Por Marcio Alves
Meus caros amigos “ateus-atoa”, “ateus-militantes”,
“ateus-perdidos “, “ateus-agnósticos” e até “ateus-enrustidos” – o que tem de
gente que no fundo é ateu, mas não sai do armário, não é brincadeira não! Sem
contar os que são, mas não sabe ainda que são, ou não querem reconhecer isto
– vocês devem encarar a dura e “triste”
(para os ateus) realidade de que a religião nunca irá acabar. (Porque será que
a grande maioria dos ateus deseja ardentemente que os religiosos se tornem
também ateus? Será que Freud explica? Risos)
Levanto, a partir de agora, nove (9) razões porque a
religião nunca vai acabar:
1-Ela é a maior utopia das utopias
Promove uma visão futurista de esperança, gloria e otimismo,
atribuindo ao “todo-poderoso” – aquele que nunca pode ser frustrado em seus
planos – o poder de concretizar aquilo que seria impossível aos homens.
(Deus na visão do religioso é como o diretor que espera o
momento certo, para intervir no filme que esta desenrolando, para por um ponto
final, independente da atuação dos atores)
2-O religioso não corre o risco de um dia descobrir que sua
crença não é real
Quando se aposta, geralmente se espera e se tem o resultado,
seja o desejado ou não, mas no caso da religião é uma aposta que o religioso
nunca descobrirá que era de fato um engano, pois se quando a pessoa morre se
segue logo o nada da existência, o crente não terá do que se arrepender depois
da morte. (famosa aposta do filosofo Pascal)
3-Ela torna a pessoa especial
Na visão religiosa o homem é a imagem de Deus, possui uma
alma, e é alvo do cuidado de Deus, seja para ser abençoado por ele ou muitas
vezes castigado como forma de repreensão.
Tire a concepção espiritual do homem, e ele se torna um mero
animal sem alma que apenas racionaliza, mas que compartilha da mesma origem e o
mesmo fim do animal.
4-Ela oferece respostas para a existência humana
Ela diz da onde você veio, porque você esta aqui e para onde
você irá. Ou seja, ela enche o ser humano de propósito e significado. Pode até
se argumenta que é falsa, que é inventada, que é ilusória, que é enganosa, mas
no fundo, o que importa para o ser humano, que em geral prefere uma verdade
inventada e cômoda, do que a angustiante duvida da não resposta, é a resposta
em si.
5-Ela alivia a dor humana
Pois promete um paraíso eterno sem dor e sofrimento, ou
seja, neste mundo você pode não ter nada, sofrer, ser injustiçado, mas lá no
outro mundo, Deus irá reparar os seus danos sofridos.
Imagina uma pessoa que perdeu pessoas as quais ama, ela, se
for religiosa, irá se consolar com a promessa da eternidade, onde poderá
encontrar os seus parentes e amigos – mas desde que seja também da mesma
religião, porque se não, se for um crente, por exemplo, irá ficar profundamente
triste por crer que a pessoa a qual mais amou, mas que não era de sua religião
foi parar no inferno por toda eternidade.
6-Porque os religiosos acreditam porque querem acreditar
Hoje, (sempre?) mais do que nunca, a grande busca do ser
humano é pela tão sonhada e ilusória felicidade, tanto é que criamos varias
ilusões, conscientes ou não, para tornar nosso mundo frio e cinzento, um pouco
colorido e quente.
Portanto, a grande pergunta que a maior parte dos seres
humanos fazem a si mesmo é: “isto vai trazer alegria, felicidade e/ou prazer
para minha vida?” e não se é verdade ou real na existência, até porque, se ela
verdadeiramente experimenta, para ela isto já se constitui uma verdade em si.
Sendo assim, os religiosos acreditam porque querem e desejam
ardentemente acreditarem que é real sua experiência religiosa, e, contra isto,
não há argumentos racionais que venham dissuadi-las desta vontade.
7-Porque ela é um sistema muito bem estruturado e organizado
Alguns ateus no afã de quererem “converter” (ou
“desconverter”) os religiosos para sua “corrente de pensamento ateia”,
distorcem os argumentos religiosos, por pura esperteza ou ignorância mesmo,
limitando as mesmas em reducionismo classificatório e taxativo de somente “pura
fé”, dizendo que os religiosos não utilizam à lógica e nem a razão.
Mas estão equivocados, porque toda religião possui em si
mesma, isto é, em seus sistemas, lógica e razão interna, sendo coerente dentro
da lógica proposta por cada religião.
Ou seja, quando um sujeito vai para alguma religião, ele não
vai encontrar uma bagunça generalizada, onde cada adepto pensa ou diz de um
jeito, mas sim, uma organização com sistema, doutrina, culto, hierarquia, e até
uma concepção de deus própria.
8-Ela trabalha em cima do egoísmo e interesse humano
A religião, mais do que qualquer outra coisa, promove o
interesse e egoísmo do ser humano, pois é um sistema de recompensa e punição
que estão ligado e determinado pelos atos individuais de cada um – a famosa
fala de Paulo “cada um dará conta de si mesma a Deus”.
Céu e bênçãos materiais, no caso do cristianismo, para quem
for obediente, e, inferno e castigo para os desobedientes.
Ou seja, ela reforça e mantém ao mesmo tempo, o sujeito
dentro do processo religioso, seja por medo da punição, ou interesse de ganhar
recompensa.
9- A última e mais obvia das conclusões
Vou terminar esta postagem no nono ponto, sabendo que
existem mais razões do porque “O ateísmo nunca irá conseguir acabar com a
religião!” com a principal e mais simples conclusão:
Não é possível datar e nem dizer como a religião se iniciou
de fato, apenas se especula, mas o que interessa mesmo é que nunca existiu
(pelo menos nunca se descobriu) e não existe nenhuma sociedade sem religião,
isto em milhares de anos, como os ateus pensam que agora vão conseguir acabar
com a religião, e isto no mundo inteiro? (Desse jeito meus caros amigos ateus,
vocês vão acabar sendo taxados de pessoas com muita mais fé do que os próprios
religiosos, ou de serem pessoas ingênuas. Risos).
Texto originalmente publicado no blog http://omundodaanja.blogspot.com.br/2012/04/o-ateismo-nunca-ira-conseguir-acabar.html
onde eu sou um dos colaboradores.
Comentários
Muito bom seu artigo que antes eu já tinha lido no blogue O Mundo da Anja, conforme já leu, mas que compartilho para que os demais possam ter acesso ao que já escrevi:
http://omundodaanja.blogspot.com.br/2012/04/o-ateismo-nunca-ira-conseguir-acabar.html
Grande abraço!
Caramba! Desta vez um comentarista crente e um autor supostamente ateu estão bem que de acordo. Pelo menos quanto á essência do que foi escrito para não ficar entrando em detalhes já que eu poderia argumentar nesta religião é assim e naquela não é, bem como criticar que a visão crítica exposta no texto foca mais no cristianismo do que nas outras religiões.
Lembro que o pastor de uma das duas igrejas nas quais eu me congreguei em Nova Friburgo assim costumava dizer em púlpito:
"Se vocês pensam que o difícil é ser crente, estão enganados. Difícil é ser ímpio [não crente]! O jugo de Jesus é suave e seu fardo é leve..."
Márcio, acho que os seus dias de ateísmo estão terminando e penso que já esteja tendo um encontro com a Suprema Realidade e não se deu conta. (rsrsrs)
Tenho pra mim que muitos ateus, agnósticos e teólogos liberais terminarão seus últimos dias numa igreja rezando o Pai Nosso. É o que diziam os sacerdotes católicos conservadores acerca dos padres seguidores da Teologia da Libertação. E não é que eles estavam certos?!
No processo de desconstrução, ao experimentar a ausência de valores, o homem fica totalmente vulnerável se ele não construir algo substituto daquilo no qual antes se apoiava. E aí, na falta de um "sistema muito bem estruturado e organizado", o livre pensador acaba retornando a um dos seus meios de origem.
Vou dar um exemplo. Eu, embora não seja ateu, exponho-me a processos de desconstrução doutrinária. Reciclo minha maneira de pensar e vou prosseguindo.
Ora, não tendo mais encontrado identificação em termos ministeriais com as igrejas evangélicas que existem por aí e menos ainda com o catolicismo romano, corro o risco de ser novamente absorvido pelo mesmo sistema cristão protestante ou pelo de outra religião caso não consiga organizar o meu grupo. No dia em que minha atividade ministerial vier a diminuir, ou eu desistir de tentar liderar algo, corro o risco de voltar a me congregar numa igreja evangélica (ou até católica, sinagoga judaica ou loja maçônica) com a qual tenha pontos de identificação.
A pessoa que se congrega num lugar ou acompanha algum movimento religioso, ela necessariamente não precisa concordar com tudo ali.
É o que faz a grande maioria do povo em sua crença popular sincrética.
Grande parte dos frequentadores de uma igreja estão ali porque se sentem bem, mantem-se presos a uma tradição (às vezes muito mais cultural), querem conviver com outras pessoas, ter boa reputação moral na sociedade, receberem orientação ética a quem elas entregam o direito de decidir por elas, etc.
Sendo assim, creio que a religião talvez só termine quando puder ser um dia substituída por um sistema melhor do que aquele que sempre ofereceu. Aí seria uma religião mais científica, com menos antropomorfizações da divindade, afirmando o universalismo, com estímulo à auto-pesquisa, verdades relativas de ponto, aceitação do novo ao invés de neo-fobismos, mais investimentos na racionalidade mas sem desprezar um tratamento às carências emotivas, algo livre da doutrinação e da lavagem cerebral com base no princípio da dúvida, direcionamento das energias psíquicas em substituição a orações, devoções e amuletos, reciclagem da consciência no lugar daquela conversão ao modo de adequação à coerção psicológica (a aposta pascaliana da qual falou), aplicação da lógica ao invés de se manter a mitologia, estudo científico dos fenômenos tidos como "parapsíquicos" ao invés de considerá-lo como eventos milagrosos, um esclarecimento libertador das práticas consolatórias, hipóteses justificadas ao lugar das velhas crenças injustificadas, assistência fraterna entre as pessoas para que elas não criem dependências psíquicas alienantes da divindade, abertura à refutação, exame de consciência como algo mais elevado do que a tradicional "revisão de pecados", democracia e não o autoritarismo das lideranças, incentivo à responsabilidade e à maturidade ao invés do corrompido sistema de punições e recompensas, etc.
Será que a humanidade consegue criar um sistema neste nível capaz de virar de vez a página dessas religiões retrógradas e sectárias?
Penso que será necessária uma convivência pacífica com o grau de consciência das demais pessoas e com as religiões para que o novo sistema seja capaz de absorver o velho e não entrar em rota de colisão. Do contrário, ateus vão ficar desperdiçando energia ao tentarem "desconverter" os crentes. Ou criaremos uma nova religião para competir com aquelas que estão aí.
De um ano pra cá, tenho estudado uma corrente do espiritismo científico chamada de conscienciologia. Muito do que estou expondo acima, inspirei-me nos trabalhos deles que se iniciou através do médico Waldo Vieira que foi um dos principais companheiros do Chico Xavier em Uberaba até romper com o médium. Vieira, porém, continuou estudando o parapsiquismo e criou um movimento que nega ser religioso, mas eu o considero como algo que pretende ser substitutivo da religião e, portanto, seria mais uma religião.
De qualquer modo, até um trabalho racionalista como o do Waldo Vieira, que nem se diz mais espírita, corre o risco de, eventualmente perder seguidores para as religiões. Uma pessoa com problemas pode considerar a conscienciologia muito fria pela falta de investimentos nas emoções e, desta maneira, procurar refúgio no kardecismo para receber conforto pelas palavras de um mestre com supostos poderes mediúnicos que trará "revelações do além".
Enfim, acho complicadíssimo desenvolver um trabalho que alcance um ponto de equilíbrio capaz de satisfazer as necessidades de todos. Porém digo e repito que, neste aspecto, o ateísmo anda muito distante. Ainda mais porque o ateísmo clássico, a exemplo de Dawkins, cria lá seus dogmas arrogantes como o da inexistência de Deus, negando a transcendência da consciência em relação ao corpo e à matéria.
Estes foram meus comentários lá ao que colocou. Os outros foram destinados ao Ivani.
