“Os limites da fé saudável”

Existe um limite seguro para a fé? Ou será que atualmente o que vemos são pessoas vivendo de ilusões... negando-se a encarar a realidade...amparadas por ilusões muitas das vezes criadas fora de seu cérebro...injetadas como drogas, mantendo-as assim num estado limite entre razão e “des-razão”.

Peço licença à todos que crêem que suas ilusões são “reais”, que seus amigos “invisíveis” existem, que ao seu lado está um amigo sempre atento...cuidadoso e pronto para salvá-lo de situações de perigo. Existe separação entre a razão e a des-razão?... Normal e patológico?...Psiquismo e mecanismo cerebrais?... Quais são as fronteiras entre imaginário e real?

O comportamento de alguns líderes religiosos...tem sido semelhante ao da ANFETAMINA, conhecida como indutora de alucinações e delírios em usuários habituais. Pessoas freqüentam templos religiosos hoje, e de maneira grosseira e irresponsável, são bombardeadas por frases de efeito como:

“Sinta o toque do Senhor irmão!”
“Acredite! Jesus está aí do seu lado!”
“Ouça a Voz de Deus!”
“É verdade!...tem anjos aí ao seu lado!”

O que eles não sabem é que uma pessoa com pré-disposição á doenças mentais como, esquizofrenia e distúrbio do humor (bipolar), podem ser seriamente prejudicadas por atitudes assim. O que acontece é que um “gatilho” é disparado e daí em diante fica quase impossível desarmar a “bomba”.

Observo campanhas de libertação em igrejas evangélicas...rituais de exorcismo...pessoas caindo (dizem ser arrebatamento de sentidos...eu já considero crise epilética com “aura estática”)...outras sendo arrastadas pelos cabelos (cenas horrendas). Não seria de se estranhar que em determinadas igrejas, fiéis que congregam há vários anos, todas as semanas caem “endemoninhadas”, e lá está o pastor “ungido” para extirpar o “mal” da pobre criatura.

Como se origina a esquizofrenia eu não sei, mas conheço alguns sintomas de categorias diversas: “positiva”...”negativa” e “cognitiva”. As pessoas estão mais familiarizadas com os sintomas positivos como a agitação...o delírio paranóide... as alucinações e o mais comum...ouvir vozes. Alucinações de comando onde vozes instigam a violência à própria pessoa e contra as outras, são um sinal extremamente grave.

Os sintomas cognitivos e negativos são os menos graves, porém, mais perniciosos. Podem incluir autismo (perda de interesse em pessoas e no ambiente)...ambivalência (sentimentos opostos como amor e ódio, expressos ao mesmo tempo)...embotamento afetivo e perda de associação (no qual a pessoa encadeia pensamentos sem uma lógica evidente, freqüentemente misturando palavras sem sentido). Outros sintomas são: falta de espontaneidade...discurso empobrecido...dificuldade de estabelecer uma relação e lentidão de movimentos.

A esquizofrenia conspira no sentido de roubar das pessoas as qualidades mais intrínsecas para um bom convívio social: Personalidade...habilidades sociais e equilíbrio mental. O que vejo hoje, em muitos casos que observo, são pessoas com delírios persecutórios (o Diabo sempre está tentando destruí-las). Onde está o mal que a persegue? Acredito que ele esteja dentro de sua própria mente. Fica então uma dúvida: “Até onde é inofensiva a fé?”

“A religião é o ópio do povo” disse Karl Marx. Deixando de lado agora a ciência médica e “partindo” para a filosofia do século XIX, que tentar explicar o que Marx quis dizer quando cunhou tão célebre frase: “A religião é o suspiro da criatura oprimida...o coração de um mundo sem coração e a alma de condições desalmadas. É o ópio do povo”. Ele não estava alinhando a religião a todas as drogas que existiam no século XIX e às que ainda viriam a ser inventadas, mas sim a um tipo específico de entorpecente...o ópio.

O ópio era um narcótico que a Companhia Britânica das Índias Orientais, naquele século, contrabandeava às toneladas da Índia para a China, para contrabalançar o comércio entre o Reino Unido e a China, uma vez que o interesse dos britânicos nos produtos chineses (chá...seda...porcelana) era enorme, ao passo que os chineses pareciam se interessar unicamente pelo ópio. A menção ao ópio é, assim, quase uma metáfora, pois o cerne da questão marxista é a exploração dos maios pobres pelos mais ricos (no caso, os chineses ‘os mais pobres’, o Reino Unido os ‘mais ricos’). Para Marx, a religião era um lenitivo para os explorados, que se apegavam a ela como uma compensação (sofrimento religioso compensa o sofrimento real). Numa sociedade sem exploradores, não haveria explorados e a religião deixaria de existir...segundo o pensamento marxista.

O que proponho...ou pelo menos sigo como regra de vida (minha vida), é que a classe dominada (de baixo nível cultural e sócio-econômico) saia do estado de entorpecimento causado pelas religiões..(no geral)...e busquem então a “felicidade-real”, rejeitando assim a “felicidade ilusória” ou pelo menos “impalpável”...oferecida pelas religiões...ou pela “fé”...para ser mais direto.

Obrigado à todos que chegaram até aqui na leitura.

Edson Moura

Comentários

Edson Moura disse…
Voltei "turminha do mal"! Fui correndo aproveitar a promoção das casas Bahia e finalmente comprei um novo PC...trouxe o bicho nas costas...num ônibus lotado...chegeui em casa suado..nem tirei a camisa suada e já fui logo digitando o texto que vocês acabaram de ler.

Espero que gostem...aliás...espero que não gostem!kkkkkkkkkkkkk

Ps. Eu lí o seu pensamento lá no topo do blog viu Marcio? Psicopata é? kkkkkkkkkkkkkkk

Bom meninos...manda daí que eu tentarei responder daqui!

Fui

Edson Noreda dos Santos
Anônimo disse…
Com licença

Desculpa o comentário fora do tópico, mas lá vai.

Depois de sugestões de alguns membros, criei algumas alternativas para o pessoal tc sem compromisso por estas bandas.

Uma das propostas é séria e profissional:

CLIQUE AQUI PRA VISITAR O FORUM QUE EU CRIEI!

Deu um trabalho monstro, mas eu prometo não ficar bravo se vocês não gostarem... ou pelo menos vou fingir que não fiquei bravo.

A outra proposta é a que está lá abaixo da última postagem da página, um "chatezinho" simples e direto, bem estilo msn, só para tc tá bom.

Vocês decidem o que querem.

A primeira proposta é um forum propriamente dito, e que pode servir pra bate-papo também, é claro, e o segundo é aquilo que tá lá embaixo no final da página.

Brincadeiras à parte, escolham o que vocês acharem mais adequado pra nós. Falow
Anônimo disse…
Credoooooooooooooo que foto do mal....tomei maior susto.....
Esdras Gregório disse…
Não sei o que há de tão terrível nesta tua postagem para você ter me dito ontem que nos iríamos te crucificar.

Como diz meu colega: “você esta chutando cachorro morto” ou seja tal critica não é nova, tal religiosidade já foi desmascarada. Palavras não vão mudar um ser dopado como você mesmo quis dizer.

E já que você citou Marx então eu o cito ele de novo para você mesmo: “até agora os filósofos tentaram explicar o mundo, é necessário mudá-lo” ou seja o que você tem de algo pratico para oferecer?


Sou fá dos terroristas, eles “resolvem” isso com pedra e fogo, não tem discurso, se você tiver um plano para a gente matar a maioria dos lideres religioso do País eu tou dentro, pode deixar que o Malafaia e o Macedo eu mesmo gostaria de estourar os miolos.

Mas se você tiver um outro caminho mais excelente diga me, estarei contigo nessa. Mas se você pudesse tirar a religião de todo mundo, você iria tirar o sentido de vida e esperança de minha mãe, meu pai e meus irmãos e muitos do que amo, daí que, quem eu iria matar não seria os pastores, mas você.

Num mundo aonde ninguém chegará ao absoluto da verdade, o que importa a realidade, sendo que ela é a construção da mente e do universo particular de cada um.

A sua verdade e realidade não é realidade de uma criança ou de um ancião, mas na verdade, de que verdade e realidade estou falando, da sua realidade de hoje, ou da sua verdade de ontem, você mesmo não confessou que o que você pensa hoje não é o mesmo do que você pensará amanhã.

Então pra que tanto alarde de uma realidade e verdade em constante transformação em você mesmo, é isso que você quer oferecer as pessoas?

Uma coisa é o abuso da fé dos simples outra é bem diferente é uma ilusão saudável que não faz mal a míngüem, pois se uma pessoa que se dobra diante de uma imagem é feliz e faz feliz os que os cerca, que se foda a realidade, pois a verdade absoluta do ser é a sua felicidade a despeito das ilusões que a produziu, visto ser impossível qualquer noção completa da totalidade da realidade da vida.

Lembre se do filme a vida é bela de Nanine, aonde o personagem cria para o seu filho no cativeiro dos judeus uma historia para ele não sofrer com a realidade crua da vida, e reflita sobre o que conversamos ontem.
Edson Moura disse…
Meu amigo Gresder, vejo que você já veio com disposição para o debate, popis bem...sua fala:

"já que você citou Marx então eu o cito ele de novo para você mesmo: “até agora os filósofos tentaram explicar o mundo, é necessário mudá-lo” ou seja o que você tem de algo pratico para oferecer?"

Minha rsposta:

Você quer algo mais prático do que a realidade? Ora Gresder...não me venha dizer que você teria coragem de criticar o Silas Malafaia ou o Edir Macedo...tendo em vista que você não critica nem os pastores de seus ministério meu Caro. Vamos ser francos...é muito fácil escrever um monte de palavrinhas de "a-religiosidade" e no domingão estar lá sentado no culto regido pelo sofista da vez...com a "alma" se contorcendo por dentro...sem coragem de gritar para ele calar a boca e falar a verdade que provavemmente conhece mas não revela, póis é muito cômodo manter os SEUS irmãos alienados,



Voltarei
Eduardo Medeiros disse…
Edson, primeiramente, parabéns pelo excelente texto.

