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Mostrando postagens de dezembro, 2020

O Rio já teve políticos melhores que os de hoje...

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  " É preciso prosseguir ainda quando se saiba que os outros não estão preparados para a nossa generosidade." ( Artur da Távola ) Houve um tempo em que a população do Estado do Rio de Janeiro votava um pouco melhor do que atualmente e elegia pessoas mais interessantes. Era o caso do jornalista, advogado, escritor e professor Paulo Alberto Moretzsonh Monteiro de Barros, conhecido pelo pseudônimo de  Artur da Távola  que, se estivesse ainda entre nós, completaria 85 anos em 03/01/2021.  Tendo iniciado a sua vida política em 1960, no extinto Estado da Guanabara, Artur da Távola chegou a ser deputado, mas foi cassado da Assembleia Legislativa pelo regime militar, precisando deixar o país para escapar da perseguição ideológica. E chegou a viver na Bolívia e no Chile, retornando depois  à vida pública de modo que foi um dos nossos constituintes em 1988.  Artur da Távola nunca foi eleito prefeito, porém exerceu mandatos de deputado federal de 1987 a 1995 e, d...

Vivemos no mundo da lua

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  Por Mino Carta Parece-me que o Brasil atual atingiu um ponto extremo de uma crise de demência que vem de longe, se quisermos, desde o descobrimento. Desconfio, porém, da existência de um juízo brasileiro, na lua ou em qualquer lugar do universo. Neste país que ainda não chegou a nação , a guerra das vacinas, em pleno desenvolvimento e de incerto final, é a prova provada de uma situação de terrificante descalabro, sem contar o fato de que o suposto presidente da República mais uma vez transgride a Constituição, a lhe impor todo o cuidado com a saúde popular. Um ditado italiano diz a respeito de quem está fora do eixo e perdeu a razão: “Ele vive no mundo da lua”. O planeta dos lunáticos, admiravelmente representado por Georges Méliès*  no seu famosíssimo filme, obra-prima do alvorecer da Sétima Arte. Cada vez menos países ficam fora de um plano de vacinação, hoje já previsto para abarcar o mundo, quem sabe antes do Natal ou logo após. Aqui vivemos à margem da humanidade por ...