5-Ela alivia a dor humana
Pois promete um paraíso eterno sem dor e sofrimento, ou seja, neste mundo você pode não ter nada, sofrer, ser injustiçado, mas lá no outro mundo, Deus irá reparar os seus danos sofridos.
Imagina uma pessoa que perdeu pessoas as quais ama, ela, se for religiosa, irá se consolar com a promessa da eternidade, onde poderá encontrar os seus parentes e amigos – mas desde que seja também da mesma religião, porque se não, se for um crente, por exemplo, irá ficar profundamente triste por crer que a pessoa a qual mais amou, mas que não era de sua religião foi parar no inferno por toda eternidade.
Você disse que lá no céu nós vamos encontrar nossos parentes que já morreram. Então, a pergunta que faço é: de que adianta encontrar as pessoas no céu se não vamos lembrar delas? E se vamos lembrar delas, o que impede que a gente tenha desejos de pessoas mundanas tipo, fazer sexo, invejar, ter raiva e tantos outros?
Outra pergunta é: no céu a gente continua aprendendo? por exemplo: Uma criança que morreu, e foi para o céu por que era um servo de Deus. Ele vai continuar aprendendo? Se vai, como seria uma criança com tanta sabedoria quanto um adulto?
Gustavo andrade
Como vc disse no texto, eu creio por que quero crer. E não tenho coragem de deixar de acreditar? Meu pai já morreu e era um servo de deus fiel. um dia quero encontrar com ele no céu, por isso não deixo de crer. mas e se isso tudo for uma mintira? Se não ixistir céu, nem inferno, nem Deus? De que adianta eu servir ele se ele não ixiste?
Na passagem da escritura sagrada, abraão vai matar seu filho porque deus pediu. E se deus não pediu? Abraão era louco? Se era louco, então essa passagem da bíblia é mentirosa, ou perigosa? E se amanhã eu achar que Deus tá me pedindo um ato de fé, e pedir para matar meu filho que tem apenas 3 anos, estarei louco. O pastor vai deixar? Se abraão podia eu não posso?
às veses eu escuto a vóz de Deus. Não sei bem se é ele falando ou minha cabeça que está confusa com tudo que o pastor fala. Ele diz que é deus falando no meu coração, ms eu escuto a vóz na cabeça. Ele diz que Deus vai me usar com um vaso, pra profetizar. Será que eu devo acreditar nele? Isso não vai fazer mal para mim? Eu não vou acabar achando que sou melhor do que os outros irmão da minha igreja?
Você já passou por esse tipo de poblema marcio?
gustavo andrade
O que vc acha?
Vc escreve um texto que fala que o ateismo nunca vai consiguir vencer a religião. Mas o que vc deseja no fundo? vc gostaria que a religião acabasse? Vc não tem medo de desejar que o povo pare de acreditar em Deus. Ou tem?
marcio, vc é ateu? se é? o que levou vc a ser ateu? deus não atendeu um pedido seu? Vc perdeu alguns parente? Algum pastor te enganou? a biologia e as teorias ensinada na escola bateram de frente com a fé? Vc tem dúvidas sobre a sua fé?
gustavo andrade
Aceito que me identifiquem como pastor porque eu encaro o verbo pastorear como cuidar. E aí somos pastores uns dos outros. mas este papo de hierarquia eclesiástica, tô fora. (rsrsrs)
Sobre a Igreja Batista, posso dizer que você tem possibilidades de continuar membro de lá mesmo que fique tempos sem dar as caras, tornar-se um quase ateu ou adotar um comportamento tido como de pessoa "desviada". Porém, no momento em que mudar de igreja e pedir sua carta de transferência para outra denominação que não pertença à Convenção Batista Brasileira (pode ser da Nacional), o processo de exclusão torna-se mais rápido...
Abraços.
Ô Marcio
Se Freud era ateu, por que arranjou esse tal de SUPEREGO, que é em tudo igual ao Javé Bíblico? (rsrs)
A Bíblia é um livro tão permeado de maldades que posso considerá-la, não o livro de deus, mas sim o livro do demônio dado seu conteúdo beligerante, fantasioso, amoral, imoral, e mal.
Quando analisamos alguns textos bíblicos com mais atenção e menos devoção, fica mais fácil entender o comportamento metamórfico que os caracteriza. Tomemos o cristianismo como exemplo, não porque o desprezo,mas apenas por ser essa a religião com a qual temos maior afinidade.
Em certa ocasião, Jesus disse que não veio ao mundo para trazer paz e sim espada (leiam Mateus 10:34-36).
Em outro momento ele afirma o contrário.
Ele diz: "bem-aventurado os pacificadores" (leiam em Mateus 5:9). Porra! decida-se Jesus! Paz ou espada? Guerra ou pacificação? Afirmações como essas são conflitantes e incoerentes, abrem margem para interpretações dúbias, divergentes, contraditórias, antagônicas.
Qualquer um pode se sentir no direito de invocá-las ou interpretá-las em benefício próprio ou conforme a conveniência do momento, justificando assim tanto a guerra (por motivos "nobres", sempre) quanto a paz. Atualmente, presenciamos uma explosão de novas denominações religiosas cristãs, cada uma com suas singularidades e incongruências e todas ancoradas no mesmo texto sagrado. A natureza polissêmica desse texto sagrado favorece (e até justifica) esse fenômeno bizarro.
Sendo assim, religião não é um fim e sim um meio de praticar atos bons ou maus. Será que estou me contradizendo? Sim! Mas se faz necessário. Sendo a religião um meio, logo o fim está em quem a usa, logo, sem ela o mau não se justifica. Entenderam? Não? Tô nem aí! prossigamos...
Com base no que foi escrito até aqui, parece-me razoável presumir que a religião, por ser polissêmica, (ou seja, aberta e sujeita a interpretações circunstanciais e influências pessoais), pode ser usada, (e de fato tem sido usada) para apoiar movimentos que promovem tanto a paz quanto a guerra, tanto a concórdia quanto o conflito, tanto a vida quanto a morte.
Ora, isso me leva a concluir que a religião em si não passa de um instrumento, que pode ser usado (e de fato o é) de acordo com a habilidade de quem o domina. E em sendo um instrumento, então não pode ser "a causa" do bem ou do mal, porque não há intenção em um instrumento. Se é neutra como alguns dizem, logo, não há mal algum em deixar de existir não é? Sendo pedagógico, digo: "Se armas não matam pessoas, pessoas é que matam pessoas. Seria aceitável, mesmo assim, acabar com as armas? mas se religião não é má, pessoas é que são más, seria aceitável acabar com a religião?"
Peço ao Eduardo, que, com seu conhecimento militar, religioso, histórico, e humano, responda esta minha última indagação.
Noreda Somu Tossan
Ela também é um instrumento,, assim como a religião, uma ferramenta e, como tal, seu propósito é o propósito de quem a utiliza. Há quem faça bom uso da ciência, mas há também quem não o faça.
Depois da Segunda Guerra Mundial, muitos se perguntavam se ainda era possível acreditar em Deus depois de Auschwitz. Por outro lado, outros também se questionam se ainda era possível acreditar na ciência depois de Hiroshima.
Tá entendendo Edu? O que estou querendo dizer é que, assim como a ciência, a religião não deve ser tomada como a "causa" (me contradizendo novamente) de certos males que afetam nosso mundo e concluir que, sem ela, estaríamos mais próximos da paz na Terra. Isso porque, pelo que observamos, a verdadeira causa de tais males precede a própria manifestação de religiosidade.
Este é o meu ponto de vista, visto de um ponto diferente, mais atual, menos radical, segundo proposta do Edu. Estou tentando respeitar as opiniões contrárias. Contudo, reafirmo o que escrevi:
O sentimento religioso é inerente ao ser humano. Conforme você disse, não se tem conhecimento de qualquer cultura que seja estruturalmente não religiosa ou ateia. Sendo assim, não consigo imaginar como seria um mundo sem religião, a menos que imagine um mundo sem seres humanos. Se a religião não existisse, nós a inventaríamos, talvez com outro nome, mas com essência semelhante.
Entendemos que os problemas que existem na sociedade são decorrentes da natureza humana. Somos seres belicosos, sedentos de poder e essencialmente egoístas. A própria sociedade (que também é uma invenção humana) se apoia nesse nosso egoísmo (aprendemos com o tempo a impor limites a esse egoísmo em troca de um bem maior), sendo isto verdade, então, com religião ou sem religião, continuaríamos a ser o que somos: egoístas, violentos e ávidos por poder.
Pergunto aos Confrades então? Será que com a religião, uma vez extinta, o homem se tornaria mais mau do que já é? ou seria o contrário? ele começaria a entender que, por não haver um ser superior, tudo seria de sua responsabilidade. Sendo novamente pedagógico:
Uma criança, depois de perceber que sei pai não está mais ao seu lado para atravessar a rua, terá que olhar para dois lados antes de atravessar. Diferente de outrora, quando até podia contar quantos andares tinha o prédio á sua frente, enquanto atravessava a rua sem olhar
E depois de tanto falar a pergunta persiste. Hipoteticamente falando, o mundo sem religião seria melhor ou pior do que este em que vivemos?
Não me parece que seja possível responder a essa pergunta de maneira honesta. Faltam-nos elementos para análise. Podemos fazer suposições. Podemos eleger uma das opções como preferida e elencar características positivas e/ou negativas para apoiar nossa escolha, mas o fato é que só conhecemos um mundo – o mundo com religião – e o outro não passa de uma hipótese ou utopia.
Vale lembrar que, na maioria dos casos, as utopias são elaboradas não com o fim de se criar um novo mundo ou uma nova sociedade e sim reformar o mundo e a sociedade em que vivemos.
Sendo assim, vale à pena considerar a proposta de John Lennon e tentar imaginar como seria esse mundo sem cristãos, muçulmanos, budistas e outros rótulos religiosos que causam tantas divisões. Talvez esse exercício nos ajude a melhorar o mundo que conhecemos, a começar por nós mesmos.
mas eu realmente não estou envolvido em nenhum departamento da igreja. Eu simplesmente vou lá, ouço os louvores, ouço a pregação, converso com alguns amigos(a melhor parte do culto) e vou embora. Na verdade ainda não deixei de congregar por causa da minha esposa. Mas isso por outro lado, não é devido a uma excessiva crítica que eu tenha contra a igreja batista, que bem ou mal, ainda conserva boas bases do cristianismo clássico, mas pelo meu modo de ler hoje as Escrituras que com certeza, não combina com a leitura mais conservadora. Eu aceito perfeitamente a leitura conservadora como válida, o problema é que eles não aceitam a minha leitura "desconservada"...rsss
"...às vezes me pego imaginando quão bom seria o mundo se em determinado período o homem não tivesse inventado deus e tivesse permanecido com a ciência que já existira em seu DNA."
a construção da ciência foi o resultado da evolução do pensamento humano; a ciência é basicamente a procura pelas causas, aliás, o mesmo princípio dos primeiros mitos e depois das religiões organizadas.
O que estava no nosso DNA era exatamente Deus(desejo de transcendência e busca pelo Sentido da vida) - o homem só inventou deuses por que DEUS já fazia parte da sua essencialidade psíquica, emocional e afetiva.
O mito e a religião foram essenciais como ponto de partida pela busca das causas, dos mistérios e das perguntas que sempre afligiram os seres humanos - a ciência é a evolução do mito e da religião. Sem estes, ela talvez não acontecesse.
Sua afirmação sobre a Bíblia é incompleta,
"A Bíblia é um livro tão permeado de maldades que posso considerá-la, não o livro de deus, mas sim o livro do demônio dado seu conteúdo beligerante, fantasioso, amoral, imoral, e mal.
A Bíblia é talvez o livro mais humano já produzido na história: alí está registrado todos os medos, sonhos, desejos, heroísmos, solidariedades, espiritualidades, descreças, inimizades, amizades, etc etc , ou seja, todos os elementos do arcabouço que forma nossas relações sociais uns com os outros e com a divindade. Bem e mal perpassam a história humana; a Bíblia é a história humana - queria você que ela contivesse apenas virtudes sendo que os vícios são coisas tão nossas?
Não simplifique as coisas, meu amigo. Mas não vou entrar aqui em explicações hermenêuticas e teológicas sobre os ditos de Jesus, pois quero me ater ao ponto principal.
A religião não vai acabar exatamente por que a sua origem está entranhada em nossos porões psiquicos e em nossos "afetos mais profundos" (conceito aprendido com nosso mestre psicanalítico rss).