Eu discordo de você em vários pontos. Prá começar, meu amigo, o que é a realidade? o que real?
Eduardo Medeiros disse…
Noreda, deixa eu sair do assunto só uma vez.

ISA, tu é do karvalho!!!! ficou muito bom o chat e o forum. Depois todos temos que ir aprender a usar.
Edson Moura disse…
Bom Eduardo, já que você resolveu partir diretamente para meu e "SEU" calcanhar de Aquíles...inquirindo-mke sobre o que é a realidade, vou então...sem medo de contradizer-me...discorrer sobre o que é o "real", ou "realidade":

A ilusão quando existente, é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega sua natureza. Ela diz sim a si mesma. ou seja, enquanto ente fictício, imaginário, idealizado no sentido de tornar-se idéia, e ser idéia, pode - ou não - ser existente e real também no mundo externo. O que não nega a realidade da sua existência enquanto ente imaginário, idealizado.

Quanto ao externo - o fato de poder ser percebido só pela mente - torna-se sinônimo de interpretação da realidade, de uma aproximação com a verdade. A relação íntima entre realidade e verdade, o modo em como a mente interpreta a realidade, é uma polêmica antiga (e nós somos garotos ainda hein?). O problema, na cultura ocidental, surge com as teorias de Platão e Aristóteles sobre a natureza do real (o idealismo e o realismo). No cerne do problema está presente a questão da imagem (a representação sensível do objeto) e a da idéia (o sentido do objeto, a sua interpretação mental ).

Em senso comum, realidade significa o ajuste que fazemos entre a imagem e a idéia da coisa, entre verdade e verossimilhança. O problema da realidade é matéria presente em todas as ciências e, com particular importância, nas ciências que têm como objeto de estudo o próprio homem : a antropologia cultural e todas as que nela estão implicadas : a filosofia, a psicologia, a semiologia e muitas outras.

Na interpretação ou representação do real, (verdade subjetiva ou crença), a realidade está sujeita ao campo das escolhas, isto é, determinamos parte do que consideramos ser um fato, ato ou uma possibilidade, algo adquirido a partir dos sentidos e do conhecimento adquirido. Dessa forma, a construção das coisas e as nossas relações dependem de um intrincado contexto, que ao longo da existência cria a lente entre a aprendizagem e o desejo: o que vamos aceitar como real?

A verdade (subjetiva) pode, às vezes, estar próxima da realidade, mas depende das situações, contextos, das premissas de pensamento, tendo de criar dúvidas reflexivas. As vezes, aquilo o que observamos está preso a escolhas que são mais um conjunto de normas do que evidências.

Então Eduardo....trocando em miúdos...realidade é aquilo que você quer que seja real...no entanto eu faço-lhe uma pergunta:

Você realmente tem dúvidas do que é a realidade?
Se não tiver meu amigo...não tente fazer com que eu tenha...pois eu conheço não a "verdade" mas sim a realidade...e é por este traçado que eu caminho,
Eduardo Medeiros disse…
Edson, cuidado para não jogar a criança junto com o balde do banho...

Não discordo dos teus argumentos como um todo, visto que o diagnóstico que você faz é verdadeiro e acontece diante dos nossos olhos.

Não discordo que certo tipo de religiosidade possa provocar neuroses e esquizofrenias e que tal religião possa ser ópio.

Mas existem fé e fé...sua pergunta se existe um limite para a fé saudável eu respondo que sim.

Sua pergunta

"Quais são as fronteiras entre imaginário e real?"

essa é bem mais complicada de responder. Mas de certa forma, cada um de nós não é responsável por criar sua própria realidade?
Eduardo Medeiros disse…
Depois da precisa dissertação sobre o real e o ideal, a sua conclusão de que o real é aquilo que você quer que seja real é um entendimento comum. Ou ainda, cada um de nós acessa o real de forma diferente, ou ainda, é a nossa consciência de fato, que cria o real.

Eu fico com a última afirmação. O objeto e o observador não estão separados, na verdade, existe uma inteiração entre ambos. Um não "existe" sem o outro.

Mas não entendi direito o que você quis dizer no último parágrafo.

voltando especificamente ao tema da fé. Você sabe que somos seres com profundas necessidades de transcendência. Nem todas religiosas. A religião teve um papel primordial na evolução humana. Ela trouxe um sentido de comunidade e de pertencimento para o grupo que a praticava e a pratica que outras instituições nunca conseguiram produzir, visto que a religião trata(ou tratava) de assuntos extra-mundanos.

Somos seres que nascemos para ter fé em algo que esteja além de nós. Chamar isso de ilusão não creio ser razoável.

Veja que não estou falando aqui das instituições religiosas onde esse sentido de pertencimento já não existe pois na verdade, a religião vem se secularizando a cada dia.

Não é o cristianismo a-religioso que o gresder defende, e sim, um cristianismo secular onde não se sabe onde começa a devoção e onde termina a manipulação, esta sim, bem denunciada por você.
Edson Moura disse…
Bom Eduardo, pelo jeito somos só nós mesmos por aqui...então deixe-me dizer algo sobre o homem...que não precisa de religião para viver:

Somente numa situação a existência precede a essência: no caso do homem. "Se Deus não existe (e eu não estou dizendo que isto seja um fato), há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência...um ser que existe antesade poder ser definidopor qualquer conceito. E que este ser é o homem". Assim o homem não pode forma alguma ser definido de antemão, umka vez que sua essêwncia somente será determinada por suas escolhas, por seu projeto de vida de uma forma geral, só então sendo possível conceber uma definição do homem...em outras palavras EDU...somente a liberdade é o fundamento ultimo da realidade humana.

Devemos trazer o indivíduo "homem" para o centro da análise filosófica, centrando nas escolhas, nos atos e na consciência do homem...os fatores determinantes de sua existência e realidade por assim dizer.

Devemos delegar ao homem total responsabilidade por seu projeto de vida...como um verdadeiro autor de sua "realidade". Infelizmente...muitos veêm o conceito de "liberdade", idealmente visto como uma "dádiva" ou "benção" como dizem os crentes...em um verdadeiro fardo e motivo de angústia para o homem.

"Quando se tem total liberdade Eduardo, também se tem a responsabilidade consequente desta liberdade. A grande diferença é que você não terá com quem dividir esta responsábilidade pela maneira com que você arganizará sua vida...e isto de fato traz um certo peso". Tudo está sujeito à escolhas. Não há critérios prévios para dizer o quye fazer...é preciso que decidamos sozinhos o que fazer...a partir de que critérios,
Edson Moura disse…
Caramba Edu, desculpe-me pelos erros de digitação...é que este teclado novo ainda está me dando trabalho, afinal, eu acostumei com o teclado do Notebook que as teclas são baixas...mas me esforçarei para não errar mais,
Levi B. Santos disse…
Prezado Edson


Peço-te permissão para me estender um pouco sobre o que entendo como “real” e como “imaginário” em nossa psique, pedindo ajuda a psicanalista Betty Milan.

“A fantasia e a utopia da fé fundamentalista resiste aos argumentos e só
se transforma quando o próprio sujeito descobre a sua origem”

Um dos melhores exemplos está no livro de Cervantes. Tendo como ofício andar pelo mundo combatendo o mal, Dom Quixote o encontra aonde quer que vá. Embora Sancho Pança se valha de argumentos fundados na realidade para convencer o amo de que o mal é imaginário, o fiel escudeiro nada consegue.

Um exemplo disso é o célebre episódio em que, pelo fato de só imaginar batalhas e desafios, o Quixote toma um rebanho de ovelhas por um "copiosíssimo esquadrão". Quando Sancho lhe diz que se trata de uma ilusão, ele exclama: "Pois então não ouves o relinchar dos cavalos, o tocar dos clarins, o rufar dos tambores?". E avança de lança em riste sem dar atenção ao conselho do escudeiro: "Volte, vosmecê... Juro por Deus que são carneiros e ovelhas o que vai atacar".

Nem morto, ou quase morto pelas pedras que os pastores atiram, o Quixote desiste de acreditar que lutou contra um esquadrão inimigo. Alega que, por invejar a sua glória, o Maligno o persegue, faz aparecer e desaparecer as coisas, transformando até um exército num rebanho.

O Quixote é louco, claro, porque não leva em conta a realidade, mas não é por acaso que nós nos reconhecemos nele. Assim é, porque privilegiamos o nosso imaginário. Também nós ouvimos sem escutar e enxergamos sem ver para impedir que o nosso desejo seja contrariado.

Segundo Freud, não é possível acabar com uma fantasia mostrando que a realidade é contrária a ela. A fantasia resiste aos argumentos e só se transforma quando o próprio sujeito descobre a sua origem. Daí a razão pela qual a cura analítica se apoia na rememoração. O analista que se vale da realidade para convencer o analisando a abrir mão do que imagina é quixotesco no mau sentido.

Só é possível agir sobre o desejo ilusório do outro fazendo outro desejo emergir em seu lugar. Como diz o Gresder, se o outro não entende a minha linguagem sobre o que é divino, nada posso oferecê-lo. A esse outro só resta viver como bem entende, o seu “céu” e o seu “inferno”.
Marcio Alves disse…
Bem, quanto a mim, acho – apenas acho – que o limite para uma fé saudável seria aquela pela qual a mesma caminhasse pelo naturalismo e exclusão do misticismo, crendices e “realidades” sobrenaturais, para não falar no total abandono das crenças e dogmas.

Porém é sabido que a perpetuação da religião com seus mecanismos se dá justamente no “realismo” do “anti-natural”, tendo a fé não como simples e única base em deus, mas antes em seus pretensos mecanismos e manipulações.

