Por Julio Auler
Desde o início de 2023, Ratinho tem se posicionado de forma calculada para se afastar das pautas mais extremas associadas ao ex-presidente, como a defesa irrestrita da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro ou críticas diretas ao STF.
Ele critica a violência dos atos, reforça a defesa da democracia e evita eventos radicais, priorizando temas como gestão fiscal, segurança pública e obras no Paraná, o que rendeu a ele a maior aprovação entre governadores (acima de 80% em pesquisas recentes).
Isso o torna menos tóxico para o eleitor de centro e até para parte da esquerda moderada, sem alienar completamente a direita mais conservadora.
Em enquetes informais ele aparece como o nome da direita com mais chances de bater Lula, se o Tarcísio de Freitas não sair como candidato (36,2% das respostas em uma com mais de 4 mil votos).
Comparado a outros nomes ventilados, como Tarcísio, Zema ou Caiado, Ratinho tem menos "bagagem" ideológica pesada.
Tarcísio, por sinal, tem se aproximado mais de Bolsonaro ultimamente (inclusive na pauta da anistia), o que desgasta sua imagem no centro e no mercado.
Já Ratinho flerta com o apoio da família Bolsonaro. Ele é elogiado por eles e pode até ter Michelle ou Eduardo como vice em uma chapa, mas sem se queimar com o radicalismos.
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