Mas indo até mais fundo na questão, replico aqui uma opinião de Paul Veyne, reconhecido arqueólogo e historiador:
"O divino, o sagrado, é uma qualidade primária que não pode derivar de outra coisa. Há qualidade, se, para sermos compreendidos quando designamos alguma coisa, for necessário que o próprio interlocutor tenha experiência dessa coisa. Se ele não tiver, estamos reduzidos à tautologia ou à paráfrase, como para falar de cores a um cego"
você parece-me mais sensato ao dizer:
Ora, isso me leva a concluir que a religião em si não passa de um instrumento, que pode ser usado (e de fato o é) de acordo com a habilidade de quem o domina. E em sendo um instrumento, então não pode ser "a causa" do bem ou do mal, porque não há intenção em um instrumento. Se é neutra como alguns dizem, logo, não há mal algum em deixar de existir não é? Sendo pedagógico, digo: "Se armas não matam pessoas, pessoas é que matam pessoas. Seria aceitável, mesmo assim, acabar com as armas? mas se religião não é má, pessoas é que são más, seria aceitável acabar com a religião?"
E me pede para eu responder suas relevantes indagações.
A questão é que a questão não é "a religião em si". O problema não é a religião existir ou deixar de existir. Estamos falando dos anseios humanos legítimos que se manifestam na religião ou na filosofia ou até mesmo no ateísmo burro.(dos quais me parece, vocês dois estão se curando) ou num ateísmo mais "esclarecido"(do qual não tenho quase críticas a fazer) que não nega o óbvio - a desejo de transcendência que nós temos e que desemboca na religião ou em qualquer outra coisa ainda que não seja "religiosa".
Ou seja, aonde se manifestar um sistema de pensamento ou de rito, de doutrinas metafísicas ou não que sejam a resultante do pensamento abstrato humano que queira saber os porquês da existência e o sentido da vida, aí estará uma "religião" ainda que tal religião seja um ateísmo.
Tentando responder especificamente sua perguntas
"Se armas não matam pessoas, pessoas é que matam pessoas. Seria aceitável, mesmo assim, acabar com as armas? mas se religião não é má, pessoas é que são más, seria aceitável acabar com a religião?
Evidente que nós criamos as armas para matar. Mas pode ser que ela sirva para matar uma serpente que te ataca na floresta ou do policial que mata um assassino que resiste à prisão e que tenha um refém apavorado em seu poder; ou ainda, dos bravos soldados que deram sua vida matando o exército nazista que queria dominar o mundo através da aniquilação total dos seus "inimigos" (judeus, comunistas e qualquer um que não tivesse ascendência "pura" ariana) - todos uso legítimo de defesa.
Na verdade não existe nada de especial em ser ou não ser (ou ser tornar, ou deixar de ser) ateu, alias, como também agnóstico, teista, deísta e etc.
As pessoas continuarão imersas em conflitos, angustias, medos, vícios, síndromes, taras e toda espécie de problema que marca o ser humano que é um animal marcado para e na angustia do viver.
Ou seja, voltamos para o circulo fechado de que o ser humano não tem solução, mas é isto que reside a magia de viver; não somos robôs, maquinas ou simples números, mas seres humanos complexos, que estamos a todo momento nos reinventado e re-significando nossa maneira de viver e olhar para a vida.
Quanto mais estudo o ser humano, mais descubro como este esta para além de nossas vãs e limitadas filosofias.
Eu sei que descobrir o obvio rsrsrs mas, o ateísmo não é exatamente isto? Muito simples e obvio em sua concepção de que não existe deus?
Não precisa ser muito inteligente para ser ateu e enxergar o obvio.
Tanto é que para mim, deus é a maior invenção de todos os tempos do humano.
Os seus comentários para o EDSON, até parecem serem feitos por um psicólogo. Rsrsrs
Mas foi exatamente a psicologia, ou mais precisamente a psicanálise, que me fez enxergar o religioso e a religião, como fazendo parte do ser humano, deixando assim de ser um ateu radical desonesto burro e intolerante.
Há mais igualdade entre ateus e religiosos, do que diferenças, pois todos são seres humanos mergulhados em conflitos sem solução.
Em relação á critica feita pelo EDSON da bíblia, eu iria escrever as mesmas coisas que você escreveu para ele. Está perfeito. Concordo plenamente.
Tiramos o seu caráter sobrenatural, e o que sobra é um livro que espelho da humanidade.
Psicanalistas e psicólogos a utilizam porque ela é rica em conteúdo a respeito desse ser que quando mais estudo sobre ele, mais deslumbrando fico.
(Esta você perdeu para o EDUARDO, mano EDSON kkkkkkkkkkkk)
seria aceitável acabar com a religião?
Mas quando você diz "acabar" o que realmente você quer dizer? Os Estados ateus marxistas do antigo império soviéticos quiserem acabar com a religião. Ali, o ateísmo se manifestou em sua versão mais nefasta: o desejo de matar não só Deus mas qualquer um que ousasse dizer crer nele.
Mas alguém poderá dizer(sendo didático): "mas o ateísmo não prega o assassinato de crentes e nem Marx pensava assim"...e aí voltamos para o "objeto" e de quem usa o objeto. Mas o ateísmo tem um problema em si mesmo: ele nega a natureza religiosa humana e isso pode gerar muita intolerância e até desprezo contra a religião.
Mas no mesmo dia em que o império soviético caiu, começaram de novo a florescer a religiosidade do povo russo que ficara aprisionado mas que jamais pode ser extinta.
Só se mata a religiosidade/espiritualidade matando as pessoas, e comunismo fez muito bem.
Então, edson, quem seria essa entidade que poderia "acabar com a religião"?
Que fique claro que estou falando de "religião" no seu sentido teórico, não estou aqui defendendo nenhuma igreja ou religião em particular. Estou defendendo a própria essência humana.
Me parece que o que causa transtorno ao ateu "aguerrido" não é a tese da existência de Deus, pois Deus, como tese, sempre foi objeto da filosofia e mais recentemente da própria ciência. O que lhe causa indignação é como os sistemas religiosos podem ser usados por um clero dominador para escravizar pessoas.
Nisso, concordo com os ateus, mesmo por que, não é só com a religião que isso acontece, qualquer ideologia (como o nazismo, o comunismo, o liberalismo, o ateísmo) podem exercer esse papel de "dominador de mentes e corações" - e isso é criticável.
O homem aprendeu fazer fogo através de um método científico. Desenvolveu método de caça no período paleolítico, pura ciência. Aprendeu por método totalmente científico a seguir uma pegada de animal, olhando a profundidade da pegada para avaliar o peso e tamanho do animal. A erosão em torno da pegada para avaliar o tempo que o animal passou por alí. A regularidade entre as duas ou quatro pegadas para saber se o animal estava ferido. ver a posição do sol para saber que direção o animal seguiu, dependendo do horario, uma vez que o animal procura sombra.
O homem lascou pedras com perfeição para fazer armas. Vai me dizer que não era Ciência Edu?
Que dizer da economia na Pré-História Edu? A economia na fase do Paleolítico era de subsistência, ou seja, não acumulavam nem produziam para o comércio, mas apenas para a sobrevivência do grupo. Os bens de produção do grupo (ferramentas, utensílios e outros objetos) eram de propriedade coletiva. Ciência de novo
Haverá os que digam que nesse período já existia rituais religiosos na pré-história, mas, acredito que isso aconteceu apenas depois da descoberta do fogo que foi um ato científico. Portanto e incontestavelmente, e irrefutavelmente, a ciência é parte do DNA humano, muito anterior à religião. Sendo pedagógico mais uma vez:
Uma criança que é levada a igreja (se não for daquelas que proíbe perguntar), antes de acreditar de verdade, começa a fazer uma série de perguntas, a maioria dela de cunho científico, avalado assim as possibilidades de as coisas serem como os adultos estão lhe dizendo. Pena que depois de uma rápida lavagem cerebral a criança para de perguntar e apenas crê.
Abraços meu capitão
Para muitos religiosos suas crenças não são hipóteses, mas sim verdades absolutas.
Imagine se no mundo existisse apenas “ALTAMIRANDOS” como seria insuportável?
Pois aprendamos a viver e conviver com os diferentes, sabendo que estas diferenças é que fazem o mundo ser mundo e o seres humanos seres humanos, ou seja, a pluralidade e diversidade é um riqueza da humanidade, pois só humanos podem fazer isto.
agora o bicho vai pegar mesmo. rsrsrsr
Para começar, recomendo a releitura do texto postado pelo Levi "ateísmo 2.0" (tem que procurar aqui ou lá no blog dele).
O sistema religioso pode ser usado para o mal? sim. Mas antes temos que considerar qual seja esse "mal". Quando um sistema religioso vai contra a vida ou aos bons costumes e a boa moral ou contra a lei, ele deve ser tratado de acordo com a lei e a boa moral.
Agora, se o mal que vemos nos sistemas religiosos é o de "prender as pessoas numa prisão ilusória", esqueça, pois cada um de nós escolhe a "prisão" que melhor lhe dará segurança.
E como fica Deus nessa história?
Ora, Deus(conceito filosófico e transcendente como explicação última da existência) não tem nada a ver com tudo isso pois os deuses cultuados por aí, como sabemos, não existem - mas estarão sempre conosco para o bem ou para o mal.
Para acreditarmos que de 2 milhões A.C até 10.000 A.C. o homem já tinha em sua "psique" o sentimento religioso, exige de mim ou de qualquer pessoa muito mais do que fé Edu.
Aproveitando que você esta “online” neste momento, passo agora a responder ao seu comentário.
Este seu sonho de ateu militante e intolerante rsrsrs de que a religião algum dia vai acabar, não passa de uma utopia também.
Mas não isto não tem problema para você, já que você através do mecanismo de defesa (LEVI vamos juntos fazer uma analise no EDSON? Rsrs) jogou esta utopia para depois da morte, com isto, você não corre perigo de se frustrar, ou seja, você utilizou o mesmo recurso dos religiosos ao postergarem para depois da morte a realização e comprovação de sua crença. Kkkkkkkkkkk
Agora vejamos esta sua frase: “às vezes me pego imaginando quão bom seria o mundo se em determinado período o homem não tivesse inventado deus e tivesse permanecido com a ciência”.
Você realmente acredita nisso, ou só esta escrevendo para provocar o DUZINHO?? Rsrsrs
Quer dizer que todo mal e sofrimento existente no mundo é de exclusiva e total responsabilidade da religião??
EDSON o homem sofre e pratica maldade porque não é um anjo ou robô, mas por ser simplesmente humano, demasiado humano, e isto com e sem religião, porque nem religião e nem ateísmo é garantia de felicidade e caráter.
Em relação as suas questões ou criticas contra a bíblia, não vou responder, porque não precisa já que o EDUARDO disse tudo e mais um pouco.
Marcio, já que você tá de conluio com o Edu, ajuda ele explicar a ciência no DNA do homem a partir do meu comentário
Responda meu comentário que foi uma critica contra sua visão reducionista, limitada e desonesta de que a religião é causa do mal e sofrimento do homem mundo.
Homem sofre porque é humano. O homem é mal porque é humano. O homem é infeliz porque é humano. E não porque a religião fez o homem matar em nome deus, o porque ela traz angustia para o homem, até porque é o homem que inventa a religião, e sendo a religião uma criação humana, ela não passa de um espelho de seu criador.
O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou uma expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes.
Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo, e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência.
Vejamos então, se o homem primeiro buscou entender o transcendental, quis entender o por que de existir, e essas coisas que vocês chamam de sentimento religioso, eu pergunto:
Ele fez tudo isso sem usar a lógica? Se fez, me respondam como? Agora se fez uso da lógica, então fez ciência, e esta ultima antes da religião.
como vocês podem saber que a religião é um instrumento como eu disse acima. Acaso vocês acreditam em tudo sem questioanarem-se?
Você e o Edu estão falando besteira (risos), querem defender a sagrada religião de vossos pais, sem ao menos cogitar a hipótese de o mundo de fato ser melhor sem ela.
Toma papudo!
Em relação a deixar de ser ateu, eu também sou cético rsrsr porque ateísmo não é um estado de espírito que você acorda de manhã disposto a acreditar, ou não, nas fantasias religiosas, mas sim, um estado permanente de racionalização, conhecimento e consciência.
