Os Ateus e o Natal

O ano começou na Confraria. Depois de alguns pequenos ajustes estamos com todo gás para trazer textos e discussões pertinentes sobre Deus, religião,  espiritualidade,  filosofia,  psicanálise,  teologia e é claro, sobre a vida! Sim, pois a vida que não é refletida, pensada, questionada, construída, não vale a pena ser vivida! 

Quero postar um texto bem interessante que o amigo Carlos que é ateu, publicou em seu blog por ocasião do natal.

* * * * * 

Nas confraternizações de natal em que um cético se faz presente, há um tema em constante debate: Afinal, o que fazem os ateus diante de comemorações de cunho religioso como o natal? Como se sentem? O que pensam dos "pobres coitados" crentes que se reúnem para comemorar algo que ele considera uma fábula infantil?

Essa linha de pensamento, muito comum entre os teístas, na verdade, só faz evidente a forma como o ateísmo é popularmente encarado. Para quem não costuma refletir a respeito, o ateísmo é um movimento social adversário à igreja e oriundo de alguém que se julga mais inteligente e considera infantis as crenças dos demais. Ora, não se pode condená-los, afinal, muitas iniciativas ateístas dão exatamente isto a entender. 

O fato, porém, é que o ateísmo puro e simples não representa nada disso. O ateísmo é um ponto de vista filosófico que muitos insistem em confundir com alguma espécie de partido político. É fato que há sim, movimentos sociais ateus, mas não se pode confundir as idéias destes movimentos sociais com a idéia do ateísmo em si. Ninguém deve sentir-se melhor ou pior do que os demais por fazer parte deste ou daquele grupo. Julgar-se melhor que os outros por ser ateu é tão insensato quanto julgar-se melhor que os outros por acreditar em Deus. 

O ateu pode ser ateu e pode ser cético, mas está inserido em uma sociedade mergulhada na cultura religiosa, nas crenças e na espiritualidade. Mais do que isto, por vezes o ateu fez parte dessa cultura por boa parte de sua vida. Deve o ateu ser obrigado a esquecer as boas lembranças que teve em natais passados? Deve ele pedir apostasia? Deve ele negar-se a receber quaisquer presentes no natal para não ser considerado hipócrita? Deve ele abster-se de desejar boas festas ou um feliz natal à alguém querido? Deve ele fingir que não conhece mais o padre ou o pastor? Quem realmente acha que a resposta à estas perguntas é "sim", comete uma séria confusão conceitual amplamente conhecida como preconceito.

Com isto em mente, sou capaz de apostar que, embora haja certos militantes de movimentos sociais que podem abster-se de participar das confraternizações ou até comparecem mas não perdem a oportunidade de criticá-las, o que não deixa de ser direito deles, a maioria dos ateus encara o natal da mesma forma que a maioria dos que não são ateus: Uma oportunidade para reunir a família, trocar presentes, fazer boas ações e preparar-se para o ano novo que virá, esquecendo-se completamente da doutrina religiosa por trás da comemoração.

Boas Festas!

Comentários

Eduardo Medeiros disse…
pior do que um religioso chato, tipo testemunha de jeová que bate na sua porta às 6 da manhã para te encher de blá, blá, blá sem sentido é um ateu chato que se vê com uma missão divina (ops) de destruir toda e qualquer fé religiosa em nome de um futuro onde a religião não mais existirá.

como se a religião fosse a principal causa dos males do mundo e não, a própria natureza humana ávida por poder a qualquer custo, destituída de valores mínimos de respeito e solidariedade e centrada no próprio egoísmo idolátrico.

nenhuma instituição está livre da natureza humana, nem mesmo a religião.
Unknown disse…
engraçado é que eu tripudiava o natal quando era crente. hoje o vejo como uma festa multi-cultural, que é festejada desde tempos muito antigos, e está acima de qualquer religião da época. é a festa que fecha o ciclo anual (o solstício de inverno no norte e de verão aqui), e não vejo mal algum em comemorá-la.

o que acho pior é os crentes tentando dizer que "o verdadeiro sentido do natal" se perdeu, se referindo a Jesus, quando não tem nada a ver com ele.

mas de fato Edu, a religião não é a origem dos males do mundo. É uma escola de pensamento, a primeira, a mística. Mas ela contém elementos perigosos à liberdade e à paz, como o conceito de autoridade inquestionável, de homens superiores aos outros, de idéias perfeitas e inquestionáveis, de dogmas infalíveis, de que as palavras de um maluco podem ditar a vida de milhões etc. São estes elementos o grande perigo.

