segunda-feira, 22 de maio de 2023

VEJA BEM, VINI JR!

 



Se eu fosse você, se eu tivesse a grandeza atlética que você tem, se eu tivesse o carisma dentro e fora de campo que você tem, eu estaria cagando e andando para os gritos de "macac@" das torcidas adversárias.

Eu olharia, daria um sorrizinho maroto, e responderia com dribles, com passes, com gols, muitos gols, com dancinhas.... sim, dancinhas (isso os irrita profundamente) com muitas dancinhas, só pra irritar ainda mais a torcida racista adversária.

Você é grande, Vini!!

Futebol gera paixão, e muitas vezes, paixão desvairada, acéfala, aguerrida, combativa e belicosa.

Eu sei que o racismo pega em você de um jeito que não pega em mim. Nunca fui chamado de "macac@".
Não tô na tua pele mas se fosse eu....EU, se fosse, não daria a mínima bola para a torcida racista. Deixem as vozes de fora te defender.
Faça gols, gols, gols, muitos gols. Só de raiva, seja o melhor do mundo e ganhe o prêmio da FIFA. E eis que te digo, eis que te falo...não está longe desse dia chegar. Você é um craque que carrega no seu DNA aquele futebol moleque que tanto fez a fama do futebol brasileiro.
O teu Real Madrid tem vários pretos. O negócio é contigo, Vini, o negócio é com o craque do time!!!
E sabe o quê mais? Todos nós somos meio macac@s...diz a biologia evolutiva que são nossos primos, possuem cerca de 98% dos nossos gens.
Os imbecis estão sendo racistas com eles próprios...
Sabe o quê mais, Vini? Manda um banana para os torcedores racistas.


domingo, 14 de maio de 2023

TODO MUNDO PRECISA DE UMA MÃE!*




Por Chico Alencar **

(Breve reflexão dominical pelo Dia das Mães)


No Evangelho ouvido hoje em milhares de comunidades de fé, o filho da dona Maria (e do seu Zé) fala do Amor, do Espírito da Verdade, do Advogado das boas causas. E garante: "não deixarei vocês órfãos" (João, 14, 15-21). 


Pois ficamos, desde que nosso cordão umbilical é cortado, imersos na orfandade. Nascidos, tornamo-nos seres à procura: do seio de onde jorra leite e mel, do que nutre, de quem cerque e cuide. Do elo perdido. Do Outro, da Outra - que nos constitui plenamente.


Somos nossa solidão, nossas perdas, nossos medos, nossa incompletude - que só o Deus do Amor supre. Deus que é Pai e, sobretudo, Mãe - gerador, criador. Deus que é relação com a semelhante, feita à Sua semelhança.


A celebração das mães vai além da gratidão por quem nos deu a vida (e está perto ou mora na incurável saudade): sussurrar ou berrar "mamãe", em qualquer língua, é ânsia de proteção em meio à sociedade hostil, da ternura frente à indiferença, do doar-se no ambiente cinzento do individualismo. Da tantas vezes abafada vontade de amamentar e zelar no tempo da secura e do descarte.


Hoje é dia de resgatar nosso sentimento de pertença, de humanidade, de continuidade. De reconhecer nossa saudável dependência. De louvar o feminino que nos abrigou, trouxe à luz, protegeu e possibilitou. Durante nossa passagem pela Terra, somos todo/as "bezerros gritando mamãe"!


Se puder, aproveite a reunião de família para cantar e dançar com Rita Lee ("enquanto estou viva, cheia de graça, talvez ainda faça um monte de gente feliz"), jovial mamãe e avó. Para saber mais de nós e daquelas de quem somos devedores, para sempre: "dizer quem eu sou, estar onde estou, agora só falta você!"


(*) Título inspirado na suave canção de Zeca Lavigne Veloso, "Todo homem precisa de uma mãe".

(**) Chico Alencar é escritor, professor e exerce atualmente o mandato de deputado federal.

OBS: Texto e imagem extraídos da página do autor no Facebook.

Viva São Cosme e São Damião!

Aí um texto publicado no Facebook pelo historiador e deputado Chico Alencar que confere um bom sentido às crenças religiosas e aos costume...