O que eu quero dizer é que para mim, uma fé saudável seria aquela que não fosse manipulada e sugestionada pela religião, sem as muitas neuroses, culpas e ilusões que são características de uma danosa e mui perigosa fé.

Mas ai está o “X” da questão:
Se anulássemos tudo na religião, seus crédulos, seus mecanismos, suas religiosidades, menos o assombro, ainda sim seria fé?

Costumo dizer que para a humanidade a única fé que precisamos ter é: na vida e no Espanto, então assim sendo, se for viável sua eventual possibilidade, de apenas caminharmos pelo monismo naturalista sem, contudo, recorrermos às religiões, então a fé será saudável por apenas manter sua razão, o que paradoxalmente deveria excluir a própria fé.

Pois que a fé propriamente dita é para além da razão, então sendo assim, mantemos uma fé que não é fé, ou que não precisa ser fé, mas antes apenas a razão para contraditoriamente crer em “deus” e na vida!

Então seria a razão o que poderíamos denominar de “aquilo que está mais perto da realidade”?
Ou na “realidade” – como sugere e acredita o GRESDER SIL – a subjetividade, intuição e experimentação da singularidade do individuo é que determinará o “realismo” de sua realidade?

Fico aqui pensando, pensando e pensando..........
Levi B. Santos disse…
“Existe um limite seguro para a fé? Ou será que atualmente o que vemos são pessoas vivendo de ilusões... negando-se a encarar a realidade...”

Recorro a Tillich para fazer uma releitura do trecho acima.
Aliás, gostaria de apreciar a impressão do Noreda sobre o que tu escreveste nesse ensaio , meu caro Edson (rsrsrs)

Paul Tillich vale-se do seu conhecimento de psicopatologia para distinguir saúde e doença na fé: “se os elementos inconscientes predominarem na constituição interior da pessoa, o que se desenvolve não é fé, mas atos obsessivos de diversos tipos”. Tudo é questão de grau ou de dosagem do conteúdo inconsciente que chega à consciência.
Eduardo Medeiros disse…
Edson, essa frase do Sartre para mim só é meio certa. (foi sartre não foi?). Pois mesmo antes de um ser humano nascer, antes de fazer escolhas e antes de "produzir" o que em si mesmo será "essencial", ele já é "essência" em potencial.

Ou não?

Gosto de pensar que somos seres feitos de desejos e de potêncialidades que poderão ser bem aplicadas ou não.

você escreve:

"somente a liberdade é o fundamento ultimo da realidade humana."

concordo com você.

"Devemos delegar ao homem total responsabilidade por seu projeto de vida..como um verdadeiro autor de sua "realidade"."

concordo com você.

Mas sinceramente, não sei onde isso seria incompatível com a religião...

No cristianismo, o homem é livre para construir sua realidade. É certo que ele só tem duas opções para o fim, céu ou inferno, mas pode escolher entre os dois, ainda que se escolher errado, o seu destino será tenebroso.

Mas ter fé convicta que as suas escolhas o leverão para a vida eterna é um caminho que ele faz em liberdade. E é exatamente esse devir que o faz perceber sentido na vida.

Ou não?

caramba, cá estou eu defendendo o cristianismo haaaaaa digamos, que eu estou defendendo a "essência" do cristianismo(e por tabela da religião) e não como já falei, o cristianismo LTDA, com cnpj, partido político, etc, etc
Eduardo Medeiros disse…
O crente cristão crê que Jesus é seu salvador, que tem que levar uma vida digna (santificação) para morrer e esperar a ressurreição dos mortos, ou ter a felicidade de ser arrebatado na parousia, e isso lhes traz significado para a vida...

Nós, livres pensadores, crêmos que os crentes estão iludidos, esquizofrênicos, manipulados e que na verdade o sentido da vida está no materialismo naturalista...mas ainda assim não conseguimos dar o passo definitivo e nos livrar logo dessa ideia antiquada e retrógrada que é de se crêr em Deus...(seja lá como ele for)

Quem é mais esquizofrênico?

Depende do olhar de quem vê...
Esdras Gregório disse…
Eu não disse que criticaria algum líder eu disse que se você tivesse um plano infalível para não sermos pego eu MATARIA eles.

Eu não critico os meus pastores porque eles mantém a fé e significados da vida de muitos, e jamais meus amigos e família iram crer como eu, e de fato não precisam.

A minha critica não são a pessoas, pois não me julgo melhor do que um pregador, pois talves eu na circustancia deles, faria o mesmo, dissimino ideias, para que quem sabe um dia como semente possa melhorar a fé de meus irmãos, respeito os homens e suas crenças, não tenho certezas absolutas aqui para querer presumir o conhecedor da realidade.

Como você partiu para outro lado e não respondeu eu posto ele aqui de novo, e gostaria que você respondesse de forma simples sem pedantismo que o envolve num manto academico que mais te protege do que explica alguma coisa.
Esdras Gregório disse…
Não sei o que há de tão terrível nesta tua postagem para você ter me dito ontem que nos iríamos te crucificar.

Como diz meu colega: “você esta chutando cachorro morto” ou seja tal critica não é nova, tal religiosidade já foi desmascarada. Palavras não vão mudar um ser dopado como você mesmo quis dizer.

E já que você citou Marx então eu o cito ele de novo para você mesmo: “até agora os filósofos tentaram explicar o mundo, é necessário mudá-lo” ou seja o que você tem de algo pratico para oferecer?


Sou fá dos terroristas, eles “resolvem” isso com pedra e fogo, não tem discurso, se você tiver um plano para a gente matar a maioria dos lideres religioso do País eu tou dentro, pode deixar que o Malafaia e o Macedo eu mesmo gostaria de estourar os miolos.

Mas se você tiver um outro caminho mais excelente diga me, estarei contigo nessa. Mas se você pudesse tirar a religião de todo mundo, você iria tirar o sentido de vida e esperança de minha mãe, meu pai e meus irmãos e muitos do que amo, daí que, quem eu iria matar não seria os pastores, mas você.

Num mundo aonde ninguém chegará ao absoluto da verdade, o que importa a realidade, sendo que ela é a construção da mente e do universo particular de cada um.

A sua verdade e realidade não é realidade de uma criança ou de um ancião, mas na verdade, de que verdade e realidade estou falando, da sua realidade de hoje, ou da sua verdade de ontem, você mesmo não confessou que o que você pensa hoje não é o mesmo do que você pensará amanhã.

Então pra que tanto alarde de uma realidade e verdade em constante transformação em você mesmo, é isso que você quer oferecer as pessoas?

Uma coisa é o abuso da fé dos simples outra é bem diferente é uma ilusão saudável que não faz mal a míngüem, pois se uma pessoa que se dobra diante de uma imagem é feliz e faz feliz os que os cerca, que se foda a realidade, pois a verdade absoluta do ser é a sua felicidade a despeito das ilusões que a produziu, visto ser impossível qualquer noção completa da totalidade da realidade da vida.

Lembre se do filme a vida é bela de Nanine, aonde o personagem cria para o seu filho no cativeiro dos judeus uma historia para ele não sofrer com a realidade crua da vida, e reflita sobre o que conversamos ontem.
Esdras Gregório disse…
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"No filme a vida é bela do ator italiano Begnine, o personagem cria para o seu filho no cativeiro dos judeus uma historia para ele não sofrer com a realidade crua da vida."








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Levi B. Santos disse…
O Edson é realmente a antítese do Marcio(rsrs)

O Noreda ainda não respondeu os sete últimos comentários.

O Marcio, a essa altura do campeonato já tinha disparado, no mínimo, uns cinquenta comentários, com a sua metralhadora demolidora da religião. (rsrsrs)
Eduardo Medeiros disse…
Gresder, estamos sincronizados no mesmo pensamento com relação ao assunto. Você escolhe muito bem suas companhias...hahahahah (menos na matança da cambalhada pois eu sou bem longânimo como o Deus deles)

Edson, meu amigo, é só brincadeira. Teu texto levanta muitas questões relevantes, mas eu concordo com o gresder de que a fé que dá sentido à vida de quem quer que seja, deve ser respeitada, ainda que não sirva para nós.
Edson Moura disse…
Mestre Levi, se bem entendi, você sugere que não se pode tirar a fantasia da cabeça de um alienado...sem ter algo que não seja palpável (na medida do aceitável)para preencher a lacuna que provavelmente imrromperá. É claro que poderíamos citar outros "loucos" tais como: Don Juan...Robinson Crusoé...Hamlet e Fausto, pois eles são referências narrativas cruciais quando se pensa no tipo de subjetividade que caracterizou a modernidade. Cada um desses heróis de maneira distinta, expressa uma mesma forma de monomania. Eles estão exclusiva e egoísticamente interessados em empreendimentos pessoais, definindo-se e se fazendo definir por aquilo que decidiram fazer ou ser de modo autônomo. Eles são definidos pelo tipo de divisão subjetiva que os caracteriza e pela forma específica de alienação da qual padecem.

Fausto, o professor errante, vive a alienãção de satisfazer-se através de uma alma que já não lhe pertence mais. Don Quixote (como você bem colocou Levi), enlouquece porque leu livros de cavalaria em excesso e está dividido por habitar um tempo que não lhe é comtemporâneo. Robinson Crusoé experiencia a tragédia da liberdade, como solidão e desamparo, depois de visitar sua fazenda de escravos no Brasil. Hamlet hesita diante do ato de vingança demandado pelo fantasma de seu pai. Adia...reflete e pondera uma vez que a autoridade paterna não lhe garante mais o sentido legítimo de sua ação. Don Juan padece da efemeridade do desejo e do abismo infinito e infinitesimal que cerca a escolha amorosa.

Cada caso é um caso Levi...e eu compreeendo que em determinados momentos nós temos que criar "válvulas de escape" em nosso consciente ou inconsciênte, para que possamos transpôr determinadas barreiras. Mas não seria isto o fato incontornável de que a loucura ou "ilusão" não pode ser eliminada do homem, pois ela é a condição de sua liberdade?