Pela religião, um homem pode ter o papel de semi-deus e ser inquestionável, e isso o torna um ditador, alguém que inflige qualquer mal que lhe aprouver ao povo, e não pode ser questionado, pois isso é uma afronta ao próprio deus.

hoje isso não cabe numa sociedade democrático, pois ninguém, nem nenhuma idéia está acima de qualquer suspeita.
Eduardo Medeiros disse…
bill,

'o que acho pior é os crentes tentando dizer que "o verdadeiro sentido do natal" se perdeu, se referindo a Jesus, quando não tem nada a ver com ele."

é isso mesmo. o natal em sua origem não era uma festa cristã. mas os cristãos não sabem disso...

eu concordo com você sobre as bases da religião, que ela pode gerar pequenos ditadores de bíblia na mão, principalmente no islã e no cristianismo.

mas veja: a autoridade do pastor ou padre ou sheik é para aqueles que se põe sobre essa autoridade e a respeitam como tal. e outra coisa, principalmente no meio evangélico mais tradicional, questionar a autoridade do pastor não é coisa rara; é só vê quantas igrejas existem por aí resultantes exatamente dessa quebra de autoridade por alguém que não queria ser liderada e sim, ser líder.

cabe a cada fiel perceber que um líder que não admite ser contrariado não serve para liderar.
Unknown disse…
Eduardo, essa é sua concepção bonitinha sobre a religião, mas vc sabe que não é assim. A ig católica em seu auge não perguntava se a pessoa aceitava a cristo, para depois impôr-lhe autoridade. Obrigavam-nas à espada, e depois obrigavam-nas a aceitar seus dogmas. A base destas religiões é basicamente: Esta É a verdade, e quem não a aceita merece a morte.
Não sou ateu, mas considero que o Natal para ateus e pessoas que não sejam cristãs trata-se de um evento da cultura na qual vivemos. É uma época boa e ruim ao mesmo tempo porque, assim como há momentos de confraternização, as pessoas vivem um consumismo exagerado. Por outro lado, muitos comerciantes ateus, cristãos, judeus e de outras religiões não perdem a chance de ganhar mais dinheiro no último mês do ano.

Sinceramente, acho mais provável um ateu comemorar o Natal do que pessoas de determinadas religiões que se opõem ao cristianismo. Vejamos como paralelo as fstas juninas, bem como as de Cosme e Damião. Nestas, por exemplo, a grande maioria dos evangélicos prefere abster-se de participar.
Eduardo Medeiros disse…
bill, me refiro ao cristianismo hoje; quanto ao cristianismo de outrora, você tem toda razão. viu como eles evoluíram? no fundo no fundo ouso dizer que a metade dos cristãos hoje não acreditam nem em céu com ruas de ouro e nem em inferno com fogo que queima sem parar... :)
Eduardo Medeiros disse…
rodrigo, bem-vindo à confraria e seu comentário é muito pertinente. volte sempre e se quiser, torne-se um de nós pois fora da confraria não há salvação...kkkkkkkk
Hubner Braz disse…
Dudu,

Eu nunca vi o natal em forma de práticas religiosas. Para mim o natal significa reunião da familia. Isso sim é o essencial do natal.

Por outro lado, as lembranças do menino Jesus neste dia faditíco é ótimo para aqueles que esqueceram de agradecer pela vida. Por que se não fosse o milagre do nascimento, ninguém estaria neste mundo, fora os livramentos que não acontece por acaso, mais por provissões divinas.

Não é natural um nascimento de um ser, mesmo que seja um nascimento espiritual. Então vamos renascer, ressurgir, renovar, restaurar.

