentador escolhe o eixo de medição de um dos elétrons, a rotação para cima ou para baixo ou da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. Como a teoria quântica diz que num sistema de duas partículas com spin total zero elas estão correlacionadas, a distância não deve interferir nesse fator. Porém o espantoso é que o experimentador pode escolher o eixo de medição de um dos elétrons quando esses já estão bastante afastados e no momento em que é medido o eixo de um deles o outro, automaticamente, assume o sentido contrário.
Como é que o segundo elétron sabe o eixo de medição escolhido para o outro?
Esse é chamado o Princípio da não-localidade das partículas atômicas”
Esse todo interligado é que vejo como a Fonte.

Quanto ao experimento de Wheeler, não é preciso tratados científicos para deduzir o que ali ocorre, fótons com consciência, basta usar a massa cinzenta.

Talvez a Física Quântica não venha a provar que a Fonte existe, mas ainda vai ajudar muito, ah vai.
Agora, o principal é ter a mente aberta, não se deixar condicionar pelo que já sabe. Isso vale tanto para os que ainda estão dentro da gaiola, mas também para os que se consideram fora dela.
Disparates? rsrsrsrs Quando disseram que a Terra girava ao redor do sol também foi considerado disparate.
Mente aberta. Sempre!
abçs.
Atena
Unknown disse…
Atena, essa ligação que os místicos tentam fazer da quântica com a consciência-mente-divindade etc, só existe na cabecinha deles. É a nova moda, usar de conceitos novos da física para tentar encaixar com filosofias antigas. Coisa de Goswami, Chopra, Capra etc.

Tanto é que essas hipóteses só aparecem em seus livros, e validar isto mesmo, cientificamente, nada. É puro blá-blá-blá.

Leia:
http://ateus.net/artigos/ceticismo/charlatanismo-quantico/

E quanto ao experimento de Wheeler, se há realmente alguma ligação óbvia disto com a consciência, então fazer um tratado científico explicando será fácil. Basta você provar, bolar algum experimento replicável, fazer um artigo com revisão por pares etc. Agora, se é algo que só existe na massa cinzenta, então continuará no campo das fábulas. Pode acreditar o quanto quiser, isto não tornará a ilusão numa verdade.

Eu não sou físico, nem biólogo, mas sei que uma hipótese destas, que consiga ligar a quântica com a consciência, e explicá-la tão facilmente, como advogam os místicos, seria uma revolução na física. Mas por quê ninguém demonstra corretamente? Onde estão os artigos? Onde estão os experimentos?

Quando disseram que a Terra girava ao redor do Sol (Galileu), isto foi dito com base em Observações, e não filosofia. Que observação/experimento foi realizada para se dizer que fótons têm consciência? Como diabos um fóton tem conhecimento do quê ocorre no mundo ao redor, ou de sí mesmo?
Unknown disse…
Atena, alguns links pra vc.

http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=20250.0
http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=17462.0
http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=9641.0
http://aperipatetica.blogspot.com/2007/06/mecnica-quntica-e-picaretagem.html
Unknown disse…
Mais um: http://dragaodagaragem.blogspot.com/ . Lá tem bastante coisa interessante.
Atena disse…
Fui ler os links indicados, mas infelizmente não encontrei nada proveniente de alguém que sabe as respostas. Só encontrei palavras de pessoas que ignoram, aliás como todos nós. Portanto é jogar conversa fora ficar tentando, e friso tentando, provar que tem mais razão do que o outro.

A única diferença entre fundamentalistas religiosos e alguns ateus é a vantagem dos segundos em usar mais a inteligência. Contudo, como também uso bastante a minha vou confessar que ainda prefiro os papos de ateus.

Quanto à falta de experimentos ou provas da comunidade científica sobre o que dizem Capra ou Goswami fica por conta dos egos inflados que a grande maioria tem e o MEDO de se verem ridicularizados, como os que têm a coragem de pensar um pouco mais além sofrem.

Eu sou bastante alérgica a místico, já tive muito quebra pau com alguns. O que sei – hoje – é fruto também da minha experiência própria. A divindade não pode ser explicada, mas ela pode ser sentida e ninguém pode contradizer ou negar o que uma pessoa sente.

Você pode pensar algo e depois mudar de idéia, mas o que sentiu alguma vez na vida jamais poderá ser des-sentido ou anulado.

De qualquer forma, o futuro dirá quem hoje está mais perto da verdade.
Atena
Unknown disse…
Atena, se você pode sentir, então pode-se bolar algum experimento válido. Se há interação divindade-homem, de modo que isto possibilite que a divindade gere memórias, ou sensações visuais, auditivas, térmicas, táteis, quaisquer que sejam, então a divindade é acessível pela ciência.

Se não, então não passa de pensamento, imagens criadas pelo cérebro, falsas sensações. Ficamos com a expressão de quê deuses e demônios habitam apenas nossas cabeças.

Se todos nós somos ignorantes, então nada sabemos, muito menos sobre divindades, então seu discurso é vazio. Aliás, este é o discurso de quem tenta dizer que há algo mais, o da ignorância. Como não sabemos a verdade absoluta, não quer dizer que não a conheçamos em parte. Isto não significa dizer que nada sabemos, isto é papo de bar, para depois da quinta cerveja.