Veja que eu não tenho medo algum de contradizer-me, até porque minha idéia ao escrever este artigo, não era de forma alguma criar uma nova tese...como pensa o menino-não-tão-prodígio-assim" Gresder Sil, e sim, trazer para o debate algumas ideias antigas e novas que convergiram em minha cabeça.

Ps Por falar em loucos...temos um exemplo clássico bem próximo de nós...veja só que assina este comentário: kkkkkkkkkkkkkk

Obrigado

Noreda Somu Tossan
Edson Moura disse…
Eduardo...eu aprendi a respeitar a fé de outros povos justamente com você meu amigo. Eu não estou sendo intolerante e muito menos defendendo minha idéia com tanta veemência assim capitão. Apenas faço algumas perguntas que sei...vão ficar sem respostas...mas eu quero falar algo mais sobre religião e fé...já que começamos o debate e Gresder...covarde...fica tentando colocar todos contra um...pobre menino...é melhor mesmo ele sentar a bunda na cadeira almofadada da igrejinha dele...ou c ontinuar mandando os textos "polêmicos" que escreve, para os seus líderes..que provavelmente nem leêm essas besteiras...já vão logo deletando.rsss

A indignação diante das injustiças e a recusa em aceitar preconceitos e superstições como "verdades"...levam-me a uma "luta" incansável e sem "tréguas" em defesa do HOMEM...da RAZÃO e da LIBERDADE; contra o fanatismo...a intolerância e as atrocidades cometidas em nome da fé.

Sobre esse caráter belicoso do cristianismo, Bertrand Russell escreveu em "Ética e Política na sociedade Humana": "É um mistério para mim que haja pessoas aparentemente lúcidas que pensem que a fé no cristianismo possa evitar a guerra. Tais pessoas dão a impressão de serem totalmete incapazes de compreeender a História.

O Estado romano tornaou-se cristão ao tempo de Constantino, e esteve continuamente em guerra até que deixou de existir. Os Estados cristãos que o sucederam a bater-se mutualmente, embora, deva-se confessar, vez por outra lutassem contra Estados que não eram cristãos. Dos tempos de Constantino até hoje, jamais houve um vislumbre de evidência de que os Estados cristãos sejam menos belicosos que os demais. De fato, algumas das guerras mais ferozes foram devidas a conflitros entre diferentes tipos de cristianismo. Ninguém pode negar que Lutero e Loyola fossem cristãos...ninguém pode negar que suas diferenças estivessem ligadas a um longo período de guerras sangrentas".

Nesse mesmo texto, Russell, que era um pacifista, lembra-nos que o único político contrário à deflagração da Primeira Guerra Mundial foi o socialista (Vejam só...um socialista) Jean Jaurès; que NÃO era cristão e foi assassinado com a conivência de quase todos os cristãos franceses.

Eduardo, não a a diversidade de opiniões (o que não pode ser evitado), mas a recusa de tolerância para os que têm opinião diversa, o que poderia admitir, que deu origem à maioria das disputas e guerras que se tem manifestado no mundo cristão...por causa da religião,
Levi B. Santos disse…
Prezado Noreda Somu


Teu comentário foi um banho de água fria em cima do Marcio ─ o demolidor dessa bendita “alienação religiosa” que foi impressa a ferro e fogo em nossa psique pelos nossos pais no primeiro estágio (fundamentalismo) em que adentramos o mundo dos deuses e fantasmas bíblicos.
Esse nosso mergulho de corpo e alma no insondável e obscuro mar mítico e divino, deixou marcas indeléveis, que jamais conseguiremos apagar.

Freud em sua loucura racional sustentou que em um dado momento da história a religião fracassaria, uma vez que a mesma, sendo uma ilusão, daria lugar a discursos mais racionais, que resolveriam as dificuldades da humanidade. Sendo a religião uma ilusão, a mesma representaria um estado imaturo da humanidade e o progresso da ciência e da educação garantiria a maturidade da humanidade e, portanto, a derrocada da religião.

Como se sabe, a religião não fracassou, não houve o fim da religião, mesmo com os avanços incontestáveis das ciências. Pelo contrário, a ciência avança e proporcionalmente a religião também avança, uma vez que a ciência não conseguiu eliminar o mal-estar na cultura e não deu ao homem a tão sonhada paz. Por outro lado, vemos um incessante crescimento dos movimentos religiosos e o psicanalista francês Jacques Lacan sustenta que a religião triunfa porque produz “significantes” e enche o mundo de significados, como uma espécie de transbordamento do simbólico.


Cadê o demolidor Marcio que não aparece nessa “Nau dos Loucos” (rsrsrs)
Edson Moura disse…
Gresder,sem muita frescura...sua fala:

"No filme a vida é bela do ator italiano Begnine, o personagem cria para o seu filho no cativeiro dos judeus uma historia para ele não sofrer com a realidade crua da vida."

Minha resposta:

"Um corredor de maratona também inventa na sua cabeça...inúmeros artifícios para que, naqueles últimos quilômetros da corrida, ela consiga depreeender uma força interna que outrora não existia. Estaria ele também POR UM BREVE MOMENTO, fugindo da realidade dura da vida?"

Não vejo mal algum em se criar uma ilusão...para se preservar uma vida...o que não aceito Gresder, é que você viva permanentemente no mundo ilusório que criou.
Edson Moura disse…
Só uma correção:

No texto eu digo que Karl Marx "cunhou" a frase: "A religião é o ópio do povo", desculpem-me, eu me enganei, pois o poeta alemão Heinrich Heine foi o criador da expressão. O poeta foi perseguido em seu país e autoexilou-se na França.

Na década de 1930 seus livros foram quemados por nazistas.
Eduardo Medeiros disse…
Edson, eu falei lá em cima que não via incompatibilidade entre religião e razão e liberdade. Só há onde há. Mas havendo, pode não haver.

Você está certo: não podemos negar a história. Mas é a religião quem provoca as guerras? ou o contrário, o homem usa a religião como pretexto para dar vazão ao seu desejo belicoso de conquista?

Por causa dos fundamentalistas, todo mundo acha que o Islã é uma religião guerreira. Não é o que dizem seus modernos sheiks.

Uma religião que tem como pai Abrãao, logo, são irmãos dos judeus; e reconhece em Jesus um grande profeta, não pode ser em essência, belicosa contra judeus e cristãos.

No entanto, em muitos países, o Islã persegue judeus e cristãos.

Quem é belicoso? Quem usa quem?

Eu assino em baixo toda as suas argumentações, com uma ressalva: deixem a essência da religião fora disso tudo.

Saibamos perceber o uso egoísta que o homem faz da religião, porque a sua essência, em qualquer religião, é buscar a unidade com Deus, e fazendo isto, "encher a vida de significados" (Jacques Lacan, citado no comentário do psicanalísta Levi)
Marcio Alves disse…
Sentiu minha ausência LEVI??? Rsrsrsrs
Mas cá estou para tentar por lenha nesta fogueira. Rsrsrsrsrs

Eu não acho que o que o EDSON disse jogou um balde de água fria em cima de mim, muito pelo contrario, estamos juntos indo para a “forca”, aja visto, aqui até o dado momento, ninguém concordar com ele. Rsrsrsrs

Assim como o EDSON, sou totalmente contra a religião, e acho sim, que as pessoas conseguiriam viver sem ela, mas para isto o que não podemos fazer é – como o GRESDER quer – nos calar, mas antes dá a possibilidade de elas mesmas escolherem, argumentando e de certa forma mostrando as fragilidades de suas convicções.
Marcio Alves disse…
GRESDER SIL

Primeiramente – apesar de rir no primeiro principio – tome cuidado com o que você anda falando pelos quatro ventos da internet, seu burro, (kkkkkkkk) pois vai que amanhã aparece um desses caras morto, ai você seria o principal suspeito simplesmente por andar dizendo o que você diz!

Nós temos um caminho mais excelente – como você mesmo questionou o EDSON – que é a vida, sem as fantasias e ilusões da religião meu amigo.
Você quer mesmo subsídios para continuar vivendo?
Ótimo, leia poemas, poesias, literatura, romances, comece a pintar, ouvir musica, pois tudo isto são mecanismos sadios para colorir a nossa vida cinzenta!!!

Outra coisa, como é que você pode se julgar capaz de suportar “verdades” que as pessoas humildes não são?
Não se lembra que antes de você chegar ao conhecimento que você tem hoje, você também era um ignorante, portanto não podemos privar as pessoas de que elas também tenham conhecimento, pois fazendo assim, elas estarão sempre sendo controlados, pois o conhecer é igual ao poder!!!
Marcio Alves disse…
EDUARDO MEDEIROS

Mas se homem – conforme você acredita e eu também – já esta em total conexão com o divino, para que o buscar fora de si nas religiões, sendo que já está mergulhado nele???

A vida por si só já é repleta de significados e de outras tantas possibilidades, então porque buscar significado na religião?

Porque ficar a mercê nas mãos dos lideres religiosos?

Basta termos e disseminarmos a consciência de que o divino já esta em nós e nós nele, não precisando mais da religião e de seus mecanismos ilusórios!!!!!
Eduardo Medeiros disse…
Marcinho, primeiramente, tua frase

"...antes dá a possibilidade de elas mesmas escolherem, argumentando e de certa forma mostrando as fragilidades de suas convicções."

é muito arrogante. Agora você se acha o messias anti-religioso que irá mostrar a verdade para os fracos e oprimidos?

Repito. Se a pessoa tem sua vida alicerçada na religião tradicional e se sente bem assim, porque eu iria lá dizer que ela vive em uma ilusão?

Como eu poderia dizer à minha ingênua mãezinha em seus tempos áureos de cantora de igreja, que aquilo que ela vivia era ilusão?