É ótimo nascer de novo.
Eduardo Medeiros disse…
hubinho, sua metáfora de nascimento ou renascimento no natal é muito boa. tempo de parar e reciclar a vida.
Marcio Alves disse…
Bom, como dizem por ai, “o bom filho sempre a casa retorna”. Rsrsrsrsrsrs


No meu caso, estava ausente devido uma viagem que fiz para o meio do mato (isto, literalmente. Rsrsrs) grosso do sul, e também por estar trabalhando muito.


Mas vamos ao texto (não sei se terei tempo suficiente para longos debates, mas quero pelo menos tentar incendiar um pouco isto aqui, dando minha pequena contribuição, lançando provocações)


Primeiro ponto a se pensar é o tradicional mito de que todo crente é um iludido burro, e o ateu um grande estudioso inteligentíssimo que chegou a conclusão da não existência de deus, justamente através de muito pensar e estudar – sei que há grandes estudiosos e pensadores ateus, inclusive, ser ateu hoje é ser chique, só que tão obvio que não considero mais mérito de quem o é. Acho sim, que ser um teista ou deísta hoje demanda muito esforço e reflexão filosófica, ou seja, para o cara ser ateu, basta olhar para o mundo e não enxergar concretamente deus, mas agora, para o cara ser um deísta, e sustentar a tese da existência de Deus, demanda muita intelectualidade e esforço filosófico.


Continuação abaixo.............
Marcio Alves disse…
Continuação.........


Segundo o assunto que o DUZINHO trouxe em seu comentário que a religião não é o grande causador do mal no mundo, como querem alguns ateus, mas antes a própria existência e essência humana. Concordo plenamente.


Houve guerras, assassinatos, homicídios, estupros, violência no passado, há no presente e ainda continuará a existir mesmo no futuro, pois não são somente os homens que são ruins, mas toda natureza em si é perversa e violenta. Vejam os animais, os mais fortes comem os mais francos, pois toda vida se alimenta de outra vida para sobreviver.


Não somente os animais, mas olhem para a natureza em si...vulcões, tsunamis, furacões, enchentes, terremotos e assim por diante, toda natureza é cruel e “perversa”.


Querem acabar com o mal, vícios, ódio e violência no mundo? Pois então destruam o ser humano!


Por isso não acredito em utopias que resolvam o problema do ser humano, pois o ser humano é um problema em si para o qual não existe solução!


O meu grande medo é que na ânsia de transformar o mundo, tenha que se destruir o ser humano real, de carne e osso por causa de um ideal de como deve ser o homem!


Outra coisa é o fundamentalismo xiita de alguns ateus que não suportam qualquer manifestação religiosa.
Só falta agora alguns ateus começarem jogar os religiosos nas fogueiras em nome do não-deus. Rsrsrsrsrsrs


Abraços a todos!
Levi B. Santos disse…
Vocês que me definam:

Acredito no “sentimento religioso”, mas não creio que existe um Deus no céu (andar de cima) nem um diabo e seus anjos no andar de baixo (inferno). Ele , sim, é um mistério que está acima de nossas racionalizações, porque racionalizar é um atributo da consciência, e o que nos rege não é ela, e sim o inconsciente. Ou seja, Deus jamais será o que você pensa. Quando O nomeamos, estamos realizando uma tentativa inútil de definir o indefinível.

Melhor seria dizer que céu e inferno são partes do inconsciente coletivo, que os antigos, por desconhecer essa instância psíquica imaginavam como seres exteriores, do espaço.

Essa realidade que transcende a consciência, e aparece como fundo espiritual do mundo, é, em termos psicológicos o inconsciente.

O livro de Jó serve de paradigma quanto ao relato da experiência do homem com o seu lado obscuro da psique. Nesse memorável livro está o homem frente aos seus a fetos profundos e contraditórios, submetido à violência dos seus instintos. Javé, o Diabo e seus amigos na história de Jó são conteúdos simbólicos do seu inconsciente.