O mito de Adão exemplifica bem o que estou tentando dizer, pois no mito adâmico, os olhos de Adão foram abertos e passou a conhecer o bem e o mal, e uma vez que os seus olhos foram abertos, ele perdeu o estado de pureza e inocência, não podendo mais desconhecer o conhecimento que obteve com a fruta do conhecimento.
E mais ou menos isto que ocorre no processo de descrença; o sujeito antes religioso passa agora a perceber que o seu jardim não é o único, nem que só ele é verde, mas que o mundo é maior do que supunha, existindo outros jardins alem do seu, que são tão verdejantes ou até mais que o seu.
Não acredito na historia como um processo que caminha em direção a sermos mais evoluídos na moral, religião e política, como também, num mundo melhor, de seres humanos mais felizes ou mais bonzinhos.
Penso que o mundo como os seres humanos caminha sempre em círculos, ou seja, somos infelizes e tão maus quanto a milhares de anos atrás.
E a religião não evoluirá a um estado perfeito, mas sempre será o que sempre foi.
Desta forma sua visão não passa também de utopia.
Alias, por falar em “utopia religiosa”, postei um texto no dia 23 de maio de 2010, que compartilho contigo RODRIGO e demais CONFRATERNOS, abaixo, em outro comentário.
(pra todos vocês verem que já tive uma face na vida em que até eu acreditava e sonhava com utopias rsrsrs)
Ontem sonhei um sonho onde vivia em um mundo onde as religiões não existiam mais, devido ter sido extintas, pois em cada alma humana havia a consciência e responsabilidade individual e coletiva de que para viver melhor uma vida qualitativa não precisavam recorrer às fantasiosas e falsas promessas de um futuro melhor e nem muito menos serem manipulados por quaisquer poderes autoritários, pois em cada ser havia o comprometimento de transformar o mundo em um melhor lugar, fazer já de algo existente um paraíso ao invés de esperar por um que nunca vinha, onde era muito mais uma questão de fé do que factual.
Contemplava no meu sonho que as pessoas já não mais oravam neuroticamente e nem esperavam anestesiadamente por intervenções divinas em seus problemas cotidianos e existenciais, mas antes, arregaçavam as mangas e iam para luta da sobrevivência e vivencia numa melhor situação. Os seres humanos fardos de promessas ilusórias de um outro lugar, melhoravam a cada dia mais o nosso tão sofrido planeta terra, respeitando muito mais e lutando pela preservação do sistema ecológico, pois se concentravam apenas aqui, em trabalhar pelo que já tinha nas mãos, valorizando o presente ao invés de simplesmente esperar e jogar para um futuro paradisíaco.
Neste meu sonho, as pessoas não mais ajudavam o próximo esperando receber alguma recompensa, ou para ter que agradar a Deus, antes fazia de bom coração pelo próximo, sendo sua motivação e seu próprio fim o próximo, que estava necessitado, pois tinham uma consciência coletiva e uma solidariedade ligada a toda raça humana, de ver no outro a sua própria face, onde o sofrimento de um era também o sofrimento do outro.
Não havia mais templos luxuosos e nem sequer salões religiosos, pois todos entendiam que ao invés de sustentar impérios religiosos, investiam o dinheiro em pessoas e em projetos comunitários, em construções de asilos, creches para crianças, aumentaram e muito, a quantidade de hospitais públicos, todo dinheiro que era dado para a igreja para sustentar pastores ricos e para abrirem muitas igrejas e pagarem altíssimos programas televisivos, com a desculpa de propagar o reino de deus, que na verdade não passava de justificativa para difundir o próprio império humano, agora era revertido para causas muito mais nobres de ajuda ao necessitado.
Chorei quando vi Deus lá no céu com um sorriso largo estampando no rosto, com lagrimas correndo pela sua face, de olhar para terra e contemplar um mundo onde havia cessado até mesmo as guerras, não mais existia violências e crimes, onde todas as cadeias tinham sido destruídas, para dar lugar a todo tipo de edifício de ajuda humanitária, onde todos os homens, mulheres, crianças e idosos, davam as mãos e batalhavam incessantemente e arduamente em reverter o caos da terra, é tudo isto, sem precisar ou mesmo pedir ajuda para o grande Ser, pois finalmente tinha entendido que tudo que acontecia no mundo é de total responsabilidade humana e não de Deus, portanto, não havia mais nenhuma religião, ou até mesmo qualquer facção fosse política ou social, pois todos eram um, ligados na universalidade do amor e solidariedade.
Agora a única crença que restava para a humanidade era a fé no Assombro e na vida, pois todos unanimemente entenderam que não precisam de qualquer religião, pois o que mais importava para elevação e construção humana era o amor uns pelos outros e a certeza que Deus agora não precisava mais ficar vigiando tal como um pai a tomar conta de seu filho que ainda é um bebe indefeso, pois a raça humana tinham juntos, chegado a idade da razão e plena expansão da consciência.” (TEXTO EXTRAIDO DO BLOG http://outroevangelho.blogspot.com.br/2010/05/utopia-religiosa.html)
Basta você ler os jornais todo dia, e assistir televisão, pois tanto um que mostra a vida como ela é, como no outro caso, pois a arte imita a vida e a vida imita a arte, vemos como o homem é mal, e não apenas os religiosos que mataram ou que matam em nome de deus ou da religião.
Portanto, não se mata apenas por religião, mas se mata por avareza, inveja, ciúmes, ódios e etc..sentimentos que fazem parte do ser humano, ou você vai dizer que não?
Não vai me dizer que o homem é bom e que a sociedade o corrompe..ou vai? Rsrs
Até porque quem cria e inventa a sociedade somos nós seres humanos, portanto, se a sociedade é mal, o homem também, porque a sociedade não é feita de baratas, mas de seres humanos contraditórios e ambivalentes....topa você papudo kkkkkkkkkkkkkkkk.
Minha é pergunta é: Se a história fosse outra. Se os valores morais não fossem num primeiro momento divinos, e o homem tivesse consciência de suas responsabilidades com o próprio homem, como seria. faça esse exercício mental seu burro! kkkkk
Tá difícil entender ou vou ter que desenhar!
É um prazer para nós todos, termos sua participação e colaboração neste blog pensante.
Agora você se precipitou em “achar” através de apenas uma leitura de texto, que eu sou crente e que acredito nessas crenças, por isso, caro amigo, eu lhe convido a ler outras postagens minhas no blog outroevangelho.blogspot.com, pois lá você irá entender toda construção de meu pensamento, coisa que é impossível em apenas uma postagem.
No mais, este meu texto foi uma auto-critica onde eu reconheço a força e importância da religião para o homem, e não se gosto ou se concordo com a mesma.
(ou seja, tentei ser o mais neutro e imparcial possível, apenas analisando o peso histórico da religião, sem julgamento de “bem x mal” e “bom x ruim”)
Abraço
Perdeu playboy. kkkkk
Gustavo
Você que é burro ou esta se fingindo de burro (como te conheço, no seu caso é a segunda hipótese rsrsrs) para fugir de minhas criticas contra seu comentário malicioso e desonesto contra a religião e a bíblia.
O contexto que o assassino e estuprador vive é religioso, mas suas motivações são totalmente humanas, ou vai dizer que você não entendeu isto??
Se a mulher de um homem lhe trai, ele não precisa ser religioso para matar ou não o cara, basta não conseguir controlar seu ímpeto de ciúme e raiva, mesmo que este cara fosse ateu.
E sabe por que? Porque ciúme e raiva não estão ligados a religião ou crença em deus seu burro, mas a natureza humana.
Ou seja, mesmo se não houvesse religião no mundo, o homem continuaria matando, roubando, estuprando, mentido, atolado em vícios e angustias, porque isto não esta ligado a religião, mas a constituição humana.
Deixa de ser bobo amigo (sem ofensa). Deus não existe a não ser nos recônditos de sua psiquê. O pastor o está manipulando. Noto que você é um cara inteligente e tem total capacidade de se libertar da amarras da religião. Então faça isso mano. Confie mai em você. Pesquise, estude, leia, e não pare de perguntar. Detalhe, duvide sempre daquilo em que mais acredita, pois esta é a chave para a libertação.
Vou ser o mais claro possível contigo: EU NÃO ACREDITO EM PORRA NENHUMA DESTAS CRENÇAS FANTASIOSAS, PORTANTO, SE QUERES SABER SOBRE ISTO, VAI PROCURAR NUM BLOG EVANGELICO, E PERGUNTA PARA UM PASTOR CARALHO!!!!
Perdeu de novo EDSON kkkkkkkkkkkkkkk você caprichou demais nos erros ortográficos ala GRESDER. kkkkkkkkkkk
Você diz: "...Ou seja, mesmo se não houvesse religião no mundo, o homem continuaria matando, roubando, estuprando, mentido, atolado em vícios e angustias, porque isto não esta ligado a religião, mas a constituição humana..."
Eu digo: Como é que você pode saber se realmente seria assim, se você só conhece um mundo COM religião. O que cargas d'agua lhe garante que não seria exatamente, diametralmente diferente?
Você acha que vou cair nesta?? Em mais um dos seus inúmeros personagens fictícios? Como foi o Noreda, Tiago, Provocador e agora Gustavo? Rsrsrs
O que será da próxima vez? Vou te dar uma dica: inventa uma personagem feminina, de preferência coloque fotos bonitas dela, porque ai, ninguém vai resistir em responder para uma mulher, ainda mais bonita. Kkkkkkkkkkkkkk
LEVI o que a psicanálise tem a dizer do EDSON que não aceita a realidade de quem ele é (EDSON) e vive criando num faz de contas ser outra pessoa que não é??? Kkkkkkkkkkkk
Quer queiramos ou não, somos uma espécie única que tem um lado biológico, como também outros lados: instintivo, simbólico e cultural.
É deparando-se com o DIFERENTE, que construímos a nossa visão crítica, que é uma visão crítica em relação a nós mesmos.
Como negar sentimentos , o sentimento de “religar-se” a algo que foi perdido nas nossas origens e que deixou em nós LACUNAS ou VAZIOS.
Bem, eu vejo uma distância enorme entre SENTIMENTO RELIGIOSO e Sistemas Religiosos ― conceitos totalmente opostos.
Mas por falar nesse VAZIO que provoca o sentimento de RELIGAÇÃO com o que se perdeu um dia no nosso Éden Psíquico trago aqui, algo que escrevi em meu blog, há quase dois anos:
“Parece até um delírio psicológico e filosófico discorrer sobre a mente de Deus, se mal conheço as entranhas do meu inconsciente. É claro que quando falo da “mente de Deus” eu a estou traduzindo de acordo com a minha realidade intrapsíquica.
Mas, foi observando com calma a dinâmica de um quebra-cabeça chinês, que pude ver com clareza a história da FALTA que põe em movimento o moinho dos ANSEIOS HUMANOS, tão bem descritos nas irretocáveis metáforas do prólogo bíblico do Gênesis.
Todos nós conhecemos o jogo do quebra-cabeça chinês: um pequeno quadrado, em cujo interior ficam letras ou números estampados em quadradinhos móveis. Nele existe um lugar VAZIO que permite movimentar as peças uma após outras, com o intuito de formar uma palavra ou compor uma ordem numérica. É graças a essa AUSÊNCIA, VAZIO OU FALTA, que o jogo pode então começar. Sem esse VAZIO o jogo não funciona.
Da mesma forma que o jogo chinês, assim funciona a nossa vida. Temos um VAZIO, algo que nos falta e que, na ânsia de preenchê-lo, apenas o mudamos de lugar. O VAZIO não desaparece, ele sempre está se encontrando em uma outra parte de nossa trágica e jubilosa vida, como no quebra-cabeça chinês.
Não é o VAZIO do estômago que, por exemplo, nos faz sentir o DESEJO denominado FOME? O desejo pelo PÃO de cada dia? “
Vide artigo completo no link:
http://levibronze.blogspot.com.br/2010/10/vida-e-um-jogo-chines.html
É muito simples: nem todo mundo é religioso, e mesmo vivendo num contexto religioso, a criança, por exemplo, nasce sem religião, e você já percebe nela a maldade humana existente nela.
Só ateu militante intolerante e desonesto que nem você, que deseja muito acabar com a religião (porque será MESTRE LEVI, que o EDSON não se conforma com a existência da religião, e quer acabar com ela????) é que não enxerga, ou que não quer mesmo enxergar, que o homem é mal desde a sua meninice conforme nos fala as sagradas escrituras bíblicas, escritas pelo próprio deus jave que vive e reina para todo sempre. Amem!!
