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Mostrando postagens de novembro, 2011

O Resgate De Um Pedaço de Nossa História

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Era 1967 — o último ano do governo ditatorial de Humberto de Alencar Castelo Branco. Lembro-me bem que estávamos todos almoçando, quando o cearense ex-presidente (já falecido) ao desfilar em carro aberto há uns 200 metros do Restaurante Universitário onde estávamos, recebeu alguns apupos. Imediatamente o restaurante foi cercado por policiais, que nos confinaram por varias horas. Nesse dia fomos proibidos de sair daquele recinto para assistir nossas aulas. Algum tempo depois, dois colegas meus de turma, líderes da UNE local (Roberto e Lívia) sumiram misteriosamente. O primeiro alguns meses depois apareceu morto boiando em um açude do sertão paraibano. Quanto a minha colega de turma, até hoje não sabemos o seu paradeiro. As lembranças daquele tempo de crueldade, dureza e repressão vieram à tona, quando abrindo o primeiro caderno do Jornal O Globo do Rio de Janeiro, de ontem (19/11/2011), me deparei com a reportagem sobre a solenidade da entrada em vigor da Lei do Acesso à I...

A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena

Preferi deixar a poeira do câncer de Lula baixar um pouco para então poder fazer um comentário mais sóbrio e maduro sobre o assunto. Claro que a temática central será a campanha para que Lula fizesse seu tratamento pelo nosso decadente Sistema Único de Saúde - SUS, para os íntimos. Eu não morro, e jamais morri de amores pelo Lula, apesar de ter sido membro do PC do B e haver colaborado na sua primeira campanha vitoriosa  (sim, ninguém é perfeito). Todavia, também não tenho o Lula como inimigo público número 1. O nosso ex-vice Presidente da República, José Alencar, vice do mesmo Lula que hoje trata-se de câncer, também teve a mesma doença. Lutou bravamente contra a sua enfermidade. Aliados e opositores políticos elogiavam publicamente sua disposição por permanecer na vida. Entretanto, ninguém jamais cogitou a hipótese de ele ir fazer seu tratamento pelo SUS. Tal como Lula hoje faz, Alencar teve acesso aos melhores hospitais do país. Empresário de sucesso, lamentavelmente, nã...

Abstinência Sexual - Confissões de João Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro

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O meu enc ontro com o Mestre me trouxe uma transformação impar. Aos meus 17 anos, no jardim do Getsêmani, envolto em panos o encontrei. Meu objetivo era confessar os meus pecados, e foi o que fiz, confessei tudo, e todos soube o dia que perdi a virgindade, aos 15 anos. Na época e u estava curioso e cansado de tanto esperar “para não mencionar o sentimento maldito e solitário dentro do meu coração que me  corroía ” convidei minha amiga para compartilharmos algo intimo, pulamos na cama e brincamos a noite toda. Mesmo que eu não sentisse atraído por ela, eu queria ter essa experiência. Ela estava lá, e houve a troca mutua de prazer... Depois me arrep endi tanto que decidi me abster sexualmente, e só sairia deste estado se alguém significasse algo importantíssimo para mim. Precis ava do perdão do mestre... O Mestre m e ouviu e antes de falar-me algo Judas o traiu com o beijo no rosto e os guardas romanos atento ao sinal prenderam o mestre. Eles também queriam me p...