O Universo religioso instalado na psique humana é constituído de representações, ou seja, é constituído de imagens antropomórficas que num primeiro momento parecem incapazes de resistir a um crítica racional, mas é preciso não esquecer que elas se assentam em arquétipos numinosos inacessíveis à razão crítica.

Essas imagens arquetípicas, como céu, inferno, anjos e demônios, Deus e o Diabo, aparecem em nossos sonhos porque o nosso conteúdo de experiências religiosas da tenra infância guardadas no porão chamado inconsciente não podem ser deletadas.

Quando estamos num sono profundo, o vigia denominado “censura” relaxa e o conteúdo místico guardado a sete chaves, é passado para a pré-consciência.

Posso até dizer que sou ateu durante o dia, mas à noite, em meus sonhos, sou um fundamentalista (rsrsrs)
Anônimo disse…
Para mim, eu sou da seguinte opinião:

Foi-se a época em que famílias e pessoas de todas as crenças reuniam em suas casas para comemorar o nascimento de Cristo.

Hoje, falou a palavra "NATAL", as pessoas já pensam logo: comprar presentes, fazer uma mesa farta de comida e se empanturrar o dia todo de cerveja e carne assada...ou seja, resumindo...o Natal hoje é o FERIADO que todo mundo tem, e que possibilita a reunião familiar.

Mas sobre as questões citadas no texto, cada um pode conter a tua crença, e fazer vista grossa para as diversidades.

Quando li o texto, fiquei imaginando um ateu numa ceia de natal encostado num canto da parede, fazendo bico porque ele não acredita nada daquilo..Rsss...

Imagine! Todo mundo é capaz de diferenciar suas crenças, e não é porque uma pessoa não acredita em deus ou qualquer coisa deste gênero, que ela não vai ser social.

Sou crente em Deus sim, mas posso ir numa festa cheinha de ateus, que vou sair dali tranquilíssima, vou ouvir todos os argumentos, vou opinar numa boa..e manter a amizade. Pois eu creio que, o que está além das crenças é a capacidade de se relacionar bem com as pessoas ao nosso redor, independente de raça, cor ou religião.
Anônimo disse…
Ahhh!

A ler o último comentário do nosso amigo BILL, não me contive..

Realmente a igreja católica é a que sempre predominou por sobre o povo, e antes mesmo de perguntarem se acreditavam em Cristo, a igreja impunha suas leis...e faziam descer guela abaixo todas as suas regras.

Me lembrei até de um filme que assisti quando tinha 12 anos de idades (faz tempinho rsss..), chama-se "Em nome da rosa", que mostra isto que salientamos...

Síntese:

"O filme trata-se de um mosteiro fechado e com ordens severas de comportamento. Os monges eram obrigados a manterem silêncio sobre tudo.

Para chegar à biblioteca secreta do mosteiro, os monges via-se seguindo por uma escadaria em labirinto que levava aos porões do mosteiro onde a cena descrita por eles era de silêncio, mistério e penumbra. Os livros eram escritos e reescritos por monges e muitos deles morriam nesta condição.

O poder e a censura da Igreja transparece no ambiente do mosteiro. A biblioteca secreta continha livros da época de Gallileu e obras raras que foram queimadas.

Os crimes eram causados por veneno da tinta usada nos livros escritos e guardados na biblioteca secreta".

Ou seja, ao tentar ler os livros que mostravam a verdade da igreja, todos morriam envenados pelas paginas dos livros e com a morte iam todos os segredos, que creio eu, perduram até hoje.
É...
Anônimo disse…
Antes de sair,

Saudações para nosso mano Marcinho.

Marcitto, levou muitas picadas de pernilongos no meio do mato?! hahahaa...

Então quer dizer que ser ateu hoje em dia é chique?! Estou precisando ficar um pouco chique também..hehee...

Beijos.
Unknown disse…
Levi, definistes bem a diferença fundamental do mythos e do logos. Como diria Stephen King: monstros e fantasmas são reais, eles vivem dentro de nós.

A maioria das pessoas que lê sobre os mitos antigos, como os dos gregos, são capazes de entender que aqueles são arquétipos, figuras de linguagem. Sabem que Zeus, Hércules, Helios e tantos outros são metáforas. As lutas, as histórias, as jornadas épicas... são todas metáforas que falam sobre nós, sobre a natureza.