Então em uma analise junguiana e até mesmo lacaniana, o nosso amigo ateu militante e intolerante EDSON MOURA, sofre de saudades da religião perdida? Da comunhão e momentos marcantes com o deus da psique dele? Então o que tem no EDSON para ele ser assim é um buraco??
Tá vendo EDSON a culpa de você ser assim é do seu buraco. KKKKKKKKKKKKK
Então não venha me dizer que o homem é mal. Façamos o seguinte: Me de suas fontes e eu lhe darei a minha. Santo agostinho precisa parar de influenciar suas decisões amigo.
Essa eu vou esperar.
Me prove que o homem é inerentemente mal e eu me retrato em público.
Essa eu quero ver.
Essa é moleza...mamão com açúcar...já vai preparando ai o seu discurso de retratação.
Minhas referencias são os jornais do dia a dia que mostram a crueldade humana.
Link http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5734588-EI308,00-Menino+de+anos+atira+e+mata+pai+por+causa+de+PlayStation.html
E também de ficar apenas meia hora no intervalo da aula do meu filho, e, de ficar atento observando o comportamento das crianças brincando entre elas, e ver elas brigando e xingando entre si.
O seu filho então é um anjo sem assas...cuidado que crianças assim, deus não deixa ficar na terra para não se contaminar com os seres humanos normais que são maus.
Meu deus Thor! Todas as crianças são egoístas, menos o filho do EDSON.
Meu deus Thor, vem logo arrebatar esta criança tão pura e boa que não faz mal a ninguém, que se for o caso, fica sem comida para dar para outra criança. Ela não tem inveja de outras criancinhas, ela não briga e nem xinga outra crianças, ela não gosta de se exibir quando o pai da um brinquedo novo para ela, porque ela é uma exceção, já nasceu dês da barriga da mai um anjinho. Livre então da corrupção da sociedade, para todo sempre amem!!!
Noções politeísticas animísticas como a sua variam, mas geralmente descrevem os seres humanos como cidadãos em um mundo povoado por outros seres espirituais inteligentes ou mitológicos, como deuses, demônios, fantasmas, etc.
Nestes casos, a maldade humana é frequentemente considerada como o resultado de influências sobrenaturais ou corrupção (embora possa ter muitas outras causas também). é a isso que você está preso e não percebe. Talvez tenha medo de contrariar o senso comum, mas eu não tenho. Talvez tenha medo de estar errado. mas eu não tenho. Talvez voc~e tenha medo de se contradizer, mas eu não tenho Marcio. Um cético aceita que erra, eu crédulo não.
Tradições espirituais existentes como a holística, panteística, e panenteística asseguram que a humanidade é a existência com Deus ou como parte do cosmos divino. Neste caso, a maldade humana é geralmente considerada como o resultado da ignorância desta natureza universal Divina. Tradições deste tipo incluem a religião Dármica e outras formas de filosofia oriental (incluindo Budismo e Taoísmo), e filosofia ocidental como Estoicismo, Neoplatonismo ou cosmologia panteística. Determinados tipos de politeísmo, animismo, e monismo têm interpretações semelhantes.
Me diga então caros Psicólogos e Psicanalistas? Quem é que tem uma lacuna, um vazio ou um "buraco" com salientou o Marcio?
Depois volto ala HUBNER...cadê este servo fiel e temente a odin que sumiu?? Será que foi arrebatado e nós ficamos aqui porque somos todos ateus??
Que hades então tem piedade de nossa alma que vai queimar no inferno por toda eternidade.
De acordo com John Locke, o homem em estado de natureza tem perfeita liberdade para ordenar as suas ações, de acordo com as leis da natureza, sem ter que pedir permissão para agir para qualquer outra pessoa. As pessoas são de igual valor, e tratam uns aos outros como eles GOSTARIAM DE SER TRATADOS. As pessoas só deixam o estado de natureza quando CONSENTEM para fazer parte de uma comunidade, a fim de proteger os seus direitos de propriedade. Sendo assim, o Marcio está errado, e embora a sociedade seja formada por homens e não por baratas, ela corrompe o homem que outrora era neutro ou apenas bom.
De acordo com Rousseau, os seres humanos no estado de natureza são naturalmente bons e os maus hábitos são produto da civilização corrompida; Ex: não só de pão vive o homem, mas sem ele a gente morre de fome.
ENTÃO MARCIO! SAI DESSA!
Marcio, que concepção religiosa esta sua. Quer dizer então que sentir inveja (ter vontade de ter o o que outro tem) é ser mal? Quer dizer que se zangar e às vezes falar um palavrão e dar um soco no nariz de alguém, é ser mal? Puta que o pariu Marcio. Se vai ser irônico, pelo menos use os argumentos certos.
O que é ser bom pra você Marcio?
Por que o que é ser mal eu já entendi no seu comentário acima. Ou seja, ser mal é ser normal.
Sinceramente, e sem brincadeiras agora,esperava muito mais de você.
Leví, me responda com sinceridade.
1) Quem é que tem saudades da religião? Eu ou o Marcio?
2) Quem é que ainda usa os mesmos príncipios religiosos para julgar as pessoas?
3) Podemos confiar num psicólogo que atua desta maneira?
LEVI, RESPONDA NA ORDEM POR FAVOR
EDUARDO, RESPONDA TAMBÉM.
ALTAMIRANDO E RODRIGO, VOCÊS ESTÃO CONVIDADOS A SE MANIFESTAR.
VOCÊ TAMBÉM GUSTAVO.
E POR ÚLTIMO VOCÊ MARCIO. COMO DIZ O MARCADOR DA POSTAGEM: AUTO CRÍTICA, FAÇA A SUA OU MORRA.
Uma reação inconsciente (DESEJO) derivada da FALTA de leite, era o que uma mãe científica diria. (rsrs)
E as outras bilhões de crianças que não mordem, não podem ser boas?
Para o Marcio:
Um menino de dez anos atira no pai por não ganhar um Play Station, logo, a humanidade é má.
E as outras centenas de milhares de crianças que não ganharam um Play Station e mesmo assim não mataram seus pais, o que elas são Marcio? Boas ou más?
Ouse responder bração!
Suponhamos uma criança que é dona de um brinquedo, e está sendo extorquida por outra que quer se apossar de seu brinquedo.
É lógico que a criança proprietária do brinquedo fará de tudo para impedir a apropriação que a outra deseja executar.
Na nossa cultura (e aqui entra a “religiosidade), o adulto que estiver acompanhando esse fato, elogiará de forma eloquente aquele que acabou de perder o brinquedo.
Assim, a criança que vivenciou a “entrega” como fraqueza, passará agora pelos ditames da cultura a se sentir forte, superior, ou melhor. Sua fraqueza acabou foi promovida a força, a virtude. Assim nasce o bem e suas boas ações. (rsrsrs)
Qualquer semelhança com os sistemas religiosos não é mera coincidência.
Edu, cristianismo clássico numa igreja protestante dói. É herezia.
Edson Moura, você foi fantástico, mesmo com sarcasmo suas alfinetadas são "irrespondíveis".
Marcio Alves, pois é. O mundo não pode ser feito só de Altamirandos mas seria muito mais habitável se não houvesse nenhum fundamentalista cristão.
Anonimo,Deus não dá nada a ninguém, não dá carro alienado não dá casa financiada nem cura com remédio e muito menos dá fé. A fé é um sentimento inerente ao nosso psiquê assim como a saudade, a compaixão e o amor. O fato de poder me sentir bem crendo ou se fui doutrinado a crer na existência de Deus, não me dá a menor razão para acreditar que ele exista. Isto torna especialmente evidente se substituirmos a existência de Deus por qualquer outra proposição consoladora.
Suponhamos que eu queira acreditar que exista uma pepita de ouro, mais pesada do que eu, escondida no meu quintal. Seria extraordinariamente agradável acreditar nisto, mas... Terei eu, alguma razão para acreditar que existe uma pepita de ouro pesando 100Kg dando sopa em meu quintal?.A fé é isto. Cada um tem a sua no que melhor lhe aprouver.
No tocante a religiões, se elas não existissem não me fariam falta alguma. Posso acreditar num criador do universo, numa entidade cósmica ou numa energia superior, mas como um acaso e não em função do homem e a 2000 anos nem pelo Deus de Abraão, ou o cristão. Também não torço pela desilusão de quem acredita.
Peguei o Marcio no calcanhar de Aquiles de crança agostiniana. O que ele pode fazer agora é dizer que estava só me provocando, e que não pensa de verdade do jeito que escreveu. acho que ficará menos feio. Porque assumir que um universitário perdeu num debate para um semi-analfabeto como eu é por demais vergonhoso.
Que negocio é este de você ficar babando o ovo do EDSON??
Que perguntas irrespondíveis são estas que você tanto elogiou no comentário do EDSON??
Que eu saiba, tanto EU quanto o EDUARDO, respondemos a todas as perguntas levantadas pelo EDSON.
Portanto, você deve estar de complô com o EDSON, ou alias, será que não seria você MIRADINHA, mais um dos muitos personagens fictícios criados pela mente fértil do EDSON??
Quero provas de que você MIRADINHA é você mesmo MIRADINHA, e não mais um dos muitos personagens do EDSON MOURA.
Agora, se a religião é "efeito" e não "causa", fica comprovado de que o homem a criou por métodos da ciência e da lógica (dedução, indução), logo, não está entronizada no DNA humano, logo, não é inerente, já a ciência sim, é.
A conclusão a que chego é que a religião: tanto PODE quanto DEVE, como VAI acabar um dia. Se são os ateus quem a farão acabar, isso eu já não sei. É bem provável que a religião "imploda" e não "exploda", sendo assim, a descrença de seus crentes é que farão com que ela se extinga. E como já vimos, pelo comportamento do Marcio, ser descrente não é o mesmo que ser ateu, e vice versa.
Mas ainda estou estou esperando a réplica às minhas perguntas irrespondíveis, e minhas teorias irrefutáveis.
Eduardo
Levi
Marcio
Rodrigo
Estão com medinho!
Em relação a sua frase: “Marcio Alves, pois é. O mundo não pode ser feito só de Altamirandos mas seria muito mais habitável se não houvesse nenhum fundamentalista cristão.”.
Minha resposta: pois é MIRADINHA (ou deveria te chamar de EDSON MOURA??) o mundo também seria mais habitável se não existe assassinos, traficantes, ladrões, viciados, pedófilos e todo tipo de pessoas más...como também o mundo seria melhor se não existe o ser humano, ou seja, a culpa do mundo ser o que é, não é do religiosos – como você e o EDSON apregoam, pois tanto um como o outro, são ateus militantes que não hesitariam em pegar numa metralhadora e massacrar todos os religiosos – mas antes dos seres humanos.
"Levi, você concorda com o Marcio? Ser mal é ver um brinquedo com um amiguinho e querer ter um igual(sentir inveja), querer ser notado (vaidade), brigar às vezes, xingar quando se está nervoso (irar-se),não desperdiçar suas economias (avarento), ver uma mulher gostosa na rua e desejá-la (adulterar).
Leví, me responda com sinceridade.
1) Quem é que tem saudades da religião? Eu ou o Marcio?
2) Quem é que ainda usa os mesmos príncipios religiosos para julgar as pessoas?
3) Podemos confiar num psicólogo que atua desta maneira?
LEVI, RESPONDA NA ORDEM POR FAVOR
EDUARDO, RESPONDA TAMBÉM.
ALTAMIRANDO E RODRIGO, VOCÊS ESTÃO CONVIDADOS A SE MANIFESTAR.
VOCÊ TAMBÉM GUSTAVO.
E POR ÚLTIMO VOCÊ MARCIO. COMO DIZ O MARCADOR DA POSTAGEM: AUTO CRÍTICA, FAÇA A SUA OU MORRA."
Não foge não vagabundo covarde! kkkkkkk
Era só o que faltava Marcio. Dizer que eu sou o Altamirando.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Mirandinha, o Marcio está querendo desacreditar da gente. Chamando a gente de assassinos.
Pegar em metralhadoras Marcio? rrsrsrsrsrsrs. De onde vc tirou isso!!!
Pode apelar para os filósofos Locke e Rousseau, para comprovar seu inocente pensamento de que os homens são bons e que a sociedade os corrompe, até porque, Locke estava em parte equivocado em seus pressupostos filosóficos, pois apenas consideravam o meio externo, fora do sujeito, como responsável por este mesmo sujeito, com sua teoria da tabula rasa.