Minha mãe era uma das pessoas mais alegres que eu já conheci e ela dizia que a sua alegria vinha do Senhor. E vinha!!!!

Meus amigos, creio que quando éramos cristãos conservadores, nós não fomos convencidos por ninguém que arrogantemente tivesse nos dito: "você vive uma ilusão e eu estou aqui para lhe trazer a verdade".

Pelo menos comigo não foi assim. Eu já fui um bom apologista! Mas foi a minha própria mente inquiridora que buscou outras alternativas.

Isso tem que vir de dentro prá fora e não de fora prá dentro.
Eduardo Medeiros disse…
Marcinho, para o homem ou mulher que sabem que são um com o divino, que a sua consciência é una com a consciência cósmica, esse tal de fato, não precisa do rito religioso.

Mas o rito religioso em nada lhe afeta se dele participar. É claro, se de fato ele sabe quem ele é na ordem da existência e que já não possui o desejo de polemizar por polemizar com os débeis da fé.
Marcio Alves disse…
EDUARDO MEDEIROS

De certa forma sim! Me acho o grande messias anti-religioso que veio “trazer vida e vida em abundancia”, “eu sou a luz do mundo é quem me seguir terá a vida, mas quem não seguir será condenado”. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Brincadeirinhas a parte é claro, arrogante é egoísta é aquele que tem algum conhecimento mais não divide com os outros.

Outra questão também é a seguinte:
Se estou vendo que uma pessoa irá cair no buraco, eu tenho o dever de avisar para ela.
Partindo então da premissa de que a religião é doentia e paranóica, temos sim o dever de conscientizar as pessoas.

Você EDUARDO é um religioso, mas tem uma profunda consciência, mas o que dizer dos outros tantos que não tem esta consciência? Vamos ignorá-los e deixá-los a mercê da religião?

Se as pessoas apenas admirassem os ritos pelos ritos, tudo bem, mas a questão é que na maioria das vezes não funciona assim.
As pessoas acham que tudo na vida e de mais sagrado é a religião, passando assim, a sua vida deixada em segundo plano, sendo que o mais sagrado que temos é a nossa própria vida, portanto a religião rouba o que é mais importante para as pessoas, ou deveria ser, que é a vida!!!
Eduardo Medeiros disse…
ô messias diaraque!!!!! rsssss eu por acaso estou falando grego????? Quem diz que um cristão tradicional está indo para o buraco é você. Ele está feliz da vida caminhando prá Sião...

putz, é difícil entender isso ô messias-pé-de-chinelo??
Esdras Gregório disse…
MARCIO como assim eu quero calar vocês?

Se você tem o direito de acreditar no que acredita, as outras pessoas também têm.

Quem pode provar que o fundamentalismo esta certo ou errado, quem pode provar que existe céu, ressurreição e encarnação? Ninguém!!! Então não se trata de pessoas enganadas, pois elas crêem em coisas que ninguém pode provar cabalmente se esta certo ou errada, não se trata de matemática, mas de fé.

EDSON te fiz apenas perguntas e fui contra o seu texto, mas você me ofendeu todas as vezes que você me respondeu.

A minha reação ao seu texto foi porque você disse no telefone que eu e os outros só escrevemos besteiras e que você não é como nos que precisamos de comentários e elogios pois você escreve para mudar as coisas.

Te perguntei qual a verdade que você ia ensinar, a sua de ontem ou a de hoje, pois como vocês mesmo disse você escreve um texto e posta logo pois depois provavelmente não pensaria a mesma coisa. Alias antes você admirava meus textos, mas por duas vezes você desprezou o conteúdo do meu blog nesta postagem.

Eu não tenho medo ninguém da minha igreja, mas me sinto mau em fazer critica pessoal a qualquer pessoa. Eu AMO meu pastor, eu me ponho no lugar dele que precisa manter as coisas como estão para não dividir a igreja com novas medidas de doutrinas que mais ia prejudicar a fé simples de milhares de pessoas que não precisam acreditar nas coisas que nos acreditamos, entre elas estão minha mãe meu pai meus avós, meu irmão, minha irma e muitos irmãos da igreja que eu amo de coração.

Que mau eles fazem, eles apenas acreditam que Jesus é seu salvador e que um dia iram morar no céu, quanto aos que tiram proveito da fé dos simples eu a já fiz a minha parte, muito mais do que todos aqui juntos.
Edson Moura disse…
Gresder Sil...sua atitude é totalmente repreensível...onde já se viu, tentar colocar os demais confraternos contra mim?

Confesso que disse que o que escreviam eram besteiras...mas talvez você não tenha entendido a conotação que eu quis dar ao dizer esta palavra. Você bem sabe que a ligação caíu e eu não pude concluir o meu raciocínio...agora você está sendo covarde...colocando isoladamente uma fração de uma conversa nossa ao telefone...na blogosfera...por favor né Esdras...não precisava disso meu irmão.

Gresder...eu já te disse que não tenho medo de criticar ninguém...principalmente se for um pastor ou político... mas também não quero que ninguém creia como eu creio, afinal...sou feliz assim.

Se você acha que o homem precisa continuar na "caverna" mesmo em pleno século XXI...só posso lamentar mas observe que outrora até era aceitável..mas nos dias de hoje...tenho lá minhas dúvidas.

Quero relacionar o mito da caverna de Platão, com a realidade atual se me permitem os irmãos confraternos.

Ao ler este ensaio...me foi possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para a filosofia.

Além disso, me ajudou na formação do senso crítico...além de me conduzir a um mundo maravilhoso de exercícios de interpretação de textos.

A relevância e a atualidade do mito são surpreendentes: Muitas informações denunciam a alienação humana...criam realidades paralelas e alheias...mas fica a indagação:

"Até quando alguns escolherão o fundo da caverna? Será isso uma pré-disposição humana ou será puro comodismo? O mito da caverna é um convite permanente à reflexã,

Continua Gresder...
Hubner Braz disse…
Hello Confraternantes,

Apareci, mas já estou de saída, MARCITTO vou questionar o seu post anterior, a minha ausência é justificado pela Lua de Mel aki em Campos do Jordão.

Em breve estarei de volta para "concordar" com vocês... Hehehehe.

See you later
Edson Moura disse…
Continuando...

Gresder, leia com atenção:

A exarcebada valorização material...finaceira e objetivista faz com que a humanidade seja colocada em segundo plano, algo que a própria humanidade aceita e perpetua de geração para geração. As reflexões marxistas (preconceituosamente mal vista por muitos) estão presentes a cada dia: tornamos-nos uma mercadoria. E sabe quanto valemos? O quanto ganhamos no final do mês...vendemo-nos a cada dia. É a materialização humana.

Mas essas circunstâncias podem ser modificadas...para isso é necessario a valorização de uma reflexão SUBJETIVA...e o entrelaço com a razão OBJETIVA. A valorização às duas formas de pensar devem ser a mesma. Além disso, também é necessário assumirmos que a nossa população, em sua maioria, está fundamentada no senso comum...e não em uma reflexão racional...independente de qual tipo de "razão" seja.

Assim, a busca pelo fim da alienação intelectual ou material pode trazer dois parâmetros:

Primeiro: A evolução da razão como algo que progride continuamente no tempo...avançando e se tornando cada vez melhor, ou Segundo: A razão como algo provocador de rupturas...descontinuidades que se modificam dependendo da época...da necessidade e da proposta.

Mas se dissermos que a história da razão é descontínua poderia levar a pensar que, afinal, a palavra "razão" não indica nada de muito preciso...nada de muito claro e rigoroso e que, talvez, seja um "mito" que a cultura ocidental inventou para si mesma.

Mas pode também significar uma outra coisa muito mais importante: Que a razão não é a estrutura universal do espírito humano e sim um meio precioso de que dispomos para criar...julgar e avaliar conhecimentos...para dar sentido às coisas...às situações e aos acontecimentos e para transformar nossa existência individual e conseqüêntemente...coletiva.

O dia em que a população enxergar a razão de uma forma mais ampla....também será mais ampla a redução de preconceitos...de submissões e de domínio.

Portanto Gresder, minhas buscas valorativas são pelos entrelaços racionais: Pra você entender:

Razão Objetiva + Razão Subjetiva, isto é, o fim dos "achismos" aplicados de uma maneira errônea, para assim posibilitar uma sociedade que tenha capacidade de entendimento em busca de direitos...deveres...transformações sociais...valorização de todas as áreas e justiça,

"Gresder e Eduardo, minha luta não é contra a religião em si....mas antes, levar o povo a refletir...e quando despertos do "sono de acomodação"...aprenderem a lutar junto comigo por um mundo melhor para se morrer"
Anônimo disse…
"Numa sociedade sem explorados também não existem exploradores"... Sim, o objetivo dos marxistas é que ninguém mais possa ser um explorador, para que somente eles o sejam.

A religião serve também à exploração, mas é esse "também" que os comunistas não lêem. Eles lêem: "a religião é um instrumento de dominação", pura e simplesmente. Acontece que uma "meia-verdade" é uma mentira, camarada.

Não fosse a religião a anestesiar a vida de milhões de pessoas, haveria ainda muito mais mal no mundo. E num mundo comunista o ópio é o trabalho forçado e o servilismo (ou seria veneração??) ao Estado autoritário aos moldes de um Jeová veterotestamentário. Mas com uma grande diferença: o "Jeová" neste caso é um mero ser humano, e que não faz bem a ninguém.
Edson Moura disse…
Isaías...perdoe-me a ignorância...mas não entendi muito bem o que você quis dizer.

Uma idologia que põe o ,Proletariado junto com as elites...não pode ser chamada de exploradora...não é verdade?
Esdras Gregório disse…
Não! se você não se lembra a ligação não caio, e você não explicou porque eu não deixei você falar, e como o Marcinho eu te metralhei sem parar, quando você ia explicar o credito estava acabando.