Mas quanto aos próprios deuses, os religiosos do logos os vêem como figuras reais. Entes conscientes existentes fora de suas mentes. Ora, aí é que muitos ateus fazem aquelas piadas, seus trocadilhos. Deus é tão real quanto Zeus, ou o Papai Noel. Se Deus não pode ser visto como metáfora, tão pouco o pode Zeus, ou qualquer outro deus do panteão mundial.

Mas quando o mythos é visto como ele é, a gente cresce. Não mais sacerdotes de um deus imaginário, numa guerra santa contra o restante da humanidade, mas sim uma pessoa que sabe ler os mitos, entender suas mensagens, concordar e discordar delas, e construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Infelizmente os fundamentalistas religiosos ficam numa briga infantil de "meu deus é maior que o seu", e creem estar vivendo uma guerra mitológica, na qual tem que fazer o seu deus vencer (tal como ocorria no início de nossa civilização).
Eduardo Medeiros disse…
marcio, apesar da natureza humana, nem tudo está perdido, pois somos tão ambíguos e complexos que dentro de nós mora o bem e o mal, apesar de quê, creio que tenhamos uma tendência para o mal.

"o querer está em mim(fazer o bem)mas não o realizar" (saulo de tarso)

mas se a humanidade foi capaz de forjar homens de elevada estatura moral e ética, isso demonstra que nem tudo está perdido e por fim, cabe a nós descobrir conciliar o querer com o realizar.

"o pecado(mal) está sempre diante de ti, cabe a você dominá-lo" (Gn 4.7, tradução possível).
Eduardo Medeiros disse…
levi, eu concordo com sua análise do inconsciente. mas eu não descarto que possa existir uma realidade não material consciente permeando o universo como força criativa que impulsiona a evolução da vida. não acho que acreditar nisso seja ilusão ou tolice.

quem poderia imaginar que perdido na imensidão do universo em um planetinha pequenos como esta nossa terra, a força da vida criaria seres inteligentes e conscientes como nós? e ao que tudo indica, pelo menos n raio dos próximos milhares de anos-luz à nossa volta, somos os únicos da espécie: seres conscientes que se cabam em afirmar que uma consciência não material criadora no universo não pode existir só porque não podemos conceber uma consciência independente da matéria ou que possa interagir com a matéria de forma independente.
Sara Cerqueira disse…
vocês esqueceram de mencionar que a comida de fim de ano vale muito a pena.
guiomar barba disse…
Gente volteí, nossas andanças foram muito boas.
Evo Morales tá cada vez mais mandão kkkkkkkkk

Imagino que perdi muita coisa boa que cada um escreveu no seu blog. Andei passeando em alguns... Sempre dinâmicos.

Para mim o natal continua sendo a celebração da vinda do nosso salvador ao mundo. Não importa em que data Ele nasceu. Não importa se os cristãos disputaram a data com os paises eslavos e ortodoxos ou com outros, tudo é suposição, cada historia conta sua pesquisa. O que importa é que Ele é o verdadeiro Sol da Justiça que veio ao mundo com lições inigualáveis. E este sol brilhou no dia 25 de dezembro para milhares e milhares de pessoas que o desejaram.

Amo vocês e senti falta de cada um. Beijo.
Unknown disse…
Realmente Gui, Mithra é O cara.

Bem vinda de volta à confraria!
Anônimo disse…
Oi amiga GUI,

Olha que bom que você voltou, a noite tem um texto fresquinho meu, espero poder contar com seus coerentes diálogos.

Afinal, somos DUAS neste batalhão masculino rss..

Beijão flor!
Eduardo Medeiros disse…
mitra era tanto o "cara" que foi substituido por um nazareno divino e hoje ninguém mais sabe quem foi mitra...kkkkkkkkk
guiomar barba disse…
Gabi, obrigada pelas bem venidas. Beijão.

Paulinha, antes de passar aqui, lí teu texto e amei, tá lá meu comentário. Beijo querida.