Pois quem de nós, com o mínimo conhecimento que temos, não sabemos que o homem não é apenas fruto do seu meio, mas que ele já nasce com predisposições inatas e herdadas?
Então não venha com este papo furado, e com uma tese atrasada e não mais valida, que apenas explica olhando para um lado da moeda, pois embora devamos reconhecer que o meio social exerça influencia sobre o individuo, não podemos negligência que no ser humano existam forças inatas. (pulsão de vida e morte para psicanálise. Genética para biologia)
Mal começo a escrever os comentários e é “bem daqui e bem pra lá” e “pai daqui e pai de lá”. Rsrsrsrs
Você sabe muito bem que para mim, não existe bondade inerente no ser humano, mas sim inteligência, pois o ser humano aprende desde criança que é preciso, para conviver em sociedade, ter princípios éticos e morais, que ninguém é uma ilha e que precisamos do outro sempre. Ou seja, o ser humano é um ser que se adapta ao seu meio para não ser excluído do mesmo.
Agora responda você: se o ser humano nasce bom então, para que ensinar bons modos, boa educação? Se o ser humano realmente fosse bom, não precisaria de leis e até mesmo de religião, isto prova que o ser humano é mal, pois precisa de muitas leis e cobranças, para não deixar o seu lado selvagem saltar para fora.
Sai desta eu quero ver “vagabundo” kkkkkkkkkkkk
Thomas More quando viu a famosa ilha que deu o nome de Utopia, caiu em si e viu que o homem era bom. Daí surgiram os princípios do socialismo que "infelizmente' são impraticáveis na sociedade capitalista atual.
Onde está o o mau Marcio? No homem, ou na sociedade que cria leis (inclusive as de comércio) para doutrinar o homem?
Ah! Mas a sociedade não é formada por baratas e bla.bla.bla...
Sim eu sei! Mas jogue um ladrão de galinhas junto com os assassinos sanguinários então terá mais um assassino. Ou um morto.
Marcio, responda a porra das perguntas que lhe fiz!
Aquele link da noticia de que uma criança matou o pai porque não ganhou o Play Station, foi só um exemplo de muitas noticias que temos diariamente da maldade e crueldade do ser humano.
Eu te desafio a ir em um intervalo de aula do prézinho, e observar as crianças de 3 á 5 anos de idade se relacionando entre elas, e você verá, uma “maldade pura” mais cruel do que de um adulto, e, sabe por que? Porque no adulto a maldade dele é controlada pela moral e esperteza, ele sabe que é “feio” e as vezes condenável ser maldoso com as pessoas, já as crianças, ainda estão interiorizando o que na psicanálise chama de superego, ou seja, as leis da sociedade, o famoso “você não pode fazer isto” e “você deve ser bondoso com outras crianças”.
Era justamente isto que o MESTRE DA PSICANALISE LEVI BROZEADO estava tentando lhe explicar, mas você ignorou porque não quer dar o braço a torcer, que você perdeu nos argumentos, primeiro para MIM, depois para o EDUARDO, e agora para o LEVI.
Todos os seres humanos nascem com pulsão de vida e morte, alguns, com mais pulsão de morte do que vida, mas todos, sem exceção, não escapam de possuírem em sua genes uma predisposição para agressividade e crueldade.
Entendeu agora, o vai querer que o LEVI desenhe para você entender isto???
"O mundo também seria mais habitável se não existe assassinos, traficantes, ladrões, viciados, pedófilos e todo tipo de pessoas más".
Todas as personalidades que você citou são religiosas. Não é atôa que se vende tanta bíblia em presídios. Nota-se que o crescimento de fiéis é diretamente proporcional ao aumento da criminalidade. Esta coincidência é um efeito ou uma causa?
Além do mais, aquele que não aprendeu a conviver em sociedade, não sabe o limite entre direitos e deveres, não tem competência para prover seu próprio sustento e usurpa o alheio não tem dignidade para ser ateu. O ateu não se cobre de bombas nem empunha metralhadoras para matar outro ateu. Porisso e por outras o mundo seria melhor só com ateus.
Se assim fosse nós estaríamos nessas horas vendendo cocaína e maconha, ou roubando carros e até bancos, pois ambos nascemos em favelas, onde moramos até hoje, tivemos e temos amigos viciados e até bandidos, mas nem por isso fomos modelados de acordo com nosso meio.
Esta conversa de que tal meio tal homem é falácia, claro, que as vezes existe suas exceções.
Agora me diga: e a genética onde é que entra nessas horas? A predisposição inata de alguns serem mais agressivos, e outros mais pacificadores? Pegue o agressivo por natureza, e jogue no meio religioso, ele será um lobo no meio das ovelhas. Agora jogue um pacificador por natureza no meio da bandidagem, ele poderá não conseguir seguir a mesma agressividade de seu bando, claro, que as vezes tanto um como outro, esconde por trás de mascaras sociais sua verdadeira disposição inata de ser.
Quem não responde diretamente minhas perguntas é você, que só fica falando a mesma coisa, igual a vitrola quebrada.
As perguntas, não. Mas as respostas estão embutidadas nos meus comentários anteriores. Pode ser que a escuridão esteja tornando opaco o que eu quis dizer nas entrelinhas. (rsrs)
Que comentário polemico é este meu amigo??? Rsrsr
Vou até colocar este seu comentário lá no topo, como frase da semana, não porque concorde com ela, ou porque goste de você, mas porque eu quero te zuar kkkkkkkkkkkkkkkk
Imagina as pessoas entrando no blog e lendo esta sua declaração kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Quero ver a reação do EDUARDO quando ler rsrsrsrss
Pera ae que já voltou rsrsrs vou colocar ela no topo...esperas e veras rsrsrs
Já lá se vão 83 réplicas
Todo mundo esperando respostas, inclusive eu que no 15° comentário, fiz uma emblemática pergunta que se perdeu no meio da refrega. (rsrs)
Que pena, hein?!
Dá uma olhada lá em cima no topo na “frase da semana”.
E ae és homem suficiente, cabra macho do Belém do Para, para sustentar este pensamento???
EDUARDO, LEVI, RODRIGÃO, ELIDIA e TODOS OS CONFRATERNOS, o que vocês acham desta frase do MIRANDINHA????
Eu também nem sei mais onde estou rsrsrsr são tantos comentários, e isto, só hoje, no primeiro dia que esta postagem foi publicada...acho que esta postagem vai ficar no ar pelo menos uma semana, dado aos argumentos um mais polemico que o outro. Rsrsrsrs
Eduardo, não vou nem ler o resto desse seu comentário, primeiro vou refutar sua argumentação de que o ciência não estava no DNA do homem. Você está errado meu amigo! Vejamos:
O homem aprendeu fazer fogo através de um método científico. Desenvolveu método de caça no período paleolítico, pura ciência. Aprendeu por método totalmente científico a seguir uma pegada de animal, olhando a profundidade da pegada para avaliar o peso e tamanho do animal. A erosão em torno da pegada para avaliar o tempo que o animal passou por alí. A regularidade entre as duas ou quatro pegadas para saber se o animal estava ferido. ver a posição do sol para saber que direção o animal seguiu, dependendo do horario, uma vez que o animal procura sombra.
O homem lascou pedras com perfeição para fazer armas. Vai me dizer que não era Ciência Edu?
Que dizer da economia na Pré-História Edu? A economia na fase do Paleolítico era de subsistência, ou seja, não acumulavam nem produziam para o comércio, mas apenas para a sobrevivência do grupo. Os bens de produção do grupo (ferramentas, utensílios e outros objetos) eram de propriedade coletiva. Ciência de novo
Haverá os que digam que nesse período já existia rituais religiosos na pré-história, mas, acredito que isso aconteceu apenas depois da descoberta do fogo que foi um ato científico. Portanto e incontestavelmente, e irrefutavelmente, a ciência é parte do DNA humano, muito anterior à religião. Sendo pedagógico mais uma vez:
Uma criança que é levada a igreja (se não for daquelas que proíbe perguntar), antes de acreditar de verdade, começa a fazer uma série de perguntas, a maioria dela de cunho científico, avalado assim as possibilidades de as coisas serem como os adultos estão lhe dizendo. Pena que depois de uma rápida lavagem cerebral a criança para de perguntar e apenas crê.
Abraços meu capitão
Deixa eu ver se entendi Levi. Uma criança morde o peitto da mãe, logo toda criança é má.
E as outras bilhões de crianças que não mordem, não podem ser boas?
Para o Marcio:
Silogismo do Marcio:
Um menino de 4 anos atira no pai por não ganhar um Play Station,um menino de 4 a nos é humano logo, a humanidade é má.
E as outras centenas de milhares de crianças que não ganharam um Play Station e mesmo assim não mataram seus pais, o que elas são Marcio? Boas ou más?
Enquanto você não responder Marcio, eu não parar de encher o saco.
A pergunta é a seguinte: Se Freud era ateu, por que arranjou esse tal de SUPEREGO, que é em tudo igual ao Javé Bíblico? (rsrs)
Resposta: Pode até ser igual Levi, mas não é a mesma coisa. Como saberemos se Freud, na sua genialidade, não estava tirando uma com a cara dos religiosos.
Por que devemos acreditar que Freud não era um louco, semelhante ao Nietzsche? Por que não devemos acreditar que, assim como Hitler, Freud não desejava criar uma nova religião?
Sua pergunta é capciosa Levi, e dá margem para muitas interpretações. Ms devemos concordar no seguinte ponto: tanto o cara que inventou Deus, quanto o outro que inventou (descobriu) o supereu, são gênios.
um termo interessante para um ateu dizer...pois a vida não tem magia nenhuma, ela é apenas um acidente de percurso, logo, não há nenhum "mistério" por trás dela. Foi acidente e pronto, não há magia nisso.
Não é assim que ateus argumentam?
Marcio Alves, será que sou eu? He, he, he... Eu não sou ateu, só não creio no improvável.
Acho que você é cego mesmo...mas para curar esta sua miopia, vou copiar e colar aqui meu comentário aonde eu respondo a esta sua pergunta:
"Aquele link da noticia de que uma criança matou o pai porque não ganhou o Play Station, foi só um exemplo de muitas noticias que temos diariamente da maldade e crueldade do ser humano.
Eu te desafio a ir em um intervalo de aula do prézinho, e observar as crianças de 3 á 5 anos de idade se relacionando entre elas, e você verá, uma “maldade pura” mais cruel do que de um adulto, e, sabe por que? Porque no adulto a maldade dele é controlada pela moral e esperteza, ele sabe que é “feio” e as vezes condenável ser maldoso com as pessoas, já as crianças, ainda estão interiorizando o que na psicanálise chama de superego, ou seja, as leis da sociedade, o famoso “você não pode fazer isto” e “você deve ser bondoso com outras crianças”.
Na pré-história humana, não temos história humana!! Então, temos que tomar como ponto de partida, o começo da história humana; e lá, naquele começo, o sentimento religioso está presente e está presente até hoje em nossa espécie.
e há 2 milhões de anos não existia espécie humana.
mas não esqueça que foi a própria religião(especificamente o judaísmo e o cristianismo) que disseram (antes da psicologia) que o homem era essencialmente corrupto e altruísta ao mesmo tempo.
daqui há mil anos teus descendentes ainda estarão diante das mesmas questões existenciais que hoje nos aflige e isso sempre desemboca no sentimento religioso. Então...
Eu discordo do EDSON na questão do Freud ter plagiado a idéia do conceito psicanalítico do superego do Pai javé bíblico, até porque, como você mesmo disse, o superego é igualzinho ao deus de Abraão, Isaque e Jaco.
Vive enchendo nosso saco, proibindo as coisas boas da vida que todo mundo sabe que são “ilegais, ilícitas e que engordam” (frase do rei Roberto Carlos rsrsrs)
E o pior que não podemos escapar da onisciência do superego. Kkkkkkkkkkkkk
A rixa dos evangelilcos contra os ateus é porque os mesmos vivem no pecado que eles condenam, mas que no fundo eles adoram, e por adorarem condenam...deu para entender MIRADINHA???
Gostaria de saber qual a ligação do sentimento saudade com a crença, ou não entendi a alusão?