Pelo o que eu entendi é que nós, não estamos preocupados com as pessoas iludidas pela religião e escrevemos por entretenimento, você disse que tinha objetivos.

Mas esperai que eu vou te ligar, pois aqui com sua escrita "académica" você é um leão, mas comigo no telefone tendo que conversar como se conversa simplesmente com um amigo, você é um Gatinho kkkkkkkkkkkkkkkkk.

Não sei como você e o Márcio querem fazer as pessoas refletirem, sendo que único meio de contato que vocês tem com as pessoas é escrita de vocês que fica a cada dia mais elitista, complexa e inelegível para o povo simples e religioso.
Edson Moura disse…
Eduardo meu capitão, acho que a religião tem como principal fundamento, a busca do poder...querer se impôr como religião dominante...mas também as superstições e os preconceitos.

É incontestável que os cristãos quisessem que a sua religião fosse a dominate. A opinião deles era que toda a Terra fosse cristã...logo, tornaram-se inimigos de toda a Terra...até que a terra inteira se convertesse.

Visto que em matéria de religião não existe uma verdade absoluta, mas somente verdades relativas...acho que você meu amigo Edu...defende que: O que garante a paz e a tolerância entre as pessoas é o respeito à diversisade de crenças e religiões.

"Se entre nós hover duas religiões...hão de cortar-se o pescoço....mas se hover trinta...viverão em paz" Voltaire, 1978 pág 291.
Edson Moura disse…
Ora Gresder...você bem sabe que eu odeio escrever desta maneira...mas é o mínimo que posso fazer se quiser ser lido por pessoas que realmente estão dispostas a sofrer uma metanóia.kkkkkkk

Quer dizer que eu sou um gatinho é?kkkkkkkkkkkk
A Paulinha não vai gostar disso não vi?!
Anônimo disse…
Edson

Os comunistas querem eliminar os exploradores para eles mesmos fazerem o pepel daqueles.

Repito Churchil: "no capitalismo, o homem é explorado pelo homem; no socialismo é o contrário... Sei que não preciso traduzir a ironia.

Abraços.
Anônimo disse…
Leia-se "papel", em vez de "pepel" no primeiro parágrafo do meu comentário anterior.
Eduardo Medeiros disse…
Edson, não é só a religião institucional que busca o poder. Todas as instâncias da sociedade humana de uma forma ou de outra querem algum tipo de poder, visto que somos feitos de desejos, e um desejo necessita ser satisfeito e para isso, só através do poder.

Ou você acha que as discussões por aqui tem somente motivos nobres? lá no inconsciente o que queremos é o poder do convencimento. É que a nossa tese prevaleça.

Vou repetir: sou tão crítico ao cristianismo institucional quanto você. Mas os milhões e milhões de crentes que sentam no banco nos domingos, estão fora do sistema da elite sacerdotal...
Edson Moura disse…
Yudo bem Edu...eu já entendi.

Não vou mais adentrar nas perguntas e respostas...pois o Gresder acabou de me ligar e acho melhor não ficar debatendo esses assuntos mais.

Desculpem-me todos que se sentiram ofendidos com os comentários ou até mesmo com o texto em si...não foi minha intenção.

Abraços!
Eduardo Medeiros disse…
Mas você escreveu a frase que eu queria ler: "eu não sou contra a religião em si". Ora, é exatamente o que eu venho dizendo a trocentos anos. A religião em si(sentimento de transcendência) faz parte dos processos psíquicos humanos e jamais deixará de fazer, segundo creio. Até os ateus sublimam esse processo e vivem a vida a negá-lo.

A religião é dinâmica e não estática. É só olhar a história. Houve um cristianismo apostólico, depois um cristianismo dos Pais, depois um cristianismo imperial sobre Constantino, depois, um cristianismo medieval que era a referência para a vida de todo mundo.

Então vem a Reforma que vai dar origem a toda essa gama de igrejas que temos hoje no ocidente.

O que é hoje o cristianismo? Com raras exceções, o cristianismo hoje, NÃO É!
Anônimo disse…
Nossa, que dor de cabeça...li todos os comentários!! afff....

Agora vou comentar...

!!!!!!!!!!!!
Edson Moura disse…
PQP! Num dos meus comentários onde eu escrevo "hover"...leia-se "houver" pelo amor de Deus...e o pior é que eu errei duas vezes...Madonna! Que mico!
Eduardo Medeiros disse…
De forma alguma eu me senti ofendido por nada que você escreveu. Estamos discutindo ideias no meio de "foras da gaiola". Quem se ofende por qualquer coisa são nossos irmãos conservadores.

Um último comentário meu:

Devemos continuar criticando o SISTEMA mas vamos deixar os crentes em paz. Eles não querem que nós, os iluminados, tiremos a venda dos seus olhos. A venda para eles é o que dá significado, já que quem vive por fé, não precisa ver...

Evidente que sempre haverá aqueles que irão tirar a venda dos olhos e vão perceber que existe vida além da escuridão da caverna.

Por isso também já há algum tempo, deixei de criar polêmica com as teologias alheias, sejam elas fundamentalistas, liberais, neo-liberais, do processo, do retrocesso, do paracelso, do nelson...hi, tô viajando hahahahaa

Só critico alguma teologia alheia quando o alheio se abre para a discussão. Fora, isso, com os "encavernadas", eu sigo, quem diria, o conselho de Paulo: Se comer carne escandaliza seu irmão, não coma perto dele.
Edson Moura disse…
Muito bem Eduardo..posso ver que você é uma homem sensato...deveria existir mais "religiosos" assim como você.kkkkk

Bom amigo, já está ficando tarde e eu tenho que repousar este esqueleto aqui um pouquinho...afinal de contas eu ainda não tô de boa...só curtindo a aposentadoria em plena "Cidade Maravilhosa" rsss

abraços meu irmão!
Anônimo disse…
Edsonzitto,

Não vou escrever pela linguagem teológica, mas sim pela linguagem da "Pitagórica"...rs

Quando falamos sobre a fé, é preciso levar em consideração todos os flashs e ângulos à qual esta "provável fé" nos oferece...

Nem sempre quando falamos de fé, podemos afirmar que estamos falando de ilusão, pois como provar que uma pessoa é fiel à uma coisa que existe ou não existe, se vai acontecer ou não acontecer?!

Qual a fronteira existente entre a "fé saudável" e a "fé doentia"?

Lembrando que a fé, pode-se interligar com a crença, que nada mais é que \Imaginar, supor/.

Há aqueles que crêem porque OUTROS ensinam eles crerem, mas há aqueles que crêem porque IMAGINAM que aquilo pode deixar de ser imaginário, partindo para o real.

Pois o imaginário está em nossa mente, assim como o real ......

O que predomina? O imaginario ou o real em nosso insconsciente? Simplesmente, o que queisermos fazer predominar...

Uma criança não vai acreditar na "cinderela e seu sapatinho de cristal", se ela não quiser!!!

Pois mesmo lendo estorias de contos de fada, eu nunca acreditei naqueles fictícios, ao contrário de outras crianças que nunca deixaram de acreditar.

E no final das contas, quem estava errado??!!!
Quem foi "hipócrita"??!!!!

NINGUÉM.

Eu não acreditei, porque eu não quis acreditar.

O que eu perdi?! Nada. Pois aquela era a minha "crença"...mas poderia ter feito parte do grupinho das meninas, que se infartavam sonhando em encontrar o tal "príncipe encantado"....(uma infância SADIA, comparada à era moderna, onde MENINAS só pensam em sair com meninos)..

E as crianças que se "fantasiaram" o tempo todo, foram hipócritas?! Não. Acreditaram numa "ilusão"?! Sim. Mas perguntem às mães destas crianças, se o fato delas ainda brincarem com boneca e sonharem com príncipe encantado, mesmo numa idade elevada...foi ruim....

Elas diram, NÃO.

Ao contrário de outras mães que viram suas filhas chegarem "com barriga" em casa, porque deixaram a "fé" das coisas da infância, ser extinguida...

P.S. Acho que estou discordando né amor ?? haha...

Mas continuo......
Edson Moura disse…
Ana Paula...é claro que enquanto se é uma criança...o imaginário deve ser até mesmo "forçado" a expandi. Mas como não estamos falando de crianças...gostaria que respondesse como se estivesse avaliando o comportamento de um adulto que vive na caverna.

E outra coisa:

Que estória é essa de que "príncipe encantado não existe?

Eu sou o quê por acaso?kkkkkkkkkkk

Boa noite amor!
Edson Moura disse…
Errata:

Onde escrevi expandi...leia-se expandir.
Anônimo disse…
Não acredito que deu erro na minha outra parte do comentário.

PQP!!!%$#@@@
Anônimo disse…
Mas as crianças de ontem são os homens de hoje, e os homens de hoje, foram as crianças de ontem!!...kkkkk
Edson Moura disse…
É melhor ouvir isso que ser surdo.kkkkkkkkkkkkk
Anônimo disse…
Claro que você só pode ser o meu príncipe amor, porque eu sou uma "princesa" kkkkkkkkkkkk...

Príncipe e princesa, princesa e príncipe....

Faz sentido...hahah...

Boa noite amoree, mas vou digitar novamente o outro pedaço que ficou faltando...porque eu perdi antes de postar...e não vou dormir de raiva!!
Anônimo disse…
Ahh e não me chame de ANA PAULA, pois sei que está me chamando a atenção e eu não gosto!! rs
Eduardo Medeiros disse…
Em papo de homem e mulher...rsssss

boa-noite casal 20!!!! fui
Anônimo disse…
Mas então, continuando e não me interpele novamente!!

A fé é a base do homem, assim como o "desejar"..

Pois eu lhe pergunto, quem é capaz de viver sem desejar?!!

Ninguém. Pois o homem sempre está desejando algo..

E quem é capaz de viver sem "fé"?! Todos PODEM viver sem fé, mas poucos são capazes de permanecerem forte com a ausência da fé.

