O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que, do ponto de vista comercial, tudo está sobre a mesa com a possibilidade real de diálogo entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, incluindo o acesso dos americanos a minerais críticos e a regulação das grandes plataformas digitais. A parte política das reivindicações americanas, que pede uma interferência no Judiciário para favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro, está totalmente fora de questão.
Trump e Lula conversaram pela primeira vez, por menos de um minuto, nesta terça-feira, em uma sala reservada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Uma reunião entre os dois líderes deve acontecer, provavelmente de forma remota, nos próximos dias.
Segundo interlocutores do governo Lula, por enquanto, o que existe são suposições sobre as prioridades dos americanos. Desde o anúncio do tarifaço de Trump, nenhuma autoridade dos Estados Unidos formalizou nenhum pleito econômico por parte dos americanos.
Na noite de terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que Lula e Trump devem começar a discutir sobre “coisas que realmente importam”, como integração econômica e investimentos mútuos.
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Já passou da hora de Lula baixar a bola, parar de criticar o governo americano e abrir um diálogo produtivo. O Brasil tem muito a perder se ficar fazendo oposição aos americanos.
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fonte: O Globo
Um comentário:
Acredito que haja uma possibilidade embora Lula Deca tomar cuidado com alguma armadilha de Trump num eventual encontro e deveria evitar ir à Casa Branca a fim de preservar sua imagem uma vez que disputarão o pleito de 2026, considerando o ocorrido com Zelenski e com o presidente da África do Sul em reuniões passadas. Penso que Lula pode negociar o fim das sanções ao Brasil e, em troca, dar acesso a uma quantidade de minerais que seriam explorados por empresas brasileiras. Também pode conseguir o fim da exigência de vistos para turistas de brasileiros e de americanos, bem como obter medidas que facilitem a vida dos nossos emigrantes nos EUA, abrindo oportunidades especiais para a regularização dessas famílias lá.
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