"Eu só acreditaria em ateu que não sentisse saudade. (rsrs)"
Edson você põe a questão da ciência e da religiosidade e diz que
"Vejamos então, se o homem primeiro buscou entender o transcendental, quis entender o por que de existir, e essas coisas que vocês chamam de sentimento religioso, eu pergunto: Ele fez tudo isso sem usar a lógica? Se fez, me respondam como? Agora se fez uso da lógica, então fez ciência, e esta ultima antes da religião."
Edson, não existe lógica nos sentimentos. Qual a serventia prática de se buscar as razões científicas do porquê nos amamos? Ora, o valor do amar está no "amando". O sentimento religioso é um sentimento, o uso da razão é uma ciência.
Sem dúvida, quando o homem passou a pensar a sua existência, sua morte e o seu papel na existência, ele fez isso pela sua consciência, lógica e inteligência. A questão que você coloca não é relevante. O sentimento e o pensamento sobre este sentimento caminham juntos no homem. Por que ele buscaria pensar alguma coisa que não tivesse sentido antes como problema existencial?
Essa questão para mim, Edson, é irrelevante.
Edson, é melhor você tomar outro rumo, véio, pois suas colocações estão ficando fracas:
"Como é que você sabe que o homem é que é mal Marcio? Se você não conhece um mundo sem religião? Ora, existe uma contradição na sua fala e do Edu.
Ora, você está sugerindo que o mal ou o bem no homem é exterior a ele...?? Nós sabemos que somos dúbios por que desde que a história humana começou, temos atitudes boas e más.
E põe na tua cabeça dura o seguinte. um mundo onde exista ser consciente sempre terá alguma forma de religião, pois a mente consciente sempre perguntará pelos motivos da existência e isso leva tanto à transcendência religiosa quanto à ciência imanente.
Nós somos a única espécie consciente no universo, logo, somos o parâmetro absoluto para dizer que um mundo sem religião não pode existir.
Aí você via me perguntar como é que eu sei que somos a única espécie consciente do universo. Ora, pela lógica.
Se chegamos aqui pelo resultado aleatório de acidentes cósmicos; se somos o resultado de condições muito específicas que se fossem milimetricamente diferentes não resultariam em nossa espécie, então estamos sozinho no universo.
O raio não cai bilhões de bilhões de vezes milimetricamente no mesmo lugar.
"Em relação a deixar de ser ateu, eu também sou cético rsrsr porque ateísmo não é um estado de espírito que você acorda de manhã disposto a acreditar, ou não, nas fantasias religiosas, mas sim, um estado permanente de racionalização, conhecimento e consciência.
Isso é falso. Ninguém vive PERMANENTEMENTE em estado de racionalização. Você só conseguiria isso se fosse fosse um computador, sem sentimentos, emoções, desejos...
Pois eu prefiro usar a razão e a emoção juntas. Pela razão, entendo que as explicações(ou melhor, a falta delas) da ciência para as grandes perguntas da existências não existem; então, a emoção leva a sentir-me parte de um complexo universo que veio a existir não de acidentes burros (pois não é racional pensar que chegamos a ser o que somos por bilhões e bilhões de acidentes burros).
Mas eu paro aí. Os ritos da religião, suas dourinas e teologias são válidas para quem delas precisam para continuarem experimentando essa sensação de se fazer parte de algo maior; eu já não preciso deles para tal.
"o homem é contraditório e ambivalente por causa da religião, ou a religião é contraditória e ambivalente por causa do homem?
antes você teria que provar que contradição e ambivalência estão irremediavelmente entrelaçada simbioticamente com a religião.
sua conclusão
"Se sua resposta for a segunda opção, acabou de tomar um golpe filosófico. Pois constataremos que o religião foi "cientificamente" inventada para respaldar as atitudes do homem, logo, esse ovo (método científico) veio primeiro do que a galinha (sentimento religioso)
A religião é apenas a sistematização da fé que o homem tem na divindade. A religião é o modo de se relacionar com a divindade. Logo, ela não foi inventada para respaldar nenhuma atitude ambigua do homem, pelo contrário.
Ou esqueceu que tanto o judaísmo quanto o cristianismo denunciam essa ambiguidade humana e o provoca a ter atitudes de vida corretas?
Seria o caso então do homem inventar a religião(judaísmo e cristianismo no caso) contra si mesmo, pois o deus judaico-cristão não passa a mão na cabeça do homem mas o chama ao arrependimento e ao caminho de um viver correto. Apesar das ambiguidades.
ENTENDAM O QUE O LEVI ESTÁ DIZENDO:
"Bem, eu vejo uma distância enorme entre SENTIMENTO RELIGIOSO e Sistemas Religiosos ― conceitos totalmente opostos."
faz uma forcinha, vocês vão entender....heeee
MARCIO: "Tá vendo EDSON a culpa de você ser assim é do seu buraco. KKKKKKKKKKKKK"
kakakkakakak akakakakakakakakakakakkkkakakakakakkka
Quanto maior o vazio ou BURACO, maior o DESEJO ilusório de tapá-LO (kkkkkkkk)
Se diz que “esse sentimento nobre, ou desejo de se religar a algo perdido na nossa gênese é uma espécie de droga, que deixa o sujeito dependente” .
Ora, a dependência psicológica não só se reflete naquele que não pode viver sem praticar seus rituais religiosos regularmente.
“Às vezes, as pessoas que procuram a independência acabam caindo em uma outra forma de dependência”.
Quanto ao velho SUPEREGO, o mínimo que podemos fazer, é uma trégua com Ele, tornando-o mais condescendente conosco, mais maleável (rsrs)
Reflita bem sobre o que vou dizer-lhe, Edson:
Nos vínculos afetivos familiares ou virtuais, caro amigo, estamos na verdade exercitando o ‘sentimento religioso’, mesmo que de forma inconsciente.
“Homem algum poderá revelar-nos senão o que já se encontra meio adormecido na aurora de nosso entendimento” . (Khalil Gibran)
você teve 4 filhos e não aprendeu que eles são egoístas mesmo antes de saberem o que egoísmo?
É exatamente por que nascemos "desviados" para o mal que os filhos precisam de pai.
e eu sou bem cético em relação ao ser filho de 7 anos ser ateu, do mesmo modo que sou cético em relação a um menino de 7 anos que frequente a igreja seja "crente"
Olha aí MARCIO o que ele te disse
"enquanto você não largar a antiga fé, não será um ser humano autêntico." - acabou de dizer que eu e bilhões de pessoas na terra não somos autênticos...dizer que só ateu é autêntico é o cúmulo da burrice autoenganadora.
Edson, sinto lhe afirmar que Rousseau estava errado. Ou vai dizer agora que ele é o único que poderia estar certo e as opiniões em contrário são todas "inautênticas"?
O ser humano só pode ser humano na presença do outro. E é nessa relação que as ambiguidades ficam expostas.
eu respondi trocentas questões que você colocou refutando-as (ou concordando se for o caso) e você só se ateve até agora ao tal do DNA.
Nem o primeiro comentário que foi meu você chegou perto.
Você entrou com o Marcio num circulo vicioso de argumentos e simplesmente está ignorando tudo o que eu disse. Que não foi pouco.
por isso, só volto quando você sair da moita. Terei o maior prazer em responder as questões que você mandou para o levi e para mim. Mas talvez algumas delas eu também já tenha respondido anteriormente mas parece que você não leu.
Onde está você pequeno “Edinho”? Que tantas vezes fez xixi na cama só por medo de ir ao banheiro na escuridão da noite.
Cadê aquela criança inocente que dizia que nunca ia se casar, só para ficar pra sempre juntinho de sua progenitora? Cadê?!!
Cresceu o garoto, e aos poucos conheceu o mundo. Mas não perdeu a ternura e ainda continuava imaginando o perigo que rondava do lado de fora da casa.
Já é um jovem, mas ainda guarda resquícios da sua tenra infância. Pensa que é homem, e talvez até seja. Não... não é!”... [Edson]
Caríssimo Noreda,
Um exemplo do SENTIMENTO RELIGIOSO AUTÊNTICO encontra-se nessa belíssima construção que, há mais ou menos 9 meses você fez lá no “Produtos do Amor”.
Bastante emocionado te digo, amigo: A tua esplêndida e espontânea confissão vinda das profundezas de tua psique é a minha cara.
Somos todos iguais nessa NOITE.
Ou seja, vários bons argumentos estão se perdendo por causa da enxurrada de argumentos paralelos.
quero sugerir uma coisa:
Para que não percamos o fio da navalha, cada um de nós deveria destacar pontos principais dos seus comentários para serem apreciados individualmente.
Mas isso teria que ser feito em postagens próprias e não mais aqui nos comentários.
A não ser, é claro, que essa briguinha argumentativa de irmãos entre o Edson e o Márcio não passe de uma armação para inflar esta postagem, aliás, eles vocês já fizeram coisas parecidas em tempos pretéritos...
Nesse sentido, somos reféns do passado. Aquele passado que nos subjugava e escravizava é responsável por muitas nuances do nosso comportamento atual. As nossas racionalizações e argumentações, na verdade, são reflexos do que foi construído intuitivamente nos primeiros meses de vida.
[Trecho do ensaio “UM SENTIMENTO INDESTRUTÍVEL”, publicado no “Ensaios & Prosas” em Novembro de 2010]. Vide link abaixo:
http://www.levibronze.blogspot.com.br/2010/11/um-sentimento-indestrutivel.html
Concordo com você quando diz para o Edson,tavez:
"Tanto é que eu chamei várias vezes ateu de burro e você nem se manifestou."
Pois é; Inteligente é quem corre atrás de ilusões.
Minhas convicções geram controvérsias até para cientistas. Primeiramente, não acredito que estamos sós num universo desta magnitude, assim como, também, não acredito que nossa civilização seja a primeira e unica a se colapsar no nosso sistema. Algumas criaram seu próprio inferno e se extinguiram e outras surgirão. A qualquer tempo eu redijo um texto sobre.
Como já não és mais um "foragido da gaiola" e exímio cobrador de respostas, convido você a ler o comentário que gerou a frase da semana, depois leia o que você publicou lá. O sentido é o mesmo? O significado eu sei que é.
Ô Marcio
Se Freud era ateu, por que arranjou esse tal de SUPEREGO, que é em tudo igual ao Javé Bíblico? (rsrs)
você acredita que "não estamos sós" no universo mesmo sem nenhuma evidência disso e diz que ter fé é "correr atrás de ilusões"?
ateus são uns caras muito interessantes...
Mas é logico que o sentido é o mesmo, tanto é, que coloquei "..." nas partes que eu tirei do seu comentário, se não iria ficar muito grande. he, he...
Todavia, o que vale, na minha opinião, é o esforço mental que fazemos para tentar derrubar alguns argumentos. Isto é sadio Edu, meu caro. Por vezes fizemos isso, se me recordo bem, já se vão três anos de contatos blogosféricos. Todos nós aprendemos muito, principalmente eu.
Vocês talvez não tenham percebido, ou, se perceberam, não se manisfestaram, que eu caminho de mãos dadas com a Filosofia e com a Ciência. Acredito que as duas se completam. Gostos dos filósofos ateu, aprendi demais com os filósofos metafísicos. Proponho um exame cético imparcial (quando possível), para que possamos ser melhores homens, para que nossos filhos sejam melhores do que nós.
Não me irrito quando me chamam de ateu burro. sei que não sou. às vezes sou ofensivo, mas quem me conhece sabe que adoro provocar, não para irritar, mas para levar a uma reflexão profunda. Quando proponho que acabemos com a religião, estou na verdade propondo que cogitemos um mundo sem ela. Ora vamos gente não é difícil, vocês mesmos podem observar isso no poema que escrevi e o Levi acabou postando-o logo acima. Liberdade para imaginar, para viajar em seus pensamentos mais absurdos, inventar personagens (Gustavo Andrade, Noreda, Provocador, são alguns deles)
Onde estão aquelas crianças que se perguntavam o porque de a Lua ser redonda. Onde estão aqueles meninos que se questionavam onde é que o Superman escondia o gel, ou como ele fazia para mijar, se a cueca está por cima da calça? Onde estão aquelas crianças que se perguntam, agora adultos, como seria um mundo sem Deus, sem religião? Seria melhor? Seria Pior? Seria igual? Quem sabe? O que podemos e devemos é imaginar, é dar vasão aos pensamentos infantis, é não perder nunca a vontade de perguntar.
