Caçada ao Contribuinte Perdido

 

Tenho a impressão que Luis vai criar uma nova secretaria ligada ao Haddad: Secretaria da Tributação do Contribuinte Perdido. Função: pensar onde tributar. As apostas online já foram.

Sugestões eu faço enquanto cidadão.

Tributar todos os times campeões brasileiros.

Tributar todo canal de TV, site, blogue ou canal do YouTube que não elogiarem pelo menos por 666 horas diárias o ministro Moraes, o presidente Inácio,  o presidente Maduro e o presidente Ortega.

Tributação extra a todo homem branco hetero.

Tributação extra sobre a venda de Bíblias,  livros do Mises e Smith.

Tributação de cinemas que exibam filmes com Homem protagonista que tenham muita masculinidade

Tributação a todo homem(branco hetero) que não se tornar um idiota à exemplo dos personagens homens heteros brancos dos filmes atuais.

Tributar todo homem (branco hetero) que tenha níveis de testosterona muito elevado

Tributar discurso de ódio (quando vier de homem e mulher brancos heteros)

Tributar quem não gosta da Barbie

****

É o que deu pra pensar por hora. Espero ter ajudado.

Fake News de Lula, pode?

 

Eu queria muito perguntar ao ministro Moraes se ele considera que o impedimento da Dilma, chancelado pelo STF , foi um "golpe" ou foi uma ação legítima que provocou a perda da presidência daquela cujo sucessor o indicaria ao Supremo.

Se ele se considera legitimamente indicado ao STF por um legítimo presidente, ele precisa incluir Luis Inácio no eterno processo contra as fakes news,  já que o atual presidente vive dizendo por aí que a queda da Dilma foi golpe. Logo, Temer seria golpista, logo, ele é um ministro gestado por um golpe, logo, ilegítimo.

Em memória de um ativista covardemente assassinado pelo Estado nos tempos do anarcossindicalismo

 

Há exatos 106 anos, mais precisamente em dia 9 de julho de 1917,  era assassinado pela polícia de São Paulo o jovem sapateiro Francisco José Martinez, aos 21 anos de idade. 

Ele foi morto enquanto participava de um protesto grevista em às portas da fábrica Mariângela, no bairro do Brás. Tal evento serviu de estopim para a ocorrência da Greve Geral de 1917, a qual paralisou o comércio e a indústria nas principais cidades do Brasil. 

A seu respeito assim escreveu o jornalista Edgard Leuenroth:

"O enterro dessa vitima da reação foi uma das mais impressionantes demonstrações populares até então verificadas em São Paulo. Partindo o féretro da rua Caetano Pinto, no Brás, estendeu-se o cortejo, como um oceano humano, por toda a avenida Rangel Pestana até a então Ladeira do Carmo em caminho da Cidade, sob um silencio impressionante, que assumiu o aspecto de uma advertência. Foram percorridas as principais ruas do centro. Debalde a Policia cercava os encontros de ruas. A multidão ia rompendo todos os cordões, prosseguindo sua impetuosa marca até o cemitério. À beira da sepultura revezaram os oradores, em indignadas manifestações de repulsa à reação (...) No regresso do cemitério, uma parte da multidão reuniu-se em comício na Praça da Sé; a outra parte desceu para o Brás, até à rua Caetano Pinto, onde, em frente à casa da família do operário assassinado, foi realizado outro comício."

Essa luta da Greve Geral de 1917 jamais pode ser esquecida pelos trabalhadores!

OBS: Imagem do funeral do jovem ativista publicado no jornal A Plebe.