A fé busca ALIMENTAR...SACIAR...assim como o desejo!!

Eu diria, que sem FÉ não sou a Paulinha que sou....pois a fé me faz ser o que sou, e buscar ser mais forte do que sou..

Existe algum mal nisto? NÃO.

O mal está na "ilusão" presente na "fala" de muitos pastores..tipo: "O seu milagre vai chegar HOJE!"

Por acaso, o Deus revelou para tal pastor que o milagre de fulano chegaria HOJE?!

É igual jogar na loteria: ARRISCO E PETISCO!

Igual jogar rede nos peixes: O que pegar, pegou!..

Não duvido de um milagre, estou no meu direito de não duvidar, mas esta estoria que vai chegar "hoje"...é ilusão, pois pode chegar hoje, amanhã, daqui um ano, daqui um século ou nunca chegar!!!

Então, creio que nem é a "religião" que está errada, mas sim quem prega...quem comanda...

São muitos homens que ordenam igrejas por aí, que deviam ser pendurados na forcas...

E quem segue uma religião, nem sempre é toda uma elite, (exceto ali no altar)...pois se olharmos para os bancos do salão, veremos olhares nobres, tristes, famintos.....e a estes olhares, nós vemos que aquelas pessoas precisam "crer" que existe um Deus que as ama, pois é esta "crença" que as fará "crer" que um dia, alguém ...um "anjo" será enviado por Deus..

Mas que anjo seria este? nós. que temos compaixão.

Então, a partir da nossa fé, somos capazes de crer que a fé das outras pessoas podem fazer a diferença na nossa vida, pois muitos são movidos pela fé, e não pelo "fluxo" ....
Anônimo disse…
Antes que me pergunte, vou complementar ..

"fluxo" - Do "fluir da realidade", "fluir do choque real"..."fluxo" de pessoas que eliminam a fé, para viver somente com as suas razões explícitas!

Sem mais no momento!

Beijos.
Eduardo Medeiros disse…
Caracoles, melhor do que ninguém, a pitagórica destruio os argumentos anti-religião do Pretinho Noreda sem dó nem piedade. Gresder e Eduardo são fichinhas diante dela.

E ele, que não é bobo nem nada, calou-se e foi dormir...hhahahahahahah hahahahahha hahahahahahah hahahahahahah hAHAHAHAHAH HAHAHAHAHAHAH

VOLTA AÍ PRETINHO E DIZ QUE ELA ESTÁ ERRADA HAHAHAHAHAH
Eduardo Medeiros disse…
Da mesma forma, o mestre Levi com a sua elaborada defesa psicanalítica da "ilusão" religiosa, também fica atrás da pitagórica...

O Marcinho está coçando a cabeça tentando construir uma refutação que refute a irrefutável refutação pitagórica...hahahahaha

O Bill nem apareceu ainda...quero ler o que ele pensa. O Hub chegou, deu um alô e deve voltar para concordar com os hereges (Aleluia!!).

Falando nisso, Hub, como foi de lua-de-mel? putz, que pergunta indiscreta hahhahhahahaha

Falta também o Evaldo....
Marcio Alves disse…
Gente o que está acontecendo com meus comentários?
Estava com 299 na minha ultima postagem, mas agora, quanto mais comento, mas eles diminuem!

Vejam, agora estou 288!!!

Será que alguém aqui pode me ajudar??
Marcio Alves disse…
EDUARDO MEDEIROS

O seu blog está com um problema sério!!!
Quando clico em sua recente e ultima postagem: “O FENOMENO DA RELIGIÃO E METODO”, não abri o seu blog, aparecendo uma mensagem de que: “pagina não encontrada”.

Favor analisar, pois tenho urgência de ler e comentar a mesma!!!
Marcio Alves disse…
HUBNER BRAZ

Quer dizer então que você casou e nem mandou os convites para nós, os seus grandes amigos hereges???

Em relação a minha ultima postagem demolidora do fundamentalismo cristão, estou até agora esperando suas refutações da mesma.

Você apenas respondeu duas perguntinhas, sendo que a postagem tem umas 20, ainda por cima, falta uma tréplica sua a minha resposta.

HUBNER, pode vir quente que estou fervendo!!!!! Rsrsrsrsrs

Mas vê se não vai chorar depois!!!! rsrsrsrsrsrs
Levi B. Santos disse…
Caros Confraternos


Quero parabenizar a todos pelo alto nível dos comentários até aqui realizados, sem xingamentos e grosserias. Se alguém se sentiu magoado, quero citar para esse UMA emblemática frase de Erasmo de Roterdam, da sua obra "Elogio da Loucura":

"Ora, só aos loucos os deuses concederam o privilégio de censurar e moralizar sem ofender alguém".

Não poderia deixar de registrar aqui, essa pérola do mesmo autor:


"O que é afinal a vida humana?

É uma comédia. Cada qual aparece diferente de si mesmo; cada qual representa o seu papel, pelo menos enquanto o CHEFE dos comediantes não o faz descer do PALCO... Para dizer a verdade, tudo neste mundo não passa de uma sombra e de uma aparência, mas o fato é que esta grande e longa comédia não pode ser representada de outra forma."

(Elogio da Loucura - página 57 (Ediouro)
Eduardo Medeiros disse…
Levi, colocação muito boa!

Marcinho, é que o blogger, o onipresente criador dos nossos blogues, não permite mais que comentários sem conteúdo apareçam na contagem total. Logo, os seus comentários retirados não eram relevantes.....

Já consertei a postagem da sala. É que eu publiquei um texto que eu não queria publicar agora e depois mudei.

Falando nisso, é hoje a noite que eu tenho que postar aqui?
Anônimo disse…
Hahahaha...DUZINHoOO...

Voce é hilario!!

Pena que estou sem net em casa hoje, e a noite nao poderei colocar fogo na lenha do pretinho NOrEDSOn....hahahahaah....eu adorariaaaaaaaa, e mesmo conhecendo a sua capacidade intelectual, eu nao vou recuar..kkkkkk....

Marcinho, se tu vier me replicar para debate, saiba que descobri seu truque de debate, e foi sozinha viu, o Edson nao me disse nada...me aguarde!! rsrs..

Hubner, que negocio é este de nao me convidar para seu casorio?????!!! E o bolo?? sobrou ao menos uma particula??? kkkkkkkkkk....

Abraços a todos.

E sem bagunça na minha ausencia viu!!

Desculpe a falta de acentuaçao ..pois estou na escola, e este teclado é um lixo...so consigo escrever a letra "é" copiando e colando (Ctrl C + Ctrl V)...kkkkkkkk..

Pois se eu for colocar acento, vejamos como fica: ´´e ´´e ´´e

Far´´a, c´´eu, mis´´eria, n~~ao, Jo~~ao...amanh~~a...

Hahahahaaaaaaaaa

Deixe-me sair daqui antes que quebro este lixo!! rs...fora, que vou correndo lavar a mao, pois a quantidade de bacterias e acaros é indizivel. haahauhauahauhau...

Fuiii..
Levi B. Santos disse…
Quero desejar mil felicidades (que bordão manjado, hein?) ao Hubner e esposa.

Que o Deus vétero-testamentário vos guarde debaixo de suas sacrossantas asas.

Quero deixar para os recém-casados esse belo hino:

"Tem sabor de Mel" - na emocionante voz da irmã Damares.

Que ouçam essa bela música, no silêncio do vosso apartamento aí em Campos de Jordão, após a oração tradicional, que todo crente faz após as 22 horas, quando vai dormir.
Edson Moura disse…
Ora...ora...vejam só se não é o Schopenhauer falando pela boca de uma mulher...kkkkkk

Paulinha...gostei muito de sua colocação...mas deixe-me fazer algumas perguntas:

Falaste eloquêntemente sobre verdades da vida...mas será que você realmente acredita nisto que acabou de escrever?

Ana Paulinha minha Flor, você quer crer em milagres...eu até compreendo, mas saiba que milagres não convencem ninguém. Se convencessem, Judas não "trairia" Jesus. Milagres até podem mudar o corpo...mas não têm o poder de mudar a psique. Se mudassem, Jesus teria impedido Pedro de negá-lo.

Posso muito bem seguir a Jesus sem fé alguma. Ele nunca usou de poder para conquistar as pessoas...e por isso eu não fui conquistado por este "poder". O homem da Galiléia jamais quis seduzir uma "platéia" pela força dos "milagres. Por isso, contrariando o "marketing" político, dizia aos que o ajudava: "Não conte para ninguém!"

Sigo a Jesus pela loucura espontânea de um amor insondável...mas acho que Ele não quer seguidores e nunca os quis...Ele não queria servos...mas sim amigos.

Paulinha, é muito bom viver neste mundo imaginário que é uma eterna festa...mas não esqueça: O vinho mais cedo ou mais tarde vai acabar.
Anônimo disse…
Edson,

Cheguei tarde, rsrs.

A aproximadamente seis mil anos nossa sociedade mudou do domínio de parceria para o domínio de dominação (sexo masculino como dominante).

A ilsusão religiosa é o preparo para a vida submissa de nossa sociedade, onde, desde crianças proibimos nossos filhos de pensar dizendo a eles que quem sabe das coisas somos nós, os pais e eles, devem apenas obedecer.

Tento ser diferente com meus filhos, mesmo porque eles por diversas vezes provaram que eu nem sempre estou certo e eu, apoio e aprovo algumas atitudes deles que vão contra as minhas "ordenanças". Eu tenho orgulho deles por isso.

Quando forjamos o caráter dos filhos, fazendo-os submissos opressivamentes, criamos seres incapazes de se levantarem contra "homens fortes" ou "homens de deus", o que, torna-os um prato feito para a religião enganadora.

Fazendo-os apenas se revoltarem contra as classes supostamente inferiores (de outra religião ou ditos ímpios).

Por isso a ilusão religiosa é um escape à incapacidade de extrapolar a submissão social.