Posso ouvir o Levi dizendo: O Edson tem transtorno de personalidade multifacetada (risos). Mas não tenho. Criatividade é algo que a idade não tirou de mim. Brinco com meus personagens, escrevo coisas em que talvez não acredite, é assim que aproveito a capacidade que a natureza me deu de sonhar.
Fico feliz de ver tantos comentários no texto do Marcio. Mas antes de tudo, fico feliz por estar em contato com outras mentes. Minha guerra contra a religião não passa de uma desculpa para estar com todos vocês, amigos.
Não pensem que eu vivo tentando tirar a fé de todos que me rodeiam. pelo contrário, com vejo que a fé faz bem à pessoa, sou capaz até mesmo de estimulá-la. Ora Edu, você tem sido meu grande professor, não acha mesmo que eu sou um ateu militante e intolerante como o Filho da Puta do Marcio falou né?rsss
Cara não esta vendo que tem um “milhão” de comentários ai pra cima, como é que vamos conseguir achar o seu comentário do nosso comentário?
Pega esses comentários feitos por você, e cola aqui “embaixo” ok??
Quanto ao seu comentário para o EDSON MOURA, concordo plenamente. (esta confraria esta ficando doida mesmo! estou concordando com o DUZINHO praticamente em tudo, e discordando do EDSON em tudo também...o que aconteceu?? Rsrsrs)
Quando eu fiz a afirmação de que o ateísmo é um estado permanente de racionalização, eu não quis dizer como você interpretou (ou distorceu...tava na hora mesmo da gente começar a discordar rsrsrs) seu burro, como se em mim já não houvesse mais sentimentos ou qualquer outra coisa que não fosse apenas e tão somente a razão – até porque, eu sou psicanálise até os “ossos” rsrs não acredito, contrariando o EDSON novamente, que o homem é guiado pela razão, mas sim, por forças inconscientes e também pelas muitas paixões e vícios, sendo a razão apenas secundaria, para criar e/ou inventar explicações do porque e para que fazemos tudo – mas que uma vez vindo a “conhecer o conhecimento” não dava mais para “desconhecer o conhecimento”.
É como você mesmo falou...acreditar como acreditávamos; nos ritos, dogmas e crenças é praticamente impossível, até porque nós não somos o mesmo, então como a nossa crença passada, a qual acreditávamos antes, poderia voltar novamente a ser do mesmo jeito??
Este seu comentário para o EDSON esta fantástico...deve ser por isso que ele não apareceu mais por aqui...deve estar envergonhando, com o rabinho entre as pernas. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas pior ainda é o senhor velinho ALTAMIRANDO O MIRANDINHA que no afã em defender o seu companheiro militante e intolerante ateu, disse que os comentários do EDSON MOURA são irrespondíveis....melhor não contrariar o velhinho né DUZINHO??? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Agora, eu quero entender esta sua frase melhor: “eu sou bem cético em relação ao ser filho de 7 anos ser ateu, do mesmo modo que sou cético em relação a um menino de 7 anos que frequente a igreja seja "crente"
Porque você afirma isto?? Em que base formulou tal hipótese?? Quer dizer então que uma criança de 7 anos ainda não esta formada seus valores e crenças?? A partir de que idade então uma criança já tem o seu pensamento ou opinião formado, seja no ateísmo como na religião???
EDUARDO 3
Este seu comentário para o EDSON esta fantástico...deve ser por isso que ele não apareceu mais por aqui...deve estar envergonhando, com o rabinho entre as pernas. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas pior ainda é o senhor velinho ALTAMIRANDO O MIRANDINHA que no afã em defender o seu companheiro militante e intolerante ateu, disse que os comentários do EDSON MOURA são irrespondíveis....melhor não contrariar o velhinho né DUZINHO??? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Agora, eu quero entender esta sua frase melhor: “eu sou bem cético em relação ao ser filho de 7 anos ser ateu, do mesmo modo que sou cético em relação a um menino de 7 anos que frequente a igreja seja "crente"
Porque você afirma isto?? Em que base formulou tal hipótese?? Quer dizer então que uma criança de 7 anos ainda não esta formada seus valores e crenças?? A partir de que idade então uma criança já tem o seu pensamento ou opinião formado, seja no ateísmo como na religião???
O principal em uma postagem são os comentários, e estes não devem ter regras de como devem ser feitos, pois um assunto puxa outro assunto e assim por diante...vamos continuar debatendo vários assuntos paralelos, porque isto nos enriquece.
Quanto ao fato de ser combinado, embora tenhamos um ficha que nos condena, e muito embora eu e o EDSON sejamos muito amigos, não somos papagaios um do outro, para ficar repetindo o que o outro diz, ou seja, é perfeitamente normal que discordamos em alguns pontos não acha??
Deixa eu aperta a tecla "SAP" e explicar o que o DUZINHO esta tentando lhe dizer:
Tanto ateu como o religioso, são burros, desde que não consigam enxergar a importancia do outro e do seu pensamento.
Burro é a pessoa que se fecha em apenas um pensamento, que canta apenas uma musica, que dança apenas um estilo musical, que toca apenas um instrumento e que ainda por cima toca uma nota só...entendeu seu ateu burro??? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Logico que já respondi esta pergunta...agora que esta ficando burro é você que esta que nem o EDSON, repetindo que nem vitrola quebrada "você marcio não respondeu minha pergunta".
Então vou colar aqui, o que já respondi para o LEVI lá em cima:
MESTRE DA PSICANALISE LEVI
Eu discordo do EDSON na questão do Freud ter plagiado a idéia do conceito psicanalítico do superego do Pai javé bíblico, até porque, como você mesmo disse, o superego é igualzinho ao deus de Abraão, Isaque e Jaco.
Vive enchendo nosso saco, proibindo as coisas boas da vida que todo mundo sabe que são “ilegais, ilícitas e que engordam” (frase do rei Roberto Carlos rsrsrs)
E o pior que não podemos escapar da onisciência do superego. Kkkkkkkkkkkkk
Sua frase que destaco no seu comentário sentimentalista melancólico: “Onde estão aquelas crianças que se perguntam, agora adultos, como seria um mundo sem Deus, sem religião? Seria melhor? Seria Pior? Seria igual? Quem sabe?”
Minha resposta: Então tá, deixa eu imaginar como seria um mundo proposto por você: teria guerras, fomes, doenças, assassinatos, estupros, roubos, brigas, adultérios, promiscuidade, vícios, taras, obsessões, síndromes, infelicidade, tristeza, vazio, duvida e etc...sabe porque? Porque é isto que nos faz humano e não robôs.
Para o mundo ser diferente, teríamos que inventar novos seres humanos, e não propor que seria diferente sem deus e religião...neste pensamento você esta sozinho amigo, porque esta bandeira eu não levanto, por que o mundo é assim, porque nós somos assim.
Perdâo, isto é só para quem freqüenta a Academia Brasileira de Letras.Portanto..inútil.He, he, he...
De fato é como bem colocaste, porque o “buraco” existencial nunca é tampado totalmente, pois não existe nada na existência que nos ofereça ser suficientemente para acabar com nosso vazio. A nós meros mortais, cabe apenas e tão somente aprender a viver e conviver com nosso “buraco” enquanto por aqui estamos.
Apareçam por lá...(rsrs)
NOTA:
Sinceramente, vocês estão de PARABÉNS (e eu também), pela dialética em alto nível. Para quem pensava que a C.P.F.G tinha morrido (Eu, Edu e o Miranda- rsrs), creio que estamos agora de alma lavada.
Já são 140 cometários, que nos faz lembrar os velhos tempos.
Ainda penso, que o desviado do Gresder e o Isaias voltarão a Confraria. Vamos dar tempo ao tempo.
Edu, você como o BISPO da "Logos e Mythos", como lá na Batista, faça agora o seu APELO
Vamos repetir os velhos tempos.
Acredito que você não tenha percebido meu comentário ironico dirido a vossa persona, porque se não, você teria comentado...então copiei e colo aqui este comentário pra você:
MIRANDINHA
Deixa eu aperta a tecla "SAP" e explicar o que o DUZINHO esta tentando lhe dizer:
Tanto ateu como o religioso, são burros, desde que não consigam enxergar a importancia do outro e do seu pensamento.
Burro é a pessoa que se fecha em apenas um pensamento, que canta apenas uma musica, que dança apenas um estilo musical, que toca apenas um instrumento e que ainda por cima toca uma nota só...entendeu seu ateu burro??? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Percebi sua ironia desde a primeira miradinha, não retruquei por saber proposital. No mais, eu não sei quem é mais burro, o que deseja o céu ou o que lhe é indiferente. Vai que chove!...
Mas Márcio, seu aprendiz de psicólogo-disfarçado-de-tolerante-com-a-religião, vou responder sua pergunta:
Agora, eu quero entender esta sua frase melhor: “eu sou bem cético em relação ao ser filho de 7 anos ser ateu, do mesmo modo que sou cético em relação a um menino de 7 anos que frequente a igreja seja "crente"
Primeiro deu prá entender, mas não é "ao ser filho" e sim, "ao seu filho(do Edson)".
Ora bolas, o que uma criança de 7 anos consegue processar de metafísica ou de anti-metafísica? Nem vocês conseguem, quanto mais.
Eu publiquei aqui há um tempo uma reportagem onde se demonstrava que crianças que desde pequenas foram criadas para serem ateus, quando crescem e se confrontam com o assunto Deus, despartam a curiosidade e buscam saber mais sobre religião e Deus. A reportagem trazia vários casos de filhos ateus que se tornaram crentes quando cresceram.
O que eu sabia com 7 anos sobre Deus? O que eu pensava, elucubrava, argumentava sobre ele? nadicadenada; eu só sabia que eu tinha que ir pra igreja por que meus pais iam.
Em todo caso, o filho do Edson que nasceu essencialmente "bom"(mas que precisa ser ensinado no bem para que não se desvie), pode conseguir atingir o pensamento abstrado e racional para entender o que significa "Deus existe, Deus não existe".
as minhas idiossincrasias são originais e só minhas...kkkkakakakkakaakk kakkakakka
Pobre do Edson, iludido na sua messianidade utópica atéia de um mundo sem religião...ME DIZ, EDSON-NOREDA-GUSTAVO-PROVOCADOR: VOCÊ CONSEGUIU IMAGINAR UM MUNDO SEM RELIGIÃO? COMO É ESSE TEU CÉU ATEU?
Eu prefiro imaginar um mundo onde religião e ciência não sejam inimigos, mas que se completem, como queria EINSTEIN; um mundo onde os instintos baixos que carregamos fossem vencidos pela solidariedade, pelo amor(não tô falando daquele sentimentalóide barato), pela razão e pela espiritualidade.
Num debate onde dois oponentes tem convicções diametralmente opostas, as possibilidades são: os dois estão errados ou um está certo e o outro, errado. Não dá para os dois estarem certos.
Quem decretou a morte da possibilidade de se conhecer a verdade, terá o mesmo desgosto de quem decretou que Deus estava morto(se vivo fosse e não morresse louco).
Acho que esse seria um bom começo - igualdade sem necessariamente
O MEU APELO SERÁ À MODA ANTIGA PENTECOSTAL(não sei como é hoje..rs)
GRESDER E ISA, HOJE TENS A ESCOLHA; VIDA OU MORTE QUAL VAIS ACEITAR? AMANHÃ PODE SER MUITO TARDE..."(vou tirar o Cristo da frase pois ele não tem nada a ver com isso) rssssssss
mas afinal de contas, você realmente acha que o ateísmo nunca via destruir a religião ou isso é só teatro para o público?
Eu repito: A religião vai um dia "implodir". Mas já é tarde, e amnahã, se esta postagem ainda estiver por aqui, respondo às indagações. No mais, vou dormir um pouco, pois acabei de chegar em casa e tenho uma mulher de 19 anos (olha só, já faz um ano que estamos juntos) para dar atenção, carinho, e...sacomé né?!
Eu disse "parecidas", mas estão muito longe de serem iguais, ainda bem!
Mas notei que o principal problema da discução foi o conceito de "bem e mal"
De qualquer forma, se a religião irá acabar ou não, só o tempo dirá, mas imagino que de qualquer forma aparecerá algo parecido, ou os anseios humanos pregados em nosso DNA estarão tão modificados, que nesse momento não prescisamos atende-los como é hoje, e ai sim, o mundo seria bem diferente.
POST SCRIPTUM: Falaram por ai que eu sou o Edson, garranto que não...