Hi, Hitler!!!
Hi, Pastores!!!

Abraços,

Evaldo Wolkers.
Olá meus "quase" irmãos na fé,

Gostei desse blog.

Meu amigo Enéias tem uma argumentação interessante a respeito do principio da fé religiosa. Ele diz que “antes da fé num Deus, vem a fé no homem que faz propaganda desse Deus”. Ou seja, primeiro você tem que confiar na pessoa que te dá testemunho de Deus, para só depois confiar no próprio Deus.
Eduardo Medeiros disse…
Ricardo, seu artista da razão, tu és um fanfarrão!! hhhahaahaha "irmãos de fé"??

Antes de ter fé num deus, você tem que ver o que esse deus fez em quem te disse para crêr nesse deus...heeeeee
Anônimo disse…
norEDSONzitto,

Que coisa engraçada, pois sem mesmo nunca ter lido nada sobre Schopenhauer, acabei representando-o ... "por uma boca de mulher"...

Eu falo, que possuo um dom imprescindível...hahahaa.......

Pois bem, vamos ao que interessa...

Minha resposta para sua pergunta:

Hoje ainda eu lhe disse ao telefone que no meu comentario eu nao disse nada sobre "verdades da vida"..MAS como voce me disse, que nao levou por base o meu comentario, mas sim a conclusao que tirou das "minhas falas continuas"...entao respondo-lhe:

SIM, eu acredito nisto que acabei de escrever...e nao so afirmo, como confirmo...

Agora, o que tem a ver VERDADES com a fé?! Qual a sua intençao nesta pergunta, pois eu ja lhe respondi o que perguntou...

Me faça uma pergunta mais "concreta" em relaçao a verdade e eu lhe retornarei...pois esta pergunta sua ficou "pobre"..rs

Mas posso adiantar alguma coisa sobre a verdade, se é isto que deseja saber....para mim, a verdade existe...e eu so acredito em um tipo de verdade...."ela so nos deixa uma escolha" (parafraseando MAIS OU MENOS voce..rs)...ou voce escolhe agir pela verdade, ou voce escolhe abandona-la, para agir entao pela falsidade/mentira.

Um exemplo tipico disto, é que para a verdade so existem apenas duas escolhas...ou eu acredito que ela existe, ou acredito que ela nao existe....pois automaticamente, a nossa mente acessa estas duas opçoes...e nunca acessa as DUAS de forma simultanea, pois a mentira SUBSTITUI a verdade e a verdade SUBSTITUI a mentira....

Como alimentar uma mentira até o fim, se tudo luta a favor de provar que aquilo é tudo verdade?!

Como provar uma verdade até o fim, se tudo luta a favor de provar que aquilo é tudo mentira?!

A nossa mente tem esta flexibilidade, por ser justamente uma "oficina de coisas"...MAS creio, que fazemos enaltecer nela, tudo aquilo que queremos fazer enaltecer....

Mas a VERDADE é unica e verdadeira....mas a mentira, é o caminho das "multiplas enganaçoes"..

Espero sua perguta detalhada, para depois nao me dizer que fui evasiva.....

.....
Anônimo disse…
Amor,

Realmente o milagre nao tem poder para mudar as mentes, mas sim e somente o corpo...

Mas primeiro, Judas traiu Jesus porque o interesse falou mais alto..

E segundo, Pedro negou Jesus, por medo de morrer...

Poderia Judas e Pedro ter considerado todos os milagres e nao terem feito o que fizeram?! SIM.

Mas eles tiveram a oportunidade de visualizar os milagres, ali na frente deles...mas porque nao defenderam Jesus?! Pois, eles tinham seus livres arbitrios, o que lhes davam direito para suas proprias decisoes....

Agora, eu creio que por um outro motivo eles nao entraram na defesa....pela falta de fé...

Ainda vendo os milagres, eles nao creram no milagre...

Ainda vendo pessoas sendo curadas, eles no fundo no fundo, duvidaram...pois se nao tivessem duvidado, eles teriam defendido aquele "deus de milagres"...

Mas é isto que eu falo, a fé é como o desejar...

Se nao deseja, nao "busca alimentar sua alma cheia de anseios"..

Se nao tem fé, nao tem força suficiente para alimentar "cenas" que nao se sabe ao certo se é real ou imaginaria...sintetizando: DUVIDAS!!

Continuo...
Anônimo disse…
Cheguei em casa ....e vou continuar, pois agora estou no meu idolatrado e adorável pc.....que para minha alegria, poderei usar a acentuação agora, coisa que estava impedida de fazer nos dois comentários acima, pois foram digitados no lixo do teclado da escola...hahaha...
Anônimo disse…
"Ele não queria servos...mas sim amigos"..

CONCORDO!!

Ele quer amigos!!

Mas que tipo de amigos Ele quer?!

Amigos fiéis à sua amizade ou amigos enganadores?!

Até neste caso, vemos que a fidelidade faz toda a diferença...não é mesmo?!

Não que haja algum mal em se ter amigos enganadores, mas se for tirar por base em mim, Paulinha, eu jamais quero estar rodeada de amigos "falsos"...assim eu creio que seja o pensamento para todos.

"O vinho mais cedo ou mais tarde vai acabar".

Assim é a vida...mais cedo ou mais tarde, vai acabar!!

Beijos meu anjo.
Anônimo disse…
DUDU,

Para de descontruir nossos visitantes!!

Quando criança você não aprendeu na escola, que quando se entra uma visita na nossa sala, devemos nos levantar, e dizer assim: Boa tarde! Querido fulano! Seja bem-vindo!!

hahahahahahaaaaaaaaaaa....

Abraços.
Edson Moura disse…
Ricardo meu querido, realmente, a fé das pessoas deve ser antes de tudo testemunhal..é é claro, elas certamente vão levar em conta o martírio que o propagador da mensagem passou...tornando a mensagem mais aceitável, pois quando se morre por uma causa...ela tem que ter uma importância à se verificar.

Mas é claro que muitos morreram por causas nobres...ou até mesmo por causas não tão nobres assim....só quero deixar a reflexão de que:

Nem todos os fatos narrados por seguidores de determinados líderes...são verídicos, mas antes, foram alegorizados (sem maldade) para que o impacto causado no "ouvinte" fosse maior.

Abração irmão!
Edson Moura disse…
Paulinha...já está tarde e eu tenho que dormir...afinal..como bem sabe, estou com um montão de crianças aqui em casa.

Mas fique tranquila...responderei suas inquietações amanhã tá?

Beijão meu amorzinho!
Anônimo disse…
Amorzitto,

Não foge da raia, só porque sou "nervosinha" kkkkkkkkkkkkk.....
Unknown disse…
Não tenho muito a comentar, assino em baixo do texto. Religião e fé são ilusões, e foi exatamente na negação destas que evoluímos como sociedade, principalmente na ciência. Enquanto uns tinham fé de quê determinada (ou todas) doença era coisa de deus, outros não aceitavam tal resposta mesquinha e buscavam as respostas reais.

Fé pode ser um alento, um conforto, um jeito que temos de fugir da realidade e criarmos uma ilusão. Um espírita busca alento de um médium que lhe diga psicografar cartas do filho morto, mas, enquanto isso lhe traga alívio, lhe prende sob as algemas de charlatões, ou de seu próprio sofrimento, de modo que nunca dá continuidade à própria vida.

De igual modo, um evangélico vai a um culto, ouve "Deus falando", e se anestesia para o mundo ao redor. Nada mais importa, a sociedade pode estar um caos, que ele não está nem aí, pois pela sua fé, deus o ama (mesmo que seus vizinhos estejam passando fome, pois pelo visto, esse amor de deus é limitado).

Fé é anestesia, e tende a formar zumbis.
Edson Moura disse…
Biel, que bom vê-lo por aqui!

Realmente, não há mais o que dizer...afinal de contas, os meninos já "dichavaram" todo o texto e o debate foi muito proveitoso, acredito.

Mas valeu pelo comentário..como sempre muito lúcido.
Edson Moura disse…
Paulinha, você não percebeu o sarcasmo nas minhas palavras e acabou replicando um assunto que eu não gostaria de discutir nem com você...nem com ninguém...mas...

Já que você está tão absorta pela vaidade de debater e vencer...ainda mais quando o Capitão Edu...te elogia, fazendo-a cair no engodo da fama como debatedora...eu quero falar algumas coisas:

Em primeiro lugar, eu não acredito quer houve milagre algum...na época em que Jesus formou a escola filosófica chamada "os doze".

Depois, você até acertou quando disse que Pedro teve medo de morrer..mas errou categóricamente quando fala do Judas como um interesseiro.

Judas na verdade só queria que Jesus se rebelasse contra o império romano, por isso o entregou. As moedas foram somente uma mmaneira de fazer com que os fariseus não o considerassem um espião.

Quando o pobre Judas percebeu que o filósofo Jesus não iria se levantar contra os seus algozes...ele tentou desesperadamente desfazer a merda...mas já era tarde.

Aninha Paulinha...Jesus queria amigos, mas não os conseguiu. Assim como ainda hoje ele não consegue. Todo relacionamento do homem co a divindade...é puramente interesseiro..inclusive o seu, meu amor.

Na melhor das hipóteses você quer apenas o céu...ou evitar o inferno...ou agradar ao Senhor. Eu no entanto, já abri mão do céu...e do inferno eu nem acredito que exista, muito menos tento ouvir a vóz de um ser que nunca falou comigo...e sequer me ouviu.

Agora me responda uma pergunta dona ana Paula:

Que mal há em não se crer em Jesus como Salvador...em Deus como criador...e no espírito santo como consolador?

Espero sua resposta!

Beijinho meinha linda!
Anônimo disse…
Fé inabalável só é aquela capaz de encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade
A.K.
Edson Moura disse…
Tái um texto que pretendo trabalhar novamente, e agora com novas idéias quem sabe torná-lo num livro.